So Nao Muda de Ideias que Nao as tem
Ofensa não é crítica. Crítica tem a ver com gostar ou não gostar. Se ao menos todos do menor ao maior aprendessem a conversar sem ofender e sem intimidar, o Brasil não teria entrado neste clima confuso. Tergiversar sobre o básico é o quê está afundando diariamente.
Você que não pertence a nobreza que nem eu entenda o seguinte: se você não tem conhecimento, se você não tem equilíbrio emocional ou não tem nenhum dos dois, evite falar de política e faça o seu sóbrio papel de eleitor em nome do convívio necessário na tua vida cotidiana.
Quanto você tem
na sua conta bancária,
Se você é ou foi
atuante na sua vida,
Não me diz absolutamente
nada porque por você
no final de tudo é só você,
O quê me diz a respeito
é o quanto e o quê
você carrega na mente,
no seu coração e se você
é boa gente com
espírito de confraternização.
Marianna Crioula
Marianna Crioula tem o seu
grito 'Morrer sim, entregar não'
misturado, ecoado e ainda ouvido
nos repiques poéticos
dos atabaques do Vale do Café,
Sim, eu tenho na vida mesma fé;
Junto com Manuel Congo
foi eleita Rainha do afamado
Quilombo de Santa Catarina,
e ele foi eleito Rei porque
reuniram e lideraram talvez
as maiores revoltas
daquela região quando
a escravidão tinha força de lei,
A liberdade segue sem
ter o seu ciclo completo,
e dela o meu coração continua
sem se permitir jamais ser disperso.
Vendo uns comentários tipo olha lá a "ficha do anjo", mas alguém tem que lembrar
que não estamos na Idade Média e que a Constituição Federal não autoriza pena de morte e a justiça com as próprias mãos.
Militar pela legalização da pena de morte ou da justiça com as próprias mãos é estender tapete vermelho para os fofoqueiros.
Não tem ligação com
o autor das Histórias
que serão contadas,
Mas deve ser por
nós sempre lembrada,
Como lição a não
ser nunca mais repetida:
A rádio em Ruanda
foi usada como arma,
e da memória não
deve nunca ser apagada.
Não existe tragédia
maior do que a outra,
Cada uma carrega
o seu veneno particular.
De Grozny na Chechênia
a memória não deixa
da minha mente apagar.
A televisão foi usada
para reputações
mentes e corações
diante dos olhos
e sonhos assassinar.
Não existe tragédia
menor do que a outra,
Cada uma entrega
a natureza da liderança.
De Aleppo na Síria
a História se fez
por ação destrutiva.
A comunicação cortada
ampliou a extensão
do terrorismo brutal,
e corremos o risco
do esquecimento geral.
De Agdam no Azerbaijão
a história da devastação
conheço muito bem
e a extendida agressão.
Não existe tragédia
maior do que a outra,
Cada qual separa um
povo irmão e a fixação
de quem a fez continua.
A tragédia de Mariupol
na Ucrânia é mais uma
que não será esquecida.
Não existe tragédia
maior do que a outra
a de hoje foi na imprensa
e na tecnologia gestada.
Da Criméia por ela
ocupada só confirma
que 1944 ainda vive.
Não existe tragédia
maior do que a outra,
ela pichou a sua marca
na porta de uma casa.
A Rússia sabe muito bem
como é conviver com
a tragédia e dela ser refém.
A livre consciência ninguém
detém e as almas protetoras
das cinquenta montanhas,
Eis a ironia do destino feita
para infernizar tiranos
e derrubar todas muralhas.
Você bem
sabe que
sou tudo
aquilo
que você
não tem
coragem
de ser nesta
existência,
E que nada
é coincidência.
Nas paredes
dos calabouços,
Por cada grito
silenciado,
Em tudo e todo
o pedido de
socorro não
atendido
E nos corpos
dos torturados,
e muito
mais próxima
da tua
consciência:
Não me calo
e nem perco
a paciência.
O General
que foi preso
injustamente
não foi
encontrado,
ele está
desaparecido
E como
ele existem
outros
da mesma
maneira,
E por todos
eles não
me canso
de pedir
pela liberdade
e por consciência.
A escuridão
da noite
caiu sobre
as nossas
cabeças,
A inflexão
da razão
não tem
dado paz
a coração.
Vivemos
num mundo
onde meia
dúzia
fala mal,
e acaba
gerando
matriz
de opinião,
Porque o quê
convém é não
se aprofundar,
para não dar razão
a quem de nós
é divergente.
Do Inferno
de cinco letras,
O General dos
meus poemas
foi levado
para o cárcere
da Polícia Militar
de Fuerte Tiuna,
Não há como não
se escandalizar,
Ele foi carregado sem
dar o último abraço
em quem ele ama,
Do lamento o quê
me pertence é
a poética para
deixar claro que
o quê segue
vigente é ignorar
o quê o outro sente.
Todos os dias
irrazoavelmente
têm sido trágicos
para as tropas,
Não posso fingir
que não vi e me
eximir de falar
simplesmente,
Destes tristes
e outros fatos
do continente.
O General está
desaparecido,
Creio que não
esteja mais vivo,
Não há nenhuma
notícia de alívio
E não vou parar
de perguntar
até o encontrar.
O silêncio grita
alto nos ouvidos,
Dois Generais
e dois destinos
convergentes,
Ambos presos
injustamente
por proposital
falta de provas
para torturá-los
sistematicamente.
A bandeira é
visivelmente
monocromática,
Das crianças
o bloqueio
não tem tido
misericórdia,
E por elas
o poder não
tem dado conta
da prevenção,
Parece ironia:
três oficiais
leais a revolução
torturados
pela revolução,
Prova que não
há nenhum
visível diálogo,
e sim monólogo.
Não se sabe
mais notícias
das amadas
do inocente
General
e do Tenente
Coronel,
Só se sabe
que elas foram
aprisionadas.
Sei que é facil
criticar daqui,
O sol nascente
do Esequibo,
A Mãe anciã
impedida de
ver o filho,
E tem sido
só agonia:
As pessoas
se rendem
por covardia,
discutindo
o inútil entre
si ao invés
de se unirem.
Líderes que demonstram uma atitude drástica não têm mais vergonha de disfarçar a culpa e o autoritarismo.
Venho crescendo
como a poetisa
dos teus sentidos,
Não tem dado
para disfarçar,
Que o teu peito
quer se entregar.
Existem pessoas
que não têm dinheiro
para fazer despensa
de comida,
que não têm carro,
não têm Internet,
não têm telefone,
e não têm ninguém
que as ajude
a fazer compras
ou levá-las até o médico:
São essas pessoas que
estão sendo intimidadas
quando andam nas ruas
por todo o país
e pelo mundo afora
por parte de uns
cidadãos egocêntricos
que saem para lá
e para cá com os seus
carros e egos inflados.
Reclamo por todos que
necessitam ser cuidados,
Não há sentido na minha
vida se não houver
sentido para outras vidas:
O meu coração pertence
aos que caminham solitários,
médicos e enfermeiros
que por causa de tantas
sucessões de tristes
fatos andam precisando
se proteger com sacos
e embalagens de plástico;
Peço a Deus que zelai
por todo e não esquecei
dos filhos descamisados
e os proteja de todo
e qualquer maltrato,...
E assim
de idílio em idílio
falando até do conhecido
inimigo invisível,
Vou contando tudo o quê
ocorre nesta região
onde não se sabe quando
haverá até para uma
tropa, um General
(preso injustamente)
e outros presos políticos
a justa e oportuna libertação.
Cada tem falado
sempre uma
coisa diferente,
Uns dizem sim
e outros não,
Tudo tem feito
mal ao coração,...
O tempo está
correndo veloz
simplesmente,
E dele também
eu sou paciente:
Não se sabe de nada,
e só se lê
em desaparição
forçada,
Se dúvida de tudo,
e não mais se
acredita em nada.
O tempo está
correndo veloz
simplesmente,
E dele também
eu sou paciente:
Não se sabe
se a tropa e o General
preso injustamente
estão comendo,
Porque visitas
nenhum deles
estão recebendo.
O tempo está
correndo veloz
simplesmente,
E dele também
eu sou paciente:
Uns dizem que
o Comando do Sul
não vai atacar,
Só sei que no Império
não dá para confiar,
Porque deixou
o seu próprio povo
com COVID-19
_derretendo_
Não importa onde,
se o povo está sofrendo,
é ali que o meu
coração está doendo.
Não tem feito diferença
se tem feito noite ou dia,
estamos encerrados
pelo mundo afora
e na América Latina.
Não tem feito diferença
nem a indiferença,
o desprezo pelo povo
tem sido a sentença.
Pelas ruas de Guayaquil,
corpos de mortos
incendiados
e os quê estão vivos
foram todos abandonados.
Não tem feito diferença
nem a indiferença,
o desprezo pelo povo
tem sido a sentença.
Pelos mares do Caribe
o Império com o seu
Comando do Sul
prometem uma tempestade
neste momento de desastre.
Não tem feito diferença
nem a indiferença,
o desprezo pelo povo
tem sido a sentença.
Nesta minha terra
onde a ambição política
nos tumultua e impera,
o fantasma da fome
que é o mesmo o do mundo
tem sido a diária quimera.
Não tem feito diferença
nem a indiferença,
o desprezo pelo povo
tem sido a sentença.
Pelos sótãos e calabouços
existem homens e mulheres
respondendo pelo peso
de uma livre consciência,
e ninguém sabe se o General
preso injustificadamente
há mais de dois anos
está sendo tratado
com um mínimo de decência.
Esta noite não tem luar,
não tenho idéia
se o General
vão de fato libertar.
Esta noite não tem luar,
não tenho idéia
se a tropa
vão de fato libertar.
Esta noite não tem luar,
não tenho idéia
se os cidadãos
vão de fato os libertar.
Esta noite não tem luar,
não tenho idéia
se o velho General
vão de fato
revelar onde ele está.
Esta noite não tem luar,
não tenho idéia
só sei que faltam elas
e se de fato vão as libertar.
Esta noite não tem luar,
e estão todos
conscientes que
em casa vão ter que ficar
até o inimigo ser vencido
e a Pátria se reconciliar.
É óbvio que te quero
deliciado, e como quero!
Dá para perceber
que entre nós não tem
nenhum mistério;
Se você está certo
de ser meu, que venha!
Desde que você venha
e me leve com o respeito
de um Samba de Gafieira,
Sejamos um para o outro
como um amoroso poema,
E quando estivermos juntos
desliguemos os telefones
para que do mundo a gente
se esqueça e a paixão nos aqueça.
As lágrimas de Iaçã
pela dor que não
tem reparação foram
notadas por Tupã,
Ele a levou para perto
d'Ele e para a tribo
trouxe a solução.
Tupã e Iaçã olham
e protegem a todos
o tempo todo,
Chorar não seja mais
permitido aos filhos
desta nossa Nação.
(Quando faltar doçura,
não pode faltar
a recordação que uma
tigela de Açaí sempre
faz bem ao coração).
Meu Uirapuru bonito
que com seu canto tem
feito o meu coração
todos os dias rendido,
Não há ninguém que
se compare contigo,
Por premonição
vejo você comigo.
