Solidão
Na solidão eu estava, quando vir sua foto sorrindo pra mim,
fiquei adimirando por um instante sua beleza irradiante, que chegou até ao meu coração libertando-me dessa solidão.
Hoje então, digo adeus aos sonhos de solidão. Aos dias de singularidade as palavras tortas ditas em vão.
Vivo subitamente no paradoxo que são estes labios. E deixe-me viver.Sim deixe-me viver.
Não são minhas as palavras que digo em momento de solidão e não são minhas as palavras que sozinho digo. Mesmo saindo de minha boca e parecendo que são minhas, na verdade, não são. Tudo isso afirmo, porque sei, que se fossem minhas, talvez ninguém as ouvisse. Por isso eu digo com certeza, que não são. Se surte efeito ou não, que se dane. São minhas as palavras escritas, as editadas e as transformadas, que tento maquiar com borracha ou com backspace. Quem fala com a boca, apresenta o coração, e quem fala com as mãos, aparece como quiser. Mas isso também não importa. Nada importa. Só importa o que eu puder apresentar, então, mesmo sem ser, mas ter, encontro relevância sincera, mas sem nada, nada. Por isso entrego minhas palavras escritas, porque se forem ditas, não mais minhas seriam.
Algumas pessoas gostam da solidão, de esgotos, de prostíbulos, de bares nojentos; apenas porque se identificam com toda essa podridão e acham injusto e deslocado um pedaço podre de ser humano no meio de tanta beleza, perfeição e simplicidade.
Isso é falta de amor próprio, um refúgio para as fraquezas e os medos (essa aceitação) ou uma afirmação prepotente?
Aí que entra o ponto de vista.
A humanidade é profunda porque consegue pensar sobre todas essas coisas ao ponto de se considerar podre. Paradoxo? A vida é um paradoxo.
Não quero ninguém que não seja melhor que a minha solidão. Convença-me com grandes atitudes que caminhar juntos ainda faz sentido. Neste momento, me interessa ser um pouquinho egoísta.
Eu a ensinei a amar, sorrir, abraçar e sentir.
Ela me ensinou como a solidão machuca.
Ela admirava estrelas.
Eu amava o voo livre das borboletas.
Juntas construímos um castelo de sonhos.
Cada uma do seu lado dos altos muros.
Cada uma com sua barreira natural.
No fim, restaram apenas ruínas de dois sonhos inacabados.
Sorrisos amargos e o sentir.
Sentir os dias, dias cada vez mais vazios e solitários.
Solidão de cada dia.
Dentro do meu quarto
na frente do pc.
Maior tédio do mundo
pensando em você.
Ansiedade louca
e atormentadora.
Meu refúgio é ouvir
aquela música novamente.
Sono que não vem,
hora que não passa.
A noite é minha inimiga,
o silencio meu carrasco.
Finalmento tenho trégua
e começo a viver a minha vida
feliz e perfeita
no meu subconsciente.
Vejo você, descabelada, mas linda
acordando ao meu lado.
Me vejo em paz profunda
e inabalável.
Uma realidade tão profunda
que posso sentir sua lingua encostando na minha.
Posso sentir seu abraço apertado
e sua pele macia e quente.
Ai acordo...
O meu dia começa
e até esqueço um pouco.
Mas a noite chega,
e começa tudo de novo.
O BOBO CURINGA
Minha confusão…
Oh, sim!
Doce confusão!
Aquela amiga chata da minha solidão
Filha do caos infinito do eu
Por que fui forjado com essa mente tão desarmônica e repleta de pensamentos?
Pensamentos que gritam e esperneiam
Dançam sem fim
Sem cansar
Como crianças a brincar
Meu corpo não aguenta
Mas os pensamentos não se importam
Só querem dançar
Pensamentos quebrados e caóticos
Às vezes perdidos em forma de versos
Versos tão desestruturados como meu âmago dessintônico
Pensamentos de gênio rebento
Sempre querem ser os primeiros
Não deixando um terminar,
Pra outro começar
Será que me perdoas?
Malditos pensamentos!
Será que você sente com os sentidos
Ou sente com os sentimentos?
Malditos pensamentos!
Não há suspiro em forma de fumaça,
Não há tisana amarga que lhes expulsem…
Só fazem tomar ações tolas,
Sem significado
Atos que executam um dominó de tolices
Atos que te colocam em outros braços
Atos que não sei ao certo consertar
Se é que tem conserto
Se é que precisam de um remédio,
De um remendo…
Malditos pensamentos!
De novo…
De novo!
Não resisti à tentação…
Talvez precisasse desta imbecilidade pra ter certeza daquilo que já tinha
A possibilidade de ter perdido minha alma…
Ah! Outro pensamento se meteu na frente!
Será que me tornei um fantoche?
Será que me enrolei nos fios?
Será que enfim me tornei uma das marionetes que tanto desdenho?
Mas agora cansei de lamentar
Só quero ver a história continuar
E que a realidade,
Dessa vez,
Alcance a imaginação
Chegue aonde imaginamos
Mas por bobagens não concretizamos…
Ah… pensamentos…
Já nem mais os chamo de malditos
Já me conformei com esses rebentos rebeldes
Mas eles, que acompanham todas as possibilidades,
Todas as probabilidades,
Me impedem de descansar
Só queria desligá-los por um pouco
Como que num toque de um botão
Algo que fizesse sossegar este bobo curinga que vaga pelo mundo
E enfim descansar
Adormecer
Sem me preocupar em levantar…
Cheguei a um ponto onde encontrei felicidade na tristeza, presença na solidão, e musica no silêncio.
Marcas da solidão
A solidão me traz em prantos
alguns momentos e mesmo tantos
que com um lápis ou um pincel
a realidade vou traçando,
definindo- a segundo meu plano
e despejando sobre o papel.
Viver assim é mais humano,
revolver a inquietude,
desabafar meus desenganos,
que em cada imperfeição sobre o papel
traz a marca da minha alma
e semelhante a essa tempestade,
desaba de meus delírios, meu paraíso,
daquilo que considero como meu céu.
Encontrei Você
Me perdi nessa imensa escuridão,
nesse mundo estava eu perdido
diante a solidão...
Mas Deus outra vez sorriu para mim
me mostrou o caminho a seguir,
E lá tinha uma luz ... Era você,
esse seu olhar lindo, seu sorriso encantador,
onde tudo era poesia, tudo era amor...
E com você aprendi que o amor não precisa entender,
mas sim deixar que o tempo faça-o acontecer ...
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