Sociedade
Na sociedade contemporânea permeada pelo fenômeno do esgotamento, a mais nefasta consequência manifesta-se na forma da renúncia, isto é, na exaustão que não incita ao repouso, mas sim à abdicação.
Temos o hábito de usar construções impessoais, como "a sociedade", "o governo" e "o país", em vez de assumirmos a responsabilidade compartilhada.
Essa prática sugere uma tentativa de evitar assumir o encargo por ações ou eventos específicos, tornando-os mais genéricos e distantes, e, consequentemente, diluindo o senso de responsabilidade coletiva e individual.
Toda sociedade é inerentemente produtora de sofrimento.
Existe uma administração social dos gêneros e das diferenças, a qual estabelece papéis específicos dentro do tecido social.
Na sociedade contemporânea, fazer terapia tornou-se uma tendência para atrair companhia, como se assegurasse empatia e equilíbrio emocional.
Observamos por que a geração Z enfrenta tantas dificuldades ao assumir seu papel na sociedade e adentrar na fase adulta.
Um exemplo típico é o da jovem que, ao procurar emprego, inverte os papéis na entrevista, questionando o gerente sobre quantas horas precisará trabalhar, afirmando que não pode cumprir certos horários ou realizar determinadas tarefas devido a outros compromissos.
Apesar de ser uma geração progressista e tolerante em relação a questões de gênero, raciais e ambientais, muitas dessas preocupações são tratadas virtualmente, no conforto do sofá dos pais. Há uma notável dificuldade em sair de casa, vivenciar experiências reais como iniciar a vida sexual, dirigir, trabalhar, manter um emprego, sustentar relações pessoais e defender pontos de vista de maneira consistente.
Essas características da geração Z refletem um cenário onde a tecnologia desempenha um papel fundamental.
Conectados desde cedo, esses jovens têm acesso imediato a informações e interações digitais, o que pode influenciar sua capacidade de lidar com desafios do mundo real.
A dependência digital também pode contribuir para uma menor experiência prática em lidar com as complexidades da vida adulta, impactando seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Portanto, é imprescindível encontrar um equilíbrio entre as habilidades digitais e as necessidades de enfrentar as responsabilidades cotidianas. Isso envolve incentivar experiências offline que promovam o desenvolvimento de habilidades interpessoais, autonomia e resiliência, essenciais para uma transição bem-sucedida para a vida adulta na era digital.
A objetificação do corpo feminino é o alicerce de uma sociedade que ainda confunde desejo com domínio.
A política pode moldar as estruturas da sociedade, mas não alcança a enorme complexidade da subjetividade humana.
Ansiedade é o coração sem piedade, clama por amor e só recebe tiro de raspão. A sociedade não esclarece quantos dias de sofrimento em vão.
Buscando seu coração perdido na viela do medo nos becos da dor na morada do último suspiro, só mais guerreiro da desilusão.
Em partes, a tecnologia ressaltará a sociedade líquida e ao mesmo tempo formará a sociedade sólida.
Pois adaptar sujeitos a uma sociedade doente é apenas uma forma mais brutal de adoecê-los.
Numa sociedade em que ninguém consegue ser reconhecido pelos outros, cada indivíduo torna-se incapaz de reconhecer sua própria realidade. A ideologia está em casa; a separação construiu seu próprio mundo.
A fome e a sede do espírito causam uma poluição mental devastadora na sociedade e impedem o mundo de evoluir na direção certa...
FECTICIO.
Se tudo na vida fosse perfeito a sociedade iria sentir falta de algo defeituso porque a vida não teria graça sem um quebra cabeça.
Um político é o reflexo da sociedade, representante de falhas cotidiabas e materialização de erros exponenciais. Portanto, antes de cometer pequenos desvios, lembre-se das grandes consequências.