Selva de Pedra
Mãe Natureza...
em algum momento nessa selva de pedra ...
me pego com o pensamento em Ti...
fecho meus olhos...e te sinto...
te imagino me abraçando com suas aguas límpidas...
me aquecendo com seus raios solares...
me envolvendo com a névoa do luar...
enfeitiçada pelas radiantes estrelinhas...
e assim Mãe...
me rendo aos teus encantos!
Entre Muros
Sobre esta selva de pedra
Que protege, cerca e separa
Trancado dentro de mim mesmo
Percebo o quanto tudo me pasma
Rendendo-me aos seus encantos!
-- josecerejeirafontes
No meio desta selva de pedra, onde o canibalismo de sentimento impera, o importante é ter a certeza de que eu, como você, tornamo-nos livres de tabus e preconceitos, a respeito, pelo menos, do amor entre duas pessoas!
Concreto, fé e suor!
Sonhos de uma selva,
Humanamente de pedra.
Do pó as muralhas
Que protegem, cercam e separam,
Aniquilando liberdade e sonhos.
Reféns da própria ganancia!
Amarrados pela fome do luxo!
Aonde o chão é feito de concreto
Lagrima alguma pode tocar,
Não se permite fazer a vida
Ou a esperança brotar.
Um dos maiores problemas do Brasil é que existem mais papagaios na selva de pedra do que na Amazônia!
Hoje eu acordei querendo ver o mar, mas eu moro bem no meio de uma selva de pedra!
Hoje eu queria ter asas, para voar ao topo da mais alta montanha em frente ao mar, e ali ficar ouvindo o som das águas, sentindo o vento enxugar as minhas lágrimas...
A NÉVOA DE PANDORA
Assentadas na colina pênsil sobre a selva de pedra,
Pessoas lançam seu olhar ao firmamento
E veem numa marcha frenética
Se aproximar delas a sádica névoa do tormento.
Os olhos transidos,
Como a injetar um ânimo febril no cérebro,
Esquadrinham particularíssimas congostas
Onde sabem que afloram escaninhos seguramente sombrios.
Alheia a tal ardil,
A névoa desprende de si
Diminutos cilindros de chumbo que descerram
Escarlates cataratas sem calma ou fecundam
Sementes, flores, florestas, floras do crepúsculo.
Quão, quantos
Cristais, Pérolas, Seivas potencialmente producentes
Que não serão
Carmelas, fulgurantes Auroras, Auréolas,
Diamantes de lume pungente, A Ébana Florescência mais Bela...!
No entanto, em vez disso,
Ela evoca tétricas noites diurnas
Que transformam airosas rosas betúmicas
E açucênicas aquarelas européia-iorubânicas
Em cálidas sepulturas.
Finalmente,
É assim a jacarandânica câmara de gás contemporânea...
É assim a aura da vil-metálica chama...
É assim que caminha a extrordinária e magnânima civilização humana!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Eu vivo em uma selva de pura pedra e aço,
Negociei meu coração com a leoa... Em troca de segurança.
Peguei meus princípios e construí um abrigo.
Minha verdade é uma lança.
Me vesti de esperança...
Vivi alerta, alma trancada mas com uma janela aberta.
Queria ver o sol, queria ver a lua...
Queria muito ver além...
A beleza da vida pura e nua...
A pedra me atingiu
O aço feriu
A leoa partiu
O abrigo sucumbiu
A lança se partiu
Esperança hoje vejo que jamais realmente existiu.
O sol afetou minha visão.
A lua não posso ver, se escondeu na escuridão.
A vida desnudou minha solidão.
A cada palavra ecoa seu nome...
Ele dança na minha mente acompanhando o compasso dos versos...
Nao ouso colocar meu nome nessa obra...
Não é minha... Ela é sua...
Então pegue e assine...
Esse nome que não sai da minha alma...
Esse que é tão simples
Francine...
Nessa selva de pedra, costumam dizer que não importa quem atirar primeiro,
Vivem de desejos, segredos,
quantos soberbos lutam por dinheiro?
Nos olhos dos nobres, assumem nitidamente a vergonha que tem do probre,
Todos os dias muros se levantam,
Diferenciando o que tem de quem pode ter,
Do que se vê do que se crer,
Na fome de crescer, já derrubaram mais de três,
Mas culpam a corrupção,
Usada pra justificar qualquer a ação,
Dos que roubam, dos que não tem nada,
Vale mais amar a Pátria,
Justificando ser bons de coração,
Onde se perdem todo os dias,
A troco de nenhum tustão.
O ódio vira combustivél,
Guiando mais um colonizador,
Devastando mais uma vêz essa terra de índio.
A sobrevivência do homem na selva de pedra não está relacionada a sua força, também não está baseado em suas lutas, mais sim o quanto você resisti. É uma questão de resistência.
Amanheceu, na selva de pedra e o rugir do leão ecoa em cada ser, individualmente, ironicamente ninguém escuta. Os leões da selva de pedra gritam mais que qualquer outro, gritam forte. Um bramir imaculado, gritam por liberdade, gritam para dentro dando voz ao interior. E nesse ritmo a selva de pedra cria em cada um o seu mundo particular, e o leão (preso, não cabe na selva, não cabe no mundo) ainda quer se libertar!
Em uma selva de pedra os aviões são pássaros, os pássaros são incertos, e nós somos como folhas que muitas das vezes despercebido!
A selva de pedra está parecendo um deserto, onde as pessoas estão vendo miragens.
Miragem de sentimentos contraditórios, miragem de pensamentos, onde podemos nos afundar em areia movediça de falsas ilusões.
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