Sempre
Estou cansada dessa mesmice, cansada de ter sempre pessoas me dizendo o que fazer e como fazer, cansei...
Estou deixando nesse exato momento de ligar para opiniões alheias!
Deixando tudo que me impede de seguir minha caminhada!
Tenho tentado constantemente ser a pessoa mais amável do mundo, mais sensível e a mais amiga do mundo...
Mas o meu melhor nunca é o bastante para as pessoas, só tenho recebido criticas e desaforos, então quer saber? Chega! Chega de ser apenas uma marionete nas mãos delas, agora irei viver do meu jeito, mesmo que isso incomode terceiros!
Estou deixando tudo e todos que me impedem de ser feliz e sendo eu mesma!
Posso envelhecer por fora, mas dentro de mim para sempre irá habitar aquela criança por vezes boba, cheia de sonhos e expectativas... Não consigo deixar de acreditar na felicidade.
Mas sempre fui aquela menina problemática, cheia de complicações emocionais e antipatia alheia. Só que a diferença é que eu não tenho vontade de mudar só pra massagear o ego de alguém... Quem quiser que me engula.
O amor que é contruido com a verdade, sempre superará os obstáculos impostos pela vida, mas o amor sem transparência, jamais conseguirá suportar as dificuldades quando elas surgirem.
Ei, você que está sempre espreitando a minha vida... Quer saber o segredo da minha felicidade? Vou te ensinar, mas só dessa vez...
O meu segredo é me olhar todos os dias no espelho e ter orgulho de mim, amar o que eu sou e estar sempre satisfeita com minhas atitudes, porque mesmo sendo um pouco inconstante a base da minhas ações é a dignidade.
O céu branco anunciou um amanhecer sem cor. O início da manhã é sempre tranquila, mas apenas certos silêncios são sinônimos de ausência, outros são ricos de cumplicidade.
Preste muita atenção em quem você coloca dentro de sua casa; Nem sempre o ladrão precisa arrombar a porta.
O que sempre Maria procurara em sua vida era ser feliz. Durante sua infância em sua casa conturbada vivia como um fantasma. Dizia a si mesma todo o dia que quando casasse e tivesse sua família, faria diferente. Em sua adolescência viveu como deveria. Sem beber, sem desobedecer sua mãe, já então separada de seu pai, viveu em uma jaula sem poder realmente viver. Não fez nada que pudesse dizer: aproveitei minha adolescência de fato. Formou-se em Medicina e logo dedicou sua vida ao trabalho. Casou-se aos vinte e cinco anos de idade com um homem que julgava ser o homem de sua vida. Ele era completamente diferente dela: extrovertido, engraçado, simpático e bem humorado. Ela era fechada, na dela, um pouco antipática e não tinha nenhuma senso de humor. Juntos tiveram Alice, a primeira e única filha do um relacionamento de dez anos que acabou depois da descoberta de uma traição. Maria ficou desolada. Não queria comer, não queria beber e nem sair de casa. Queria ficar em seu quarto, em seu mundo. No lugar onde ela nunca, nunca poderia ser julgada. Após uns meses de terapia, Maria voltou a trabalhar e viver normalmente. Ou melhor, viver não seria a palavra indicada. Ela passou a sobreviver.
Ela era infeliz. Era toda infeliz. Seus olhos, seu nariz, orelhas, suas curvas, seu corpo, era toda infeliz. Tudo que sempre quis na vida ela não conseguiu. Mesmo se formando, trabalhando no que amava e recebendo muito bem, ela era infeliz. Sua casa era triste. A filha mal falava com ela, o ex-marido enviava dinheiro pela conta corrente, havia ficado bem mais velha do que aparentava. O que havia acontecido com Maria? Porque ela vivia naquela tristeza angustiante? Sem amigos, sem família, uma filha que mal falava com ela, um trabalho desgastante, uma vida cheia de decepções emocionais. Dificilmente se divertia ou saia. Todas as quintas ainda saia para tomar um café na cafeteria da esquina que tinha um café barato e de quinta. Pegava algum livro, sua bolsa e jaleco e ia para a cafeteria, sentava sempre no mesmo lugar, pedia sempre a mesma coisa e ficava lá horas até dar sua hora de ir para o trabalho.
Era uma quinta chuvosa quando Maria resolveu que mesmo com a chuva grossa ela iria tomar seu café de quinta, na quinta-feira. Pegou seu livro e saiu de casa ainda com o guarda-chuva e uma capa. Abriu a porta do estabelecimento e quando ia se dirigir para seu local de costume, havia um homem sentado lá. Ela parou, olhou o lugar quase vazio e voltou a olhar para o homem que lá estava sentado. Porque, em meio a tantos lugares bons, ele escolhera logo seu lugar. O mais no canto, o mais escuro, o mais depressivo? Resolveu que pediria a ele para se retirar do lugar. Um absurdo! Ela ia todas as quintas e sentava ali. Se ele quisesse sentar naquele espaço, que fosse outro dia. Decidida a discutir se possível, ela caminhou até à mesa e parou bem em frente. O homem lia um jornal e pareceu demorar para notar a presença de Maria ali. Ele baixou o jornal, levantou o olhar e sorriu:
“Sim?”
“O senhor está em meu lugar!” Disse ela decidida e autoritária. Com aquele jeito bem arrogante e antipática de quando queria alguma coisa.
Ele ainda confuso, olhou para os lados, para baixo da mesa, para as cadeiras e com um sorriso exclamou:
“Não estou vendo nenhum nome na mesa, suponho que ela seja de qualquer cliente que a encontrar vazia primeiro.”
“Todas as quintas eu venho aqui, eu sento nesse lugar, eu leio esse livro e depois de duas horas eu vou trabalhar! Então suponho que o senhor não queira atrapalhar minha vida. Por favor, escolha outra mesa e sente nessa amanhã”
“Mas eu já estou sentado!”
“Fique sentado em outra!”
Ele pareceu suspirar, mas tinha um ar tão arrogante quanto ela:
“A cafeteria está vazia, escolha outro lugar. Eu não vou sair daqui!”
“Não vai? Tem certeza?” Ela falou indignada com a arrogância do homem.
“Não, eu não vou. Se quiser sentar-se comigo tudo bem, mas não vou sair!”
Ela, já com raiva e bufando, jogou as coisas na mesa e sentou-se. Ele deu um sorriso pequeno e vitorioso e continuou lendo o seu jornal. Ela fez o seu pedido e enquanto bebia o café, ficava fitando o jornal dele querendo que o jornal queimasse ou que ele saísse logo. Era a única hora que ela tinha para ela. Aquele homem não poderia acabar com isso!
“Então é médica?” Ele soltou ainda enquanto lia o jornal.
“Não te interessa” Respondeu ela durona e com raiva enquanto bebia um pouco do seu café.
“Oras, pare de ser infantil. Só fiz uma pergunta por causa do jaleco” Ele baixou o jornal e pôs-se a beber o seu café com leite que havia sido trazido pela moça simpática que servia sempre com um sorriso no rosto.
“Sim, Hospital Santa Cruz. Que saber minha credencial?”
“Você me lembra minha filha, e ela tem cinco anos.”
“Porque você não se detém a apenas ler seu jornal e tomar seu café rápido?”
“Não se preocupe, tenho bastante tempo de sobra para conversar.”
“Não quero conversar.”
“Qual seu nome?”
“Qual a parte do ‘não quero conversar’ você não entendeu?”
“Tem cara de Sandra, Marisa…”
“Maria. Meu nome é Maria” Ela falou virando os olhos e bebendo o seu café.
“Um belo nome esse: Maria.”
“Você acha?” Ela levantou o cenho e depois deu os ombros “Acho normal, igual demais”
“Não gosta de coisas iguais?”
“Gosto de coisas diferentes.”
“Então porque tem que vim toda quinta com o mesmo livro, na mesma cafeteria e senta na mesma mesa?” Ele olhou para ela que piscava um pouco surpresa com essa afirmação.
“Isso é… É completamente diferente!”
“Não, não é. Sabe, tenho observado você todas as quintas. Já esbarrei com você várias vezes aqui, porém parece que seus olhos estão fechados para o que é novo. Parece que eles estão vendados para a vida. Sempre, sempre a mesma rotina.”
“Você não tem… Não tem absolutamente nada a ver com minha vida!”
“Ricardo!”
“O quê?”
“Meu nome. Ricardo. Prazer em te conhecer Maria.”
Ele levantou e deixou ela sentada ali, perplexa, sem nenhuma palavra. O dia todo ficou pensando naquela conversa. O dia todo, a semana toda. Passou a semana e quando chegou na cafeteria, ele não estava mais lá. Olhou para os lados procurando aquela figura masculina que a havia deixado confusa e não achou. Quando ia caminhar para sua mesa de costume, algo lhe parou. Ela voltou e sentou em outra mesa. Deixou o livro e lado e pegou um jornal. Não pediu o de sempre. Ela havia aberto os olhos para a vida. Chega de rotina, chega de tristeza! Ela iria mudar, e que começasse com as pequenas coisas!
Sejas linda
Sejas bela
Que o doce do seu coração
Sempre seja a flor mais bela
Que seu perfume não deixe de ter o aroma das flores do campo
Que seu suor, venha acalmar o meu calor
Que meu calor te de suspiros de amor
Tudo que avistamos a longa distância será sempre insignificante e minúsculo aos nossos olhos. Inclusive, Deus!
Nunca feche os olhos para o mundo,pois há pessoas que precisam do seu olhar... e sempre que estiver triste lembre-se que alguém é feliz pelo simples fato de você existir.
Pense bem, meu bem... O mundo dá voltas e os erros são aceitáveis, mas não será assim pra sempre. Instabilidade tem limite e querendo ou não, amor também.
A verdade falou para a morte:
- Não sei porque sempre falam que você é a única verdade da vida
E a morte respondeu:
-Talvez seja porque eu sou a única coisa que realmente prova que dá vida não se leva nada.
Caminhos de Flores
Eu, costumo
sempre falar:
_ são em caminhos de flores,
que se
encontra o amor.
Se no seu trajeto,
não vê flores.
Dê meia volta…
veja onde
tem perfume de amor.
É lá que ele passa.
É por lá que você
irá encontrar a felicidade.
Busque seus objetivos, porque um vencedor sempre será um vencedor, e um derrotado sempre será um derrotado.
Quem é você moça...
Que vem sempre em meu sonho...
Algumas vezes rouba-me um beijo... E sai...
Noutras... Brinca de desenhar minha boca com os dedos... E foge...
Quem é você moça...
Que tira o meu sono e perturba minh'alma...
Que se esconde em seus cabelos vermelhos...
Quem é você moça...
Que me encanta...
Seduz...
Perturba...
E depois some...
Garota que escrevia para ninguém ler, desabava sempre sobre o papel, depois o rasgava em mil pedaços, palavras suas, apenas... E assim foram-se inúmeros versos e prosas, nem todos felizes, mas todos cheios de sentimentos para a lata de lixo.
"Por mais que você tente agradar todo mundo, nunca será o suficiente, sempre terá alguém para criticar. Comece a agradar você isto será o suficiente."
