Sempre Precisamos de um Amigo Brincalhao
Um dia você conhece alguém e permite que essa pessoa faça parte da sua vida. Você tenta colocar de lado todos os seus traumas e neuroses e foca em começar do zero com um voto de confiança. Você acredita que aquela pessoa esteja fazendo o mesmo, então você segue. Mas quando a adrenalina acaba, você percebe que não, os traumas só estavam enebriados e agora eles começam a acordar, um após o outro. E não é por culpa de ninguém, é apenas coisa do momento. Aí você percebe que as trocas não eram tão justas, aí você percebe que não faz mais questão ou, que não fazem mais questão de você.
Esse é o ser humano padrão. Volúvel, empolgado no começo, cheio de medos encrustados por baixo da maquiagem ou da barba. E quando os medos se chocam, a maturidade é posta à prova, e aí é que muito se perde.
A sociedade de hoje não aprendeu a valorizar e investir em pessoas e relações, a Internet principalmente iniciou o culto ao amor-próprio e somente as suas convicções de certo e errado é que importam pra si mesmo. Mas sabe qual é o problema? A verdade sempre terá mais do que um ponto de vista, ela sempre será relativa, e sem maturidade, o consenso é impossível.
A quem tem maturidade, resta compreender que ninguém é obrigado a nada. A quem falta maturidade, resta esconder seus fracassos, viver a vida alienando-se em vícios, mascarando a sua auto-insatisfação e jogando-se em novas experiências frustrantes sem o mínimo de responsabilidade afetiva para com o próximo.
E não, não é uma indireta. É uma reflexão.
Cada um que pegue seu ponto de vista e use como bem entender. Quem gosta de refletir não precisa dar explicações por um mero texto postado em uma rede social.
É muito surpreendente
que um ser tão pequeno
e frágil seja um porto seguro tão resistente
com seus olhinhos brilhando,
seu sorriso disdentado,
seu lindo amor genuíno,
certamente, não é por acaso,
é um presente divino,
então, agradeço muito a Deus
por estar comigo,
pois é um dos melhores motivos
pelo os quais, tenho resistido.
Uma verdadeira revolução está a caminho na questão do envelhecimento. Viver muito deixará de ser um problema e passará a ser a Solução de muitos outros problemas
Belas flores de um encanto sereno,
um registro singelo à noite,
detalhes que merecem apreço
pra que o ânimo fique mais forte.
" As palavras podem atingir multidões por milênios;
O silêncio somente uma ou algumas por um momento. "
Para além dos elementos visuais e sensações que a constituem a partir de um certo olhar, a paisagem geográfica - ou a percepção geográfica da paisagem - depende simultaneamente de um ponto de vista, de um tema de acesso e de um modo de busca. Se o lugar do observador e a escala de observação conformam instâncias constitutivas fundamentais da paisagem, esta depende ainda de uma temática de acesso e de um modo de busca.
Há um olhar que busca na paisagem as marcas da violência social – material ou simbólica – e que irá procurar os sinais de segregação, a hierarquização espacial da riqueza e da miséria, as tecnologias de segurança, os dispositivos sociais de controle, as cercas e portais que impedem ou franqueiam acesso aos diversos tipos e grupos sociais. Para este olhar, os cartazes que se perfilam na avenida denunciam as tentativas de controlar as tendências de consumo, bem como os artifícios da manipulação política. Há outro olhar que perscruta os estilos arquitetônicos, a história das fachadas, dos adornos e das epígrafes. E, assim, há muitos olhares, cada qual partindo de sua temática de acesso, de modo que não se contempla a paisagem simplesmente, mas nela se busca algo, ao mesmo tempo em que é esta mesma busca que a constitui.
O que se procura com o olhar – a natureza que se enlaça aos artifícios construídos pelos homens, as marcas da produção ou a curiosa ‘história em mosaico’ das tecnologias que se superpõem umas às outras, entre tantos e tantos temas de busca – eis aqui uma instância definidora da paisagem, considerando que esta não pode ser examinada com mera neutralidade, como uma totalidade inerte que já tem tudo ou nada a dizer. Há o que se busca, mas também o modo de busca: o olhar paciente e atento dos botânicos e biólogos, o olhar recriador do artista ou o olhar inquiridor dos cientistas sociais. O policial que investiga o crime.
Cada modo de busca, mais rápido ou lento, detalhista ou generalista, permite que sejam vistas algumas coisas e não outras, que sejam recriados de uma certa maneira os elementos que se combinarão para configurar esta totalidade que se dá a perceber como paisagem. O ponto de vista, a escala, o tema de acesso e o modo de busca, portanto, constituem um primeiro conjunto de chaves requeridas para adentrar o fascinante mundo da paisagem.
[trecho extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.57]
"Não tenho quase nada, minhas garra, catre, um galpão, isso basta pra um gaúcho, sem posse nem procedência, que tem por mundo a querência e a fronteira no coração"
Renato Jaguarão.
A Rua do Ouvidor - na cidade do Rio de Janeiro - pode nos oferecer um exemplo interessante de acorde-paisagem. Essa rua, de lado a lado de suas margens de calçadas, possui edifícios que já estão ali há tempos. Alguns, embora restaurados, surgiram há mais de século; outros, são mais recentes. De todo modo, os prédios de uma rua constituem um acorde de notas duradouras na sua paisagem. Nem mesmo a especulação imobiliária pode substituí-los muito rapidamente. Quanto há tombamento do edifício que é declarado patrimônio público, então, a permanência é mesmo protegida por lei, e promete se estender contra a especulação imobiliária, ou mesmo contra as mudanças de formas e funções demandadas pelos sucessivos modelos econômicos e tecnológicos. Alguns dos majestosos edifícios históricos e das construções arquitetônicas da velha cidade de São Petersburgo – uma cidade que já mudou de nome algumas vezes ao sabor dos diversos regimes – atravessaram perenemente as rússias do czarismo, do bolchevismo, do stalinismo, da glasnost, e do neoliberalismo.
Na Rua do Ouvidor, podemos encontrar antigos sobrados convivendo com construções bem mais recentes. Essa diversificada arquitetura de fundo, e a estreiteza de seu passeio público, constituem o acorde de base na paisagem desta famosa rua do Rio de Janeiro. Entrementes, como dizíamos atrás, existem em uma paisagem urbana muitas notas mais breves, de meio expediente. As barracas de camelôs abrem-se às dez horas da manhã, e ao final da tarde já estão se recolhendo. São notas de duração mais curta, por assim dizer. Cíclicas, porém, elas retornam no dia seguinte.
O mesmo se dá com as aberturas para o interior das lojas e repartições, disponibilizadas ao público durante todo o dia. Também elas se fecham ao fim do expediente, substituindo suas chamativas vidraças pelas sóbrias persianas de ferro, e retirando da paisagem todo o seu colorido e movimento diário. O dia seguinte as trará de volta. Ao final da tarde, e adentrando a noite, a paisagem é invadida pelas mesas e cadeiras desmontáveis que se oferecem como extensões para os bares da rua e que recebem os trabalhadores em sua busca de alguma diversão e relaxamento ao final do expediente. Todas estas notas que retornam ciclicamente a cada expediente constituem como que acordes de duração média que se alternam sobre o acorde mais permanente dos edifícios e do passeio público.
Há, todavia, os passantes. Uma multidão diferente a cada dia percorre a rua, conformando um fluxo contínuo de pedestres, mas com uma radical variação de pessoas e com sensíveis mudanças na intensidade do fluxo de acordo com o horário e conforme seja este ou aquele dia da semana. Alguns passam apenas ocasionalmente pela rua. Outros fazem dela um caminho rotineiro, a certa hora aproximada do dia.Os passantes constituem sempre um acorde fluido formado por notas de curta duração: são as ‘notas de cabeça’ que rapidamente se volatilizam. Atravessam fugazmente uma paisagem e não mais retornam.
Os prédios, contudo, perduram, como notas de fundo que se fixaram intensamente na pele urbana, ou como graves baixos a ressoar sob a melodia infinita da paisagem. Alguns destes prédios viverão muito, e talvez estejam ali daqui a um século, carregando um pouco da nossa época para as paisagens futuras. Outros prédios vão durar menos; serão um dia substituídos por novas notas. Isso é um acorde: uma superposição complexa de notas de durações distintas, umas mais permanentes que outras, e algumas delas bastante fugidias. No caso, temos mesmo um poliacorde – à maneira dos músicos modernos e dos mestres-perfumistas –; um acorde formado por três acordes com tendências a diferentes durações: o acorde-base dos edifícios, o acorde-coração do comércio ou da boemia de meio expediente, e o acorde-de-topo formado pelas inúmeras pessoas que vão e vem para passear, comprar, vender, trabalhar, fiscalizar, infringir leis, beber, ou somente passar a caminho do seu destino.
[trecho de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.109].
Um grande treinador é aquele que inspira pelos valores, não importa se é técnico, professor, chefe, pai ou mãe
POEMA À MORTE
Estava nascendo
Podia sentir a sua respiração!
Não sabia ainda se seria um poema alegre
Ou triste,
Mas já percebia que seria intenso
Faltava pouco, muito pouco
Apenas algumas palavras
Encontrar a rima ou o ritmo final
E dar alguns retoques
Ah desgraça sem graça!
Musas implicantes,
Senhoras da pirraça!
Quase nascendo,
O poema não encontrou a rima
Quebrou o pé de maneira infame
Antes de dar o primeiro passo
Olhou-me, triste,
Entre envergonhado,
E lamentoso
E foi puxado para o inferno
Das obras não realizadas
Enterrei-o de maneira singela,
Com honra
mas sem grandes funerais ...
E chorei pela sua alma
Durante toda uma semana
Às vezes, mesmo hoje,
Tão longe no espaço-tempo,
Posso ainda vê-lo à morte
Com a respiração ofegante
Diminuindo pouco a pouco
Coberto com o manto negro
Das palavras que apenas mancham papéis
Sem frequentar a boca das pessoas,
Ali está ele - entre as frias paredes da memória
soltando seu último suspiro
[publicado na Revista da Academia Lagartense de Letras, vol.1, nº7, 2021]
Tu és o mar e eu o Sol , os batimentos do meu coração nada mais são que um relógio fazendo tic tac calculando as horas do dia para puder abraçar-te e beijar-te loucamente em nosso lindo momento por do sol...
" Amar não é um esteriótipo da sociedade...
amar é fazer aquilo que lhe faça bem...
com quem lhe faça o bem...
e que não prejudique ninguém. "
Um dia inteiro deitada na cama é como se estivesse morta por um dia.
A úlcera dos ansiosos, querer tudo e não fazer nada.
Você é astroblasticamente bonita. Eu não vou usar essa palavra em vão, realmente tem um significado de algo muito intenso. Mesmo que não confie em mim, quando se sentir insegura, venha aqui. Seu nariz foi desenhado a mão, seus olhos me fazem derreter.
Sua boca, meu deus, só me dá vontade de beijar e nunca mais parar. Tudo em você é perfeito.
Seu corpo é realmente uma divindade, nunca me perdi em curvas como me perco nas suas. Você é uma perfeição.
-plr
Um abraço, pra ser bom, tem de estar entrelaçado com uma vontade e um sentido:
a de querer um abraço; o de se sentir bem, confortado, em paz, de querer que aquele momento seja único.
O anel
Aos solitários a vida garante um vazio
Mas aos desafortunados a angústia
É ser um dos poucos entre muitos
O destino cruel guardado ao olho cego
Por tais águas escuras e calmas navego
Um redemoinho me agarra e expõe
A carapaça da ignorância é penetrada
O sussurro é uma arma suja e cruel
Ainda mais depois da verdade revelada
Guio a embarcação até outro porto
Meu esforço sequer valeu-me
Não foi a água que me fez morto
Mas a palavra que se desonrou
SILÊNCIO EM VERSOS
Por vezes tentei o silêncio descrever
Como um fotógrafo o silêncio fotografar
Um psicólogo o silêncio entender
Como um filósofo o silêncio filosofar.
Um pintor o silêncio pintar
Como um ouvinte o silêncio escutar
Um relator suas histórias relatar
Como orientador o caminho a direcionar.
O silêncio é pessoal, difícil de estudar
Permaneça em seu canto e tente relaxar
Nada mais importante que os olhos fechar
Respire fundo, os pensamentos irão aflorar.
Relaxe e pense num mundo a explorar
Homens em guerra, nada a desfrutar
Miséria sem comida para se alimentar
Na política, coisas difíceis de decifrar.
Pense na paz para o mundo harmonizar
Na família para a felicidade proporcionar
Pense em si mesmo para não silenciar
Concretize o silêncio, não é para se calar.
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