Sensatez
Sejamos sensatos para evitarmos sofrimentos desnecessários causados pelo excesso de confiança, pois a reserva destes sentimentos em nós tem se esgotado á cada nova tentativa de uso.
Confiarmos em alguém, nos dias de hoje, é muito constrangedor, pois, que garantias teríamos nesta veracidade?
Vivemos uma época que, confiarmos em nós próprios já é uma temeridade, pois nossa constância tem sido fragilizada por novos valores que surgem a cada instante.
Não posso confiar nem em meu próprio coração, pois este, quase sempre, foi vitima de ilusões perdidas.
Para se confiar plenamente numa
certeza imutável, só em Deus.
Mesmo, não conhecendo Seus, inquestionáveis,
motivos e seu tempo certo para tudo.
(Teorilang)
Você primeiro precisa cuidar de si mesmo e de suas próprias necessidades, antes de fazer isso para os outros.
Agir com Prudência, não nos torna Covardes, Tolos ou Paranóicos. Porque está é na Verdade, Sinônimo de Sabedoria. O maior Ceifador de Vidas, nestes tempo de Pandemia será a Tolice e Ignorância de muitos, portanto, sejamos Prudentes!
🌶️ Sou ardida de malícia na mente de quem me lê...
Contudo, reconheço que às vezes ultrapasso os estreitos limites de minha demasiada lucidez. 💋 🌷
O indivíduo como sendo inteiramente livre, tem sempre autonomia para poder ante às situações, refletir um pouco e chegar a uma reposta direta e sensata: sim ou não. Sendo um privilegiado por poder fazer o seu próprio destino, calcular seus passos um a um e organizar bem suas idéias, é dotado de grande consciência e raciocínio. Entretanto, essa mesma liberdade que o permite programar e premeditar cada ação, é também aquela que de certa forma o corrompe tornando-o orgulhoso, soberbo e autossuficiente, armadilha perigosa que o faz agir de modo completamente oposto ao que se espera de um ser coerente.
Desejo em faces
O desejo é primitivo
Ele ilude a escassez
É uma água na miragem
O inimigo da sensatez
Do seu objeto desejado
Sua fonte de alimento faz
Enquanto seu hospedeiro
Apraz, diverte-se e se satisfaz
Quando se faz soberano
Consome, devora e corrói
Até seu objeto obsoleto se tornar
O desejo é ambivalente
Sua real função é dúbia
E sua morte inerente
A humanidade faz jus a inclemência.
Já tentei me ressocializar, mas não importa o quanto eu insista, não adianta.
Pessoas magoam!
Opto à vivenda do vasto ermo imo em meu peito, que um amplexo não consentâneo.
Encontro-me no mutismo ardil, carregando a asserção da sensatez em minhas predileções tenaz!..
A lucidez nunca foi o meu maior dom no entanto, isso não quer dizer que eu não posso ser um ser humano sensato...
Tudo começa pelo respeito
É o que sempre tenho dito
Relaxe e viva do seu jeito
Valorize o simples e bonito
Deixe de alimentar besteira
Sem estresse dê uma carreira
E veja o céu como é infinito.
Perto demais, formas turvas. Longe demais, formas desfocadas. Manter a distância correta é o equilíbrio para observar todos os detalhes mais nítidos, em todos os sentidos.
"Ópio Racional"
Quando tudo é ânsia
Me amolda o coração
Pois o efeito é (con)sequência
De longa duração
Há um certo tempo, descobri que nunca olhei para vida. Ela, diante de mim, crescia tímida, temerosa que seus encantos pudessem me afugentar e, por isso, inerte, absorta em seu escaninho, olhava-me com olhos de ternura. Com a paciência de Jó que lhe impunha a fim de ver desabrochar o oportuno instante de não ter seus abraços partidos por minha desfatez. Ela sempre me olhando como sou, eu olhando-a como eu imaginava vê-la. Aos poucos, entre tantos dissabores e do fel da fria concretude da realidade, nós dois nos tocamos. A pele logo se ouriçou, aquele frio na espinha desceu até os calcanhares e nós nos olhamos. Notei que aquela não era a vida que há anos observava, chorei ao ver as marcas dos fulcros que as lágrimas deixavam por onde escorriam em seu rosto, a aspereza das mãos, os pés descalços, a boca seca, os cabelos desgrenhados... eram tantas as marcas que era difícil, ao primeiro encontro, apaixonar-se por tal criatura. Entretanto o brilho angustiado de seu olhar ainda era vivo e senti-me convidado a contemplar a visão que dali a vida tinha. As pessoas que eu acreditei enxergar, aos poucos se desvaneceram, feito fumaça, daquele ponto em que eu podia olhar, outras que nunca tinha visto, agora se mostravam em cada gesto, em cada jeito singular de se movimentar. Naquele instante, senti as lágrimas sulfúricas abrir caminhos por cada expressar deste rosto que nunca estivera cá. Olhei a minha volta e já não vi mais a vida. Percorri os espaços ao redor buscando, procurando saber onde estaria a vida, mas não voltei mais a enxergá-la. Hoje, caminhando entre meus achados e perdidos, vi que muito do que achei que fosse nunca estivera lá ou cá, vi que havia coisas de mais em todos os recantos que não deveriam estar. Vi pessoas durante o caminho que não eram as mesmas que imaginei que fossem estar lá. O susto foi grande, pensei: o que eu fiz com o resto de mim? Quando a vida se apresentou, pude perceber que as pessoas que imaginei, que um dia enxerguei não eram bem aquilo que avistei. A miopia é um mal que carregamos para não enxergar a vida.
Ninguém é perfeito, nem adianta ficar lamentando as imperfeições. Hora somos chatas ou chatos, hora estamos de bem com a vida, hora estamos ranzinza e hora estamos exigentes. Hoje com 37 anos tenho esta coragem de admitir que sei o que eu sempre soube. Que sou imperfeita e inacabada. Em constante transformação. A Alexia Garcia de hoje não é a de ontem. Nem a de amanhã. Fazer o que? Vou aprendendo, vou andando ou melhor engatinhando. Aposto na minha sensatez. E adoro quando me permito ser um pouco insensata. Perfeição? Isso para mim é ser escravo; cristalizado. É morte em vida.
Imperfeita: ontem, hoje e sempre! Assim seja.
Não vos deixeis levar pelo remorso.
Quem é que nunca fez uma asneira? Eu poderia passar um dia inteiro catalogando os erros que cometi: não somente pecados, mas também enganos, equívocos, erros de escolha sem importância (ou que pelo menos mostraram não ter importância depois de algum tempo). Cada um desses erros transformou a minha vida, assim como cada uma das escolhas sensatas também.
Passei doze anos da minha vida advogando, e fiquei feliz por ter deixado essa atividade, que acabou por converter-se em algo para o qual eu não estava especialmente dotado, ou talvez em algo que não mais me convinha. Passei a dedicar-me a um outro tipo de trabalho, do qual gosto muito, e para o qual penso ter alguma facilidade.
Esses doze anos foram desperdiçados? Seria muito simples dizer que sim, e lamentar ter dedicado um sexto da minha expectativa de vida a uma profissão que hoje eu não teria escolhido.
Mas o que eu teria escolhido em lugar do Direito? Aos 26 anos, certamente não seria a apologética. Não era um campo visível para mim – naquela época, aliás, nem era uma carreira que se pudesse escolher – e além disso não estava preparado para esse trabalho. (Alguns dirão que eu só iria estar preparado muito mais tarde, mas não vamos entrar nessa digressão).
Eu certamente poderia gastar o meu tempo recriminando-me por não ter tido a sensatez de escolher o que ninguém escolheu, em vez de seguir todos os meus colegas rumo à Faculdade de Direito. (De fato, parecia que todo o mundo ia para lá: quando abandonei a carreira, havia 8.000 advogados somente em San Diego).
Você provavelmente tem algo em seu passado que poderia levá-lo ao remorso: a pessoa com quem deveria ter casado e não casou, a carreira que deveria ter escolhido e não escolheu, o lugar que deveria ter visitado e não visitou, o comentário que deveria ter feito em voz alta e não fez... Pode ficar chorando por causa do que deveria ter sido e não foi, ou então seguir em frente: mas fazer ambas as coisas, não.
“Não vos deixeis levar pelo remorso”.
Abaixo o volume e olho,
Imagens que movem sem som.
Identifico barulhos, ruídos,
Delicadeza das vozes no ar.
As cores vibrantes me prendem,
E me fazem sentir alegria
Pensando no som que imagino,
Barulho imaginário que crio.
O melhor de viver neste mundo,
É abaixar o volume de tudo
Sendo expectador desta vida,
Assistindo à um cinema mudo.
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