So Nao Muda de Ideias que Nao as tem
Como é que todo mundo acha o par perfeito, menos eu? Só posso ser a mulher mais azarada do mundo ou não sei escolher.
uma palavra pode descrever mil pensamentos ou mil emoções, você julgar uma pessoa só por que ela fala uma palavra só te faz ignorante. Vai chegar um dia em que você e essa pessoa vão se encontrar e ela vai falar muito mais palavras do que antes e você não vai falar nada.
Só faltou a melhor pessoa da minha vida
Para me fazer companhia
Naquela noite tão linda
Só faltou a chuva
para fazer companhia ao majestoso brilho da lua
Naquela noite reaprendi a dançar valsa
reaprendi a dançar descalça
mais leve que uma blusa sem alça
me senti em um campo de capim-balça
com risadas no rosto
ao som da musica meus pés dançavam ao lado da alegria e da tristeza
ja estava mais que exposto
que eu tinha varias certezas
alguns acontecimentos
só provam o quanto
somos poeira
se o vento bater em nossa direção
podemos nunca mais existir ali.
Só existe apenas um caminho até Deus: Jesus! Somente por Ele, da forma e do jeito Dele, alcançaremos a salvação!
Quando a porta da graça se fechar, só restarão sentenças!
Ninguém fugirá da justiça de Deus! Ninguém poderá dizer que não houve misericórdia!
Eu estou perdida entre versões de mim.
Irreais.
Um dia fria, o outro louca.
Quem garante que eu só mudo de roupa?
De pessoas.
Fragmentos perdidos no caminho.
Mudo de cara,
mudo alma,
mudo de mim,
mudo a minha calma.
Um dia você me conhece sim e o outro não.
Quem sou eu?
Essa é a questão.
Aquele pedaço escuro de mim.
Guardado na caixa da superação.
Perdida entre personalidades,
eu vivo assim.
Uma eterna batalha de eu contra mim.
Avistei a versão Sorriso Frouxo,
aquela despretensiosa.
Que, por vezes, emudece em mim.
Encarei a versão Autenticidade,
aquela espontaneidade, naturalidade.
Que, por vezes, foge de mim.
Trombei na versão Coragem,
aquela destemida, determinada.
Que, por vezes, suprime em mim.
Topei com a versão Silêncio,
aquela da reflexão.
Que, por vezes, exila em mim.
Esbarrei na versão Gratidão,
aquela do reconhecimento.
Que, por vezes, desbota em mim.
Tropiquei na versão Solidária,
aquela da empatia.
Que, por vezes, cala em mim.
Disparei na versão Criança,
Aquela ingênua, inexperiente.
Que, por vezes, esquece de mim.
Tropecei na versão Jovem,
aquela dos sonhos, descobertas.
Que, por vezes, machuca em mim.
Travei na versão Adulta,
aquela da responsabilidade e escolhas.
Que, por vezes, penaliza em mim.
Colidi com a versão Espiritualizada,
aquela da harmonia, da fé.
Que, por vezes, apaga em mim.
Encontrei a versão Amor,
Aquela que acolhe, perdoa.
Que, por vezes, mascara em mim.
Versões que se completam.
Algumas já não cabem remendos.
Outras são necessárias carregar.
E tem as que requerem leitura.
Versões lapidadas pelo tempo.
Vinculadas nas lembranças.
Equilibradas na essência.
Nunca desistem de seus sonhos
So deixamos de sonhar
Quando damos o último folego de vida
Enquanto tiver fôlego de vida corra atrás de seus objetivos
Pois tendo-se fé em Deus
E esperança
Ele se tornara Realidade
Só estávamos esperando a próxima bomba estourar, ou o fundo do poço ceder, ou qualquer outra metáfora que prefira para descrever a sensação de mal alcançar um lugar de alguma estabilidade financeira ou profissional e ao mesmo tempo ter a certeza de que tudo pode e vai desaparecer mais cedo ou mais tarde.
O homem só passa a compreender que é errado agredir uma mulher, quando a agressão é com a própria filha dele
Sem Documento
O poeta passeia na cidade
sem lenço, documento, pente ou meia,
levando só, debaixo das melenas,
pensamentos, idéias e poemas.
Como podem os homens do sistema
compreender um poeta que percorre
a selva de automóveis e neuroses,
conversando com fadas e duendes,
colhendo flores no cimento armado,
ao sol da tarde que cansado morre ?
Como podem os homens do dinheiro
compreender um poeta que carrega,
na mochila esmaecida e já sem cor,
uma esperança do amanhã de paz,
a antevéspera de um mundo melhor ?
Como podem os homens da polícia,
de farda, cassetete, autoridade
- os donos da Moral e da Verdade-
compreender um poeta vagabundo,
que distraído vai chutando o mundo
e brincando de ciranda com o vento?
