Sentado
Chegamos tão perto...
Eu lembro da gente ali sentado na grama,
No parque, a observar,
O sol, as flores, a doce criança,
Que livre podia brincar...
O sol, o desenho das nuvens, sob o céu...
O vento e o meu cabelo ao léu...
Eu lembro da gente ali no banco da praça...
Traçando planos que não vão chegar,
Observando estrelas e achando graça,
Pensando pra onde viajar...
Eram dias, eram noites,
Até que a alegria se entristeceu,
E os sonhos foram só sonhos,
Da realidade que não aconteceu...
Mas é hora de dizer adeus...
Eu não consigo mais agüentar,
Fazer as pazes ou terminar.
Fizemos de tudo pra tentar...
Mas nem meus erros, nem os seus,
Puderam nos ensinar...
Eu não sou mais a mesma...
Você não era o príncipe dos meus contos,
Não da forma que sonhei,
Em vão esperei, me entreguei,
Pra nunca mais voltar pra mim...
Tropeçamos, caímos...
Dessa vez pra não levantar,
Nós já tentamos, insistimos,
O que tinha pra tentar salvar...
É hora de dizer adeus...
De apagar de vez cada passo teu,
De não ouvir mais a nossa doce sinfonia...
De jogar as estrelas que você me deu,
Que o “nosso” teto um dia teria...
É hora de arrancar as fotos,
Pra nunca mais voltá-las em seus lugares
(Mas... quais eram seus lugares afinal?)
É hora de deixar pra trás
Tudo o que não deu tempo de ser,
O tempo se esgotou e não volta atrás...
Não há mais nada para acontecer.
É hora de se preparar,
Não vai ser tão fácil assim...
O telefone não vai mais tocar,
Será que você também vai lembrar de mim?
Um dia prometi a você,
“Todo o amor que houver nesta vida”
E este será sempre seu,
Independente de sua partida...
E a música que você me deu,
Sempre vai estar aqui na memória,
Assim como você me aqueceu
Quando fazia tanto frio e fomos embora...
Agora o que nos separa é mais do que uma estrada,
E tudo fica tão mais distante...
Não haverá mais o brilho nos olhos da chegada,
Só o gosto amargo do último instante.
Nossos corações ainda doem,
E gritam, querendo reviver...
Não há o que possamos fazer,
Agora apenas as lágrimas dirão...
Se tudo o que fizemos foi em vão...
E a gente chegou tão perto,
Quase no céu, quase na lua...
Uma pena que não deu certo...
A culpa não é minha, e nem sua.
ESPERANDO VOCÊ
Na cálida luz das estrelas
La no alto, seu rosto sorrindo
E eu sentado em um lugar qualquer
Apenas querendo sentir você
Junto a mim...assim
Quando amava-a e era amado
Quando sentia seu corpo jovem aqui
Corpo eloquente...de adolescente
E agora sozinho
Contemplo a noite...sua beleza
E nela vejo você
Seja na luz das estrelas
Ou nas nuvens que passam vagarosas
E vou recordando
Os momentos que passamos juntos
Mas pouco a pouco seu rosto
Vai sumindo
Ao longe...com as brancas nuvens
E ao vê-lo ... adormeço
Na esperança de acordar e ver você.
Sentado sozinho olhando a natureza, vendo o seu verde brilhante e ouvindo a sua voz grossa, temo-a por o tamanho que tem, mas admiro-me pela sua beleza
Talvez Se encontre sentado em uma nuvem
Olhando aqui para baixo...
Talvez Esteja aqui do meu lado,
Ou talvez Esteja do outro lado do mundo...
Não sei se me ouve,
Pois há muitos gritando...
Quando aqui trancada sozinha,
Chamo-Te bem baixinho...
Não sei se me notas,
Pois sei que muitos estão a clamar o Seu Nome.
Não sei se me entende,
Pois muitos Lhe pedem a compreensão.
Sei que o que peço és nada
Porém para mim,
É parte da minha alegria.
Sei que muitos estão a chorar,
Com problemas que fazem do meu uma simples fantasia...
Ajude meus irmãos,
E se tempo restar:
Abençoe minha alegria
Tirando a sombra de meu olhar...
um japonês pensante
você fica sentado
sem fazer nada
a primavera chega
e a grama cresce
sem ninguém querer...
Te amo acordado,te amo dormindo,te amo sentado,te amo em pé,te amo andando,te amo pensando...De todas as maneiras estou te amando!!!
Primeira Caixa
Sentado num sofá,
teu sorriso fez-me dançar
numa valsa dançante
e me pus a acompanhar.
Fixei-me em seu moldado olhar,
que dum jeito querendo fugir
- fugir da realidade
levava-me contigo
de toda essa maldade.
Quiçá que todas
fossem Caixas assim
e sonhar poderíamos
enfim.
Quiçá que não fosse
aqui um banco
e tu, deusa
eu, santo.
Pena,
tenho que pagar esta conta,
não sou mais um menino.
Quero amar deuses
e com deuses não pode
se há juros vencido.
O Triunfo.
No meio de tudo e perto de nada.
Sentado no sofá , na sala no escuro.
Imaginando minha vida , como será no futuro.
Buscando uma saída para os problemas que me deparei...
Busco, luto, penso mas ainda não encontrei !
Alguma forma de me levantar, diante de tanto sufoco fica difícil respirar.
Mas sei que vou achar uma brecha para que eu possa alcançar...
O triunfo que tanto busco, eu vou me superar , me esforçar perseverar e algo mais se precisar.
Com fé em mim e principalmente em DEUS, sei que realizarei os sonhos meus.
Bem dizia minha avó q o tempo é um velhinho sentado numa cadeira de balanço, olhos fechados, respiração profunda, corpo entregue, como quem dorme um sono tranquilo quando se precisa q ele corra... Não se faz nada com muita pressa ou muita paciencia. Não adianta. O tempo é a unica coisa alheia a nossa vontade. Pq a vida vc muda, o destino vc escolhe, mas o tempo, esse vc segue. Quantas vezes o dia nasceu e acabou cinza e vc pensou q fosse pra vida toda. Quantas vezes amanheceu cantando achando q seria assim pra sempre. Não há dor q não diminua, não há ferida q não cicatrize, não há um momento eterno q não vá cair no esquecimento. O tempo passa sim! No ritmo dele, mas passa! E logo vc vai perceber q o dia mais triste da sua vida ja foi, a pessoa q vc mais ama ja não é mais tão amada assim, q a sua melhor amiga tem outra melhor amiga, q os seus sonhos podem ser reavaliados, e q um não não é o fim do mundo, muito menos q um sim é a chave da porta do universo. O seu medo do escuro passa, o seu cabelo cresce, os maus hábitos tem fim, a sua letra e gosto musical mudam sim, existem pessoas mais legais no mundo, vc não precisa ficar aqui pra semre e não precisa ir embora pra ser feliz. E algumas "tendencias" voltam. Se o tempo acorda? Claro. Só q vc não percebe pq ele parece um maratonista quando vc precisa, vc pisca e ja aconteceu muita coisa. E quando vc se dá conta lá está ele de volta a sua boa e preguiçosa cadeira, balançando conforme o vento, com um leve riso da sua cara boba olhando pra ele...
Água e Céu, tudo em silêncio e sem vento, sentado na prancha em alto mar, só eu e Deus, obrigado Senhor por navegar, nas ondas do meu pensamento!
[...] Sentado numa cadeira de balanço no quintal de minha casa no fim da tarde de uma sexta-feira estive pensando, fiquei olhando o por do sol até o fim e me veio coisas na cabeça que são tão óbvias que é como se muitas pessoas ou se não a maioria não quisessem enxerga. Olhe ao seu redor, olhe para a pessoa que você ama ou que está apaixonado no momento, pegue na mão dessa pessoa que você sente que te ama que gosta de você, que te protege que te cuida, e preste atenção, estou escrevendo diretamente para mim e para casais ou pessoas que estão quase iniciando um relacionamento sério, pois relacionamento no meu ponto de vista ou é sério ou não é. E no final das contas o brilho do sol se pondo me revelou que, maioria é muito hipócrita em deixar de acreditar que vai dar certo por medo de tentar, ou talvez pelo simples fato de não aceitar a diferença de idade do outro, ou talvez até pela beleza, ou quem sabe pelo dinheiro, pelo porte físico, bom agora me diga, o amor não é mais forte do que isso? Se o seu coração diz que Sim, então pare de agir com a razão ou com o medo, porque nem mesmo o destino é perfeito.
Pedro Hugo
Uma cadeira continua sendo uma cadeira, mesmo quando não há ninguém sentado nela mas uma cadeira não é uma casa e uma casa não é um lar
SENTADO NA CALÇADA
Caminho pela calçada
No meio fio junto ao asfalto
Até chegar à minha casa
Da rua no outro lado!
Sentado no banco
Está Preto Veio de branco
Ele, pai e tio, o mais assanhado do bando,
De toda moça que passa ele olha com encanto!
Chego de prosa
Passo de conversa vai com lorota
Preto Veio dá muxoxo e no muro se encosta
Meu tio pega o fumo e no papel enrola!
Feito o cigarro tio bota no bico
Preto Veio sentindo o cheiro pega o cachimbo
Encosta-se ao poste e bate com ele na quina
No canto, ainda se vê do dia de ontem suas cinzas!
Papai olha para mim e sorrir
Do fumo maldito ele nunca quis
Sempre disse que ao pulmão ele agride!
Escuto uma voz dentro de casa
É minha mãe que da cozinha me estende os braços
Ela me olha de longe com olhos apaixonados
Faz-me sentir como um filho amado!
Ela vem depressa pra me abraçar
Ela sorrir como nenhuma outra do bairro
Seu avental ainda está todo molhado
É certo que estava na pia lavando os pratos!
Ficamos juntos até anoitecer
Comemos bolo, tomamos café... A nada eu rejeito
Eles vivem uma amizade que não tem preço
Brigam, brincam, riem... Tudo com muito respeito!
O menino no meio
Alí ó
O menino no meio
Sou eu
Ali, sentado com frio
Ou só tremendo mesmo
De medo
Ali, escrevendo no caderno
Relatando o dia
Errando toda hora o texto
O garoto cheio
De estar cheio
De estar cheio
Aquele meio feliz
Só meio
Ali, bem no meio
Não comemora o dia
Mesmo com amor no ar
Destoaria seu tom costumeiro
Aquele ali
O garoto no meio
Sou eu
Você pode rezar em pé, sentado, ajoelhado, no banheiro, no quarto, na rua... Enfim em qualquer lugar e deus vai ouvir você independente da sua situação econômica, social ou sua sexualidade, raça ou ponto de vista. Mesmo você que seja ateu, budista, hinduísta. Ele sempre vai estar pronto pra te amparar quando você estiver desesperado ou aflito. Um pai de verdade nunca renega seu filho!
No encontro de uma Constante - Falta de você
Não sei quando aconteceu, sentado no penhasco
Olhando o mundo vazio à minha volta
Talvez não pertença aqui
Ou você ainda não chegou até mim
Para dar sentido, a todo esse vazio de viver.
O vento gelado em meu rosto
Imaginando nosso beijo tão próximo de acontecer
E tão impossível de existir.
Sentado no penhasco de meus pesadelos
Observando em mim a falta de você.
Um sentimento patético, um sentimento meu
Uma falta de você.
E as novas, estão vagando por aí
Até que o destino, o acaso ou a coincidência os unam
E a vida os separe.
(trecho)
Solidão
Sentado à praia sobre uma lembrança. Olhando no horizonte, no alcance de minha visão poder avistar. Na solidão sempre estou em frente ao mar, solitário e sem rumo onde só sou útil para guiar, assim estou te esperando voltar. A felicidade que na maré se foi por não me levar.
Ficarei sentado e escreverei poemas estúpidas esperando a maré me alcançar ou o tempo me derrubar. Não serei lembranças para ninguém e todos me apagarão de suas memórias e, só os navegantes temerão por minha morte.
E você se perguntará quem fui, mas já não terá sentido, porque sou apenas um farol, que ainda está sentado em frente ao mar e só será feliz, quando a maré levar.
Sentado, olhando á noite olhando a vista da cidade.
Abraçado com você, cada segundo parece uma eternidade.
É tão bom estar com você que me sinto na invisibilidade.
Sem ninguem nos vendo.
Com essa linda sensação que venho tendo.
Até parece que estou voando pelo tempo evidente.
Não quero que a noite passe.
E sim que ela permaneça eternamente.
Perdido
A julgar pela fisionomia, ele, que ali sentado em areia fofa fumava, olhava o luar e apreciava o som do mar, pensava.
Pensava..
Não sentia fome, e não havia comido o dia inteiro.
Não sentia frio, e um gélido vento soprava em seus pés descalços.
Parado, pensava..
Pensava no "Ontem" e nos labirintos que enfrentara.
Pensava no "Hoje" e nos caminhos a decidir.
E pensava no "Amanhã".. Ah o "Amanhã".
Ele tinha desejos. Ele tinha sonhos. Ele tinha reprovações, e tinha opiniões. Mas acima de tudo, ele tinha medo.
O amanhã é desconhecido, e o desconhecido pode ser indesejável, e naqueles 20 segundos em que uma rajada de vento soprava em seus pés descalços e apagava seu cigarro, percebeu-se perdido.
Perdido..
Perdido e apavorado.
Ele ama. Sim, ele ama.
Não um amor de contos de fada.
Não um amor fraterno.
Não um amor infantil, que sequer pode se chamar amor.
Um amor real.
Um amor com desventuras e aventuras, com provações e dádivas, com certezas e dúvidas. Mas apesar dos pesares é um amor com uma forte meta. O "Amanhã".
Sentiu frio.
Parado, perdido, apavorado e apaixonado, pensava..
Tinha dúvidas sobre a necessidade de seu egoísmo.
Tinha dúvidas sobre sua capacidade de fazê-la feliz.
Tinha dúvidas sobre qual sabor de macarrão instantâneo compraria para sua janta.
Tinha dúvidas, dúvidas e mais dúvidas.
Quando se percebeu perdido a ponto de sentir-se enclausurado com um pacote de macarrão instantâneo parou de pensar.
E riu.
Apenas riu.
Não se sabe se foi o nervosismo, um senso de humor complicado, ou do frio que se tornava insuportável.
Apenas riu.
Ainda rindo, voltou a pensar. Seus penamentos que mesmo recém-nascidos já se perdiam e iam morrendo lentamente, os levou a uma temporária conclusão. "Não há nada a ser feito, se torturar pelo medo de um amanhã indesejado, é comum e sem sentido. Problemas são comuns a todos. Um amor real como tal não será massacrado pela escura capa do medo que o futuro carrega. O amor é uma armadura, uma espada e um escudo, e a história desse amor, sua cavalaria. Dê tempo ao tempo, quem sabe esse futuro não traz surpresas gratificantes ao invés do oposto, que o pessimismo nos leva a pensar."
Sim, ele pensou.
E depois se perdeu novamente.
Se levantou e foi embora acendendo um novo cigarro.
Mas dessa vez se sentia melhor, andava em seu caminho de volta pra casa com uma fisionomia diferente do "perdido e apavorado" que costumava ter. Agora, erguia a cabeça com um ar de "Consciente e destemido" pensando no futuro de uma maneira mais única. Via o "amanhã" em prol de apenas uma coisa. Como seria o próximo beijo caloroso que seu amor o cederia.
A resposta?
Maravilhoso como de costume.
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