Sentimento de Liberdade
a vida ?
eu não sei o que é a vida
eu não sei o que é viver
eu me sinto presa, caindo em buraco sem chão, sem saber o que fazer.
eu me sinto sozinha, sem rumo, presa
em dez minutos vou partir, procurar uma direção
carregando a rua no jeito de ser, coração de pedra
Aventureira num razante alto, voando baixo
Equilibrada entre o amor e a liberdade.
Quando vou a varanda de casa, olho o horizonte e sinto o vento no rosto.
Tenho a sensação que não nasci para ficar aqui.
Sinto o convite para viajar, ir ao longe, viver em movimento, conhecer tudo o que é novo e viver como o vento que me convida a ser ilimitado diante do horizonte que avisto.
Os dias parecem não ter fim, a tristeza toma conta do pouco de felicidade que me restou. Sinto-me prisioneira do que na verdade deveria ser meu impulso para alcançar a liberdade. Pra que viver quando só te é permitido existir? Como seguir em frente, quando amarram bolas de ferro à seus tornozelos?
Sinto que a cada dia me levanto para viver os sonhos de outro alguém enquanto os meus aguardam, trancados dentro do peito, por uma oportunidade de serem livres para se realizar.
Que vida é essa onde não se tem o seu próprio espaço, e até seus pensamentos são proibidos de se manterem apenas dentro da sua cabeça? Como alguém pode se encontrar sendo obrigado a assumir outra identidade? Eu quero ser eu mesma, mas não me é permitido; quero ter meus sonhos, mas me impõem os sonhos de outra pessoa e me forçam a acreditar que são meus, ou que são o melhor para minha vida.
Como ser feliz sem poder viver de verdade? As pessoas falam sobre pensar no quanto outras pessoas estão sofrendo de verdade, com fome e sede, dores e doenças, porém, eu ainda consigo olhá-las e ver que estão vivendo, sonhando e buscando um sentido em suas vidas, eu por outro lado, estou em perfeita condição física, porém, acorrentada à minha matriz e impedida de viver por mim mesma, sendo obrigada a viver os sonhos frustrados de outro.
Me pergunto todos os dias, quando chegará a minha vez de aprender a viver por mim e me sentir feliz por estar em busca dos meus sonhos e quando penso sobre isso me vem um aperto no coração, uma dor que muitas vezes emudece minha alma, pois eu sei que no dia em que receber a liberdade que almejo, eu serei o maior motivo de decepção. Que vida é essa? Eu me pergunto todos os dias, que ao invés de se orgulhar pela sua independência e maturidade, sofre e se ira por pensar na possibilidade de você crescer.
Pra que existir assim?
Eu não sinto mais medo. Eu deixei o medo ir embora no meu primeiro adeus. E, desde que você chegou, eu realmente quis muito não precisar me despedir. Mas, para ficar, você precisa aceitar que eu sou eu e não vou mudar – nem por você e nem por ninguém além de mim -, o que você não consegue. Eu não estaria aqui – podendo estar onde quisesse – se não quisesse, de verdade, estar com você.
Quando ter-me. Perdera-me
Eu sinto náuseas só de pensar
que ela eu posso perder
mas que nela eu possa ganhar
o mesmo que ela
podes me proporcionar
Isto soa metaforicamente metafórico
mas a mesma se encontra nessa metáfora
em que você tendo,
você pode perde-la
já sabes quem eu sou?
já sabes o que causo?
já sabes como me possuis?
és tão simples como pensa
pra me possuirdes basta me perder
para me causar, basta não querer ter- me
Sabes quem sou?
Soa tua liberdade, a liberdade que você tem só quando me perdes
Soa a tua liberdade, que te liberta e te prende
Basta ser sábio que saberá como me perder, e me perdendo ..me possuirás
As vezes me sinto um passarinho
Um passarinho preso na gaiola
Um passarinho que quer voar...
Voar alem dos céus
Um passarinho que quer cantar...
Cantar ate que já não me reste a voz
Um passarinho que quer ser ele. Quer ser livre...
UM PENSAMENTO
Eu me sinto completa ao passo que a inquietude beira meu corpo
Corpo este feito criança que ainda não sabe os primeiros passos
Dobro-me em constantes convulsões terrenas, destas que as perdas não são sentidas, são partidas
Como criança que precisa de ensinamentos para dar os primeiros passos, eu preciso da seguranças dos seus
Quero transpor a liberdade e desfrutar dela de modo errôneo, pensante e sentido
Que minha rebeldia seja arrancada de mim, que minha voz não seja floresta noturna, somente verde escuro
Que sejam casa!
Que seja fruta
Que seja cheiro
Que seja casa, desta que nunca parto, mas sempre volto.
Maré mareia, o sapo sapeia, o vento venta, e venta forte,
meus amigos, hoje sinto-me a sorte.
Exijo minha liberdade, abuso da audácia,
Questionando toda e qualquer autoridade.
Eu sinto muito pelas incansáveis mensagens de ontem.
Sinto muito pela insistência.
Sinto muito por tudo.
Não voltará a acontecer.
Como sei que nossas vidas sempre tomam rumos diferentes,
Te desejo uma boa vida.
E se acaso realmente a vida nos levarmos a caminhos opostos,
Eu sempre lembrarei,
De te como essa pessoa
A qual , vocêsabe que admiro.
Me desculpa!
E quando sinto meus cabelos desarrumados, assim sei que consegui o que queria. Pois onde me encontrava só conhecia as amarras.
Com os cabelos ao vento não é mero sentimento minha liberdade que também faz jus à minha solidão , já que para conquista-la, de tanta coisa abri mão .
Gosto desse sentimento controvérsio, que me faz rir e chorar , ao saber que em pouco tempo ele tem de terminar. Já que para a felicidade do meu criador sua alegria parece minha tristeza, mas sigo porque sei que eu sou o ser equivocado, começando por ter me desamarrado.
Devo então cortar ou prender meus cabelos? Infelizmente da resposta eu sei. E tenho conhecimento da dor que será a ação assim como esta sendo dificiul a decisão. Que me maltrata se aproveitando não só de minha idade como de certa maneira de minha ingenuidade.
Sempre e sempre e sempre
As vezes eu sinto fome
As vezes eu sinto frio
As vezes eu sinto saudade
As vezes eu sinto um arrepio
As vezes eu sigo o relógio
As vezes eu sigo a razão
As vezes eu sigo a beleza
As vezes eu sigo o coração
As vezes eu penso em mim
As vezes eu penso em você
As vezes eu penso em nós
As vezes eu penso sem porquê
As vezes eu choro de raiva
As vezes eu choro de dor
As vezes eu choro de medo
As vezes eu choro de amor
Sempre que as vezes eu sentir a saudade
Sempre que as vezes eu seguir o coração
Sempre que as vezes eu pensar em nós
Sempre que as vezes eu chorar* de amor
Estarei sempre feliz
*(aquele choro bom que só conhece quem ama e é correspondido)
Sinto desejo de voar alto
correr mais rápido
ir mais longe
com pés descalços
entoar um canto
a todos os lados
escrever o que sinto
com pés descalços
assim sendo
a humildade estará em meus passos
Em todos os caminhos que tomo,
Sinto a verdade simples e serena:
Todos levam ao mesmo fim.
O fim é a única certeza,
O ponto final de cada passo.
Não há mistério, nem há desespero.
A vida é uma senda sem pressa, mas com destino certo.
Perco-me em cada curva,
E ao perder-me, encontro a paz.
É no perder-se que se vive,
Na aceitação do inevitável,
Na simplicidade de cada instante.
O campo não se preocupa com a estrada,
A flor desabrocha sem pensar no fim.
Vivamos então, como a natureza,
Sem medo, sem pressa,
Perdendo-nos na beleza de cada dia.
Pois é no perder-se que se encontra
A verdadeira liberdade do ser.
Sinto-me incompreendida.
Mas não lamento por isso.
Há algo de esplêndido em ser um enigma aos olhos do mundo, desde que eu mesma saiba decifrar quem sou.
E eu sei.
Há momentos em que minha consciência de mim mesma se torna tão nítida que beira a liberdade.
Uma liberdade estranha, que não se prende ao tempo nem ao espaço.
Ela apenas paira sobre mim, dentro de mim. Como uma presença que observa em silêncio.
Por vezes, essa liberdade se afasta.
E quando percebo, estou presa outra vez.
Correntes invisíveis, não sei de onde surgem, tentam me conter.
Mas eu resisto.
Penso: será que parar me faria bem?
Talvez.
Ou talvez me arrastasse de volta para os becos escuros da minha mente, onde me perco de mim mesma.
Por isso sigo.
Não interrompo os sintomas da liberdade, deixo que ela se manifeste, mesmo quando assusta, mesmo quando me desorganiza.
Sei que sou incompreendida por olhos comuns.
Mas isso não me entristece.
Afinal, diante dos meus próprios olhos, reconheço: há beleza na minha excentricidade.
Acima de qualquer opinião
Eu me sinto na obrigação
De viver a verdade do meu coração
Não vou mais trair a mim mesma
Buscando a aprovação
Seja de um amigo, irmão ou de uma nação inteira.
Meu maior compromisso aqui é ser minha versão verdadeira.
neste instante escrevendo meus pensamentos , me sinto bem , pois agora a minha dor se transformou em aprendizado e conhecimentos .
Caio Leandro Raulino P.
