Segundo Minuto Hora dia Semana ano Eternidade

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Quando um ano se vai, é hora de colocarmos na balança os prós e contras sem questionarmos o "porquê".
Nossas expectativas e planos se renovam. Não percebemos, mas a cada virada, conquistamos uma dose a mais de sabedoria e discernimento graças ao ano que passou.

Inserida por criswestphal

Ano Após Ano.

Um minutinho?
E fazendo hora,
Os dias passam.

Inserida por FrancismarPLeal

Chegou a hora,

Um ano se passou depois que o destino nos separou mais para mim e como se estivesse tudo do mesmo jeito desde que parti, Mais na verdade há muito tempo as coisas já não são mais como antes, e sem perceber seguimos caminhos diferentes, cada um traçando suas próprias metas,
Hoje tentei voltar ao passado mais foi impossível, pois não se pode mudar o que passou o que virou passado, mais por quê? Seria tão mais fácil se pudéssemos voltar no tempo e mudar os fatos. Mais assim mesmo eu tentei, depois de muito tempo resolve te procura, pois descobri que ainda te amava, larguei tudo, e fui em busca do amor que nos não podemos viver e sentir, um amor reprimido pela distancia. Sai de casa disposta a tudo.
Oito horas de viajem o tempo todo pensando no momento do reencontro,
Imaginado como seria como reagiríamos frente a frente. Pensei inúmeras vezes o que te falar e como te falar.
Todo o tempo tentando controlar um turbilhão de sentimentos que queria explodir, cheia de esperança, que tudo sairia bem, mais com o coração cheio de duvidas e incertezas de que minha viagem seria em vão mais, já estava quase La não iria desisti mais uma vez, dessa vez eu iria em frente, pois a única certeza que mi mantinha era a de ainda te amar.
Finalmente cheguei a ansiedade tomou conta de mim, mal podia pensar ate mesmo imaginar a hora te reencontrar você.
Depois te tanto ensaiar em frente a um espelho o que iria te falar finalmente eu estava pronta, será? Foi ai que surgiu o medo ta rejeição, comecei a ficar nervosa, pois a hora estava chegando e meu coração estava tão agoniado, que mi dava espaço pra pensar.
Era como se eu estivesse com uma intuição de que nada iria da certo, fiquei apavorada, e não conseguia suportar a idéia de que você já tivesse mi esquecido, foi então que cheguei a pensar em desistir, pois eu não conseguia se quer suportar a idéia de que seria rejeitada.
Mais resolvi não sofrer antecipado, pois já estava acabando comigo mesmo antes de tentar.
Finalmente, chegou a hora. Eu fiquei a espera na janela, mais o cansaço tomou conta de mim e acabei adormecendo,
Mais mesmo dormindo senti muito distantes passos a se aproximar de mim, meu coração se apavorou eu não mi contive abri os olhos e vi você parado ali na minha frente à mi olhar,
Chegou então à hora, eu fiquei sem saber o que fazer, eu congelei ali diante de você, senti uma vontade louca de te abraçar, te beijar e dizer que tinha voltado pra você, mais não conseguiu reagir diante de você, só consegui te olhar e sorrir, Talvez estivesse esperando uma ação pra reagir, mais a ação não veio e reação não aconteceu. Chegou a hora e eu mi calei...
E você foi embora e eu fiquei como uma boba sem saber o que fazer, tentei te chamar mais minha voz não te alcançou. Pois você já havia partido,
Eu mi odiei, eu queria mi matar de tão covarde que fui. Uma oportunidade perdida, mais não havia desistido, ainda, pois logo pensei haverá outros encontros.
Um dia havia se passado, mais ainda tinha tempo.
Então surgiu uma oportunidade única, pedi que você fosse ao meu encontro no local marcado, cheia de esperança eu fui e fiquei a te espera.
Mais as horas se passaram e La você não apareceu. Meu coração gritava de tanta dor, pois ele insistia em te amar, mais na minha cabeça tudo ia ficando bem claro que você tinha mi tirado da sua vida, mais meu coração insistia em tentar mais uma vez, foi ai que fechei os olhos e segui mais uma vez o meu coração, disposta a tentar mais um encontro fui em busca de uma nova oportunidade.
Foi então que surgiu a surpresa, na verdade não foi surpresa La no fundo bem no fundo eu já sabia, mais não queria acreditar. Soube que havia uma terceira pessoa, e tudo levava a crê que você a amava, e que eu era uma pagina virada na sua vida, foi dificil de acreditar, doeu tanto, mais estava na cara so eu que insistia em não acreditar.
O medo da rejeição, agora era tudo verdade, foi difícil mais consegui convencer meu coração que havia acabado.
Como mencionei logo no inicio, não há como voltar no passado e encontra tudo como deixamos, a vida se encarrega de mudar e transformar tudo.
Foi uma viagem longa, dolorosa, mais serviu. Pois agora eu vou deixar o que passou para traz e tentar um futuro melhor, e começar tudo novo.
Chegou a hora de voltar para casa com o coração mais ferido do que antes, mais com a certeza de tinha realmente acabado. Mesmo assim queria acreditar que você ia aparecer no embarque pra se despedir de mim. Mais não passou de um desejo do meu coração.
Mais antes de viajar de deixei uma carta com poucas palavras, pois não consegui expressar o que sentia estava machucada de mais pra falar o que eu fui fazer ai. Quando escrevi a carta só consegui chora, pois queria esquecer tudo.
Dentro do ônibus de volta pra casa. Perdida em meus pensamentos, vi e revivi todos os momentos que tivemos juntado, do primeiro ao ultimo dia juntos.
Mais agora chegou a hora, hora de seguir em frente e esquecer tudo, o passado a viagem em fim, um novo começo a parti da que Le momento.
E o que venho tentando fazer todos os dias, começar de novo. Sei que um dia vou conseguir. Mais sempre vou lembrar-me da nossa historia e de você, Meu primeiro tudo. E assim que vou lembrar-me de você...
Não vou dizer adeus, pois a vida e cheia de surpresas, E o futuro e incerto demais para se planejar, então seja o Que Deus assim permitir....

Inserida por veronica0502

Chegou o carnaval, é hora de tirar a máscara que foi usada o ano inteiro.

Inserida por opoetizador

Está na hora de deixar os lápis antigos que só sabem quebrar as pontas, quando você precisa escrever sua história, e conquistar novos, que lhes ajudem sem hesitar, e até desenhar, uma nova história.

Na hora da virada a cor da roupa pouco importa se o coração estiver vestido de gratidão.

Inserida por ednafrigato

Ano Novo

P´ro ano novo mudar
vou rever meu dia-a-dia...
E a rotina transformar
fazendo o que não fazia.

Álvaro Acioli

Inserida por alvaroacioli

Pior do que fazer promessas no primeiro dia do ano é não cumpri-las.

Inserida por givasdemore

Hoje é o primeiro dia do ano...
Começaremos a escrever a primeira página de um livro chamado 2020 e de um capítulo chamado janeiro.
Quais palavras gostaria de pôr?
Quais ilustrações?
Que mensagem gostaria de transmitir para as pessoas à sua volta?
Pense que está em nossas mãos e que podemos ter o melhor ano de nossas vidas...
Eu estou disposta! E vocês?
Em 2021, a gente conta está história toda...
Feliz ano-novo!

Inserida por fabiane_eyer

⁠FELIZ ANO NOVO
Cada dia, cada ano de nossas vidas é um novo começo.
Nesse ano que se inicia, desejo que cada nascer de sol seja um novo capítulo maravilhoso em nossas vidas, esperando para ser escrito.

Inserida por zedeavila

⁠Hoje é o último dia do ano. É um dia para refletir e ao mesmo tempo recomeçar. O ano novo vem com 365 oportunidades em branco para serem preenchidas. Que estas oportunidades sejam preenchidas com muita honestidade, sucesso, esperançar e benevolência. Desejo um ano novo especial para todas as pessoas com muita saúde, paz, união e felicidade!

Inserida por AlexandreJF7

Um dia vou morrer, afinal todos irão morrer, vão me enterrar, um fazendeiro muito louco vai me adubar e me transformar em um lindo pé de maconha. Só assim poderei saber que, mesmo depois de morta, continuarei fazendo sua cabeça!

Desconhecido

Nota: A autoria costuma ser atribuída a Bob Marley, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

NINGUÉM MAIS NAMORA AS DEUSAS

MULHERES

Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo.
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:
Façam-os sumirem da sua vida!

Desconhecido

Nota: A autoria tem vindo a ser atribuída erroneamente a Arnaldo Jabor, e que foi desmentida pelo próprio no artigo "Blogs, twitter, Orkut e outros buracos", publicado no site "O Tempo", em 03/11/2009. O texto aparece com o título "Ninguém ousa namorar as deusas do sexo" na Folha de S. Paulo, em 21 de Setembro de 1999.

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O amor impossível é o verdadeiro amor

Outro dia escrevi um artigo sobre o amor. Depois, escrevi outro sobre sexo.

Os dois artigos mexeram com a cabeça de pessoas que encontro na rua e que me agarram, dizendo: "Mas... afinal, o que é o amor?" E esperam, de olho muito aberto, uma resposta "profunda". Sei apenas que há um amor mais comum, do dia-a-dia, que é nosso velho conhecido, um amor datado, um amor que muda com as décadas, o amor prático que rege o "eu te amo" ou "não te amo". Eu, branco, classe média, brasileiro, já vi esse amor mudar muito. Quando eu era jovem, nos anos 60/70, o amor era um desejo romântico, um sonho político, contra o sistema, amor da liberdade, a busca de um "desregramento dos sentidos". Depois, nos anos 80/90 foi ficando um amor de consumo, um amor de mercado, uma progressiva apropriação indébita do "outro". O ritmo do tempo acelerou o amor, o dinheiro contabilizou o amor, matando seu mistério impalpável. Hoje, temos controle, sabemos por que "amamos", temos medo de nos perder no amor e fracassar na produção. A cultura americana está criando um "desencantamento" insuportável na vida social. O amor é a recusa desse desencanto. O amor quer o encantamento que os bichos têm, naturalmente.
Por isso, permitam-me hoje ser um falso "profundo" (tratar só de política me mata...) e falar de outro amor, mais metafísico, mais seminal, que transcende as décadas, as modas. Esse amor é como uma demanda da natureza ou, melhor, do nosso exílio da natureza. É um amor quase como um órgão físico que foi perdido. Como escreveu o Ferreira Gullar outro dia, num genial poema publicado sobre a cor azul, que explica indiretamente o que tento falar: o amor é algo "feito um lampejo que surgiu no mundo/ essa cor/ essa mancha/ que a mim chegou/ de detrás de dezenas de milhares de manhãs/ e noites estreladas/ como um puído aceno humano/ mancha azul que carrego comigo como carrego meus cabelos ou uma lesão oculta onde ninguém sabe".

Pois, senhores, esse amor existe dentro de nós como uma fome quase que "celular". Não nasce nem morre das "condições históricas"; é um amor que está entranhado no DNA, no fundo da matéria. É uma pulsão inevitável, quase uma "lesão oculta" dos seres expulsos da natureza. Nós somos o único bicho "de fora", estrangeiro. Os bichos têm esse amor, mas nem sabem.

(Estou sendo "filosófico", mas... tudo bem... não perguntaram?) Esse amor bate em nós como os frêmitos primordiais das células do corpo e como as fusões nucleares das galáxias; esse amor cria em nós a sensação do Ser, que só é perceptível nos breves instantes em que entramos em compasso com o universo. Nosso amor é uma reprodução ampliada da cópula entre o espermatozóide e óvulo se interpenetrando. Por obra do amor, saímos do ventre e queremos voltar, queremos uma "reintegração de posse" de nossa origem celular, indo até a dança primitiva das moléculas. Somos grandes células que querem se re-unir, separados pelo sexo, que as dividiu. ("Sexo" vem de "secare" em latim: separar, cortar.) O amor cria momentos em que temos a sensação de que a "máquina do mundo" ou a máquina da vida se explica, em que tudo parece parar num arrepio, como uma lembrança remota. Como disse Artaud, o louco, sobre a arte (ou o amor) : "A arte não é a imitação da vida. A vida é que é a imitação de algo transcendental com que a arte nos põe em contato." E a arte não é a linguagem do amor? E não falo aqui dos grandes momentos de paixão, dos grandes orgasmos, dos grande beijos - eles podem ser enganosos. Falo de brevíssimos instantes de felicidade sem motivo, de um mistério que subitamente parece revelado. Há, nesse amor, uma clara geometria entre o sentimento e a paisagem, como na poesia de Francis Ponge, quando o cabelo da amada se liga aos pinheiros da floresta ou quando o seu brilho ruivo se une com o sol entre os ramos das árvores ou entre as tranças da mulher amada e tudo parece decifrado. Mas, não se decifra nunca, como a poesia. Como disse alguém: a poesia é um desejo de retorno a uma língua primitiva. O amor também. Melhor dizendo: o amor é essa tentativa de atingir o impossível, se bem que o "impossível" é indesejado hoje em dia; só queremos o controlado, o lógico. O amor anda transgênico, geneticamente modificado, fast love.

Escrevi outro dia que "o amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega. Ser impossível é sua grande beleza. Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor há um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos covardes".

Mas, o fundo e inexplicável amor acontece quando você "cessa", por brevíssimos instantes. A possessividade cessa e, por segundos, ela fica compassiva. Deixamos o amado ser o que é e o outro é contemplado em sua total solidão. Vemos um gesto frágil, um cabelo molhado, um rosto dormindo, e isso desperta em nós uma espécie de "compaixão" pelo nosso desamparo.

Esperamos do amor essa sensação de eternidade. Queremos nos enganar e achar que haverá juventude para sempre, queremos que haja sentido para a vida, que o mistério da "falha" humana se revele, queremos esquecer, melhor, queremos "não-saber" que vamos morrer, como só os animais não sabem. O amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver. Como os relâmpagos, o amor nos liga entre a Terra e o céu. Mas, como souberam os grandes poetas como Cabral e Donne, a plenitude do amor não nos faz virar "anjos", não. O amor não é da ordem do céu, do espírito. O amor é uma demanda da terra, é o profundo desejo de vivermos sem linguagem, sem fala, como os animais em sua paz absoluta. Queremos atingir esse "absoluto", que está na calma felicidade dos animais.

Arnaldo Jabor
"Amor é prosa, sexo é poesia"

Queria viajar mas não tinha dinheiro, fumei um baseado e viajei o dia inteiro.

Nos dias seguintes ao dia em que estivera deitada no ombro dele tão proximamente nu também, no fundo de um sonho, conseguia reencontrá-lo. Pois havia outros detalhes, semanas depois ainda tentava lembrar. Havia um cheiro, por exemplo. Tênue, quase perverso. Intimidade úmida, limpa, nas dobras da carne suada, preservada na própria pele.

Um dia a maconha será inevitavelmente legalizada. Todos os estudantes de Direito a fumam.

No dia em que a merda tiver algum valor, os pobres nascerão sem cu.

Gabriel García Márquez

Nota: Autoria não confirmada.

Seio de Virgem

O que eu sonho noite e dia,
O que me dá poesia
E me torna a vida bela,
O que num brando roçar
Faz meu peito se agitar,
É o teu seio, donzela!

Oh! quem pintara o cetim
Desses limões de marfim,
Os leves cerúleos veios
Na brancura deslumbrante
E o tremido de teus seios?

Quando os vejo, de paixão
Sinto pruridos na mão
De os apalpar e conter...
Sorriste do meu desejo?
Loucura! bastava um beijo
Para neles se morrer!

⁠Viver por vezes parece ser apenas adiantar o trabalho do dia seguinte. No domingo, já estamos pensando na segunda-feira, na terça-feira, já estamos de olho na quarta-feira, e assim por diante, sempre um passo à frente do dia presente. Com tanta antecipação, acabaremos vivendo um mês a menos.

Nossa mente, assim como a vida, é uma tecelã desatenta que não distingue entre fios de ouro e fios de sombra. Ela não seleciona memórias como boas ou más; simplesmente as deixa dançar ao sabor do vento da lembrança. Daí o perigo de se viver de amanhã.

O tempo, esse trapaceiro imprevisível, teima em desafiar nossas noções de permanência, sempre nos lembrando de sua natureza efêmera. No entanto, no meio desse emaranhado de efemeridades, o amor emerge como um oásis de eternidade. É nele que residem todas as histórias que o tempo já arrastou consigo, como conchas preciosas depositadas na praia do coração.

Sempre que puder desperdice simpatia, pois é o amor que empregamos no cotidiano dos nossos dias que nos fará celebrar não apenas o tempo que já vivemos, mas também o tempo que ainda teremos para tecer novas memórias e se encantar com suas infinitas possibilidades.

Inserida por Epifaniasurbanas