Shakespeare sobre o Amor Soneto 7
Se eu pudesse mudar o passado,
reescreveria cada linha, minuciosamente,
sem pressa, para não cometer erros, que afete,
o meu presente vulnerável e delicado.
E neste dilema existencial de sobrevivência,
Que traz dor e sofrimento, pelos caminhos,
Mudaria todos os meus sonhos,
Dando significado a minha existência
Com nova chance de ser feliz.
Mudar o rumo do meu viver,
e belos sonhos reescrever!
E lá eu encontraria a minha essência,
Escreveria lindos versos em poesia,
Vislumbrando bela melodia!
@zeni.poeta
A fé que temos
A fé que temos nos conforta
E é isso que a nós importa
Ela esta entre todos os povos
Entre os seres velhos e novos
O mistério da fé que cada um tem
Independem do símbolo que usa
Independem da imagem também
Porque todos têm a sua causa
Não há nicho de fé superior ao outro
Pois, cada cultura tem sua crença
Há quem vê a fé até um no outro...
Mas, nem tudo se é como se pensa
Porque cada ser em si lapida seu ouro
E é nisso que a fé faz a diferença!
DEPRESSÃO
Se alguém pudesse ler o teu olhar
enxergaria uma neblina densa,
ventos, tornados e a tormenta imensa
que o teu sorriso insiste em disfarçar...
Se alguém tivesse o dom de mergulhar
no que tu calas, e a cabeça pensa,
descobriria a correnteza intensa
do mais revolto e perigoso mar!
E, sob o véu desta aparente calma,
veria monstros te assombrando a alma
soprando escuras nuvens do desgosto...
E entenderia todos os momentos
nos quais a chuva dos teus sentimentos
transborda o peito e escorre no teu rosto...
POEMA PARA MINHA MÃE
Queria dar-te o que é teu por direito:
a poesia bem metrificada
feita com rima rica e rebuscada
e que outra igual, jamais se tenha feito.
Queria dar-te o verso mais perfeito,
criar aquela estrofe iluminada
que fosse bela, simples e inspirada
nesta emoção que mora no meu peito.
Mas sabe, Mãe, nenhuma poesia
vai conseguir dizer o que eu queria,
porque este sentimento que é tão meu
somente o coração pode guardar.
E o coração eu não posso te dar...
Não posso dar-te o que sempre foi teu!
COVARDE
Vós que habitais a profundeza fria
de onde espalhais venenos sem alardes
e navegais a nau da hipocrisia,
e governais o reino dos covardes.
Vós que escondei-vos no final das tardes,
vinde enfrentar-me sob a luz do dia!
Eu hei de expor aquilo que ocultardes,
desmascarando a vossa covardia!
Correi covarde! Que eu já vou marchar,
fazer ruir, tremer, desmoronar
vossas muralhas cheias de mistério.
Ao confrontar a própria decadência,
vossa arrogância há de implorar clemência...
Correi covarde! É o fim do vosso império!
FILHO PRÓDIGO
Um dia resolvi ganhar a estrada...
Ardia em mim uma revolta interna,
busquei nas ruas a vida moderna,
andei sem rumo, sem rota traçada...
E em cada noite, no bar, na taberna,
uma amizade falsa era encontrada.
Fui enganado... e ao ficar sem nada
restou-me o rumo da casa paterna.
E ao encontrar, justo ao abrir a porta,
o beijo doce, o abraço que conforta,
fui entendendo, após andar demais:
Mesmo que os filhos vivam a vagar
eles somente vão chamar de “Lar”
a casa onde reside o amor dos pais!
MELODIA
Os filhos são quais notas musicais
de uma canção que na vida tocamos.
Mas como os sons, depois que os libertamos
não há maneira de prendê-los mais.
E quando vão ao mundo, é que notamos
que nossa "afinação" deixa sinais,
os filhos são espelhos de seus pais,
nos bons e maus exemplos que ora damos.
Por isso o nosso orgulho mais profundo
é ver um filho, nos "palcos" do mundo
viver sua "canção" com harmonia.
Sempre que um filho, em sua caminhada,
escolhe a trilha honesta e afinada
a nossa vida ganha melodia.
No nascer do sol
Pode crer que o sol nascerá pra você
Pode não ser hoje ou amanhã, mas "cê" vai vê
Esteja a vista que uma hora ele aparece
Com a sua força solar ele te aquece
Não se preocupe com os "ultravioleta"
Pois para toda ação se tem uma defesa
E é isto, pois, que deve teres em mente
Se tiver medo, então, não irás a frente.
Seus raios são consequências como qualquer ação
No entanto, o que importa é que faça de coração
É sobre dares o melhor de ti e estar a vista
Não se importe com a chuva ou mesmo a noite
Chuva mais sol é arco-íris e a noite traz o dia
Dias nascem da noite, viva e, pois, não se atordoe.
RELIGIÃO
Por trás das regras de uma religião
você se põe a criticar meu jeito.
Contabiliza cada um defeito
que não se encaixa em seu “padrão cristão”.
Você idolatra um deus que é preconceito,
e se aliena em horas de Oração,
mas desconhece o amor e a compaixão
que vêm da cruz, que pende no seu peito!
E dessa forma, “em nome de Jesus”,
você decide quem vai pôr na cruz,
julga... Apedreja... Igual aos Fariseus!
Mas Deus, que abraça ovelhas desgarradas,
deve estar dando muitas gargalhadas
desta visão que você tem de Deus!
VISITA
A triste Morte, no final do dia,
veio tentar tirar-me deste mundo...
Pedi a ela só mais um segundo
para encerrar a última poesia.
Ela aceitou, com desprezo profundo,
e ficou lendo os versos que eu fazia,
notei, então, centelhas de alegria
a transformar seu rosto moribundo.
E ela entendeu: como levar-me embora,
se a minha essência estava eternizada
nas tantas rimas e versos que eu fiz?
Então, jurando voltar outra hora,
Pediu-me uns versos para ler na estrada,
deu-me um sorriso e lá se foi, feliz...
1.Logo de cara, no primeiro abraço, você já nasce apaixonado;
2.O filho quer morar no colo, diante de pouco espaço o medo se vai;
3.Mãe é pra sempre ou até mais, o mundo é seu, desbravai!
4.Ela sorri ao te ver chorar, embrulho perfeito, solta o laço do presente fechado;
5.Muito contato, noites longas sem pressa, a confiança lhe sugere os primeiros passos;
6.Sou fruto do amor e de dor em dor, represento a linhagem;
7.Agora já sou jovem, decorei a sua
frase: Agasalho e friagem;
8.Triste é quando, o mesmo abraço ansiado, se torna o último impacto, Adeus ou até logo? Rompendo os laços;
9.Sua voz é uma melodia acalanto,
10.Me faz vivo, valente, vencedor;
11.Silêncio que apara meu pranto;
12.Mãe é amor e até mais, curador;
13.Me abençoe com um beijo de canto,
14.Um anjo emprestado pelo criador!
O elemento que mantém-me aceso
Inspira-me do veículo temporal esmaga- me na camada sideral
Pois nú ainda permanecerei preso.
Das altas camadas fui expelido
Para larva embrulhada de vida.
Capa onde nascem as feridas
Frestas que engolem os fluídos.
Seja ousado, seja corajoso, Alegre e principalmente feliz contigo mesmo.
A cada dia novas expectativas, a cada desejo mais realizações.
Tudo passa tudo sempre passará
Viva o hoje pois o amanhã é pra poucos
Sorria...
Dance...
Se emocione...
A desilusão só vem pra quem já espera por ela
Pensa positivo ajude, ame e principalmente respeite a si aos próximos.
Amor gera Amor, ódio gera ódio 😉
Escolha oque vc quer e segue sempre 🙏
No devaneio das ideias
muitas emoções emergem
Na esperança incontida
os anseios se perdem
Nos crescentes pensamentos
o passado regressa
No atormento da intuição
daquilo que é promessa
Na fala insípida
o olhar sedento
o futuro é argumento
No olhar trivial da vida
o presente é a ação
do afeio do coração.
Deus castiga e a fofoca muito mais.
E nunca saberemos se foi Deus
Ou a fofoca a razão destes meus ais.
Todavia deu tudo no que deu.
Aproxima-se a luz, vem vindo o trem,
A do Natal vem para os outros, forte,
Gente desconhecida, que é do bem,
Ou que se diz do bem, mas não tem sorte,
Essa sorte que dizem que possuo.
A deles é o suor, gabam-se sempre;
Tipos de sorte, penso, e como amuo.
Que o mal de cada dia, acumulado,
Torne-se o bem, e que eu também me torne
Altamente inspirado, um anjo alado
Nada feito
Lá se foi um verso inteiro
e eu não disse coisa alguma
Esse aqui já é o terceiro
e a rima mal se arruma
desperdiço meu tinteiro
escrevendo, assim, ligeiro
antes que a palavra suma
Assombro
O nó seco na garganta
O meu passo meio manco
Nada disso me espanta
É preciso ser bem franco
O Terror que me encanta
vem da alma sacrossanta
dessas páginas em branco
Riso não fugaz e
Personalidade atraída que
Outrora o via, sereno...
Momento de constante impeto
Metamorfe de si, adéqua e
Brota a luz e alento.
Sou de mim, uma, e
Várias de uma em mim
Sou aquela que luta, e
A cada batalha se forja
Sou "essa e sou aquela"...porém
De todas elas, só tem uma em mim...
Minha vida em versos
Selda Kalil & Edson Nelson Soares Botelho*In memoriam*
Como ondas do mar às vezes sem lugar
Destravada e com trejeito rezo meu terço
Vim do sertão e dos matagais sem berço
De bem com meu canto, credo e tradições.
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Nas minhas genéticas obscuras sem conexão
De professor adotei a vida informal
Através dos cantos e das almas sofridas
Dos louvores e das labutas de vida.
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Nas minhas andanças de tempo criança
Da vida extinta sem abraço e sem afago
Solta no mundo vivendo o perigo dos náufragos.
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Hoje com jeito e de bom trejeito, vejo no céu meu sossego.
Se for certo ou incerto, este é o meu apego.
Meu credo e rezas são vendavais, que me levam até aos céus.
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Panacea
Rabiscando ao natural
meia página de linhas
descrevo a visão minha
do sorriso dessa jovem
imagem que não me foge
sol de aurora outonal
brilhando luzes como tal
ostentando seu feitiço
não quero viver omisso
e meu desejo abrumar
embebido quero estar
no seu toque de veludo
senda lírica que rumo
se encanta ante ela
ah, beleza etérea
és digna de Panacea
...de Panacea
