Seus Olhos Verde Mar
A crise governamental
Na Avenida Paulista se encontraram dois manifestantes. O primeiro de verde e amarelo perguntou ao de vermelho:
– Você acredita no que o governo diz sobre a corrupção?
– Certamente! Não há corrupção. A distribuição de verbas do tesouro atende aos menos favorecidos, essas benesses igualam os cidadãos, isso já justificaria os rombos no caixa.
– Bobagem, ninguém é igual, quem não luta não tem direito a nada, é a política do merecimento que está em curso independente de qualquer coisa. Quer ter? Estude e trabalhe!
– Eu não sei o porquê de tanto ódio de vocês coxinhas, elite branca que nos exploram e concentram as riquezas da nação.
– Isso é um absurdo! Trabalhamos e pagamos impostos para vocês quererem mamar nas tetas do governo eternamente.
– Não existe mamata quando não há igualdade, devemos eternizar as cotas até que as desigualdades sejam revertidas, senão continuaremos escravos em nossa própria terra.
Bem, eu não sei exatamente como será depois, mas o juiz do Paraná equilibrará a balança da justiça, aí acabará o pão com mortadela devolvendo a governabilidade que foi perdida. Assim espero, disse o verde e amarelo encerrando a conversa.
A FAIXA
O verde da faixa dos pedestres,
em um piscar, esta lá, todo verde...
Movida a água, secando de sede.
No alto do poste, piscando não cansa
ali, abre alas em seu enfoque...
O tempo todo, demarcando a esperança.
Esperança de um sonho alado, sonhado
que esta do outro lado ao imaginar...
Tudo aquilo, que se pode encontrar.
Ali, sobre o solo, tintas no asfalto...
Em duas cores como se fosse zebra
demarcando os rumos dos seus passos.
Se passa em falso... Em cores erradas
zás! Decisão, inconsequente imatura,
e a conseqüência nem sempre, terá cura.
Antonio Montes
LAÇO ESTENDIDO
Parada sem canto
no verde das arvores
chilreia e desencanto
que no peito invade.
É voar sem traço
embaraço com asa
planar de abraço
o amar de uma casa.
É um pássaro no galho
família sobre a mesa
é amor sem entravo
alegria e beleza.
Um canto com encanto
sentimentos reunidos
é lagrimas sem pranto
em laço estendido.
Antonio Montes
Vida verde!
O importante pra gente
é cultivar a semente
que brota neste chão...
onde o sertanejo fica
numa simplicidade rica
que só existe no sertão.
Hoje está sendo um dia diferente... Um dia de tristeza, mas ao mesmo tempo um dia verde-esperança.
Nunca antes na história do futebol brasileiro houve uma tragédia como esta... Nunca antes na história do futebol brasileiro todos os clubes e torcedores vestiram a camisa de um só time sem ser a da seleção brasileira... Nunca antes na história do futebol brasileiro times desejam se unir para ajudar e não para derrotar um rival.
O Brasil está de luto, mas um luto diferente, em vez de preto está verde... Verde Chapecoense!
O Brasil é feito de brasas; banhado pelas águas de quem para sempre o ama; verde! Mesmo para àqueles que se emburrou.
Salve a floreste.
Não atire o que não presta
temos que ser consciente
o pouco verde que resta
tem que viver independente
mas cuidaremos da floresta
como Deus cuida da gente.
E se meu mundo fosse cor-de-rosa?
O que seria das outras cores?
Do verde que veste de esmeralda a natureza?
Do azul que cobre as aguas espelhadas de céu?
Do vermelho rubro, intenso em todas suas matizes
que apaixona, inflama corações?
Ah, e do amarelo? Iluminado como o rei maior,
o sol em todo seu esplendor?
Com certeza... hoje sei... bem melhor,
que seja como o arco-íris
cheio de tons num bailado de luzes e de nuances
que embeleza o céu após um banho do tempo,
mostrando ao mundo a aquarela,
com que DEUS com seu pincel mágico,
pintou e nos presenteou num gesto maior de amor...
Kaá é a mais nova
Menina ainda enverdecida
Tinga é mais velha
Pela idade embranquecida
Verde e branca mata da minha vida
Doce lembrança de uma infância dolorida
Meninos a chamam de Caatinga
Doutores de hiperxeroquífila
Sertanejo do jeito que sou
Juntei-as com muito amor
E no Nordeste as plantou
Nordestinamente se identificou
O restante do mundo não aprovou
Pois pra banda deles, nada sobrou
Somente o sertão se beneficiou
Rasteiramente a terra ocupou
A Era Glacial não a matou
A desertificação ela suportou
Homem fraco expulsou
Predominantemente a raiz fincou
A notícia da partida da vovó que vendia sacolés pelo portão da casa verde no Sana desceu amarga. Como eram gostosos os sacolés vendidos por aquelas mãos. Podiam não ser lá muito higiênicos, isso é verdade, mas que eram gostosos eram. Aliás, essa questão de higiene, àquela época, não era muito levada em conta. Não que isso fosse coisa do século passado, quando ainda não se sabia muito sobre vírus e micróbios. Não. Mas também fiz uma pesquisa e vi que sacolés eram vendidos na década de 20, e, já então, as autoridades sanitárias faziam exigências que ninguém cumpria, como hoje. Daí, aquela gente imunda e encharcada com a água que lhes descia pelo corpo proveniente do degelo mal contido nas sorveteiras que equilibravam os isopores carregados de sacolés na cabeça. Mas, gula sempre foi gula. Voltando aquela senhora do Sana: os dedos que tocavam o dinheiro transportado por uma bolsa de coro que andava com ela eram os mesmos dedos que apanhavam pra mim dois guardanapos, que eu sempre pedia. Era daquela mesma bolsinha onde guardava o dinheiro que puxava os guardanapos. Me limpava como um pinto no lixo após degustar sempre a dobradinha: "um de coco e um de baunilha vó". Era o sacolé gostoso que compensava depois daquela manhã inteira torrando no sol na cachoeira. E o mais engraçado é que era tão bom, que até engolir pedacinhos de plástico mordendo o sacolé a gente engolia. Aquela casinha verde fica logo atrás da pracinha, do coreto. Quando ela abria a porta, dava pra ver lá dentro uma forma cilíndrica, de zinco, onde ela acondicionava todos os sacolés. Em torno desse cilindro, gelo picado e sal grosso com um pouco de serragem. Eu perguntei preocupado com a cor avermelhada da serragem. Coroando isso tudo, uma espécie de rodilha de pano, sempre suja, protegendo a tampa, impedindo o ataque de insetos durante a madrugada. A última vez que estive com a vovó do sacolé no Sana, custava R$ 2. Funcionava todo dia até às 18h, mas nas noites quentes de verão era comum ver-se à porta da casa aquela senhora se abanando com uma folha de bananeira estendendo mais um pouco o horário das vendas pra nossa alegria e dos colegas no camping, que nem esperavam que fossemos lembrar deles, de tão bom que o sacolé era. Uma vez, no desespero, bati palmas em seu portão 1 hora da manhã, bêbado, pra pedir sacolé. Tomei um esporro da vovó, mas pergunta se ela deixou de me atender e, depois do esporro, lembro que passou docemente a mão em minha testa e avisou que amanhã estaria mais cedo vendendo os sacolés. Os sabores eram: laranja, abacate, manga, caju e, nos últimos anos, começou a ter de chocolate, além do tradicional coco e baunilha. Mas, nenhuma delas, superava o coco-baunilha, que eu ia degustando ao mesmo tempo. Que me perdoem a propaganda, mas hoje, com todo progresso e processos modernos de fabricação mecânica, como toda e relativa duvidosa higiene no fabrico, o sacolé da minha vó do Sana continua insuperável. Os picolés de hoje, ridículos até no nome, as conchas novas que têm dado forma empírica aos sorvetes, não irão conseguir nunca matar a saudade que comecei a sentir a partir deste momento, quando recebi a notícia. Não sei se exagero ao afirmar que os sacolés do meu tempo, até os extravagantes e alcoólicos que começaram a pegar moda nos blocos de carnaval, nunca serão mais gelados do que aqueles sacolés de coco-baunilha. Faltarão neles agora, eternamente, o perfume delicioso de sabonete que vinha daquela senhora. Faltarão neles, inclusive, a poesia do pedido batendo palmas no portão, e do sorriso carinhoso e aconchegante na entrega. Siga seu caminho vovó. Novos sabores chegaram pra senhora. Delicie-se.
O verde vivente evidente nunca está de 'saideira'; faz nuance nos raios dourados do sol, que surgem e somem ao bailar das folhas e no cair das sementes da jabuticabeira.
É tão verde, viçosa, não madura. É tão linda, tão cativante, mas não consumível. E se amadurecer cairá em minha cabeça ou adoçará a minha papila? mesmo assim é tão bonita... Espero que amadureça, caso demore minha fome aparecerá e de fome não ei de morrer, não morrerei de fome! O que adianta de tanta beleza se dela não provém um sustento, um motivo a mais, uma doçura? Quais frutos o mundo ainda tem, quais cores viçosas ainda existem, persistir é esperança, fé no fruto que há de amadurecer, mas se cair maduro no chão há de se espatifar, e aí a vida me quer dar frutos, mas não diz quais deles tirarão o gosto acre da espera sem espatifar.
Uma questão de sabor a chá verde queimou-se com o chá, entornou-se, molhou tudo em volta e descobri um tesouro.
“De tão abundante foi a chuva, que rios sangraram e o pasto orquestrou o verde vívido, que gera o alimento, que gera a vida.”
Nunca disse que a vida é cor de rosa.
NA (minha)vida tem o azul e verde, o vermelho, o amarelo e o roxo também. Branco e preto na neutralidade da VIDA que segue.
O cinza então:
Nem todos gostam de dizer, que a vida está cinza. Eu gosto.
Traduz renascer, traduz oportunidades.
E que seja sempre cor ação e com amor.
Verde das matas, das ervas, da esperança. Amarelo da sabedoria, da fartura e da harmonia. Azul de nossos mares e ceu. Neblina com visão contrastante, porém precisa. Trovões que acordam os anjos e carregam nosso solo com eletricidade, para carregar o petroleo e lubrificar as placas tectonicas e evitar frissões sismicas, para respeitar as raízes ou a fonte da vida. Seja em nossa patria amada mãe gentil batizada de Brasil, o desabrochar de uma harmonia sem fim, de fraternidade, de democracia e igualdade. Que não falte vestimenta, alimento ou moradia, mas que não falte principalmente amor que é o que nos nutre a alma e alimenta a perspectiva de uma percepção natural e é por isso que nossa função é zelar por nossa natureza afinal. Te amo
Se não cuidarmos do verde do planeta poderemos sofrer cada vez mais a escassez de água.De onde se tira arvores água desaparece
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