Sempre Respondo com um Sorriso
Jamais te sintas inútil,pois até uma palavra de incentivo,um pouco de atenção pode fazer a diferença na vida de alguém.
Um dia pensei:
-Queria ser livre como uma borboleta, que abre suas asas e voa pra qualquer lugar.
Quando realmente conheci a trajetória de vida das borboletas, percebi que elas são presas à uma rotina milenar.
Passam metade da vida em uma metamorfose, passando de ovo à lagarta, se enfiam num casulo até criar asas, rasgam seu manto protetor e iniciam uma longa viagem, encarando imensos desafios, obstáculos e predadores que tentam as devorar.
Saem de onde nasceram, viajam centenas de quilômetros e quando param não é para relaxar.
Acasalam, botam seus ovos, sentam em algum lugar, onde será seu eterno lar. É ali mesmo, onde ela deu início à outras vidas, que a sua acabará.
E, nesse momento eu percebi que não serei como uma borboleta presa, vou quebrar as rotinas, preciso treinar minhas asas e aprender a voar.
Decidi botá uns pila na guaiaca...
Pegá o meu violão...
Procurá um lugar bem bão...
Me atracá a cantá uns verso...
Saí desse universo...
Que me trás isolado...
Me bandiá pra outro lado...
E caí na folia...
Vê se acho uma guria...
E com ela retouçá...
E quem sabe até casá...
Preenchê esta vida vazia.
O amor por si mesmo deve preceder ao amor doado para um relacionamento. Sem aquele este último fracassa.
Já dizia um velho sacerdote: "Entre ter razão e ser feliz, escolha ser feliz". No final das contas é isso que vale a pena.
Não há mulher que possa tornar inteligente um idiota, mas todas podem tornar idiota um homem inteligente.
Se recusar sobre um fato real vai da consciência de cada um, pois ninguém é obrigada a ter o que não planejou ou não quer aceitar a verdade.
Seja apenas consciente e olhe para quem se encontra na mesma situação, pois também não aceita e gostaria muito de dizer que é mentira ou uma brincadeira. Na realidade não é bem assim e tudo pode correr muito bem se houver uma colaboração de ambas. Tomar uma decisão precipitada nessa altura do campeonato sem ter uma confirmação concreta e ainda jogar a culpa no outro sem ter antes uma conversa. Isso não faz de você uma pessoa sincera e mostra que é verdade a confusão, pois qualquer problema que acontece logo se aborrece e o artifício que usa é de ameaçar para cair fora da responsabilidade.
A princesa mais linda do mundo... Mas eu fui um vagabundo que não deu valor... E não sentiu a sua dor. E veio alguém que a menina deu valor e foi acolhedor e tirou toda a sua dor. Ela soube de verdade o que era amor. Mas ainda sentia um pouco de dor. A mais bela rosa flor se despedaçou e aceitou o amor do menino acolhedor. Ela se calou, fechou os olhos, trancou o coração e segurou a emoção, e ao menino disse não. Porque ela não tinha mais coração. Mas foi só um tempo de adaptação a uma nova paixão. E de novo abriu seu coração, mas ela não tinha noção se o amor iria se tornar decepção. E ela ficou isolada, do amor sentiu dor. Da beleza sentiu horror.
E a flor mais bonita do jardim é rodeada de espinhos. Mas um lindo canto de um passarinho mudou seu destino. Tudo que ela achava lindo e foi construindo... Uma paixão feliz, um amor sem fim, e lá no céu cantavam os querubins. E escolheu apenas aquele anjim, que a fascinou com seu beijo, as pernas fraquejou, a respiração acelerou... E ela começou a sentir o amor, amor de verdade, que não tinha nenhuma maldade. E eles tiveram lealdade e humildade, e não tiveram nenhuma dificuldade de viver felizes de verdade.
Despedida de um amigo
Inesperadamente,
vem a informação,
sem acreditar,
você começa a sentir,
As alterações no seu corpo,
o calafrio percorrendo,
teu coração sangra,
seus olhos também,
O soluço tem inicio,
a realidade, insiste, persiste e se projeta,
a verdade, nua e crua,
Meus Deus, perdi meu amigo,
Novo ainda, cheio de vida, de sonhos,
mas a maquina humana é assim,
ao falhar, deixa-nos sem chão,
bate um vazio, a letargia percorre seus corpo,
Aos poucos aproxima a realidade,
vê-lo ali quieto inerte,
você silenciosamente pede ao criador,
pai, afasta de mim esse cálice,
traga-o de volta,
dê-lhe um sopro de vida,
mas sabe que não será possível,
Cabe os pêsames, a família,
adeus amigo, aqui fizeste uma caminhada,
boa, lúcida e deixa-nos saudosos,
mas satisfeitos pela pessoa que foi,
vá pelo vale das sombras, à procura da Luz,
da vida eterna, amém,
in memorian
ao meu amigo Wiliam dos Santos Leite.
Animalidade
Queria ser um pássaro pra sentir nas asas o gosto da liberdade.
Queria ser um peixe pra navegar profundo e fugir da humanidade.
Queria ser um leão pra enfrentar meus inimigos.
Queria ser um coelho pra ganhar novos amigos.
Queria ser um elefante para encarar meus medos.
Queria ser uma formiga pra guardar meus segredos.
Queria ser um macaco pra ter alegria.
Que ser um bicho-preguiça pra fugir da correria.
Queria ser uma girafa pra andar nas alturas.
Queria ser um panda pra não sofrer de lamúrias.
Queria ser um gato pra ter mais prudência.
Queria ser um cavalo pra ter mais paciência.
Queria ser uma lhama pra ser mais radical.
Queria ser uma águia pra ser maioral.
Queria ser uma coruja pra ser mais vigilante.
Queria ser uma abelha pra ser mais interessante.
Queria ser um gorila pra ter grandeza.
Só queria não ter a vida que tenho e me transformar em natureza
Um para o outro
A metade do outro
Coração um do outro
Vida um do outro
Nos completamos um do outro
Enquanto vivermos um do outro!
“A pior dor do coração de um homem não é ouvir de sua amada mil verdades, mas a certeza que, por causa desse verdadeiro amor que ela demonstra ter, e para protegê-lo, ela seja obrigada a esconder apenas uma verdade.”
🦋
BIRRA:
Sou um feto, quase 40 semanas e lá estou no ato do parto fazendo birra pela primeira vez, eu não queria ter saído de lá onde estava, lá era quente, aconchegante, confortável, o alimento sempre chegava eu flutuava.
Sou um recém nascido agora, talvez alguns dias apenas e choro com todas as minhas forças, quero preencher o vazio do meu estômago com o leite de minha mãe.
Agora sou criança com pouco menos de 2 anos, quero colocar tudo em minha boca, reconheço o mundo assim, mas meus cuidadores ficam em alerta, afinal posso me engasgar ou até mesmo ter contato com alguma bactéria/infecção, então tomam de mim o objeto e deixo de saciar o meu deleite, eu sou inocente demais para perceber e lá estou mais uma vez aos gritos fazendo birra sem nem ao menos saber o que é birra.
Talvez eu tenha agora uns 4 anos, estou por ali no supermercado ou alguma lojinha e cismo com um doce, ou um brinquedo qualquer, toda vez que saio com a mamãe acabo ficando encantado com o colorido das embalagens, é quase que irresistível para meus olhinhos. Eu pego na mão e quero porque quero, mamãe disse que não, não sabendo argumentar, uso minha arma letal “ choro bem alto mais uma vez”, às vezes funciona e eu ganho a coisa que é objeto do meu desejo. Graças a birra mais uma vez.
O tempo passou e eu sofri calado, não deu pra tirar ela do pensamento...
Brincadeira, essa é só uma frase de uma música que fez sucesso nos anos 90.
O tempo passou e diversas outras cenas se repetiram.
Meu joelho ralou, eu quis assistir até mais tarde, queria um pouco mais de sobremesa, não queria vestir aquela roupa, brincar na rua só mais um pouquinho, fazer o dever de casa, nossa foram tantos momentos, tantas birras.
Iai quando se vê já sabe né ?
São seis horas como diria o grande Drumond.
Quando se vê você já é um pseudo adulto, já está na rota da vida, já foi... o tempo de birra passou, agora aguente.
Aguentei.
Aguentamos.
Costa larga não é isso ?
É isso que nossa espécie faz.
Aguenta e chega no dia seguinte.
Pronto, aqui eu acabaria o tema desse ensaio sobre birra. Sobre o ciclo dela.
Mas me pergunto como posso acabar algo inacabável ?
Só se eu fosse imaculável.
Não sou.
Me diz quem é ?
Portanto sigo escrevendo sobre o objeto de todas as birras, “o aprazível”, que em sua linha tênue das garantias tangíveis me faz inconscientemente voltar ao ato do parto, ao primeiro manifesto de insatisfação, ao primeiro grito de angústia pela satisfação do objeto prazeroso.
Eita animalzinho indomável que sou.
Acho legal a pose no retrato,
A parte boa dos triunfos contados aos cantos do mundo.
Mas eu não, agora não, hoje não, por somente essa noite não, sem embelezamentos constantes que elevam daqui e enclausuram dali.
Hoje só quero expor o animal, o bicho, a forma indomável que joga toda inteligência no chão.
A rasteira instintiva que como diria Leandro Karnal em uma palestra disponível no YouTube “ coloque ingleses finos, educados, refinados, com suas gravatinhas borboletas e os avise que ficarão em uma sala trancados por um mês e o único alimento que terão será um Danoninho, um único Danoninho”, em poucos minutos teríamos segundo Karnal toda queda dos bons costumes.
Me arriscaria em citar o mestre Pondé quando diz “ Se ficássemos sem energia elétrica, em algumas semanas voltaríamos para a pré história”.
A ficção científica já brinca com isso também, (The 100, the walking dead) e por aí vai.
Olho por olho.
Dente por dente.
“ Um por todos e todos por um só nos mosqueteiros”.
Na vida real mesmo é como na vila do sossego do Zé Ramalho “ Na tortura, toda carne se trai”.
Ou pode ser que nas palavras de
Maslow tudo se encaixe mais adequadamente com os desejos e as necessidades que chegam primeiro na corrida dos desejos humanos.
Se é sobre sobreviver então mais uma vez encontramos um amigo para nos fortalecer o pensamento:
Charles Robert Darwin com sua teoria da evolução.
Melhor adaptação, reprodução e que a vida continue.
Fim !
Ou começo ?
Fim!
Ou início ?
A birra : ato ou disposição de insistir obstinadamente em um comportamento ou de não mudar de ideia ou opinião; teima, teimosia. Quando renitente e motivado por algum capricho, paixão ou suscetibilidade; implicância, má vontade.
Isso que chamamos de birra, é benéfico ?
Ou é um pouco de nós que morre ao gastarmos energia com nossas convicções na hipótese de serem estupidas e destruidoras ?
Eu fiz muito birra.
Nenhuma delas me matou.
Me fizeram chorar. Me causaram angústia e frustrações. Mas com os anos fui percebendo melhor as regrinhas do que podia ou não podia em sociedade, ficou tudo bem pra mim, assim como deve ter ficado pra você também, tão bem que se uma criança quer uma bala antes do almoço e resolve fazer uma birra, eu e você como adultos sãos e dentro de um contexto mínimo de noção, talvez diríamos que não.
E essa criança repetirá o ciclo.
As birras vão mudando de níveis, vai saindo do que antes era uma mama responsável por saciar a fome, para uma bala, um brinquedo, uma brincadeira desmedida até mais tarde e esse poderia ser o ciclo.
Então você cresce: passa pelos 20, 30, talvez 40, talvez 50 ou 60 anos.
Você não quer mais tanta bala quanto queria antes, as brincadeiras já ficaram pros filhos, netos, sobrinhos ou para as crianças de seus vizinhos.
Motivos para birra já não há mais.
Motivos, motivos, motivos mesmo, daqueles incompreensíveis tais como eram em sua infância ou talvez adolescia, no máximo juventude.
Qual a questão então ?
O adulto só muda de endereço.
Um baiano que muda para o Goiás ainda será um baiano.
Um goiano que muda para São Paulo ainda será um goiano.
Até eu mesmo que nasci no Piauí e sair carregado nos braços com menos de dois anos em direção à Brasília, ainda sou um Piauiense. Tudo bem, não tenho sotaque, não sou adepto a culinária, não conheço todo regionalismo, mas sou. Minha raiz é. Minha árvore genealógica ascende ali.
A criança sai da infância metaforicamente falando e caminha para vida adulta.
Mas ainda é uma grande birrenta !
Só que por desejos diferentes.
Qual o problema disso ?
Nenhum, tá tudo bem, desde que não custe a sua vida.
Depois de quase apagar a luz do sol e virar poeira, me despeço da parte animal e indomável em mim que é uma manisfestante materializada em forma de birra, para que eu permita o ascender do amanhecer diante das minhas pupilas e que a íris de meus olhos possa continuar captando beleza.
Bem vindo Antônimo.
“O Antônimo de birra” depois de chegar nas últimas consequências é o único caminho para que os batimentos cardíacos não se encerrem antes do tempo.
Tiago Szymel
Sei que existem muitas áreas na vida de um indivíduo, mas de alguma maneira a área afetiva tem um peso maior sobre as outras.
Eventualmente gastamos mais energia com aquilo que pesa mais.
Somos seres estranhos às vezes, já parou pra pensar que conhecemos muitas pessoas ao longo da vida, mas metade de meia dúzia apenas é capaz de fazer de alguma maneira “cósmica” inexplicável cientificamente, é capaz de chamar atenção dos nossos olhos 👀 ?
Mas não é aquela atenção superficial de um rosto bonito ou um ser humano elegante, é a atenção que anula todo resto, é uma atenção que torna a presença importante, é uma espécie de atenção que se chama a atenção de uma forma rara, única, até mesmo os desejos se afloram umas 100 vezes, desejos afetivos, sexuais, emocionais, sentimentais.
Ahh o amor 💕, é desse bicho escroto e lindo que estou falando.
Quem não sentiu ainda que por alguns momentos, ainda não viveu o sabor do desabrochar de uma flor. O sabor da manhã de manhãzinha abrindo a janela e olhando pro jardim, o sabor de caminhar de mãos dadas sem perceber que ali é um dos momentos mais lindos e importantes da vida, pois tem também um sabor de que sempre foi assim, são tantos sabores.
O sabor da paz, o sabor da amizade profunda, o sabor da parceria, o sabor de ter tanto brilho ✨ ali que se faz desnecessário a busca de brilho externo em momentos rasos.
É, a vida é uma grande jornada de sabores, sabores provados em lugares, momentos e pessoas raras com conexões profundas. Todo resto é mero passatempo na jornada afetiva.
Tiago Szymel
10/10/2018 10:10 HS
Texto sobre solidão:
Um dia somos 1 espermatozoide em meio a 200 milhões e inacreditavelmente, por uma questão biológica, conseguimos fecundar o óvulo da nossa mãe.
Ao longo dos 9 meses de gestação a vida vai tomando forma, aquilo que hoje chamamos de amor no meu entendimento se inicia ali no útero. Quando de repente, somos expulsos, apesar de não haver uma outra forma da vida continuar, essa forma gera um trauma inconsciente.
Vivíamos em plena felicidade e agora a vida do lado de fora demanda adaptações. Toda vez que ficamos tristes em profundidade, é comum que queiramos ficar no escuro e às vezes em posição fetal, olha aí nosso inconsciente dizendo o nosso desejo profundo de novo...
Tenho um pensamento sobre isso: Nascemos sozinhos, morreremos sozinhos. E nesse intervalo no qual a vida acontece, em alguns momentos estamos acompanhados, seja com familiares, colegas de trabalho, eventualmente amigos, desconhecidos, e às vezes encontramos na jornada o amor da nossa vida, ali nos encontramos.
Pelo menos essa é a sensação sentida. Mas em grande parte do tempo, estamos fadados a solidão. Ainda que estejamos com 1 milhão de pessoas em volta na multidão, estamos sozinhos.
Essa solitude nos faz pensar que a vida com afeto cause melhores sensações. Porém não podemos ditar as regras do jogo. Cada um nos ama da sua maneira, com o que pode e com o que tem. Uns mais outros menos, outros no rejeitam, outros são indiferente e assim somos com os outros também, queremos está presentes na vida de alguns, distante de outros e a vida acaba sendo essa dinâmica de que alguém sempre se sente só.
O amor próprio entra aí, entra no aprender a brincar sozinho, em respirar fundo e inspirar mais profundo ainda.
Pode ser doloroso, pode machucar a alma a solidão após rompimentos dramáticos, entendo isso e não questiono, afinal o hábito de acordar ao lado da felicidade todos os dias e de repente acordar e a felicidade não está mais ali, pode ser um pesadelo.
Fora os traumas das pessoas que morrem e o pesadelo do rompimento com o amor da sua vida, a vida pode ser boa.
Tiago Szymel
Palavras que matam.
Palavras que matam:
Quando alguém consome álcool e assume a direção de um veículo, assume também a possibilidade de matar.
Quando alguém se joga em um abismo escuro, se joga também nos pés da morte.
Quando alguém abre a boca para dizer coisas contrárias a vida, à todo manifesto de amor , a confiança conquistada, à troca de cuidados recíprocos, à amizade, ao afeto, ao querer bem, à toda construção construída na labuta de uma vida, simplesmente abre a boca para dizer palavras que matam.
A morte ocasionada pelas palavras é subida, não há possibilidades de reanimação, de respiração artificial popularmente conhecida como " respiração boca boca".
As palavras que matam, assassinam tudo o que naturalmente não se vê,mas profundamente se sente.
Matam todo afeto, todo carinho, toda admiração.
Palavras que matam são sinônimos de um punhal afiado cortando a garganta e silenciando o grito do amor.
Palavras que matam, matam mais que volantes conduzidos por mentes confusas e embriagadas, matam mais que mentes embriagadas e confusas que voluntariamente mergulham em abismos.
Palavras que matam, matam a vida.
Tiago Szymel
Ano: 2015
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