Sede
Eu nasci com uma inquietação no peito, com sede de mudar o mundo, onde a injustiça e desigualdade teriam um triste fim, buscando oportunidades e inspirações das quais nunca obtive, nasci para questionar as coisas, sacudir o mundo e por isso escolhi ser Professora, na verdade fui escolhida, única maneira de acalentar meu coração transformador, de se tornar inspiração e de mundar o mundo de muitas pessoas.
A SEDE DO PORVIR
Sempre será necessário,
que o hoje se vá
e que o amanhã renasça.
Em cada pôr de sol
há uma despedida
e um sopro de esperança.
É a poesia do talvez
que mais nos fascina
e nos inspira.
Imprescindível é o partir
para que o novo nos surpreenda.
A poesia humana reside
na sede de infinitos
na dolorosa ansiedade
do porvir.
Evan do Carmo
Dissolvi o sal num copo e a água tornou-se intragável. Era pouco, mas bastava pra fazer da sede, aflição. Joguei então o mesmo sal nas águas calmas de um lago e ela sumiu. Sem gosto, sem espanto, o lago seguiu sendo lago. Assim é o sofrimento: num coração apertado, tudo dói demais. O sal se impõe, o gosto amarga e a alma afunda em seus ais. Mas num peito vasto e profundo, a dor encontra espaço, se espalha, silencia, dissolve. Não porque deixou de existir, mas porque já não domina. Talvez o segredo não seja fugir do sal, mas crescer por dentro, tornar-se lago.
"Assim também na corrida cristã temos a preciosa águapara matar a nossa sede, a saber, o Espírito Santo. Aolongo da nossa jornada cristã o Espírito vem como águarevigorar nossas energias no ajudando a estar conectados
continualmente a Cristo. Operando do início ao fim noprocesso de santificação nos convencendo do pecado." Justificação para Principiantes, pag. 173.
Gaiola doida
O relógio parado
Fixado na parede
Não falta água
Só não tenho sede
A minha causa rara
Afirma-se em solidão
Sem perspectiva do amanhã
E o hoje sem a tal emoção
O velho sábio pensa
Indefinições que voam
Como pássaros embriagados
Sonhos que são lamentados
Nada é como outrora
O pôr-do-sol se extinguiu
Nunca pesquei naquele rio
Minha empresa já faliu
Antes de nascer eu previ
Na gaiola doida estaria
Segue então o rumo do baile
Fantoches em total monotonia
O meu esconderijo maior
Esconde aqueles sentimentos
Cada vez mais realçados
Num poço de lamentos
Não vejo as cores
Tal como elas são
O daltonismo cai
A luva serve na mão
Razão na pura emoção
Comoção sem sentir
Um amor que aflora
Na cova vou partir
Quase nunca nada
Jamais te conheci
Nada serei sem ti
Estrela da madrugada
Adeus ao navio negro
Leve todas as vítimas
Eu aqui ainda aguento
Mesmo sem carícias.
“No momento de ira, cai por terra a guarda do bom senso (consciência). Envenenado pela sede da vingança irracional e desproporcional, causando sequelas (cicatrizes) irreparáveis por toda a vida.”
A sede persiste, insaciável em mim, oh Deus eterno. Somente em Ti encontro alegria sem fim. Nas voltas dos Teus braços, encontro o fim. A alegria em mim transborda, imensa. Nenhuma palavra traduz essa presença.
Em Teus abraços, como peixe na maré. Sem Tua proximidade, falta-me o porquê. Longe de Ti, meu rumo se perde. A esperança só em Teus braços verde.
Alegria é sentir-Te nos instantes, em Teus braços. Como peixe na correnteza, sem Teu calor, perco-me, sem razão, sem ardor.
Em Teus braços, descubro a calmaria. A alegria que em palavras se esvazia. Nenhum motivo, exceto Tua presença. Só em Teus braços, encontro a essência.
"" Fui na tua fonte, matar a minha sede
te achei, donzela na cor da terra
assanhei
foram teus seios que atiçaram instintos
sacanagem à parte, quis te molhar de amor
salivando tudo, inclusive o mudo paraíso
que tintilava, banhado pela alma sedenta
se fizemos amor, claro que sim
tentamos a noite inteira...
" Ouviram os livros cantarem
e o gosto da vida atiçou
uma sede de justiça
outras páginas formarão novas rimas
para fardados munidos de canetas
celebrarem o novo mundo
cantarão vitórias
mas antes,
precisarão de muitas borrachas
para apagarem do futuro
o insano e inesquecível passado...
Eu já vi Deus tirar homens do fundo do poço, e também já vi Deus saciar a sede de quem estava na beira do poço.
Onde esta DEUS?
Na fome , das pessoas vítimas do mal que governa os corações.
Na sede de tantos que não tem poder pra criar chuva .
Na dor é morte daqueles que sao pisoteado por terroristas gananciosos que financiam a matança de inocentes.
Onde está DEUS?
Guando ainda há pessoas se curvando é suplicando por misericórdia.
Onde está DEUS?!!
A sede, a vontade, a força, trabalham no mesmo universo. Eles trilham pelos mesmos motivos: vencer.
Como pode uma pessoa em frente ao mar com sede não pode beber água do oceano, a água é vida no entanto nem toda vida é vivida.
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