Se Voce Chora eu Choro
Senhor...
Esse é nosso ultimo final de semana do ano e eu quero agradecer de todo meu coração por ter a oportunidade de abrir meus olhos a cada novo amanhecer e poder contemplar essa beleza impar chamada vida. Te agradeço também por todos os finais de semana vividos em 2013. Reconheço que nem todos foram perfeitos e alegres, mas o importante foi viver cada um deles e acumular experiências, vivências, alegrias, recordações e aprendizado. Sou grata Senhor, porque a Tua mão me sustenta e me mantém de Pé, a sua compaixão me alimenta e me faz compreender que mesmo quando tudo parece sem saida, sempre existe um fecho de luz no final do tunel... Abençoa Pai Querido as proximas horas da jornada, me livra de todo mal, ilumina minhas escolhas e dá-me sabedoria em meio ao inesperado. Que o meu final de semana seja regado a paz, alegrias e muitas surpresas... Ah para 2014, por favor, conceda-me o necessário: ser feliz e caminhar segundo a sua vontade, amém! (Priscilla Rodighiero)
Quem disse que eu não sofro? Eu sofro sim, como todos tenho minhas lutas, minhas dificuldades, a diferença é que eu sofro no meu silêncio, "eu e Deus", e quando vou por ai, posso estar moida por dentro, mas visto meu melhor sorriso, levanto a cabeça e caminho sem olhar para trás... Afinal, ninguém precisa saber realmente como estou por dentro, somente eu e Deus. (Priscilla Rodighiero)
O ano vai terminando e eu vou colhendo minhas conquistas e minhas ternuras. Não posso reclamar, devo comemorar porque entre uma luta e outra, entre um obstáculo e outro, entre tempestades e desafios, eu trilhei minha estrada até o fim e "ca" estou. Chorei, Sorri, sofri, cai, levantei, me machuquei, me decepcionei, mas CRESCI, AMADURECI, fiz novos amigos, dei passos importantes e tudo que tenho a dizer é OBRIGADA DEUS. Você que esteve comigo em cada amanhecer, que ouviu cada prece, cada suplica, cada oração, você que me pegou no colo quando eu estava fraco (a) e pensando em desistir, você que me livrou do mal, que esteve à frente de cada escolha e cada decisão... Você que nunca desiste de mim e me ama incondicionalmente, mesmo quando eu não mereço! A você meu muito obrigada DEUS. Não fiz planos para 2014, e não tenho nenhum tipo de preocupaçao, porque consenho a Ti o novo ano que vai iniciar, meu unico desejo é que meus sonhos coincidam com os sonhos que o Senhor tem pra mim! Que venha 2014 carregado de boas energias, de conquistas, de vitórias, de alegrias e muita paz e sabedoria. (Priscilla Rodighiero)
"E hoje eu tô igual bala perdida. E nem quero saber quem disparou o gatilho. Só sei que se atravessar meu caminho. Eu derrubo."
Douglas Melo
Se perder é mais fácil do que se achar! Eu me perdi em um lugar, em um tempo, que não se possa imaginar. Lagrimas são chuvas, gritos são ventos. E tudo ao seu redor se transforma num piscar. . .
E tem aquela coisa, né? É que eu leio um livro de história aqui. O outro sabe mais de matemática ali. O outro acolá, bom, aquele só entende de Futebol. Mas no fundo. Não sei de nada. Mas todo mundo acha que sabe. Dizer o quê? Todo mundo parece que tem razão. Os seus livros, escrito por outros, dizem que sim. Eu acredito no sábio que diz que viu a história, mas ainda não aprendeu.
Nem quero saber quem foi Aurélio Buarque de Holanda. Nem quero saber o resto da história. Eu quero mais é que o "Português" suma do mapa. Eu quero mais que o mundo fale uma língua só. Não sei, mas a do coração, parece não será entendida (como deveria).
Douglas Melo
Pai! Por quê as pessoas crescem? Eu queria que todas fossem pequenas igual a mim. Elas crescem e ficam chatas. Não quero crescer.
Olhar em teus olhos para sentir que eu já a conhecia.
Te abraçar e tudo em minha se tornou inexistente.
O beijo tão esperado e conquistado, calado, inesperado, incalculável.
Olha, pelo visto, eu nunca vou sair daqui. Nem vou tentar mais fazer esforços pra isso, eu sei. A cada minuto tudo se torna um pouco mais difícil. Cansei de ficar tentando. E vou admitir que é quase impossível que isto aqui, algum dia, se torne uma história interessante.
E quem diria, né? Quem diria. Mais cedo, conversando com uns amigos, eles me disseram que eu mudei muito em poucas semanas, que eu estou mais seguro de mim e, de tão diferente, eu não pareço ser mais eu. Então eu consegui. Estão começando a notar.
Vou admitir que o finalzinho do dia, por mais que eu invente trilhões de coisas pra fazer, é o que mais dói. Era a hora que eu chegava em casa e contava minuto a minuto da minha rotina estressante, das coisas engraçadas, das coisas absurdas. Era a hora em que eu contava com a sua atenção.
Sério, não me apresente. Eu sou um tanto confuso, tenho umas lembranças meio embaralhadas, uns gostos estranhos. Eu sou uma bagunça. Ninguém vai se interessar.
Não pedi pra nascer e não pedi pra morrer um dia, o que realmente pedi eu tenho que lutar pra conseguir: Liberdade.
Eu moro no quarto andar e ele no terceiro. Eu tenho quase um mês nesse prédio e ele parece ter nascido aqui. Eu vou ao banco, ao supermercado, volto do cinema e faço uns trabalhos da faculdade na casa da Fê. Ele loca uns filmes, aos sábados, na vídeo-locadora do seu Geraldo; lava o carro do pai na frente do prédio e sai com uns amigos da Zona Sul e tal. Mas a gente nunca se encontra e nunca se fala e nunca se olha e nem nada. Pra falar a verdade, ele nunca reparou em mim. E eu torço, assim, pra que do nada, a gente se esbarre na escada ou fique preso no elevador. Eu sei o nome dele. Quer dizer, eu ouvi a dona Luíza, a sindica do prédio, reclamar da última festa que ele deu e o chamou de Bernardo. Ele tem cara de festa e tem cara de Bernardo. Voltei pra casa nesse dia e fiquei pensando no nome dele antes de dormir e na cara de festa dele pra não dormir. E fiquei pensando como a mãe dele deve gritar o nome dele e como os outros meninos com cara de festa devem pronunciar o nome dele e como eu possivelmente falaria o nome dele, assim, num encontro repentino no metrô, numa tarde em uma confeitaria, numa despedida qualquer ou até mesmo pra reclamar da saudade. E fiquei pensando muito em como o nome da gente se combina e como a inicial do nome dele me lembra beijo e como isso e como aquilo. Mas aí depois eu lembrei que ele nunca reparou em mim. Nunca reparou que eu finjo falar ao celular só pra chamar atenção dele. Nunca reparou que eu o olho, pela canto dos olhos, enquanto ele está distraído no elevador. Nunca reparou que atrás das cortinas da janela do meu quarto tem uma sombra, que sou eu quem perde o sono pra vê-lo tocar violão nas madrugadas. Nunca percebeu que eu só apago as luzes do meu quarto quando ele apaga as do quarto dele também. Nunca deve ter sentido eu apertar o travesseiro e ouvido desejar boa noite. E ele não sabe que eu sei, mas eu conheço a marca da roupa que ele usa. Sei de cor o perfume, as cores e os endereços que frequenta. E sei que ele adora o All Star verde, mas aos domingos prefere calçar as Havaianas 42. E eu conheço tudo, tanto nele, tudo nele, sem nem conhecer. Porque ele não é só um cara do meu prédio, não é só um cara do terceiro andar, não é só um cara que calça Havaianas 42. Ele é aquela sensação de que pela primeira vez na vida alguma coisa pode dar certo. Ele é aquela sensação de friozinho na barriga que causa ansiedade. Ele é tudo o que eu quero hoje e até onde o pra sempre der.
Eu acho que é só uma fase. Dessas de querer tudo e ao mesmo tempo não querer nada. É estranho, eu sei. Mas nada em mim é tão normal quanto parece.
E eu, como estava dizendo, já vivi outras histórias que terminaram desse jeito. Mas dessa vez eu queria muito que desse certo. Pela forma como a gente se conheceu, por tudo que vivemos, pelas nossas tentativas, pela nossa química e porque eu mereço muito ser feliz.
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