Si Mesmo
Meu amor te seguira por milhares de anos, não se preocupe,mesmo que não haja mais vida em mim,mesmo que meu corpo se desfaleça,minha alma estará pra sempre unida a sua.Mesmo que meus olhos sequem, e meu coração pare,mesmo que os sorrisos acabem,quando tudo não fizer mais sentido. Quando você soltar minha mão e cair minha ultima lagrima sobre o oceano.
Ainda existira amor em meu ser.
Infinito sera o meu amor.
Os meus ciúmes gritam de forma extrema dentro de mim mesmo e desperta o meu silêncio de forma seca e cruel com quem realmente mereça;
Mas minha consciência faz com que o arrependimento surja inesperadamente para que me faça mal;
E minha morada chama com louvor pela minha história que me sucedeu nos dias de luta para agora me trazer os dias de gloria;
NEURA
Dito normas e crio regras pra mim mesmo. Diante de algum fato, entre esses preceitos, acho uma Lei que julgo ser necessária ao meu caráter, porém sem a necessidade de tanta preocupação aos olhos de quem me quer bem. Quando não me preocupo, em um descuido ou uma falha, ocorre exatamente o contrário e inversamente proporcional. Lembrei de outra Lei, a de Murphy.
Viagem ao centro de mim mesmo
O desbravar de minha dor lancinante
grito agudo e profundo
intempestiva derrota
lágrima que voa e a mim regressa novamente
loucura, simpática loucura
coberta de cores de primavera
ó como estou só – que solidão errante
nesse desconforto de me resumir
alheio a filosofias, ao céu, ao mundo – a tudo.
Promessa quebrada
Eu tinha prometido a mim mesmo que iria parar de procurar respostas para enigmas absurdos. Paradoxo de Zenão, aposta de Pascal, teoria da evolução, psicanálise freudiana, enfim eu não agüentava mais tantas questões fervilhando na minha cabeça. Entretanto cada dia que passava meu cérebro queria descobrir mais e mais coisas e assim eu me sentia cansado demais, às vezes até deprimido. Eu era metafísico demais, ontológico demais, tudo tinha que ter um porque, tudo precisava ser investigado e decifrado. Até que um belo dia resolvi de uma vez por todas não me incomodar mais com nada. Eu me tornaria apático, indolente, indiferente. Não iria mais consultar o dicionário cada vez que ouvisse uma palavra desconhecida, não iria sair correndo para a internet ou para a enciclopédia cada vez que me deparasse com uma nova idéia filosófica ou cientifica. Não iria mais fazer palavras cruzadas nem assistir a filmes cults. Nada, absolutamente nada, me faria mudar de idéia. Mesmo que descobrissem vida fora da terra eu me limitaria a dizer um simples: - hum bom pra eles. Não investigaria nenhum assunto nem a fundo nem superficialmente. Depois que tomei essa resolução e os dias foram passando comecei a me sentir melhor. Era muito boa a sensação de não ter noticia nenhuma do mundo. Sentia-me como Robinson Crusoé na sua ilha deserta, porém sem a preocupação de fazer fortuna e voltar para casa. Contudo, numa insossa tarde de terça feira um documentário na televisão me tiraria daquela resignação. O documentário era inverossímil e escandalosamente sensacionalista. Começava falando de fantasmas e criaturas bizarras e terminava falando do “Monstro do lago Ness” e nesse momento fui obrigado a abdicar da minha ataraxia. Era óbvio que algum maluco de mente delirante tinha visto um peixe qualquer e fantasiado o resto da história. A mente enxerga o que ela quer enxergar. É assim com os vultos, com os ruídos estranhos e com muitas coisas. As primeiras civilizações já tinham criado um vasto catálogo de animais fantásticos, de criaturas que desafiavam a lógica e esses produtos supersticiosos obviamente não acabariam no homem moderno, contemporâneo. Seres irreais existirão sempre, pelo menos até o ultimo dia de vida do homem nesse mundo misterioso. O estranho é que essas pessoas além de acreditarem em tais criaturas ainda tentam encontrar argumentos e até falsificam provas para embasarem seus delírios. Elas não se contentam com a ficção de Lovecraft, é preciso mais, é preciso transformar a superfície em um lugar maravilhoso. O homem não aceita o tédio e a mesmice, é mórbido demais para ele – a realidade quando muito árida pode levar o homem ao abismo e dali ao suicídio. Por isso o homem cria literatura, passatempos, enigmas. É preciso revestir a matéria de sonhos para que um lago não simbolize apenas um lago e um peixe não traduza outro peixe, mas um monstro, uma criatura de outro mundo com tentáculos horripilantes e pele inexplicavelmente verde esmeralda. Aqui eu parei de divagar lembrei-me da promessa, guardei a imagem do Mostro do lago Ness na memória e disse: Provavelmente ele existe, sim existe, sem dúvida ele existe, foi então que passei a mão em uma cadeira, com fúria, e a lancei sobre a televisão e em poucos instantes um terrível incêndio começou. Mais tarde minha casa se tornaria cinzas e dali alguém ainda veria uma fênix surgir. Uma não uma revoada porque segundo essa pessoa as fênix andam sempre em bando.
Muita das vezes eu me pego olhando pro nada perguntando a mim mesmo... Até quando vou conseguir resistir o amor batendo em meu coração para adentrar;
Estouro em mim mesmo, meu escape é meu interior, e a solução é o tempo. O sofrimento é tão normal quanto a alegria - ambos são passageiros.
Tentei evitar sofrer, não sentir o que sinto, tentar fugir para algum lugar inóspito e silencioso, e descobri que esse lugar é eu mesmo, e que eu posso levar toda a tempestade para lá.
Deus está no controle da minha vida...
Um servo fiel eu serei,
E a mim mesmo abandonarei,
E para Cristo agora viverei...
Eu falava pra mim mesmo em voz baixa: “você é forte, você consegue, vai em frente”. Mas eu estava ferido em vários sentidos, em várias circunstâncias, em vários vagos. Ferido por pessoas, por palavras, por sonhos bobos, por atitudes que eu jamais esperaria, por tão pouco. Meu coração estava em cacos, colhidos por uma série de fantasmas que nem eu reconhecia mais. Eu me conformava porque eu sabia que no outro dia o sol nasceria de novo, as flores amanheceriam com mais cor, o vento sopraria, assanharia meus cabelos e, talvez, levaria minha dor. Mas eu estava enganado.
Solidão é o momento em que eu mais aprendo sobre mim mesmo. Momentos de reflexão me alimentam tanto quanto arroz e feijão.
Esqueci as regras do teu coração e amei até mais que a mim mesmo, nem sei mais voltar desse caminho que escolhi;
Eu gostaria de saber se passei do teu vão e se o tempo voou sem me avisar do que poderia acontecer;
Só conheço a mim mesmo, só eu conheço meus limites. O resto das pessoas ou é falso ou é mistério. E o pior é que nem essas pessoas têm consciência disso.
Me vejo em um abismo no qual não posso ser feliz, mas lutando contra mim mesmo e restituindo o que nunca tive;
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