Sinto me So no meio de Tanta Gente
Eu não mudaria nada em você porque tudo que é igual se torna chato, e em meio a diferenças que descobri o quanto nos completamos. Você é quem eu sempre procurei.
As vezes fico ouvindo o chilreio dos grilos pela manhã em meio ao quintal e nas andanças de uma observação notei o quanto nos acostumamos com as coisas. Notei o quanto nos acostumamos a odiar o despertador, a não olhar pela janela, a passar um final todo de semana em casa e ainda nos sentimos bem, pois temos muito sono acumulado. Fui revendo algumas experiências e vi o quanto perdemos de viver. Aceitamos passar a vida estagnados por medo de sofrer, por medo de arriscar, de tentar, de buscar algo melhor com medo de perder o pouco que nos resta. A gente se acostuma a não sofrer, a ter pequenas doses de sofrimentos, para não percebê-la, assim não aprendemos a suportar a baioneta do destino, do desgosto, da tristeza. Trocamos a luz do sol que brilha radiante pelo dia e lhe contempla pela janela, mas o seu brilho ofusca os olhos, por isso fechamos as janelas, cortinas e ligamos as luzes. Fechamos as portas, nos cercamos de grades e nem conhecemos nossos vizinhos, esquecemos que viver é trocar. É troca experiências, alegrias, histórias, é olhar para as pessoas e sorrir. Nenhuma conversa começa sozinho, nenhum beijo acontece sozinho, precisamos de gente, muita gente, somos sociais e esquecemos disso. Tentamos poupar a vida, poupar o tempo e isso não é possível, o tempo é o agora, o ontem passou e o depois é muito incerto para esperá-lo chegar. Decidimos não gastar o tempo em vão, esperamos tanto algo que valha a pena, que nos acostumamos a esperar, e que acaba gastando de tanto se acostumar a esperá-lo, quando vê ele se perde de si mesmo... Assim a vida passou, a barba cresceu, o sorriso amarelou, as costas doem, os pulmões fadigam, os cabelos tornaram-se longo, calvos e brancos e você compreende que ficou velho, triste, sem história e fez da sua vida exatamente o que temia que acontecesse.
Um segundo da perda da calma apagam-se cem anos de paciência.
Meio segundo de frenesi o espírito se derrama ou quase se perde; e qualquer fração de segundo de real amor cura o que for.
E de repente lhe puxo pelos cabelos, com aquele meu jeito meio agressiva apaixonada, sussurro no pé do teu ouvido o quanto é idiota por me ter fácil de mais, e me calo para ouvir o som da tua respiração… A minha roupa vai caindo conforme o tom da música, quando me pego em meio a situação, já me entreguei. Me sinto fraca, mais em meio aos teus braços, me sinto segura, estranho.. Nunca senti algo parecido com ninguém, e é fascinante como o jeito que me olha me faz te desejar, como seu abraço me faz querer pedir pra nunca mais me soltar, como o jeito que me toca se torna incrível. Parece preencher o vazio que por anos vivia dentro de mim, parece me completar.
♥ De repente em meio a um lindo sorriso ele falou: passamos o dia quase todo rindo, de quase tudo. Parecemos dois idiotas, vamos parar com isso. E eu lhe respondi no meio de um sorriso: impossível, somos muito felizes...♥
"No meio da euforia
Aquele alguém me protegia
Mas não foi por acaso
Que o encanto se quebrou
O tempo foi gastando
O que não era pra durar
Como se eu soubesse
Não era amor pra todo dia."
Como falar de solidão se ela é a falta de outra pessoa?
Porque pode-se estar sozinho em meio a uma multidão...
Solidão é quando a gente precisa DAQUELA pessoa
e ela não está por perto ou disponível para nós.
É quando a nossa alma grita por companhia de outra alma,
mas ninguém escuta ou atende o chamado...
Pensar demais, as vezes nos deixa meio paranoico, examinar e associar reações do presente parecidas com as do passado faz agente ter cede de saber se ela terá um fim como o outro , cria expectativas de medo, quando não foi nada bom, ou sei lá, quando na verdade física uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Eu sou 8 ou 80. Não sei ser meio termo, nunca sei. Ou sou quente demais ou sou frio demais. Não sei ser morno, isso não faz o meu tipo. Quanto estou feliz isso até que é bom, mas quando estou triste como agora, isso não é lá essas coisas...
Eu te vejo e logo me vem aquele sorriso sem graça, meio amarelo, que traduz tudo que eu queria esconder.
O amor é a alegria em meio ao caos. Amor é deitar morrendo de sono, afastando o mundo inteiro, mas levantar quando o celular treme e você sabe que é uma SMS da pessoa amada. Amor faz o sono passar, faz o sorriso brilhar e se espalhar pelo mundo. O amor um vírus benéfico e sem cura. O amor invade qualquer coração desligado, até aqueles turrões que juram ser mais fechados do que cofres dos cassinos de Las Vegas.
Amor não é só andar de mãos dadas, mas andar no colo também. Amor é um conjunto de beijos calorosos e mordidas provocantes. Amor é abraços apertados e beliscões irritadiços. É brincar de guerra de travesseiro, empurrar dentro do mar e implicar com a barriga alheia. Amor é morrer de rir ironicamente só para irritar o outro. Amor reúne palavras doces e xingamentos sarcásticos. Amor é namorado, melhor amigo, pai e avô.
Amor é ter uma cama de casal enorme e acordar espremido no sofá enquanto via um filme qualquer na TV. Amor é ler o jornal e separar o Segundo Caderno para ela e a parte dos esportes para ele. Amor é descobrir que não existe o tempo. Uma hora juntos equivale à um segundo. Já, um segundo longe é o mesmo do que sete dias sombrios e arrastados. Amor não é tempo. Pelo contrário, amor é nem ver o tempo passar.
Amor é ver que a ligação deu caixa-postal e se preocupar como uma mãe solteira. Pode ter sido assaltada, sequestrada ou sei lá o quê. Mas o principal, amor é ter confiança para saber que celular desligado e traição não possuem nada em comum. Aliás, no dicionário do amor, traição só aparece na parte "não-amor".
Amor é encaixe, como legos perfeitos. Amor é tomar banho juntos porque acordaram atrasados. Ou simplesmente pelo prazer de lavar as costas um do outro. Amor é reclamar da barba que irrita o queixo e dos fios de cabelo que sobrevoam o rosto durante a noite enquanto tentavam dormir de conchinha.
Quando o "com quem" é mais importante que o "aonde", é amor.
Tenho uma necessidade implícita de fazer por onde, ser mais do que um rosto no meio da multidão, mas nem sempre. Por vezes desejo apenas existir e passar pelas pessoas sem lhes causar grandes estragos. Por vezes, mesmo com todos os riscos desejo estar perto. Ouço falarem de amor com tanta prioridade que me pego pensando, o quanto sei de amor?
O suficiente para saber que cada amor é único e existem várias formas de amar, um irmão, um amigo, um homem. Amar é aceitação, aceitar cada defeito, cada qualidade, é não concordar com tudo, não passar a mão na cabeça sempre, mas estar perto independente das decisões tomadas.
Não dá para perdoar sem magoas, desculpar através do esquecimento, mas me permito justificar e com isso acalentar erros. Essa sou eu querendo você, querendo estar com você, independente de tudo. Tem horas que amizade é superior a coisas supérfluas como o desejo, só que amizade é uma via de mão dupla, pra ir, tu tem que no mínimo deixar a passagem aberta.
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