Sobe e Desce
Cego estigma
Barragem explodida de lama impura,
desce o morro derrubando meu tudo,
me fere, mata, destrói e ver, me apura,
embora, sobrevivente deste absurdo!
O que ignora lama enfurecida de vício?
Se sou pessoa, sou criança, sou a cria;
sou planta, sou animal, menos seu cio!
A tua soberba gananciosa é vil autoria,
desta lama desastrosa que me vitima,
me faz órfão desta miséria do mundo,
onde tua ganância, a ambição estima!
Na minha inocência te mostro a língua,
a esta escorrida lama de cego estigma,
em que o poder aumenta e não míngua!
Desce a noite, fecham-se as cortinas do dia. Diante da noite, o dia desaparece. Essa noite caiu pesada sobre a incerteza que me acompanha, de repente, uma luz no meio da noite, uma estrela solitária que precipitou-se atrás das montanhas, palavras sozinhas não fazem provérbio. Ouço gotas de chuva intensa cair lá fora, como notas poéticas, tocadas unicamente, para um coração solitário, vazio. Sem a Lua no céu para iluminar minha noite, a solidão aumenta meu coração pulsa como vida triste. Boa noite.
O Semeador de sonhos
Suor frio, que desce quente
Na face aflita do agricultor,
Que olha para o sol ardente
Enquanto adormecida na terra
Repousa inerte, a semente.
A mãe terra tenta ajudar,
Recebendo o orvalho da manhã
Que apesar de o solo refrescar
Não é suficiente, pra fazê-la eclodir
Continua sonolenta a dormitar.
Para quando a chuva chegar,
O agricultor faz até promessas
De parte da produção, doar
Como forma de fé e gratidão
Pela chuva que veio regar.
O agricultor tem pressa.
Logo semeará novos grãos
Sorrindo, segue o semeador
Vislumbrando sonhos reais
Ao ver a produção em flor.
Tem prazer de levar à mesa
Alimentos e muita fartura
Ver enchendo o celeiro
Com primícias da colheita,
Felicidade é seu canteiro.
E num monólogo diz;
“Sou um homem da terra
Que bota a mão no arado
Vou semeando o amor
Não me canso, não me enfado.
Para o agricultor tiro o chapéu
Agradeço e faço oração
Pela garra e perseverança
Mesmo com dificuldades
Semeia com esperança.
Por Marta Souza Ramos
O mel doce azeda,quando ele desce no seu ventre se torna amargo como um fel,muitos querem viver só alegria,mas se esquece do porvir que poderá ser amargo.
Pandemia e economia é uma questão simplificada: Ou desce a ladeira sem freio, ou puxa o freio de mão.
Aquela necessidade de se sentir amado
Ao menos um pouco preenchido
Algo que desce leveza aos ombros
Bons prazeres apos um longo dia
Algo pra fazer fora da rotina
Alguém pra acompanhar
Criou asas emoções e fetiches
Encontraram alguém pra realiza-los
No meio a multidão duas almas se abraçam
Fazendo onipresente sentimentos já existentes
São mais fortes que uma guerra nuclear
São mais valiosos que a pedra de safira
Eles tem tudo o que muitos querem
Eles são tudo o que poucos são
Levemente alterados numa alegria mutua
Livremente felizes na escolha de uma comunhão.
" Minha Jornada não começou no momento em que eu nasci, começou no momento em que decidi descer as águas e nascer para Cristo "
Frenesi
Noites em claro olhos fechados
Dias escuros sonhos alados
Despida de palavras desce o véu
Serena erguida alcança o céu
Fervilhante tateia o vigor presente
Hora atroz hora cortês, pendente
Sussurros delirantes inevitáveis
Permissiva imerge mãos afáveis
Jorra em pulsação retumbante
Momento cabal aquece penetrante.
(Bia Pardini)
As estrelas estilhaçam o céu,
A lua quase cheia amanhece a escuridão,
E desce sobre a terra um denso véu,
O prazer ente o acaso e a razão.
E o céu encobre o universo,
espargindo luzes faceiras,
reluzindo os amores controversos,
por debaixo de um denso véu de estrelas.
Tem gente que eu quero bem
Tem gente que não me desce
Para essas rogo uma praga
Para as outras rezo uma prece
Pois há pessoas que são doces
Outras são puro amargor
Quem dera que todas fossem
Razões para o meu amor
Minha prece
Os morros lá longe
na escuridão da noite que desce…
desaparecem.
Tudo, há pouco, era tão verdinho.
Aos poucos, tudo em cinza se transforma.
Tudo parece mudar sua forma.
Chuva fininha que do céu desce.
Anoitece.
Tudo umedece.
Pelo mundo todo faço minha prece.
Um novo dia – muita paz, saúde e alegria.
Um futuro sem medos.
Vidas sem desassossego.
Um mundo que não mais adoece.
Faço, por todos, minha prece.
Chuva
Na mata verde
A chuva cai silenciosa
Cada gota d'água
Desce devagar
E escorre pelo chão
Vejo alegria dos pássaros
Refrescando-se na água
Que restou empoçada na terra
Todos são benefíciados
Então não se desespere
A vida dá um jeito
De te abraçar e oferecer
O que você precisa para sobreviver
Não fique ansiosa
Tudo tem seu tempo
Acredite
E você vai perceber
E fazer sua escolha
Você é merecedora
@zeni.poeta
E o lodo que desce da chuva calunia a pedra de topázio, no intuito de ofuscar seu brilho inconfundível. Mas o lodo será sempre o lodo. Sujo, passageiro, lavável. Já o brilho do topázio não se desintegra com maledicências sazonais e torpes.
A chuva desce, o sol aquece, a natureza agradece, a terra enverdece e a vida aparece. Sem natureza o homem perece, sem o homem a natureza permanece.
Hoje a bebida desce como remédio entra como antídoto,abastece como combustível e funciona como uma curá ainda que momentânea.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp