Si Mesmo
Não preciso ser melhor que ninguém, apenas preciso ser o MELHOR de mim mesmo, e o resto fluirá naturalmente!
Fui ali, dar um tempo de mim mesmo. Fui conhecer outros lugares e pessoas, pensar de outras formas. Viver um pouco das escolhas que não fiz.
Todo tempo corremos do que nos dá medo. Tento fugir de mim mesmo, mas sempre acabo deixando uma parte para trás. E ela sempre acaba me torturando, remoendo coisas do passado enquanto sangro. É disso que fujo. Fujo de algo que já fui, e vou ser.
Inveja é eu desejar a felicidade do outro em mim mesmo, mesmo que disso dependa a desgraça dele. Ou a desgraça dele é a minha felicidade. Cobiça é eu querer o carro do outro para ser feliz, está ligado ao objeto e não ao indivíduo. Desejo com a inveja, e quero com a cobiça, e nesses querer está a ação e a soma das duas coisas, inveja e cobiça.
Conto histórias para mim mesmo, fantasio que ela vai retornar, mas não são histórias e sim mentiras, pergunto a ela em pensamentos. Por que minha mente gira em torno de ti? Mas não obtenho resposta.
Pesquisas feitas por mim mesmo conclui que: Deus idealizou primeiro a Mulher, mas criou primeiro o Homem para que quando elas chegassem já tivesse alguém pra elas mandarem
VOE COMIGO
Não consigo voar por mim mesmo, não fui agraciado com tal dom, mas é no mínimo curioso, o poder de voou, quando me permiti transcender minha próprio ignorância, e em silencio prestar atenção à vida.
Nisso, uma corujinha tyto se apresenta nos céus entre ás estrelas, seu voou, ninguém escuta, quem pode ver-la? seu canto é puro e poderoso como a fúria de um trovão. Branca como a neve, imagino seus olhos, castanhos avermelhados.
Logo atrás seu parceiro, juntos completam a dança nos céus, e por notar minha atenção, inclina sua cabeça e olha diretamente para mim, quase como que dizendo... "voe comigo".
PRESTE ATENÇÃO
Não consigo voar por mim mesmo, não fui agraciado com tal dom, mas é no mínimo curioso, o poder de voou, quando me permiti transcender minha próprio ignorância, e em silencio prestar atenção à vida.
Catarse
Vezes você não vêm até mim, mesmo que o desejo de lhe escrever exista, como se fosse um amor que fora morar longe de mim, você vaga, e eu mal pudera dizer adeus, sem chances de uma catarse.
Vezes só me restam anseios, poesia.
Sou socialmente consciente, mas também preciso de tempo para mim mesmo para recarregar minhas energias.
Cadáver
Você (ansiedade) me cerca e dilacera minha alma
Perdão a mim mesmo
Por tantas permissões tolas
Perdão a mim mesmo
Pelas loucuras expostas
Pelos pássaros presos
Nas masmorras da ignorância
Pelos sins que deveriam ser nãos
Pela corda colocada no pescoço
E por puxar o banco
Por tantas desventuras e arrogâncias
Num barco à deriva
Eu cortei meus pulsos
O oceano encheu-se de mim
Bebeu do mais incerto sentir
Andorinhas pousaram sobre meu corpo
E dançando valsa, levaram meu espírito
Raios de sol queimam minha pele
Pálida como papel
Distante como a lua
O céu permanece azul
Tubarões se aproximam para olhar o seu rei
Uma coragem lastimável
Um impacto de forças
Eu me pergunto agora
O que faz alguém se perder
Eu me questiono nesse momento
O que faz alguém pular
Qual momento é o momento
Qual o tamanho dessa dor
Qual o tamanho do sofrimento
Os olhos lacrimejam adeus
Ainda há um círculo de sorriso no mais escuro da pupila
Um ato sem despedidas
Uma busca por respiração
Os sonhos somem como as veias
Quanto vale um corpo que sonhou?
Ou já é um cadáver que amou?
Por onde andei, enquanto procurava por mim mesmo
Em reflexos dispersos, vejo-me e converso,
Perguntas ecoando no universo controverso.
"Por onde andei?", me pergunto com ardor,
Buscando a mim mesmo, afogado em dor.
No silêncio das ruas, na noite enluarada,
Meu ser se revela, sem medo ou cilada.
"Terei eu esquecido dos sonhos, da paz?",
Perguntando a mim próprio, se seria capaz.
"Por onde andei quando te procurei?",
O eu do espelho, exausto, titubeei.
Caminhei sem rumo, perdido e só,
Buscando respostas, tocando o pó.
"Será a vida assim, sempre fugaz?",
Pergunto à sombra que em mim jaz.
Entre becos e vielas, luzes de velas,
A alma responde em suspiros finais.
"Senti teu amor, mas perdi-me na estrada,
Nas curvas da vida, na jornada calada.
Agora, de volta, tento-me encontrar,
Na dança dos dias, no eterno buscar."
E nessa conversa, em versos pensados,
Encontro coragem, um sentido elevado.
Pois por onde andei, descobri meu lugar,
No abraço do tempo, na arte de amar.
a melhor coisa que tive em mim mesmo refletia nas estrelas toda longe e ao mesmo tempo juntas como se estivessem apoiando umas as outras a brilharem juntas.
Das revoltas que em mim carrego e que procuro um culpado castigo a mim mesmo antes de me deparar com o possível agressor. Afinal serei eu mesmo se persistir o condenado,
Eu te amei mais que a mim mesmo
Eu te valorizei mais que a mim mesmo
Eu te compreendi mais que a mim mesmo
Eu fiz de tudo para te fazer feliz
Eu fiz todas suas vontades
Eu chorei para que você pudesse sorrir
Eu me decepcionei, me magoei
No final percebi que te amei enquanto esquecia de amar a mim mesmo e por falta deste amor um lado da balança desequilibrou e eu cai, cai em uma escuridão sem fim, fria, vazia e apenas o eco dos meus lamentos soavam de volta para mim, hoje estou perdido nessa imensidão do vazio a espera de uma luz que me guie novamente para algum lugar.
me seguir
eu por mim mesmo
me deixo quieto no canto
cansei da jornada a esmo
longe sou do encanto
fico porque qui-lo
abaixo para não trombar nuvens
a roer sigo eu esquilo
dentro me enxergo paisagens
mas volto do não ir
pássaros me contam a revoar
segredos deixo a cair
séculos então a melhorar
seguir seguir seguir
por mim mesmo eu
