Sinto me So no meio de Tanta Gente
Tantas desilusões nos trazem lições; tanto desamor nos mostra o nosso valor; tanta humilhação nos ensina sobre perdão; tanta rejeição nos motiva a tomar decisão.
eu queria, eu queria, tanta coisa que Deus me disse que não tinha como, aí eu me conformei com que eu era, um pobre advogado do interior...
Tantas Coisas...
Tenho tanta coisa pra expressar,
Tanta coisa pra falar,
Tanta coisa pra realizar,
Tanta coisa pra declarar.
Mas expressar o quê?
Falar o quê?
Realizar o quê?
Declarar o quê?
Que tal expressar o meu amor a ti?
Que tal falar mil poemas escritos, inspirados em ti?
Que tal realizar os sonhos que me instigam a favor de ti?
Mas... em que me declararia?
Em meras poesias?
Até quem sabe, em melodias.
Talvez te falaria o quanto eu te amo...
Mas todos amam!
Todos se declaram!
Eu queria algo único,
Uma coisa apenas de mim para ti.
Uma coisa que só faria você sorrir,
Apenas você.
Como faço isso?
Como te mostro o quanto você me fez crescer?
O quanto me fez amadurecer?
Posso me declarar a você
Do anoitecer até o amanhecer.
Mas ainda não seria o suficiente para você compreender.
Para você entender.
Preciso te mostrar o tanto que amo você.
Ainda não sei,
Mas pretendo te mostrar isso
Em todos os momentos do nosso viver.
"Viemos do pó e voltaremos ao pó"!
Portanto para que tanta ganância?
Para que tanto egoísmo?
Para que tanta raiva?
Para que tanta inveja?
Para que tanta tristeza?
Viemos ao mundo para viver e não para sermos reféns dele!
Por mais que a verdade doa
Nunca minta pra si mesmo
Como quem mente
Com tanta desenvoltura
Que chega a crer
Na verdade das próprias mentiras
E jura que viu o não visto
Quando nega ter feito o malfeito
Insiste em não ver o que vê
Mas o tempo vai passando
E desvenda o oculto
A verdade mal contada
Um dia destoa na orquestra da vida
A lágrima contida
Com certeza um dia vai rolar
Se quiser, aproveite a hora pra chorar
Todo mundo sabe
Não existe um choro reprimido
Que um dia não doa
E dor, se muito guardada
Quando manda uma notícia
Não costuma ser notícia boa
Nem sempre sorriso é alegria
Assim como rotina
Não precisa ser igual todo dia
Alguma coisa acontece
Não há nada que se faça
Ou se possa fazer, quanto a isso
Existe um compromisso
Selado, assinado e não-escrito
Aproveita o teu tempo bonito e sorria
Mais dia, menos dia
A vida acontece
E quando acontece
O igual não é mais igual
Pra bem ou pra mal
As coisas mudam
São mudanças que se queria
Quando se queria que nada mudasse
Que bom seria
Se o mundo soubesse sonhar
Pois a vida acontece
E às vezes acontece
De um jeito que ninguém
Nem sequer sonhou que aconteceria.
Edson Ricardo Paiva
Eu me apresso
Me apresso...e nessa pressa
vejo passar lentamente
diante dos olhos fechados
Tantas respostas
E outras tantas perguntas mais
Que não pensei que existiam
Percebo que eu vivia
deixando a vida de lado
Para vivê-la outro dia
Hoje eu sinto pressa
Tento entender
Segredos inconfessos
Que monstrei no primeiro instante
Alguns eu falei pra Deus
Antes
Que meus olhos os vissem
E pedi que não permitisse
Que tais coisas acontecessem
Não compreendi, ainda
O motivo de o Universo
Fazer segredos comigo
Quando eu sei
Não querer sabê-los
E outros tantos
Que apesar de tantos apelos
Não dá pra reconhecer-lhes
Origens e circunstâncias
Tento manter a isenção
Finjo nem ser comigo
Olho à distância
E vejo alguém, talvez um anjo
Rompendo selos
Simplesmente desvendando
bem diante
da minha mente de homem simples
E na minha simplicidade
Me apresso a confessar
Outros tantos medos
Meço as distâncias
Tento tantos saltos
Me engano,
Sofro quedas
Que a vida traz:
O tempo até elas me leva
E me faz caí-las
Sem dó, não se apieda
Me apresso em me reerguer
Uma vez de pé
Tenho pressa em não saber
O motivo pelo qual me apresso
E enquanto isso a vida passa
E me faz esquecer e desconhecer
Se existe ou não
Algum compromisso a cumprir
E tudo isso acontece
Num único instante
Que parece
Ser apenas desimportante
Pena
Que o pensamento constante
Se apresse em ocultá-los
Antes mesmo de entender-lhes.
Edson Ricardo Paiva.
Um dia
Eu pensei que sabia
Tanta coisa
Que hoje eu sei que não sei
Pode até parecer
Que não haja diferença alguma
Mas quando a gente sabe
Que não sabe
Aquilo que sabe não saber
de certa forma
Os nossos olhos se abrem
Pra uma visão mais profunda
Uma segunda opinião
Inunda o coração de certezas
Aclaram-se as incertezas
Pois não há como por-se à distância
de tanta coisa que se ignora
Agora
Reconheço a importância
de saber
Acerca da ignorância que me cerca
Reconheço
Que desconheço as palavras certas
Que elucidam essas dúvidas mudas
E muda o jeito de pensar e aprender
As coisas que se sabe não saber
Nem sempre
O importante é saber o certo
Antes reconhecer
O jeito errado
De quem pensava
Possuir um certo saber
Que absolutamente lhe pertencia
Pois agora eu me sinto mais perto
de algo que não possui nada de igual
Àquele deserto no qual vivia
Certo de não saber
Tanta coisa que um dia
Eu pensei que sabia.
Edson Ricardo Paiva.
Eu gosto
de coisas que não se descreve
Prefiro viver diferente
daquele jeito sem graça
Que tanta gente vive
Enquanto pensa
Que comprar e vender fumaça
Me faça crer que elas vivem
Eu gosto
De não precisar limpar
tanta fuligem
A cada dia que amanhece
Eu gosto
do que não se vê no rosto
Posto isso
Eu realmente gosto
Que haja algum compromisso
Mesmo quando dizem
Que não presto
E aposto
Que quando gosto
Existe um motivo divino
Meus olhos cansados
E minha alma de menino
Com o tempo aprenderam
Que quando se gosta
E não se vê no rosto
Pode procurar e ver
Que muito provavelmente
Vou gostar de todo o resto.
Edson Ricardo Paiva.
Não existe razão
Pra que aconteça
Tanta coisa
Que mesmo assim
Acontece
E nem infinitude
que as faça permanecer
eterna e simplesmente
As portas que se fecham
Hão de se abrir um dia
As coisas que não são
do jeito que a gente queria
tem poder de ser
e surpreender
e até de transformar
em alegria
Aquela tristeza de ontem
As cartas que hoje erram
Ainda vão se revelar um dia
e as coisas serão bem diferentes
e melhores
do que a gente pretendia
Aguardaremos
o efeito transformador
Que muda as coisas mínimas
As lágrimas que ontem rolavam
aquelas que doíam
Hoje a gente percebe
Que elas abrem as vistas
e revelam as conquistas
Que tanta tristeza escondia
Ilusão
Que traduz tanta coisa
Tanta coisa que traduz-se em não
presença que ausentou-se
coração que pensa e pensa
Pena que nunca acontece
Uma espécie de prece, só que desatendida
E, se modo não há, de tê-la na minha vida
Acordo
Sem tirar do coração
Transformo em poesia
Onde, pra sempre há de estar e de ser
Magia da ilusão
E sigo em paz, com olhos de perdão
Qualquer ausência de paz é segredo
Pra ninguém jamais, jamais apontar-me o dedo
e dizer que eu não tentei, nem que pra mim tanto faz.
Edson Ricardo Paiva.
Eu vou deixar de lado
Essa tristeza sem cura
Esse meu mundo assombrado
por tanta frieza
tanta incerteza
tantos juramentos
de procedência obscura
Viverei agora de crimes
Que me alegrem o coração
Vou escrever frases
que não rimem
vou exercer
a prática ilegal da poesia
Conquistar corações
que não me pertencem
Me vingar
daqueles que me esqueceram
Fazer as pazes comigo mesmo
Me cansei de tanto cinismo
Vou causar um cataclismo
nos corações de gente ingrata
À partir desta data
Serei simplesmente feliz
Contente com aquilo
Que fiz ou deixei de fazer
vou criar um novo estilo
Que só será compreendido
depois que eu morrer
e assim
vou deixar ao mundo
esta dúvida e esta dívida
Esse sentimento profundo
Que me lacerava a alma
Oriundo da ausência de calma
Que me causaram nesta passagem
Vou viver noutras paisagens
Vou viver sem compromisso
Se não pude ser feliz
Vou deixar ao menos
de ser infeliz
Só isso.
Por ouvir tanto absurdo
Acho melhor me manter mudo
Por haver tanta tristeza
Concluo que é prudente não sorrir
Por sentir tanta saudade
Procuro não lembrar
Que dia é hoje
Por ver tanta injustiça
E tanto injusto no Comando
Eu faço de conta
Que desconheço a verdade
De vez em quando é impossível
Não fingir que estou dormindo
Por deparar pelo caminho
Quando eu ando pelo Mundo
Com tanta inveja
Tanta cobiça, tanta mentira
e tanta falsidade
Eu finjo também ser um deles
Juro que finjo, de verdade
E em meu caminho de volta
Vou pisando em brasas
Entro em casa
Tranco a porta
e me faço de morto
Enquanto a morte
Não me for realidade
Eu juro que nunca pensei
Que tanta coisa assim fosse mudar
O que um dia foi tão bom
Hoje, é lembrança vulgar
Passado o tempo
Eu nada concluo
Concluo que não há nada a concluir
A vida não é um voo
Não é uma viagem
Não é uma paisagem
Talvez seja isso tudo
Somente miragem
Semeamos sonhos
Só isso
A realidade não tem compromisso comigo
Ou eu com ela
Ainda bem
Creio que ninguém queira neste momento
Estar no meu lugar
E nem mesmo junto a mim
Prossigo assim
Sozinho e calado
Espero a noite chegar
E ainda tenho medo do escuro
Tenho medo do futuro
Remotos tempos bons passados
Pra passar que foi tão duro
Por não haver conclusão
Percebo mesmo assim
Está tudo interligado
Nada ao longe, tudo perto
Aqueles lindos e imensos jardins
Não existiriam
Se não existissem os desertos
Portanto, continuo vivendo
E vendo a vida passar
sem se lembrar de mim
E esta é a luz,
que apesar de quase ninguém ver
A tudo clareia
Tem gente que é flor, é primavera, é cor
Eu sou somente frio e calor
Sou solidão, eu sou areia.
Tenho medo de esquecer
de tanta coisa que devia
simplesmente e eternamente
estarem mortas na lembrança
Tenho medo de abrir a porta
tenho medo de não ter mais forças
para prosseguir remando
há muito navego sozinho
carrego e suporto tanta angústia
que outros não carregariam
nem em bando
e as ondas continuam tentando
me jogar por contra as rochas
Vejo tochas acesas na praia
é fogo que ilumina as vistas
daqueles que desejam muito
me ver pelas costas
e aplaudir minha derrota
minha vida não vale ao menos
uma nota de rodapé
num roto jornal que ninguém lê
eu tinha medo da solidão
mas há muito o perdi
tive medo da ingratidão
mas vivendo sozinho aprendi
que é preciso ainda suportar
as provas
pois sei que o vento
há de apenas desgastar-me
e não trazer-me forças novas
meu naufrágio é questão de tempo
mas ninguém pode
nem ao menos deseja
navegar comigo ou por mim
pois então que seja assim
na verdade eu acho, agora
que não existe mais em mim
qualquer medo
eu acho que estou curioso
em saber o que haverá
depois do fim
Tua ausência fere
E a alma canta
é tanta essa saudade
Que me fere, que me invade
O tempo que a tudo cura
Me procura pra dizer
Que essa saudade
Não tem cura
Eu tenho que pensar
Em outras coisas
Então eu tento inutilmente
Mas a mente pinta
Tua cara na parede
Teus olhos
A brilhar na noite
Não me veem
Enquanto estrelas lá no Céu
vão me seguindo
Por mais
Que não me enxerguem
Eu as vejo
Atrás das nuvens
A tua ausência
e existência
Me perseguem
A vida vai passando
Assim, depressa
Enquanto o tempo
escoa lentamente
Minh'alma à toa
Não se cura
E a dura dor
No dia claro
Torna a vida
muito escura
Eu tento mentalmente
Imaginar-te
Num futuro inexistente
E enquanto a tarde vai passando
Gotas da chuva que não cai
Vão brilhando aqui pertinho
Teu nome insiste
Em minha vida
e meu caminho.
Ainda há tanta Podridão a ser retirada de mim, que se não fosse a Misericórdia de Meu Pai, indubitavelmente eu Temeria pelo que pudesse sobrar depois disso.
Tenho que me Libertar de tanta Podridão que ainda há em mim, que se eu não Acreditasse e Esperançasse na Misericórdia de Meu Pai, indubitavelmente eu Temeria pelo que pudesse sobrar depois disso.
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