Seus Devaneios
Tenho os sonhos mais loucos, os devaneios mais extintos, os desejos mais sinceros, as palavras mais doces, as vontades mais absurdas. Tenho em mim tudo e nada! Vivo de sorrisos, de abraços, de paixões. Sou assim, um pouco complexa, desastrada, esquecida. Intensa, manhosa, divertida. Compreender-me seria fácil, porém o fácil não me fascina. Luto por tudo que desejo e vou atrás daquilo que acredito.
Invade-me,possua-me,no deleito.
Assusta-me, devaneios,obscuro.
Inquieta-se,murmuras, lamentos, sustento vero.
Real?...natural?...ilusiona,retratual.
Emociona,agride,sarcasmo,espúrio.
Abrocha-te do limbo,desdenha-te das trevas.
Reconheça-te,e´temporal.
Inercia,volta ao crepúsculo matinal.
Aguça os turbilhoes, a aura lacrimal,
Atentos bocejar, pálpebras erguias.
Acalma-te,acorda-te foi um sonho mal.
LETAL
A fidelidade jurada foi carnal,
Trair-te não me põe pecador.
Devaneios não causam mal.
Traio mais nego amor.
Pois se desejo, sou desejado.
Excetuando as trapalhadas
Não amo, nem sou amado,
És letal nos sussurros das gargalhadas.
Seguimos indiferentes na condição
Não é amor, apenas é bom.
É carne. Nunca será pão.
Outro deleite bem casual
Fitamos o universo a procurar.
Mero acaso, nada proposital.
Os meus sonhos
são de momentos
de amor
Minha vida é embalada
aos devaneios do
coração
Amar o hoje sem
pensar no amanhã
e o amanhã sem pensar
no depois
E quando nesses devaneios de loucuras passo pela esquina da solidão encontro a senhora saudade, chorando, magoada pelo senhor coração, e o senhor insensato junto com a dona intolerância brigam com a senhorita esperança que consola a moça emoção, dona lagrima que sempre escorre diz a dona tristeza, por favor, vá embora, deixe a infelicidade partir, deixe o senhor rancor desistir do senhor coração, então atendendo aos pedidos as más emoções se retiram, somem desaparecem, e com isso retorna a senhorita alegria, uma boa companhia e junto trouxe a senhora felicidade já matando a saudade da senhora esperança que mais uma vez alegrou o senhor coração, e assim, assim reinou novamente a rainha HARMONIA, ao quais todos devolveram a magia, e o encanto da moça emoção!
Insônia, ansiedade, medo, suores e febres em devaneios que não sei ao certo de onde vem, más... Vem de algum lugar, pois me assustam e causam temor, mesmo sem saber, do que de fato se trata. Rezo e procuro perder essa que é uma sensação desconhecida, que fere a alma e arranca sem dó uma esperança qualquer.
Nem os mais sórdidos devaneios superam a realidade, ando controlando meus anseios e degustando a felicidade na certeza do logro vindouro sou dedicação somada força e vontade!!!
SONHO DE CANÇÃO
Na imensidão dos meus anseios
Me perco em devaneios
Que inundam meu coração
São sonhos lindos, coloridos
Que reunidos me animam
E se transformam em doce canção
Alegria prazerosa, aos poucos toma forma
Ocupa-me os espaços, me transforma
Sonhar é sair pela janela da liberdade, caminhar nos braços da solidão, nos devaneios da imaginação.
Sonhos ou devaneios, tanto faz...
Os sonhos as vezes se realizam no futuro!
Os devaneios, ah esses realizam-se por segundos e as vezes fazem tão bem quanto os sonhos realizados....
Do que me importa a sua loucura?
Eu já tenho meus devaneios, mas não se engane, é somente por minha causa, nem penso mais em você!!
Todavia as lembranças que trago na bagagem são imutáveis!
Xis
Não me perdi numa ilusão. Perdi-me
Na incoerência, entre os devaneios
E no poço sem razão encontrei-os
Débeis, onde a cortesia os oprime
E num inconsequente e fatal crime
Duma imaginação, tive sonhos feios
Onde a inspiração de olhares cheios
Da mesmice, deixou de ser sublime
Mas há tempo no bem, compreenda
Não só os que se tem, - os fugitivos
Os da fé do amor que não nos infama
São tais como o andejar de uma lenda
A alma terá sempre os homens vivos
No afeto, ardentes como uma chama
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018, 14
Cerrado goiano
DEVANEIOS
Quantas vezes, em sonho, as asas da ilusão
Flechado pra onde estás, e fico ali no vazio
Me perdi nos devaneios, e então a solidão
Em um deserto agridoce: de amargor e frio
Angústia, minh’alma voa, quer outra direção
Soluça na treva, triste realidade que arrepia
Sonhos que mais parecem querer confusão
Estirado sob o céu, do cerrado, árida folia
Quantas vezes, a imensidão, assim calada
De cada canto passado, o olhar espantado
Via minhas lembranças no beiral debruçada
Quantas vezes, quantas vezes, a passividade
Da noite, num luar tão sedento e desfolhado
Fez lagrimejar cada versar de uma saudade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A escrita me denuncia, me entrega, e nela entrego minhas virtudes sonhos devaneios, dela faço meus gritos mais sinceros, é dela que retiro meu melhor e pior, meu vicio particular se tornou o pilar da minha alma escancarada aos sete ventos.
Tenho tantos devaneios
Que é facil enganar-me
Dizendo que sou louco,
Mas eu entendo, ao conhecer-me,
Que isso tudo é esperança
Que está no calabouço.
Existe, neste imenso mundão,
Um amor que é falso
E outro que é verdadeiro,
E o único amor que temos
É esse que é repartido
Entre o pela metade e o por inteiro.
Qual porém é por inteiro
E qual é pela metade ?
Ninguém nos saberá explicar;
E amamos de maneira
Que o amor que a gente tem
É o que o mundo vai aceitar.
Sucedendo o ir e vir de devaneios outros, ao cabo, novamente
se materializa em pensamento a inspiração de outrora
