Sede
Carreguei a sede de um amor impossível;
Arranquei dentro de mim um sentimento tão profundo; me perdi num mundo de ilusão sem fim!
Ela quer o final
Sem saber que o caminho até esse fim é o mais importante
Ela tem sede da verdade
Sem saber que mentiras inofensivas também fazem parte
Ela quer correr tão rápido e longe como a água da cachoeira
Sem saber que não é a força do movimento nem a velocidade que faz a água atravessar mares e alcançar o oceano
É o fluir leve por entre as pedras
Ela quer tanto o que faz bater mais forte o coração e faz ela sentir como se não estivesse com os pés no chão
Mas, esquece de viver os momentos simples que acalmam, tranquilizam em meio ao caos, mantendo leve a sua respiração
Ela quer abraçar o mundo
Mas esquece de abraçar os seus, agarrar e cuidar do pouco que tem, acolher as dores do seu próprio mundo
Ela quer chegar tão longe, mas às vezes nem sabe aonde
Para vencer
Pra ganhar de quem? E a troco de quê?
Ela perde todos os dias uma competição desenfreada com ela mesma
Ela já sonhou com os perfumes mais caros e batons de todas as cores
Mas, hoje aprendeu a se sentir feliz só de se permitir sentir o aroma das flores
Ela anseia pela chegada da primavera na sua vida,
Depois de ter passado por tantos invernos longos, rigorosos e terríveis
Ela só sonha com um final feliz
Às vezes, parece que esquece que o mundo não é constituído de fadas, príncipes e gnomos
Mas, ela sabe que tem sim a capacidade de mudar a própria história e ter um final mais próximo do que tanto sonha
Ela aposta consigo mesma todo dia pra saber até onde ela vai aguentar
Ela escreve todo dia uma história diferente só pra saber até onde esse enredo irá levar
Temos sede, sede da operacionalidade do princípio, das múltiplas ou infinitas ou imaculadas chances que todo princípio é, possui ou gera.
Sede do primeiro amor.
A razão, se contra põem a emoção quando sede as pressões das vida. Mas as emoções quando lúcidas, e saudáveis superam as tribulações da vida, e nos fazem compreender que sem elas, a vida já não terá mais vida...
Minha sede é de você, minha fome é do nosso contato, que está no passado, o agora fica triste, o futuro não existe.
Alguns se alimentam de suas fraquezas, florescem com sua penumbra , matam a sede com a secura da sua alma.
A única chance que você terá diante deles, é bloquear este ciclo, fisicamente e psicologicamente...
Que a minha arte seja contemplada por aqueles que têm sede da grandeza, os que rejeitam a imundície humana, os de entendimento avivado, os nascidos da semente híbrida, os que do labirinto saíram, esses com certeza são meus.
Cantiga das Duas Meninas
Fragmento 1:
Fernandinha dos olhos atentos, com a sede incansável do conhecimento, com a sutileza elegante, a delicadeza em cada gesto.
Minha linda filha da qual eu me orgulho mais a cada momento, namorada dos dias de sol, das aventuras e das descobertas, fomentando a invenção dos mares pelos quais navega.
Minha filha linda que hipnotiza a todos com a sua altivez e o seu comedimento; que se faz amiga e companheira de todas as horas; e que tem um mundo inteiro a ser ainda desbravado, filha aventureira, plena de audácia, de sagacidade extrema.
Menininha que, apenas com o seu sorriso, derrotava, desde bebezinha, os exércitos mais poderosos, cujos generais lhes entregavam as adagas, humilhados ante o seu brilho que alegra, ilumina e que perfuma cada passo dado ao longo de seus treze anos.
Dezesseis curtos - ou seriam longos? - anos nos quais você me deu a paz maior que já foi construída, a paz da paternidade, de quando você está no quarto ao meu lado, cuja porta eu discretamente abro durante as madrugadas para lhe observar dormindo, agasalhada, protegida...
...só que eu lhe contarei agora o meu maior segredo: é você, filhinha, quem me protege, quem me agasalha, quem me faz dormir com a serenidade máxima; você é a minha amiga, a minha companheira incansável.
Você dá sentido à minha vida. Você é a prova de que somos “para sempre”, e de que nosso legado de ensinamento, de aprendizado (em pura reciprocidade) não se perderá no tempo.
Eu te amo minha filha.
Minha Fernandinha.
Minha bonequinha, que já desabrocha em uma mulher cosmopolita, que fará do mundo um lugar melhor a cada dia.
Minha filha linda.
Fragmento 2:
(E a menininha conquistou o mundo)
Ana Beatriz danada,
Ana Beatriz esperta,
Ana Beatriz que observa
E que, na espreita,
Fomenta uma percepção de mundo,
Com a crítica de sua inteligência,
Com a sagacidade do palavreado.
Ana Beatriz, você não toma jeito,
Você coleciona a todos
Com o seu carisma pleno,
E nos faz de servos, choramingos,
Que dependem de um único sorriso
Ou de seus apontamentos
Para que a vida siga em frente.
Pequenina mas que não é pequenina,
A docilidade que não sente medo,
E que sai atrás dos lobos,
E que sobe nos lugares perigosos,
E que ama o vento sobre a motocicleta...
Pequenina corajosa...
Anda a cavalo sem receio do irracional gigante,
Pega os cachorros grandes,
E aperta forte os gatos das unhas afiadas.
Evidente, minha filha: já sabemos que você é mais afiada
do que esses bichos todos.
Briga com o sono,
“Beatriz, por que não dorme?”
Porque Beatriz não perde tempo
E deseja, nesse desespero,
A vivência da comédia da vida,
Descobrindo, assimilando e decolando como um jato,
Gravidade negativa,
Beatriz enfrenta,
E desfaz da física, da química, da lúcida filosofia,
Com o seu sorriso - lindo e indestrutível.
Sou inteiramente seu, filhota.
(André R. Costa Oliveira)
O coração é sede de todas as paixões , centro das tomadas de decisões , Por esta razão é que Deus esta olhando para ele. Porque o teu coração notifica quem verdadeiramente tu és.
Fome e sede/Degustação
Mesmo sem bagagens,
Vou vivendo degustando sabores...
Na composição,
Edito sorrindo ou chorando.
Tenho facilidade de sorrir
Tenho facilidade de chorar.
Afinal de contas!
Alguém nunca chorou?
Me chamo/ canção.
Pseudônimo /refrão.
Sobre nome /inspiração.
Na frase\...Onde estão os achados perdidos?
Estou em todas as linhas que ela se expõem..
Pequenos pecadinhos de estimação vou me livrando.
Do sereno orvalho que caí na madrugada,
Bebo dele até do mel que sobra da neve que caí na invernada....
Degustar a vida como ela é,
A nobre atitude pega rumos que ao chegar da noite...
Até o travesseiro companheiro é agradecido pelo dia bem aproveitado..
Se é para ostentar;
Ostento sorrindo mesmo até quando eu me, cansar....
O chocolate para mim é apenas um condimento qualquer...
O sal,
É o sabor dado pelo Criador...
Minha fome e sede tem nome..
Ela está acima do absoluto ou bem além do pintar as nuvens
E as poesias que ainda farei na vida,
Não caberá as palavras desse,
Nome.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Sigo Devagar -
Há em mim uma sede de te amar
uma vontade de ser feliz
eu quero amanhecer frente ao mar
junto a ti, meu tronco, minha raiz.
Sigo devagar, perdi a pressa,
vou sorrindo já chorei demais
a vida passa, não regressa
só o amor não passará jamais.
Vou cansado, já fui tão forte
mas já que a vida quis assim
nem a distância nem a morte
levará o nosso amor de mim.
Ó Deus, meu Deus quanto te amo
depois do amanhã sobro eu
perdi o nome que te chamo
meu amor por ti nunca morreu.
Só no deserto compreendeu o valor que tem a água, matando a sede com a lágrima que molha à medalha.
Estado Democrático de Direito pressupõe que, em sede de cognição sumária, não havendo indícios razoáveis de autoria ou participação e nem prova da materialidade delitiva, os magistrados tenham igual coragem e atenção para absolver sumariamente um inocente arrolado em processo criminal como têm para decretar medidas cautelares a pedido do Ministério Público.
Paisagem! Novos horizontes.
A água que me mata a sede eu busco na fonte.
A poesia encanta o meu viver.
Sabedoria vale mais que ouro na vitrine.
