Sol
AS PIPIRAS E SEU CANTO DE ADEUS
Quando o sol se despede, no horizonte a brilhar,
As pipiras se reúnem, começam a cantar.
Com vozes suaves, em harmonia sutil,
Entoam um lamento, um canto de perfil.
Oh, pipiras dançantes, que voam pelo ar,
Teu canto é um eco, um sussurro a flutuar.
Nas tardes serenas, sob o céu em cores,
Teu canto de adeus é cheio de amores.
As folhas se agitam, em reverência ao som,
E a brisa se une, numa dança em tom.
É um hino à despedida, à vida em transição,
Um lembrete gentil de que tudo é canção.
Quando o dia se vai e a noite se aproxima,
As pipiras se elevam, como estrelas na rima.
Elas nos ensinam que o adeus não é fim,
É um ciclo que se fecha, um recomeço assim.
E ao ouvir seu canto, sinto a alma tocar,
Uma melodia antiga que vem me abraçar.
É como se o tempo parasse, em um instante,
E a beleza da vida se tornasse vibrante.
Oh, pipiras queridas, com seu canto tão puro,
Vocês trazem a esperança, um amor que é seguro.
Que ao soar do adeus, surjam novos começos,
E que o eco da vida ressoe em nossos versos.
Assim, celebro as pipiras e seu canto de adeus,
Pois na fragilidade, revela-se a força dos céus.
E mesmo na despedida, há sempre um renascer,
Um convite à jornada, um eterno florescer.
Eu e Você: Sol e Lua
Eu sou o Sol, que brilha ao dia,
E você, a Lua, em poesia.
Somos opostos, mas nos completamos,
Em um ciclo eterno nos encontramos.
Quando amanheço, ilumino o caminho,
Você, ao anoitecer, traz o carinho.
Na dança do tempo, somos certezas,
Unidos, pintamos a beleza.
Eu aqueço, você acalma,
Sou a força, você é a calma.
Mesmo distantes, somos conexão,
Dois astros ligados por emoção.
E quando, no horizonte, nos tocamos,
O céu veste cores que celebramos.
O crepúsculo é nosso doce instante,
Prova que amor é eterno e constante.
Eu e você, luz que nunca apaga,
Somos Sol e Lua, um só na jornada.
POETA: IVAN GUEDES BLACK JUNIOR
A Chegada do Solstício de Verão: Bem Vinda Litha
No alvorecer do Solstício de Verão, quando o sol brilha com toda a sua magnificência, celebramos a chegada de Litha, a dança eterna da luz e da vida. Os raios dourados beijam a terra, enchem os campos de vitalidade e os corações de esperança.
Neste momento de plenitude, somos lembrados da generosidade da natureza, que nos abraça com seu calor e nos convida a florescer junto a ela. É um tempo de gratidão pelas colheitas abundantes, pelos sonhos que germinam, e pelas conexões que nutrimos com amor e propósito.
Com o brilho do sol em seu zênite, acendemos fogueiras simbólicas, representando a chama eterna que habita dentro de nós. Dançamos e cantamos, celebrando a vida em toda a sua exuberância, em harmonia com os ciclos da terra.
Que Litha traga para cada um de nós a clareza do dia mais longo, a energia renovada e a promessa de novas possibilidades. Que nossos corações sejam guiados pela luz, e nossos espíritos iluminados pelo amor e pela alegria que este momento sagrado nos oferece.
No horizonte
O por do sol esta sendo engolido mais uma vez pela imensidão do oceano no se perder do horizonte. Sentado em uma pedra com os pés sobre a água vejo a beleza acontecer e me emociono ao recordar de momentos tão ricos vividos neste mesmo lugar tempos atrás.
A brisa chega trazendo nos seus encantos grandes lembranças do que foi bom naquele verão, consigo ouvir aqueles sorrisos, consigo imaginar aquele rosto perfeito de perfil olhando para o mar, são tantas emoções reunidas que em palavras é difícil caracterizar.
Uma música começa a tocar e a melodia é o retrato idêntico daquele dia, lágrimas descem, a saudade aperta, mais o que fica é guardado no por do sol aos braços do horizonte sem pressa de um novo amanhecer.
SONETO PRIVADO
A tarde no cerrado cai, aquosa
Silente, e o pôr do sol rubente
A chuva, em gota lustrosa...
lacrimeja melancolicamente
Nesta languidez, a sensação
Duma aflição, vou suspirando
Enternecido, cheio de ilusão
E, lá fora o pingar em bando
Sinto o coração palpitando
Na solidão, e no devaneio
Assim, o tempo passando
Em um suplicante floreio
Nostálgico sinto arrepio
Demanda o pensamento
E a saudade no seu feitio
Cata poesia pro momento.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 dezembro, 2024, 17’43” – Araguari, MG
MEU MARANHÃO, MEU CHÃO, MEU CORAÇÃO TE AMA
Meu Maranhão, meu chão, onde o sol desponta,
Em cada canto, uma história que se conta.
Das praias de Lençóis ao verde do sertão,
Em cada pedaço, sinto a força da paixão.
Teus rios serpenteiam, como veias a pulsar,
E a brisa que soprou é um canto a embalar.
As cores vibrantes das tuas festas são vida,
E em cada sorriso, a alegria é sentida.
Meu Maranhão, meu chão, com tuas tradições,
O tambor do bumba-meu-boi embala corações.
O cheiro da comida, o sabor do amor,
Em cada prato servido, há um mundo de sabor.
A cultura que floresce, a arte que resplandece,
Em cada verso e rima, meu orgulho se tece.
As lendas e os contos que o povo faz viver,
São raízes profundas que me fazem querer.
Meu coração te ama, por tudo que és,
Pelas lutas, os triunfos, e o que ainda virás.
Teus campos e florestas, tuas gentes tão belas,
Em cada esquina, uma história que revela.
E mesmo quando a saudade às vezes me aperta,
É teu calor que me abraça, é tua luz que me certa.
Meu Maranhão, meu chão, és parte do meu ser,
Em cada passo que dou, sempre vou te trazer.
Assim, celebro contigo, com amor e gratidão,
Meu Maranhão, meu chão, meu eterno coração.
E enquanto houver vida, enquanto eu respirar,
Teu nome em minha alma sempre vai ecoar.
Poeta: IVAN GUEDES BLACK JÚNIOR
Dai à obra de Marta um pouco de Maria,
Dai um beijo de sol ao descuidado arbusto;
Vereis neste florir o tronco erecto e adusto,
E mais gosto achareis naquela e mais valia.
A doce mãe não perde o seu papel augusto,
Nem o lar conjugal a perfeita harmonia.
Viverão dous aonde um até ‘qui vivia,
E o trabalho haverá menos difícil custo.
Urge a vida encarar sem a mole apatia,
Ó mulher! Urge pôr no gracioso busto,
Sob o tépido seio, um coração robusto.
Nem erma escuridão, nem mal-aceso dia.
Basta um jorro de sol ao descuidado arbusto,
Basta à obra de Marta um Pouco de Maria.
Eu adoraria ver o amanhecer ao seu lado, mesmo sabendo que quando o sol transparecer, você ira sumir, é meu dia começara.
A LEVEZA DA NATUREZA
Os girassóis, dourados, fitos no sol,
Um coro de faces, em busca de calor.
As borboletas dançam, leves, em cores vibrantes, um balé sem fim.
A natureza, em sua beleza sem par,
Nos ensina a leveza, a arte de voar.
Em tons mil, um arco-íris sem cessar,
A vida renasce, em cada novo amanhecer.
Que nossas vidas, como flores em botão,
Se abram ao sol, em busca de canção.
Que a leveza das borboletas nos guie,
Em cores vibrantes, a alma a florir.
Que a beleza da natureza nos inspire,
A viver com paixão, a alma a transpirar.
Em cada instante, um novo recomeço,
Um jardim de encantos, em eterno abraço.
@ANDERSON1ANTONIO
E a nossa vida era assim: independentemente de
haver sol, nuvem, chuva, minha mãe sempre fazia
tudo no capricho.
(Maria Antonieta da serra do Ramalho)
Estou Prenhe
O pôr-do-sol, uma luz flamejante,
Desce sobre o meu horizonte.
Dentro de mim, há um inalcançável deserto,
Perdi, em algum lugar,
O que os homens chamam de paz.
Meu eterno buscar
Veio com mais força que antes,
Como um vulcão que dormira por milênios.
É assim que ruge,
No fundo d’alma,
Meu espírito inconstante.
Às vezes penso:
Algo muito grande
Vai sair de dentro de mim.
Não pode ser outro poema,
Nem um livro.
O que esperneia no meu ventre
É algo assustador,
Mesmo para quem está acostumado
A dar à luz filhos estranhos.
Mesmo para um espírito criador,
Esta sensação
É deveras incomum.
Um longo período de gravidez
Produziu em mim,
Ou alimentou dentro de mim,
Um ser bizarro.
Ao arrebol de mais um dia, raios do sol de verão se vão. A brisa do mar anuncia, à vista uma estrela no céu. A lua surge ao horizonte, uma atmosfera lírica repousa, mais uma aurora se foi. Ensejo oportuno de um retrospecto, aparando as arestas da vida, firme, e avante prosseguir.
O sol se vai.
No embalo dos meus pensamentos, a luz cai em seu crepúsculo. Onde o sol se esconde lento, vai seguindo o seu curso. E ao lado da minha amada, minha alma se alegra, com o perfume da maresia envolve, colho os frutos que semei ao dia.
O amor
Era o sol , era a lua, sem se importar com hora e lugar...
Ambos tão jovens, prontos para amar...
óbvios como o calor e a noite ... contam estrelas até o sol raiar...
E assim com a presença de um novo ser o dia sempre se faz presente...
A noite escura vai passar, e logo de manhã o sol virá, e a vitória chegará, o SENHOR não vai te deixar, e as lágrimas ELE vai enxugar, e a noite escura passará.
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