Silêncio
Nada é mais ensurdecedor do que
o silêncio hipócrita de pessoas barulhentas, quando percebem que estão erradas.
Mesmo nos dias frios do coração, Deus cultiva em silêncio as sementes que florescerão na primavera da alma.
O silêncio é o nosso primeiro idioma. Nada melhor que praticá-lo, para que em oportunos momentos, o façamos tão bem, quanto falamos...
O silêncio nem sempre é fruto da minha escolha, mas nele habita um mistério que a razão não alcança. As verdades, como sementes invisíveis, recolhem-se nesse espaço oculto, esperando o tempo certo de germinar. É no silêncio que o ser se confronta com o que é, e o que ainda não ousa revelar. Pois o silêncio não cala, ele guarda.
O tempo se alonga quando se espera; no deserto, ele se veste de silêncio e se derrama como uma eternidade em cada grão de areia.
Em campos onde o silêncio se estende,
o lobo caminha entre árvores,
alma selvagem em paz, até que mãos rudes
rejubilam no aço, no fogo da agressão.Provocam-no com o veneno do medo,
arrancam-lhe a calma, rasgam o seu manto,
e quando a fera solta o uivo da dor,
rotulam-no de mau, titãs do juízo cego.Não veem o açoite que partiu seu chão,
não ouvem o grito sufocado em seus olhos,
só julgam o rugido que brota da dor,
escondendo a origem, negando a razão.Assim, o lobo é julgado pela reação,
mas quem planta o tormento colhe a tempestade,
e no eco da defesa, nasce a verdade:
a fera não escolhe ser, é feita pela opressão.
O silêncio é a primeira língua da alma; nele repousam segredos e verdades que as palavras jamais alcançam. Senhor, dê-me a sabedoria suficiente para que no momento certo eu possa usar a minha primeira lingua.
Deus nos ensina que a dignidade também está em saber a hora de ficar em silêncio, de se afastar e de seguir em paz, sem perder a essência e sem abrir mão da fé.
O céu faz parte da arte de Deus, assim como tudo o que nasce do Seu silêncio e da Sua precisão. A verdade é que, quando desaceleramos e realmente olhamos, percebemos que a beleza nunca nos faltou, nós é que passamos depressa demais por ela.
Cada cor do entardecer, cada folha que se move, cada detalhe aparentemente simples carrega uma intenção, uma assinatura. Nada é aleatório. Há ordem, harmonia e um propósito silencioso que sustenta tudo.
E quando enxergamos assim, até o que parecia comum ganha outro brilho: o céu deixa de ser apenas céu e vira pintura; o vento deixa de ser invisível e vira poesia; a vida deixa de ser rotina e vira milagre.
O seu silêncio provavelmente tem muito a dizer, pode ser tão expressivo e interessante que a necessidade de usar as palavras não é sentida neste momento, assim, o seu jeito é naturalmente intenso, emocionante, um comportamento sedutor de quem não costuma desperdiçar o seu tempo, indo logo sabiamente para o ponto que lhe interessa,
Demonstrando um lado belo e audacioso que penso que não revela para todos e que poucos tem a percepção suficiente para percebê-lo, que possui a essência da noite com um fogo abrasador inextinguível como se fosse uma densa escuridão com uma estrela fortemente radiante, o esplendor de uma ocasião apaixonante inesquecível, então, de várias formas impactante
Este versos comprovam este impacto silencioso profusamente entusiasmante, tendo em vista, que mesmo sem termos nenhum diálogo a respeito, pude deduzir sobre esta versão da sua personalidade a partir do seu olhar confiante e determinado que fala bastante com a minha sensibilidade de poeta, posso ser que esteja enganado, mas de fato, ela é bem mais do que uma mulher bela.
Jefferson Freitas.
O silêncio da minha alma
Fui me apagando aos poucos...
E eu nem percebi.
Lutava sem saber,
Implorava sem querer...
Demorou,
Mas entendi.
Tentei,
Briguei,
Estava numa guerra.
Eu queria de volta a minha personalidade,
A guerreira
Que vencia tudo
E todos.
Onde me perdi?
Onde deixei de existir?
Mas isso não era certo,
E eu não desistiria.
Na luta por me encontrar,
Já não sabia
Se me achava...
Ou mais me perdia.)
Te amo duas vezes...
Eu sempre amei você,
desde o início,
desde o silêncio,
desde sempre...
desde o nada que já era tudo.
Antes de saber quem você era,
antes de entender o que seria
na minha vida.
Não sei se foi o poder da chama gêmea —
da junção divina —
mas te amei bem antes...
Talvez seja a força das almas,
o laço antigo,
a chama gêmea —
essa união que não se explica,
mas que se sente...
com a pele,
com o coração.
Não sei se fui eu quem amou primeiro,
ou se apenas reconheci
um amor que já me habitava.
Quando soube de tudo,
não houve espanto,
nem dúvida.
Só permaneci —
amando.
Como se já soubesse.
Meu corpo já ansiava o seu,
meus pensamentos já te buscavam,
meu coração…
já era teu.
Já amava com toda a intensidade,
já sentia saudade.
E eu, sem perceber,
já tinha desistido de tudo
por você.
Não sei onde termina o amor
e onde começa a conexão de almas.
Talvez nem exista fronteira.
Porque, se for assim,
em total lucidez,
declaro —
nesta vida corpórea
e na outra espiritual —
eu te amo duas vezes.
Há dores que persistem não por falta de superação, mas por excesso de silêncio. O que não encontra palavra desce, infiltra-se, organiza-se em hábito e passa a governar o ser por dentro. Quando a consciência ousa escutar o que foi empurrado para o fundo, algo se desloca: a dor deixa de ser tirana e torna-se mensageira — severa, mas justa.
Aprendi, no silêncio das reflexões,
que nenhum sacrifício vale o desaparecimento de si.
Cuidar do outro é bonito,
mas não pode custar a própria voz,
nem apagar a chama que nos mantém vivos por dentro.
Não falo de egoísmo,
falo de permanecer.
De existir sem pedir desculpas.
De continuar inteiro.
Porque quem se abandona para salvar o mundo
acaba se perdendo no caminho.
Cuidar de mim é, agora, um ato de coragem.
Eurico Castro
Tem gente que vai ver você brilhar, vai admirar em silêncio, mas nunca vai admitir. Tem gente que vai acompanhar suas conquistas, vai aprender com seus passos, mas não vai te dar crédito, porque isso seria reconhecer o seu valor.
Tem gente que não suporta a sua alegria, a sua coragem de ser quem você é, e as suas vitórias. Tem gente que não vai te apoiar, mas também não vai conseguir tirar os olhos do seu caminho! Mas entenda: pessoas assim têm um papel importante. Elas nos mostram a importância de confiar em nós mesmos, de valorizar nossas próprias conquistas sem depender do aplauso dos outros.
No fim das contas, é sobre seguir em frente, com a cabeça erguida, sabendo que a maior validação vem de dentro. Continue sendo você, brilhando, conquistando, porque a sua jornada é única, e ninguém pode tirar isso de você.
Na profundidade de um silêncio sereno, surge uma fonte de sabedoria,
Fluindo incessante, como rio de luz, em busca de verdades etéreas.
Indagações profundas ecoam no vento, perguntando sobre a vida,
E a fonte, sábia e paciente, responde com serenidade e graça.
"O que é a vida?", pergunta uma alma inquieta,
E a fonte murmura, com voz de veludo e mistério:
"A vida é o compasso do tempo no vasto cosmos,
É a dança do acaso e da intenção, entrelaçando destinos."
"De onde viemos?", indaga um espírito curioso,
E a fonte responde, com a calma da eternidade:
"Viemos das estrelas, do pó do infinito,
Semeados pela vontade divina, crescemos como árvores cósmicas."
"Qual o propósito do nosso ser?", questiona o buscador incansável,
E a fonte, sábia como sempre, revela:
"Nosso propósito é descobrir a luz oculta dentro de nós,
Transformar o conhecimento em sabedoria, e a sabedoria em amor."
"Por que sofremos?", sussurra uma voz em meio às lágrimas,
E a fonte responde, como mãe acolhedora:
"O sofrimento é a forja onde se tempera a alma,
É o fogo que purifica e transforma, revelando a essência verdadeira."
A fonte de sabedoria, eterna e imutável,
Reflete as estrelas em suas águas claras,
Cada resposta, um reflexo de verdades antigas,
Cada pergunta, um passo na jornada da alma.
Ao final, a alma compreende que a fonte não está fora,
Mas dentro de cada ser, em cada coração que busca.
A sabedoria é a viagem e o destino, a pergunta e a resposta,
É a chama eterna que ilumina o caminho do autoconhecimento.
E assim, no silêncio da noite, sob o manto das estrelas,
A fonte continua a fluir, incessante e luminosa,
Guiando os buscadores, os curiosos, os aflitos,
Para a verdade suprema: o encontro consigo mesmo.
O rigor do Inverno de Vivaldi me ensina que a força, muitas vezes, é o silêncio. Um calor lento acende por dentro enquanto o vento lá fora protesta.
Hoje, o meu corpo sussurrou teu nome
no silêncio exato da vontade contida.
Quis teus beijos, teus braços,
quis o abrigo invisível do teu cheiro
me atravessando a pele.
Tão perto —
e o impossível de te tocar
fez do desejo um rio indomável,
correndo por dentro de mim,
transbordando em saudade quente.
Ah…
que ânsia de sentir tua árvore em flor,
desabrochando como chuva de prata,
tuas mãos me prendendo ao instante
com a força de quem sabe ficar.
Foi aí que entendi:
eu te amo desde aquele dia improvável,
na sala de aula,
sem aviso, sem razão,
apenas o acaso nos olhando em silêncio.
Mesmo quando meu coração tentou outro rumo,
teu nome nunca deixou de morar em mim.
E dói —
saber-te com ela,
e eu aqui,
entre o amor que existe
e o amor que não pode ser.
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