Sinto o Vento na Janela
ENCONTRAR
Hoje eu não olhei pela janela
Mas também o que importa?
Faz tempo que o amor não bate em minha porta
Me cansei de amores infantis, sem responsabilidade, que tem medo de amar de verdade
Por outro lado, não posso ser assim, em algum lugar existe alguém que também pensa em mim, e que está por aí sozinho, perdido em seu caminho
Eu não sei, pensei
Talvez eu precise de um pouco de humildade pra voltar atrás, e viver de verdade, parar de ter medo e seguir, deixar nosso encontro me reconstituir
Reconstruir, reformar, mudar as coisas de lugar
Minha casa precisa de cheiro, de sons entrando pela janela, cheiro de café coado, você me olhando calado, enquanto eu falo tudo que nem sei, tudo que eu guardei, o tanto que te esperei
Quero flores de esperança brotando em meu jardim
Sentar a beira mar e ver um azul sem fim
Me entregar
Deitar na grama verde e ver o céu, vento nos cabelos, quando eu abro a janela do carro e respiro aliviada
Seu sorriso, nossa estrada
Minha vida toda bagunçada, por que agora estou perdida, encontrei o amor da minha vida
Faz sentido? Deixa pra la
Quero raio solar pra tudo iluminar
Outra mão pra minha mão segurar
Eu sei que assusta essa viagem, na verdade nem sei se tenho tanta bagagem, pra poder lhe entregar
Mas estou disposta a jogar tudo fora naquela hora que te encontrar
É angustiante a dor daquilo que não tem zelo
De acordar com a fronha amarrotada do meu travesseiro
Preciso de vida caprichosa
De tardes carinhosa, simples, verdadeira
O que de verdade me põe no mundo por inteira
Que me faça encontrar paz no seu abraço
Que aposente todo meu cansaço, e que realmente me crie um laço, um nó, algo que não se desfaz
Me alcança e me mostra que isso é capaz
Não tenha medo de chegar e me absolver
Eu preciso tanto estar com você
O amor não é só um sentimento, é uma decisão que as vezes acelera o coração, mas que se toma com coragem
Que ainda permanece após a alta voltagem, do desejos dos corpos, e da boca aflita
Vem me convida, me põe em imersão em teu mundo
Que te mostro as manhas pra navegar em meu oceano profundo
Me deixa te perceber
Me mostrar mais pra você
A caminhada e severa
O hoje é hostil
Mas amanhã quero amanhecer com você
Enrugar a pele, e findar a jornada ao teu lado
Nosso lugar sagrado
Voz de quem ainda tem força pra dizer com encanto
Depois de tudo que vivemos, ainda te amo tanto
Abri a janela do meu pensamento só para ver você passar, passaram: Alice, Marias, Clarices e tantas outras que não posso mencionar, mas por maldade, você saudade não vi passar...(Patife)
Muitas vezes mesmo com a porta aberta, eu fui pra janela, e como um sentinela fiquei a espera dela...(Patife)
Quero arrancar as grades da minha janela,
Tocar as flores! sentir a brisa singela,
Dormir com a porta aberta
nas noites de verão!
Quero a honestidade meu irmão!
Ainda que seja rara
Quero a vergonha na cara,
Mas pra dizer a verdade,
Quero a solidariedade
Quero a esperanca,
a alegria e confiança!
Onde exista amor a fraternidade.
Minha Janela
Lanços fulgurantes da minha história
Retalhos da minha infância
Guardado na memória
Quando ainda criança
Vividos com alegria
Pequeno uma doçura
Brincadeira e fantasia
Colo de mãe muita ternura
Adolescência fragilidade
Incertezas, procura e vaidade
No mundo de tanta gente
Primordial controlar a mente
O amadurecimento necessário
Colo n’outro lado do morro
Pouca roupa no armário
Sem alguém pra pedir socorro
Sementes novas lançadas regando todo dia
Renascendo a alegria
Um quadro pintado em aquarela
Suplício fechar a janela.
Sem cores
Grossas gotas de chuva batem na janela.
A terra está encharcada.
As raízes apodrecem.
As águas dos rios crescem.
E com força extrema vão carregando tudo o que veem pela frente.
Sem dó.
Mundo dolorido.
Mundo sofrido.
Um mundo quase em agonia...
Chove o dia todo... todo dia.
Ouço falar de tristeza.
Ouço falar que se foi junto com as águas toda a beleza.
Queria ouvir falar de flores...
Mas...
O que mais ouço é falar de dores...
De um mundo sombrio, sem cores.
Madruguei...
Abri os olhos o mais devagar possível...
Olhei pela janela que me vi ontem:
uma nítida imagem do mais possível impossível.
Assim, você perto de mim!
Não tão assim... você longe de mim...
A imagem do possível: esse amor tão secreto... tão (in)visível... amor invencível...
Incrível...
... essa minha imagem sempre tão poética ❤️
Fechei a janela... fechei meus olhos não tão devagar...
... vou continuar a sonhar
Meus sentimentos
Acordo sobressaltada.
É madrugada fria...
Deixei a janela aberta
A friagem torna-me desperta.
Meus fantasmas já não me apavoram mais.
Meus medos, deixei-os pra trás.
Eles que vão outros endereços aterrorizar...
Outras casas têm eles de assombrar.
Minhas emoções a mim reveladas
agora só as uso para aprendizado...
Cada uma delas uma lição.
Meus sentimentos, já nem lembro mais de por eles sofrer... estão tão esquecidos que acabaram por se enferrujar
Olá, dia comum
Com você o Sol chegou... ou foi você que com o Sol chegou?
Abro a janela... tudo tão igual a ontem, a anteontem... a trasanteontem...
Esvoaça a cortina... o perfume das rosas do jardim... o canto dos pássaros... tudo tão ordinário... tão banal... tão usual.
O passante solitário...
O barulho da água do chuveiro... do café o cheiro.
A porta que se abre... o rangido do portão... a multidão. O corre-corre diário... as batidas... tum-tum... tum-tum... do coração.
Dia comum: o Sol nasce e se põe quase sempre no mesmo horário... uma rotina tão rotineira...
... diariamente, dia comum, você acontece: aparece e desaparece... sempre da mesma maneira.
Tudo tão trivial... nada de especial... só mais um dia no meio de tantos outros dias... nada fora do comum... nada incomum... nada insólito... tudo tão corriqueiro... tudo tão normal... natural.
Viver sua chegada... viver sua saída: eterna lida.
“Dia comum, deixe-me perceber o tesouro que você é. Deixe-me aprender com você, amá-lo, abençoá-lo, antes da sua partida.” (Mary Jean Iron)
Dia comum, deixe-me perceber que você é excepcional.
Hoje decidi:
vou deixar de te amar.
Pensei em jogar meu sentimento pela janela,
entregá-lo ao vento,
afundá-lo nas águas do mar...
Pensei até
no coração
fazer um corte radical
dar um golpe mortal.
Mas não é assim que se muda um hábito
não é assim que se mata um amor.
É preciso ir passo a passo,
descer degrau por degrau,
partir devagarinho,
cortar pedacinho por pedacinho,
acordar, dormir,
dormir, acordar
chorar de mansinho
chorar até não ter mais lágrimas pra derramar...
Aí você deixa de amar.
Flores azuis na janela...
a imensidão do azul do mar,
o céu no mar a se espelhar...
ele por ela a esperar.
E passa um dia e passa outro
o sol nasce...
depois se põe em outro lugar...
nuvens brancas no céu azul a passear...
e ele por ela a esperar.
Ela vai chegar...
sua certeza é tão certa
como aquele barquinho que do mar viu voltar...
na hora certa...
ela vai chegar.
... e ele continua a esperar.
A esperança é uma coisa louca.
Saudação
Quando você chega
é como se fosse o sol,
Adentrando à janela,
é como se fosse flores,
Enfeitando a primavera,
é como se fosse o amor,
Que aflora em mim agora.
Mas você já vai embora
E eu vou ficar aqui,
Mas antes de partir,
Eu quero lhe pedir!
Fique ao menos um pouquinho!
Não me deixe assim
Aqui sozinho,
Sem saber qual o caminho
Que eu preciso seguir.
Se é o do seu coração eu não sei
Você não me falou e nem eu perguntei
Só sei que vi solidão em seu olhar
E triste fiquei devo confessar.
Amor e alegria
Se o momento é complicado
E se encontrar sem direção
Abre a janela do quarto
E deixa entrar a inspiração
Do peito tirando fardo
E mudando com atenção
Na vida não sendo errado
Vai nutrindo o coração
Com amor e alegria
E rascunhos de poesia
E a chama acesa da paixão.
Novidades do velho mundo
Abro a janela, enxergo o que passou
No horizonte, prédios cortam a visão
Um poderoso calor ofusca o inverno
Aquecimento global não é invenção
Se o amor é para sempre, tudo bem
Nada terminou sem motivo aparente
Ainda encontrarei uma alma comum
Para ter esconderijo além da mente
As placas direcionam ao precipício
À direita ou à esquerda há sangue
Jovens intolerantes são engajados
Não comovem disparos de tanque
Se nada for para sempre, tudo bem
Estamos adaptados à efemeridade
Amigos cabem nos bolsos da calça
Fácil descartar quando der vontade
Fui condenado à chatice moderna
Cumprirei a pena enquanto puder
Que novidades animam o mundo
Se são velhas diante do que vier?
Quando ela entrou no rock bar
Quando ela entrou no rock bar
Eu estava olhando pela janela
Meia-noite e quinze de sábado
Acreditei numa vida mais bela
Todas as ações espalhafatosas
Ao menos refletiam a verdade
Cabeça no lugar não foi o forte
Mas confie: não faltou vontade
É fácil perceber interesse real
Ainda tenho alma e me dedico
Nada espero ganhar em troca
De afeições puras não abdico
Não importa o que pensarão
Jogados num mundo carente
Homens e mulheres imóveis
Gente sem coração de gente
Sim, eu faria tudo outra vez
Devoto das causas perdidas
Um cara estranho a olho nu
Entre as chegadas e partidas
Quando ela entrou no rock bar
Eu estava saltando de alegria
Sem tempo para ver o relógio
Apaixonado por uma melodia.
Me desfaço para encontrar me
Procuro uma saída
Portas que se abram
Encontro uma janela ali outra aqui
Vou seguindo meu caminho em busca de algo
Que muitas das vezes nem eu mesma seu dizer o quê
Apenas procuro...
Procuro...procuro ...
Me desfaço
Encontro laços
Encontro sorrisos
Encontro amor
Encontro o carinho
A vida sorri pra mim
E eu me entrego
Entrego-me
A essa luz
Que em meio a escuridão
Trouxe paz ao meu coração
E nela me fortaleço
Obedeço!
Obedeço meu desejo
Obedeço meu coração
Obedeço meu querer
Obedeço meu pensar
E sou eu outra vez a decidir
Coloco um sorriso no rosto
Tiro a mascara
E me atrevo
Atrevo-me a ser quem sou
Me desfaço do que me faz mal
De tudo o que tenta me impedir
De viver a vida que escolhi
Deixo o amor vir
Dele sou fã
A ele me apego
A ele me entrego
E com ele sou feliz!
Poetisa
IsleneSouzaLeite
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