Sinto falta do meu Passado
Saudade, ação que nos une.
A saudade não pede licença. Ela é como um hóspede inconveniente que aparece sem avisar e, mesmo sem ser chamada, se ajeita no sofá da sala. Vai se espalhando pelos cantos, invadindo os espaços, tirando o ar do peito. Ela chega numa tarde qualquer, quando o relógio insiste em te lembrar que o tempo está passando, mas você insiste em resistir. E, sem aviso, tudo o que parecia guardado, bem trancado, explode: uma conversa interrompida, um abraço que nunca aconteceu, e você fica ali, mudo, sem saber o que fazer com tanto.
A saudade não é só falta; ela é também sobra. Sobra de risos antigos, de momentos que o tempo tenta, em vão, desgastar. Mas quem disse que o tempo tem esse poder? A memória desafia o instante, mantém tatuados os gestos, as palavras, até o jeito de inclinar a cabeça. E aí está o truque: a saudade não é ausência, é a presença de quem ainda mora em nós. Deus gosta de histórias com linhas tortas, e talvez eu também, pois, no meu coração, quem se vai sempre fica.
Há dias em que a saudade bate com pressa, como se quisesse me dar um tapa na cara, gritando que a vida continua, mas o coração é teimoso e espera. O tempo passa, mas na mente ainda sobra aquele sorriso tímido, aquela piada boba que só nós entendemos e aquela conversa infinita sobre quem éramos e no que nos transformamos. É como sentir o hálito de hoje desejando o aroma de amanhãs.
Dizem que a saudade é um fardo, um peso que nos empurra sempre pra frente. Mas eu prefiro acreditar que ela é uma ponte. Penso assim como Rubem Alves dizia: "a saudade é nossa alma dizendo para onde quer voltar". A saudade diz muito sobre o ontem, mas é também uma inspiração para o que ainda está por vir. E enquanto estivermos vivos, sempre vem.
Enquanto o tempo corre, me pego rezando para que, onde quer que estejas, o ser desse meu saudosismo, estejas bem. A saudade, no fundo, é isso: uma oração muda para que quem está longe siga feliz. Tentamos visualizar boas realizações, mesmo que a distância doa e a falta aperte, porque é pelos olhos que florescemos. Também é por eles que recordamos.
Fecho os olhos para ver o tempo e ouço o sotaque da emoção da minha alma. Ela me lembra que, apesar da distância, ainda estamos conectados. Porque, se ainda sinto, é porque o amor ainda respira. E se o amor vive, vale a pena esperar. Quem sabe não habite aí a verdadeira função da saudade: conectar pessoas no presente para garantir futuros sorrisos.
Que o nosso hoje seja como um dia sonhamos, para que amanhã uma boa emoção nos acompanhe quando olharmos para o que agora estamos decidindo e fazendo.
O professor não pode olhar para a falta de interesse de um aluno aos assuntos da escola, sem ver a realidade a qual esse aluno está inserido e, muito menos, a sua história de vida.
A cada momento existe uma grande dicotomia entre o ser e estar, na verdade tudo esta ligado entre pontos de energia que corroboram para união estável da matéria possibilitando um grande acumulo de instruções que se estruturam dentro do pensamento, ótimo cheguei onde queria vislumbrar de forma intrínseca as distorções da realidade, tudo fantasia de carnaval não acredite em nada tudo mentira vamos vivendo assim.
Falta que me faz
Dentro do carnaval, me peguei ficando com várias bocas, vários corpos, mas nenhum era o seu. Por vários corpos, procurei e achei mulheres lindas e cheirosas, porém nenhuma tinha seu cheiro, seu toque. Sinto saudades das nossas conversas, dos nossos carinhos, da compreensão dentro do olhar, do amor que exalava ao ar.
qdo a saudade incomoda,
não conseguimos sentir a falta, e sim o pedaço que está faltando no coração.
Amar é phoda !
Ser professor é enxergar na falta de estímulos, a força para continuar acreditando em suas verdades quanto educador.
Falta palavras, falta adjetivos... Sobra frio na espinha, sobra arrepios... O carinho é na medida, o amor é sem medida.
O homem de gelo
Ele caminha pelo mundo sem sentir o vento,
sem notar o toque suave da vida sobre a pele.
Os dias passam como sombras,
as noites são apenas ausências de luz.
Ela estende as mãos,
um gesto simples, um olhar cheio de sol,
mas ele as recolhe, como se fossem punhais,
como se carinho fosse ameaça,
como se amor fosse fraqueza.
Ele acredita que ser forte é ser pedra,
que ser homem é não precisar de nada,
que doçura é invenção dos fracos,
e romantismo, bobagem sem propósito.
Mas sua alma está trincada,
como vidro exposto ao frio do tempo.
Não sabe que a força real não está na dureza,
mas na coragem de se deixar tocar.
Ele não entende que o amor não é um inimigo,
que o cuidado não diminui, apenas preenche,
que um gesto de afeto não exige retribuição,
mas pede espaço para existir.
Porque ninguém nasce de gelo,
ninguém foi moldado para o vazio.
O que ele chama de força é apenas escudo,
o que ele chama de fraqueza é só um nome que deram ao medo.
Frieza se trata com calor,
insensibilidade se cura com toque,
a solidão não se impõe,
se dissolve,
quando alguém insiste em ficar.
Ele e a falta de amor
Ele não sabe o que fazer com o amor.
Quando chega perto, ele endurece.
Quando alguém lhe oferece, ele recua.
Não por maldade, mas por não entender.
Nunca lhe ensinaram que amor não pesa,
que carinho não aprisiona,
que o toque não fere.
Para ele, tudo isso é estranho, desconfortável, inútil.
Ele aprendeu que homem não sente,
que homem não se rende,
que homem não precisa de afeto.
Mas ninguém lhe disse que isso era mentira.
Nunca teve braços que o acolhessem sem pedir nada,
olhos que o enxergassem além da casca dura,
mãos que lhe mostrassem que o mundo não é só espinhos.
Então, construiu muralhas dentro de si.
E agora, quando ela o olha com ternura,
ele desvia o olhar.
Quando ela o toca com leveza,
ele se afasta.
Quando ela insiste,
ele a fere,
porque foi isso que aprendeu.
Mas o que ele não sabe,
o que ninguém lhe ensinou,
é que o amor não é fraqueza,
é refúgio.
Que não precisa ser temido,
apenas sentido.
Porque quem nunca foi amado
não sabe amar.
Mas pode aprender.
É fácil brigar, é fácil gritar
É fácil falar que foi tudo uma droga
Sentir raiva é menos doloroso do que sentir sua falta.
Eu lembro...
Lembra quando éramos adolescentes e quase todos os dias eu te levava balas e outros doces,
Lembra o jeito que eu te olhava, como nunca tinha olhado para ninguém antes.
Tocar em você era uma sensação de alegria imensa, ver você sorrindo ou apenas prestando atenção na aula já era o bastante para o meu mundo imaginário começar a funcionar a todo vapor.
Um dia me cumprimentastes na hora de irmos embora da escola com um beijinho a meio lábios, te confesso sobre a insônia que me possuiu por três longas noites.
Fascinado pelos teus olhos castanhos claros e louco pela tua voz ao falar comigo era impossível não querer te amar.
Foram tempos memoráveis, sinto falta daquela época, sinto falta da escola, dos amigos, das nossas brincadeiras, sinto sua falta até hoje Rafaela.
A falta daquilo que a gente nem se quer sentiu.
Sorria, os dias nublados se passarão;
A consequência do ato o ressurgirão,
sua falta de vontade irá passar
e de repente tudo irá mudar. Ou não.
Talvez sejamos novos de mais para lidar com tanta pressão,
ou seja bobeira e falta dessa complexa indignação.
Seja fruto da tua vontade,
ou um ato de sensorialidade.
Fale tudo aquilo que diz,
ou sinta tanta pressa ao querer sumir.
Ah, Felicidade
Ah, felicidade, que outrora batia no peito,
fazia-me riso, e não pranto desfeito.
Quanta tristeza tomou-me o ser,
onde antes havia razão para viver.
Ah, felicidade, que me impulsionava,
guiava meus passos, e hoje me trava.
Quanta tristeza fez-se morada,
onde a esperança outrora dançava.
Ah, felicidade, que me fazia voar,
nas nuvens, sem rumo, apenas flutuar.
Quanta tristeza pesa em meu peito,
como um céu sem cor, desfeito em lamento.
Ah, felicidade, que me fez corajoso,
e hoje sou medo, menino medroso.
Quanta tristeza roubou meu querer,
de quem eu fui, restou o não ser.
Felicidade que fazia bem, me fazia quem e hoje mais ninguém.
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