Sol
Quantos amores perdidos.
Num canto da sala esquecidos.
Um pouquinho mais de sol os teria aquecido...
Tristes e frios não teriam morrido.
Hoje seu presente é só saudade.
Melancolia noite e dia.
A lua brilha fracamente por um instante.
Uma sombra no mar... tudo torna tão distante.
Quanto silêncio ao redor.
As ondas que batem no costão...
Batem fracamente.
Não querem machucar mais esse coração... que de falta de amor morre lentamente.
Uma taça de vinho transbordante.
Um perfume no ar dançante.
Uma neblina que desanuvia...
Um tempo que queria ser como tudo era antes.
Minha vida tem tantas portas...
Tem vias retas... tem vias tortas.
Toda manhã ao sol nascer...
qual delas quero trilhar...
tranquilamente posso escolher.
Vou seguindo nesse espaço infinito.
Num compasso tão bonito...
Dois pra cá... dois pra lá...
Fazendo meus dias formosos.
Gravando na alma tudo em que acredito...
Tenho força, tenho entusiasmo, tenho ânimo...
Tenho fé... acima de tudo
Um futuro leve e cheio de paz.
Para qualquer dor, tenho um escudo.
Todavia...
As vias nem sempre como quero se desenham...
Apesar de todo meu empenho...
Lá vem nuvens pesadas devagarinho...
Seu intuito: fazer sombras pelo meu caminho.
Tenho toda a força do mundo...
Luto... esmurro... grito... rujo como um leão...
Mas o mundo tem-me feito muitas vezes um frio e insensível vagabundo.
Luto, sim... mas, às vezes, esmorece meu coração.
E tá tudo bem 😉
"olhando você dormir"
O sol da manhã...
Brilha na sua pele
Enquanto as cortinas finas e brancas como papel balançam suavemente com a brisa da
Janela aberta em que nós observamos as estrelas.
Contando segredos
Compartilhando sonhos
Ali... Naquele exato momento
Só existia nós no nosso mundo.
Eu não quero ir embora nunca mais
Quero ficar aqui..
Olhando você dormir.
Manhã
Teus olhos têm o sol
que acorda a madrugada.
Teu riso, o céu azul
que abraça a tarde amada.
Bela como o dia
que nasce e se despede:
breve flor, vento, magia...
que a noite apenas pede.
O sol de novo apareceu.
Como consequência a escuridão desapareceu...
Rasgam o céu os raios luminosos...
Abrolha mais um dia maravilhoso.
Cantam as aves alegremente.
Balançam seus galhos as árvores tão contentes...
A chuva de ontem seu caminho seguiu...
foi-se pra outras paragens... passou.
O vento as nuvens sombrias pra longe levou.
Retorne, oh esperança, à minha alma...
Devolve-me a serenidade, a paz e a calma.
Virá um novo amor com o novo dia...
Não ficará mais minha alma vazia.
Enquanto o Sol brilhar
A gente vai viver até o fim
E nesse sonho tão vulgar
Eu quero me encontrar
E me perder
- "O Que Te Faz Bem"
Vamos fugir pra algum lugar onde o Sol só brilha pra nós dois
Vou te levar pro mar mais calmo
Longe de toda essa confusão
Pra algum lugar onde o tempo é só nosso
Como se não houvesse amanhã ou depois
- "Como a Brisa do Teu Mar"
O sol irá desistir da suspensão no horizonte?
O cachorrinho que festejou
a entrada do guerreiro
não poderá rosnar eternamente.
Em que momento apodrecerão
os alimentos postos sobre a mesa?
Há sempre outro questionamento
no imaginário de quem lê,
de quem atua, não desiste da batalha.
Atos dos Apóstolos é eu e você indo e voltando ao pôr do sol e ao seu nascer. Você ainda não percebeu que Deus registra tudo sobre nós? Cada ação, cada oração, cada superação - nada escapa à caneta de Deus.
"Apocalipse 20:11-13"
HÁ TEMPO PARA TODO PORÓSITO (soneto)
Quero poetar-te assim, num pôr do sol
Cantos dos pássaros e um céu azulado
Inspirado num poético e airoso arrebol
Com retórica cheia de tom apaixonado
Igual ao cântico cadenciado do rouxinol
Quero, também, com emotivo significado
Um olhar intenso tal a um lustroso farol
Quero poetar-te com o sentimento alado
Minha poesia pra te quer mandar flores
Ter teu cheiro impregnado com sabores
Em cada toada, e que não a deixe ao leu
Então, com o aformoseamento na trova
No certo que o amor se refaz, se renova
Lanço estes enamorados versos pro céu.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/07/2025, 19’50” – Araguari, MG
Meu Amor ❤️
Te encontrei num raio de sol, bem sereno,
Com teu olhar que aquece, doce e pleno.
Te amo no silêncio e na euforia,
No cheiro bom da tua companhia.
Te amo quando a lua vem sorrir,
E quando o dia insiste em partir.
Teu riso é melodia que me encanta,
Teu amor é o Porto que me levanta.
Nosso amor é pura sintonia,
Me perco em ti, doce fantasia.
No teu abraço o mundo perde o peso,
E em teu amor eu encontrei meu doce sossego.
Contigo tudo é melodia,
No teu beijo mora a poesia.
DEIXE IR…
Existem pessoas que entram em nossas vidas como um raio de sol, ocupando um espaço imenso no peito, um canto que regamos com bons-dias, risadas soltas e mensagens cheias de vida. Entregamo-nos, mostramos a melhor versão de nós mesmos – aquela risada alta e genuína que revela quem realmente somos, como um girassol exposto ao sol.
Mas, às vezes, descobrimos, com um aperto no coração, que esse espaço que oferecemos não encontra um reflexo na vida delas. E está tudo bem. Ou, pelo menos, deveria estar.
Relacionamentos – sejam de amor, amizade ou até mesmo aqueles nascidos no labor silencioso pedem reciprocidade, como um café quentinho, compartilhado em uma manhã preguiçosa...
De repente, a saudade bate e mandamos uma mensagem de bom dia desejando que aquele dia seja tão especial quanto aquela pessoa é para nos, e resposta vem em forma de “feliz natal” fora de época, demorando tanto que o calor da mensagem se perde no frio da espera.
Quando propomos “vamos tomar um café?” sonhamos com um “manda a localização” que é o mesmo que dizer “eu também quero estar com você agora”, conversar, ou simplesmente contemplar o tempo passar numa companhia agradável.
Infelizmente há aqueles que, ao receberem nosso afeto nos retribuem com um relacionamento gelado, sem urgência, sem emoção, sem aquele brilho que faz o peito pulsar.
Eu não. Eu sou de emoções à flor da pele. Gosto do cotidiano vivo – o “bom dia” com cheirinho de café passado na hora, o “vamos” que convida a um encontro, a um almoço, as mensagens que contam o agora, o que está acontecendo neste exato momento: “você não sabe o que acabou de acontecer!”, “lembrei de você”, manda uma foto, uma música, um meme. Dessas coisas sem preço, mas de inestimável valor.
O morno nunca me atraiu, e o frio… ah, o frio me afasta. Não é egoísmo querer sentir o mesmo calor que oferecemos. É humano. É necessário. Porque o amor, a amizade, o carinho verdadeiro dançam na sintonia de dois corações que se encontram.
Quantas vezes já nos pegamos mandando uma mensagem com o coração na mão, só para receber um silêncio que corta como brisa gelada? Ou talvez uma resposta seca, que não carrega o peso do nosso afeto? Isso dói. Dói porque nos doamos, nos entregamos, e esperamos – mesmo que sem dizer – que o outro veja o valor desse gesto. Mas nem todo mundo está na mesma frequência.
Nem todo mundo entende que um “olha isso” pode ser mais quente que um “tchau” apressado.
É nesse instante que a hora de deixar ir se revela. Ao menor sinal de reciprocidade, retribua. Jogue lenha na fogueira, aqueça ainda mais essa conexão. Mas quando perceber – com o coração apertado que a pessoa não está na mesma sintonia, solte.
Deixe ir.
Não é derrota, é libertação.
É entender que o seu calor merece ser acolhido por quem sabe apreciá-lo, por quem responde com um sorriso, um “vem cá”, um olhar que diz “você importa”.
Deixar ir não é fácil. É como soltar um balão colorido e ver ele subir, levando consigo um pedaço de nós. Mas é também abrir espaço para novas manhãs, novos cafés, novos vinhos, novas músicas, novas risadas que ecoem de volta.
Porque merecemos relações que brilhem, que aqueçam, que dancem no mesmo ritmo. Então, quando o frio bater, não hesite. Deixe ir. E confie que o universo trará de volta o calor que tanto sabemos dar – e receber.
Cabra Sem Frescura
Sou da terra do sol quente,
Onde o povo é valente,
Aqui não tem paciência
Pra frescura de mais gente.
Se vier com lero-lero,
Já dou logo um "vá-se embora!"
Comigo é tudo na raça,
Sem mimimi, sem demora!
Se tropeçar, eu dou risada,
Depois ajudo, é claro,
Mas drama só presta em novela,
No meu terreiro é raro.
Sou do tipo desenrolado,
Não dou volta, não enrolo,
Falo mesmo na lata,
Se gostou, dê logo um colo!
Tem gente que vive de chiado,
De cara feia e fofoca,
Mas eu vivo é de risada,
De cuscuz, forró e tapioca.
Não sou de fazer arrodeio,
Sou direto igual rojão,
E se quiser paz comigo,
Deixe a frescura no chão!
Na escuridão do sol, o tempo chora memórias que nunca chegaram a florescer. São lembranças inacabadas, suspensas no vazio entre o que quase foi e o que jamais será. O vento passa com o perfume do que não vivemos, e cada silêncio carrega o peso de uma saudade que não tem nome, mas ainda assim dói, como uma ausência sem começo, como uma ferida que nasceu do nada e insiste em permanecer. Há ecos de palavras que nunca foram ditas, gestos interrompidos pela pressa do destino, e olhares que não se cruzaram a tempo de mudar alguma história. Tudo parece repousar num limbo entre o sonho e a desistência, onde o coração ainda espera, mesmo sabendo que já é tarde. E nessa espera muda, nessa penumbra sem rosto, até a luz parece hesitar, como se o próprio sol também sentisse falta de algo que não viveu.
“Quando eu partir para o céu, se você sentir saudades, fale com o por do sol, eu sempre fui apaixonado por ele, foi para ele que eu falava de você todas os finais de tarde... SORRIA...”
um entardecer perfeito, o sol se punha no horizonte, uma barra vermelha se formava no céu, ouvia o canto dos pássaros se aninhando nas árvores pra dormir, cada um tomando seu lugar, era a coisa mais linda do universo,o som dos cantos se misturavam em um perfeita harmonia
Um dia azul
Com o céu alegre
O pôr do sol
Num lindo sorriso
Para a vida.
Um dia verde
Com a esperança
Apontando o amanhã
Confiando em tempos melhores.
É verão de dezembro. O sol foi tão gentil, enquanto eu buscava as palavras de alguns versos. Estes que mexiam com a minha inquietude, que não doma esse mundo selvagem lá fora, mas é o suficiente para me fazer vagante.
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