So Depende de Ti
A Solidão e os Abutres
Viver só, ou cercado — dá quase no mesmo.
Às vezes, estamos entre mil… e ninguém.
Sorrisos nos cercam como urubus em assembleia,
e o afeto? Uma encenação de quinta categoria.
Somos carneiros calados, sendo bicados aos poucos,
comendo da podridão com cara de gratidão —
porque, veja bem, é feio reclamar.
Enquanto isso, no alto, um abutre elegante
espera sua hora:
espera você cair, apodrecer direitinho.
Quer o melhor corte, o mais macio.
Mas a solidão — ah, essa sim — é honesta.
Não finge amor.
Não sorri para depois morder.
Ela arranca suas ilusões como quem tira um curativo podre.
Dói? Sim. Mas é limpeza.
Estar só é ver o mundo sem o Instagram alheio,
sem a lente do desejo do outro,
sem o eco dos que te querem menor —
ou igual, o que é quase pior.
É você com você. Uma conversa sem filtro.
Onde ninguém interrompe com conselhos
que nem servem pra eles mesmos.
E então, no meio desse abismo limpo,
você começa a pensar.
(De verdade, não com frases prontas.)
Descobre que sabe andar,
criar, e até gostar de si —
o que, convenhamos,
deixa muita gente incomodada.
Porque quem se basta
não é fácil de enganar.
Quem anda só
não serve pra rebanho.
A solidão tem esse poder:
te limpa dos abutres
e ainda te dá o prazer
de vê-los passando fome.
Bem, a questão se o amor existe ou se é só um processo neuroquímico elétrico que acontece no cérebro deve ser discutida.
O desapego, a solidão e a solitude,
Você só consegue entender quando sente
Só pode apreciar quando se ama
Descobre um novo olhar, uma nova vida
Estave sempre ao alcance
Mas os olhos não enxergavam
O que o coração de fato precisava
Agora está claro.
Sonhos e planos se realizando e te realizando.
A vida acontecendo plena como nunca.
Todo ser humano carrega em si a semente do bem — mas só frutifica quem cultiva com esforço, intenção e constância.
Moabe Teles
“Eu amo tanto a forma como Deus me ama… as coisas que Ele faz só pra eu saber que Ele me ouve e se importa comigo.”
Somos muitos em um só dia.
Às vezes acordamos esperançosos, outras vezes calados por dentro. Podemos ser gentis pela manhã e, horas depois, impacientes. Somos luz em alguns encontros, sombra em outros. Não somos incoerentes — somos humanos, múltiplos, atravessados por memórias, sentimentos e vibrações que dançam conosco a cada instante.
Essas variações internas não são falhas; são convites. Convites para olhar com mais atenção o que sentimos, para perceber o que nos habita sem julgamento. Quando nos tornamos conscientes dessas mudanças, abrimos espaço para a alquimia interior. Podemos, então, transmutar medo em coragem, raiva em lucidez, tristeza em silêncio fértil.
Estar presente é o primeiro passo.
Reconhecer-se em cada versão é o caminho.
A consciência não nos impede de sentir — ela apenas nos liberta da prisão de reagir inconscientemente.
E é nessa presença que encontramos poder: o de sermos inteiros, mesmo sendo muitos.
A vida só é vida porque é entre. Entre um olhar e outro. Entre uma mão que oferece e outra que recebe. Entre uma história contada e outra que escuta e se reconhece. Felipe Felisbino
Confissão de um artista incompreendido
Eu só sou artista quando escrevo.
Tocar, cantar — tudo isso, por mais que me habite, me degrada. Há um processo silencioso de deterioração da minha alma artística quando tento me expressar fora da palavra. Como se algo se perdesse no ar. Como se aquilo que eu sou, no fundo, não coubesse no gesto ou na voz.
Minhas melodias? Eu as crio em catarse. Elas nascem do abismo, do indizível, mas raramente alcançam quem ouve. Alguns me dizem, com um sorriso breve: “muito legal.” Outros me parabenizam — por educação, talvez. Mas eu percebo. Eu sei. A língua que falo, com minha arte, não chega audível aos seus ouvidos.
Eles não escutam o que eu ofereço. Escutam outra coisa. Um som qualquer. Um ruído bonito, talvez. Mas não escutam eu.
É por isso que, quando escrevo, me sinto inteiro. Porque sei que um — um só já basta — um leitor, em qualquer tempo, há de entender. Há de perceber. Há de aprender a língua secreta do meu ditirambo. Porque a palavra escrita não exige pressa, não pede aprovação imediata. Ela se deixa ler por quem for capaz de ouvir o silêncio entre as sílabas.
E é ali, nesse instante invisível, que eu sou artista por inteiro.
Só podemos compreender a verdade na medida em que vivemos a verdade, e viver a verdade significa conformar nossas ações à verdade. Conformar nossas ações à verdade significa viver de acordo com a lei moral, que é a verdade sobre a natureza humana.
Você trouxe leveza, no lugar que era angústia; devolveu o sorriso onde só tinha nó na garganta; trocou minha respiração ofegante, pela respiração profunda; tirou o aperto do meu coração e acelerou de emoção.
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