So Enquanto eu Respirar Vou me Lembrar de Voce

⁠Eu não me esforço para "caber" em nenhum tipo de relacionamento seja lá em qual âmbito for... Se não acontecer naturalmente com empatia e reciprocidade eu tô fora!
Tô me poupando de decepções, não tenho mais paciência para certas coisas...
Tem que ser leve
Tem fazer bem
Chega uma fase na vida que a gente aprende a não querer mais qualquer tipo de relacionamento... Quando a gente aprende gostar da solitude, tudo muda!

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Eu nasci nessas estancias

Da pampa que ao largo vai

Trago a sina de ginete

Que herdei do meu velho pai



Nas dita demarcatória

Não tive terra tropilha

Me toca o sangue encarnado

Do lanceiro farroupilha



Que maula, sou pelo duro

A história se me esqueceu

Fiquei cuidando cavalos

E campos que não são meus



É a vida é a história

Cosas de destino, revolução

Uns nascem pra maiungo

Outros nascem pra Peão.



Um dia na estancia

Um flete se desmamo

Me deram como descarte

E o potro guacho vingo



Era ´último oficio

Pras corda dum domador

O primeiro cavalo

Que vida me regalou



Se fomo quage dez lua

Naquele lançante inclemente

Onde cavalo e ginete

Medem força e pacença.



Era pura resistença

No palanque inclinado

O cabresto estirado

Preste se arrebentar



O tempo faz sujeita

A força é quage em vão

Dei nome de solidão

E terminei de enfrenar



Era flor aquele pingo

Clinudo, zoio salgo, Ligeiro como tainha

Era sestroso o bagual

Não tinha marca, sinal, Mas era tudo que eu tinha.



Que lindo aquele retosso

Naqueles findar de tarde

Era a própria liberdade

Demarcando território



O taura fica simplório

No orgulho do preparado

Se brandeava pro meu lado

Como quem nos pede um mate.



Nas noite despois das lida

Nos rumava pro bolicho

Saia dando relincho

Facero bem aplumado







Eu todo perfumado

No estrato de amor gaúcho

Era os dois virado em luxo

Pronto pra um retrato



Facerice era medonha, naquela nossa toada

Ringindo basto na estrada, encurtando os corredor

A sina de um payador

Que a vida não deu parada.



Sempre quis erguer um rancho

Nas volta de algum fundão

Pra eu, mais o solidão

Ter na morte um poso certo



Um galpão, Mangueira perto

A sombra de um caponete

Pro descanso do ginete

E uns ponteio no violão.



Pra quem tem quage nada

Qualquer cosa é furtuna

O campo beijando a laguna, aa silhueta da tarde

Galpão, pelego, um catre, pra lua que se boleia



A cada gole de canha

As ideia se empareia,

O pensamento volteia

Tal um compasso de tango



Assim no mais, vai ao tranco

A vida se faz pequena

O branco mescla a melena

O tempo que se perdeu...



A china que nunca tive, a cria que não lambeu

O campo que não é meu, mas rondei como se fosse.

A vida é quase um coice

Pra quem sem nada nasceu.



Pra se campeiro me basta

O céu, planuras, as estrada

É muito pra um monarca, sem posse nem procedência

Que te por dono a querência, cantada numa payada.



Um dia se vai um taura, como quem puxa um bocal

A doma agora é solita não trás amadrinhador.

Por fim em algum corredor, a de sobrar uma terra

Uma cruz onde se encerra a vida de um domador.



Nem quero muito alvoroço, também quem vai se importa

É só no mas pra constar nos anais do campeirismo

Nessa vida de xucrismo

Alguém hay de se lembrar



Só meu pingo,

Só ele me basta

Nessa última tropeada

No fim dessa estrada, onde repousa um tropeiro



Eu recordo, meu parceiro

Dos bolicho, das função

Foste meu único amigo

E te chamei de solidão.

⁠Eu não luto pra ganhar. Eu luto pra ser fiel até o fim.

⁠As pessoas têm todas essas expectativas em relação a mim, e eu também as tenho. Mas estou falhando. É como se eu não soubesse mais o que quero. Mas agora, aqui com você, eu consigo respirar. Consigo sentir alegria em meu corpo. Ou talvez eu esteja um pouco menos zangada com ele.

⁠Não sei o que é pior, ser traída ou trair. Eu acho que ambos são seu próprio tipo de inferno.

⁠Se até os dinossauros foram extintos, por que eu terei de suportar a Eternidade?

⁠Eu admiro as flores, os campos o verde. Gosto do vento, da chuva e da forma como o sol reflete em seu rosto.

⁠Diga-me no que tu focas e eu te direi quem tu és!

⁠Fiz a minha historia , mas sempre que esqueci quem eu era , a minha historia me fez

⁠Se pudesse voltar no tempo

Eu me perdi ao te reencontrar
E querendo me achar te deixei escapar.
Não queria ser só mais um...
Me tornei pior que um.
Sem ter a intenção te magoei...
Ao me ferir te machuquei.
Se no tempo eu pudesse voltar...
Muita coisa iria mudar...
Pra não ver você chorar.

Eu nunca lancei um arremesso ilegal. O problema é que alguns dos meus arremessos nunca foram vistos por esta geração.

⁠Eu já tava ofegante, um arrepio gostoso, foi ali que eu senti que eu era sua

⁠Afinal, eu absorvo o mundo ao meu redor, e ele está mudando o tempo todo. Assim como toda a água que estava em meu corpo da última vez que nos encontramos foi substituída por outra, as coisas que me constituem também mudaram.

⁠Uma vez que escolhi ser eu mesma, tudo entrou no lugar.

⁠É como se fosse a primeira vez, a primeira em que eu senti o peito aquecer, é como se fosse a primeira em que eu enxerguei uma beleza tão incomparável em alguém, é realmente o seu jeito meio louquinha que preenche o vazio de anos/meses/dias, é por conta disso que eu não quero recuar de você, Nunca precisei tanto de alguém como preciso de você agora, desejo tanto que esse sorriso teu sempre fique radiante, o seu beijo é meu maior desejo, sua companhia se tornou uma vontade constante em tê-la por perto, eu não tenho medo de ser eu mesmo esperando a sua aceitação, é incrível como nosso tempo conversando me deixa calmo e me desparece dos problemas da vida. Repito, está sendo tudo novo para mim, eu quero seu bem estar demais, quero sua felicidade emanando sobre cada olhar seu, quero que seus dias seja os mais gloriosos, quero que cada volume de tristeza se esvaia de você, porque simplesmente eu quero te ver sendo a mulher mais feliz, meus desejos são profundos e nem eu me entendo as vezes, mas não significa que não consigo expressa-los, eu quero sentir de verdade todas as suas vibrações, a dos seus sentimentos, a das suas pernas e a do seu total interior, eu quero ver e degustar da nossa harmonia que criaremos com o tempo, os dois gratos com toda certeza no coração em mente por ter cada um lado, as vezes te olho como meu Jasmim e as vezes como minha grande amiga, mas eu pensei, “por que ela não poderia ser os dois secretamente ne?”, ter tempo pra perder com você é privilegio pra mim, juntos ou distantes, isso tudo é como sentar na areia e escutar as batidas do mar em plena lua cheia, olhar pro céu e pensar só em você, quero que conheça o potencial que sua mulher é, até porque eis o mulherão da terra e a Deusa de Jupiter, você é a beleza perfeita, como o sol se pondo pra lua poder chegar, e eu quero poder olhar pro céu a noite e pensar em você até o sol raiar.

⁠Eu sempre soube que seria uma daquelas pessoas que partem.

⁠Os vários Eu que fui no decorrer de minhas vidas foram se maldado para se transformar no que sou hoje aos meus 47 anos de idade, uma cópia ainda imperfeita, mas em constante transformação.
Obrigado Deus por mais um ano de vida, por me ajudar a compreender e a superar para continua a caminhada ao logo dessa minha existência.

Aniversário 22/03/2021

⁠Porque eu ainda insisto em ficar assim?
Cabisbaixa
eu sei que tenho vários motivos.
porque sinto falta?
Nesse exato momento,
você estaria pensando em mim?
eu escrevo, apago, escrevo
simplesmente não quero ter que lembrar,
lembrar que senti, que amei,
lembrar que tudo não passou de uma mentira,
seu sentimento, seu toque, seu olhar,
seu amor...
estou cabisbaixa,
esperando a noite chegar,
para esperar a manhã chegar,
e a noite, e a manhã...
não sinto mais amor,
não sinto o toque,
não sinto desejo,
tudo se foi,
você foi,
e na sua passagem sem volta,
levou uma parte de mim embora,
e a outra parte, esta sentada, catando os cacos
pacientemente.

⁠Volte, porque amas,
volte, porque se importa,
volte, por mim, por nós,
eu escrevo por sentir demais,
ainda espero,
se preocupe quando eu não escrever ,
pois ai você saberá
que é tarde para voltar.

⁠Monotonia dos dias

Eu moro na monotonia

eu morro
no morno e
no marasmo
da mesmice
dos dias.