So aquilo que Nao nos Pertence e que nos Completa
Nunca se justifique. Seus amigos não precisam, eles já gostam de você. E seus inimigos não vão se contentar com isso
Tenho ciúme de ti. Não te amaria tanto se eu não tivesse. Por isto quando eu estiver com ciúme de ti, não te aborrece: ama-me com todo o sentimento, porque é isto que meu coração apetece.
Não entendo essa necessidade maluca que algumas pessoas têm de aparecer. As mentiras contadas pra ”conquistar” uma falsa admiração. Essa necessidade de chamar atenção, forçar um estilo, criar um personagem. Essa imaturidade de mexer com os outros. Essa mudança de personalidade, essa mudança de opinião constante. Mania de querer estar nos holofotes pra ser enxergado por alguém.
Antigamente todos me tratavam mal, não sou mais um marginal. Mas se estar à margem for negar o que não me convém, então eu sou marginal.
Vou perder o resto do medo do mau gosto, vou começar meu exercício de coragem, viver não é coragem, saber que se vive é a coragem.
Parece, com efeito, que, se sou obrigado a não fazer nenhum mal ao meu semelhante, é menos porque ele é um ser racional do que porque é um ser sensível, qualidade que, sendo comum ao animal e ao homem, deve ao menos dar a um o direito de não ser maltratado inutilmente pelo outro.
Um tombo não é motivo para desistir, é no máximo um atraso para a caminhada em busca do que se deseja.
A LEI DA INSEQUABILIDADE
Muita gente ainda hoje se pergunta se é insequapível ou não. A resposta é clilófricamente simples: A lei da insequapibilidade pode ser explicada baseando-se no método do "Diafragma de Aquiles". Tomando-se por base os crepúsculos de diferentes dimensões, alia-se ao pentagrama diluvial pela quinta lei de Newton, lei esta referente à gravitação das histórias em quadrinhos em torno dos velocípedes. Daí onde a teoria vigente entra em desacordo com a referida insequapibilidade.
Insequapíveis? Sim, porém insequapóveis em certos aspectos, quando examinados pelo oblíquo lado da patinete.
Fórmula
(Segundo ou terceiro Godofredo IV do Irã)
I - Retumblências transpurcar com azôto de carbono.
II - 3% de Rataclenas quentes.
III - 6 litros de pisceleto à gampôla na manteiga.
Fórmula algébrica da insequapibilidade: X3 + nada = ou parecido.
Agora que já vivi o meu caso, posso rememorá-lo com mais serenidade. Não tentarei fazer-me perdoar. Tentarei não acusar. Aconteceu simplesmente.
Canção da Estrada Aberta
Ouça-me! Eu vou ser franco com você:
Não ofereço velhos prêmios fáceis, o que ofereço são novos prêmios difíceis.
Eis como hão de ser os dias que lhe podem suceder:
Você não acumulará riquezas, assim chamadas, distribuirá com mão pródiga tudo o que venha a adquirir ou ganhar
O Guardador de Rebanhos
V
Há metafísica bastante em não pensar em nada.
O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.
Que ideia tenho eu das coisas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do mundo?
Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).
O mistério das coisas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o Sol
E a pensar muitas coisas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o Sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do Sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do Sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.
Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?
«Constituição íntima das coisas»...
«Sentido íntimo do Universo»...
Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em coisas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.
Pensar no sentido íntimo das coisas
É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.
O único sentido íntimo dos coisas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me: Aqui estou!
(...)
Enquanto, entre os que distribuírem trabalho, houver homens que não compreendam a questão social ou possuam ideias erradas de direito e de justiça, é não só direito mas dever dos por eles empregados, – que aliás formam uma parte do nosso povo – proteger os interesses da quase totalidade contra a avidez ou a irracionalidade de poucos, pois a manutenção da fé na massa do povo é para o bem-estar da nação tão importante quanto a conservação da sua saúde.
“Eu odeio conhecer gente que não tem nada a ver comigo, e sorrir para os papos mais furados do mundo''
As obras que não nos abalam o coração afastam-se, segundo me parece, da verdadeira finalidade da arte. É sempre muito agradavél, no meio das tantas desilusões da vida, podermos reportarmo-nos pelo espírito a nobres caracteres, a afeições puras, a quadros de ventura.
Eu preciso disfarçar que não paro mais de rir, mas aí olho pra você e você também está sempre rindo. Eu quero eternizar o seu sorriso lindo – mas eu nunca falei dele pra você. Nem falei do seu cheirinho bom.
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