Se Voce Chora eu Choro
Eu me avisei, mas não me ouvi.
Quanto à seus defeitos gritantes. Seus desvios de caráter, sua deslealdade.
Sua falta de empatia, de sensibilidade, de honra.
Seu desamor, dissabor, descontentamento.
Sua falta de personalidade, de sabedoria, de discernimento.
Sua falta de verdade!
A carência me cegou, a dependência me fragilizou, o coração me traiu.
A dor me acordou, me sacudiu, me fez voltar a ver.
Tudo fez sentido, meu corpo se rebelou. Minhas células gritaram, se revelaram, saí da inércia e voltei a vida. Consigo enxergar novamente.
É libertador, posso voar...sinto uma paz que outrora não sentia.
Sim, voltei a ser eu, sou de verdade, sou única.
Nesse momento posso dizer que minha verdade, o que carrego no peito e meu caráter, apesar de toda amargura sentida, toda dor silenciada e toda lágrima contida, estão intactos.
É muito gratificante se redescobrir.
Mas foi preciso andar descalço, entre lâminas e cacos de vidro, para entender que ainda estou viva.
Não há dúvidas que eu preciso de Deus, isso é incontestável, o Criador me devolveu o fôlego de vida. Saber que não estou sozinha me conforta, me dá um novo gás.
Mas também... preciso de mim, me encontrar, me sentir.
Abandonei quem realmente sou por muito tempo. Necessito sentir minha essência, alcançar meu espírito, minha consciência.
Acreditar em mim e começar a me ouvir, foram as coisas mais corajosas que fiz.
Não permita que ninguém silencie a sua alma. Não importa o quanto "especial" essa pessoa possa parecer. Grite se for necessário. Apenas grite.
Deveria eu te escrever o quanto te amo? Não haveria espaço neste mundo para esta proeza, portanto elevei este amor até aos céus, e foi então que percebi o quanto ele é infinito, já que te amarei por toda a eternidade. Te amo!
A Compreensão é sempre o exercício mais difícil. E eu vou vos dizer o porquê.
Compreender algo significa vê-lo em sua essência (enxergar seu âmago, sua alma), conhecer sua função, sua aplicação na vida. O motivo de algo ser o que é pelo tempo em que precisar sê-lo. Compreender, no entanto, não implica aceitar. Apenas conhecer algo (um conceito, uma ideia, um assunto etc.) em sua essência.
Eu leio o texto. Começo a captar o sentido pelo passo da interpretação (posterior ao da leitura e anterior ao da compreensão). Posso não trazer a ideia do outro dentro de mim, me apropriar dela, me tornar seu seguidor fiel. Mas posso trazê-la perto de mim. Próxima de mim. Para observá-la com maior atenção e facilitar, assim, sua assimilação por minha parte.
Muito pouco provável
que algum dia
ele tenha me lido,
O General nem sabe
que eu existo,
A história dele eu
conheço como as
linhas das palmas
das minhas mãos
E cada poema que
está sendo por mim
escrito é de minha
total responsabilidade.
Venho refletindo sobre
a trajetória dele,
E de tantas outras
que precisam
receber a liberdade.
Desejo crer que
serei escutada pelo
Foro de São Paulo
de verdade,
O General sempre
dedicou a vida toda
a Pátria dele
com integral lealdade.
Não me permito
medir forças
porque não as tenho,
E também não faria
nenhum sentido
mesmo se as tivesse,
Todo o diálogo de
última consequência:
sempre condeno,
Porque só a paz
sempre será
melhor caminho.
Porque por pior
que seja um Governo,
O Império não tem
nenhum direito
de condenar a todo
um povo ao bloqueio.
Do Vice-presidente
da Assembleia
ouvi a filha
que pede por
ele fé de vida,
E aqui eu sem
legitimidade
até para uma
campanha
começar
sinto o vazio
dos abraços
não dados
pelas filhas
e pela Mãe
do General
inocente que
em Fuerte Tiuna
trancado por
causa de intriga.
Parece um
pesadelo
sem fim:
ver quem
tem razão
trancafiado,
do mundo
seguindo
incomunicado
e sem chance
de se defender,
Percebe-se
que quando um
militar é de fato
do povo e para
o povo em um
neste momento
que não tem
sido superado
até ele está sem
como se proteger.
Não entendo
o porquê
jogaram uma
pena sem prova
e sem devido
processo legal
nos ombros
do General;
Enquanto isso
segue firme
o autoproclamado
no seu passo
para lá
de destrambelhado,
Não quero pensar
o pior de ninguém,
Até que libertem
o General e outros
presos na mesma
condição me permito
pensar que tudo foi
orquestrado por
alguém que
quer se esconder.
Na urgência de falar
152 vezes o quê sinto,
Eu me autorizo sem
documentário clamar
Por aqueles que presos
não deveriam estar.
Sou aquela que
quando o verso
Se encerra não
paro de reclamar.
Aos poetas cabem
a coragem de falar
Em qualquer tempo
lugar e aonde for
Ordenado calar.
No raiar e declinar
de cada dia é de direito
Nosso ter passaporte
Para qualquer lugar,
só porque somos poetas,
E o Universo é o nosso lar.
Eu estou aos gritos,
E dando mais de mil
Voltas em círculos,
Porque é impossível
Aceitar uma prisão
Que começou do nada,
E não houve comunicação.
Não há como aceitar
Prisão sem provas
E sem julgamento,
Porque não deixa de ser
Uma tortura em silêncio.
Assim em alta tensão
Soube da notícia
Que recebeste a visita
Da sua família
Como o céu azul recebe
O calor do sol,
E isso é de direito,
E não uma concessão.
Dizem que você está
Sendo bem tratado,
Mas ainda não
É justo e jamais
Será o suficiente,
Porque todos sabem
Que és inocente.
Que me custe
asua simpatia,
E mesmo que
eu fale muito,
Ainda não será
o suficiente,
Pois falo não
para agradar,
Mas para colocar
os fatos no
Seu devido lugar.
Abro o paraquedas,
salvo o verbo para
Que salvem as letras,
em missão de dar um
Fim na tirania e dar
asas à liberdade
Do lado dos profetas.
Que me custe
aantipatia alheia,
Não me importo,
sou ouro e crisol,
Sei lidar com
aalucinação insana
Que não reconhece
que a política
Também faz os seus
militares presos,
E supõe quea
libertação deles
Não nos adianta,
e que não resolverá
O problema do país,
a arrogância jamais
Irá me impressionar,
pode virar a cara
E levantar o nariz!
Abro o suficiente
a verdade,
E sei que adianta,
porque nada se faz
Quando não se tem
Mais a liberdade.
Porque eu quero fazer
O caminho de volta,
A começar por aquilo
Que me inspiro, penso e falo,
Desejando transformar
Somente em todo o carinho.
Não há autoritarismo
Que siga para frente,
Sempre que a vontade
De vencer e a esperança
Forem sem demora reunidos,
A fé na vida faz o paraíso.
Quem ofende a liberdade
Sempre merece o meu riso,
E quando a mim resiste
Desestruturo com os meus
Versos até fazer passar
O conflito e a tempestade.
Pensar jamais será ofensa,
Sentir e se expressar
Constroem Nações inteiras,
Não paro de por ti exigir,
Porque se livre te farei,
Assim livre eu permanecerei.
Timbó Profunda
Eu, poetisa, da cidade vizinha,
te celebro por tudo aquilo que
fostes, és e sempre será na vida.
Ando contando no calendário
os dias da Festa do Imigrante
que para setembro foi transferida.
Eu, poetisa daqui de Rodeio,
te celebro até mesmo
enquanto a festa não vem.
Porque te amo do alto e com
o mesmo balanço do Morro Azul,
És filha bonita de Santa Catarina
e jóia preciosa da Região Sul.
O tempo está passando
e eu não estou brincando,
Muitos ali morreram,
e eu sigo clamando...
O pedido de socorro ainda
não chegou na caixa-postal
correta para salvar as vidas
dos heróis feridos de Azovstal.
O tempo está passando
e ninguém está escutando,
Muitos ali morreram,
e eu sigo gritando...
Poetisa Anna Flávia Schmitt Wyse Baranski
assim eu sempre sou,
do Norte até o meu Sul,
de Leste só Oeste,
Escrevo para fazer
da rotina algo que preste.
Rodeio lá no Nova Brasília
Rodeio lá no Nova Brasília
eu me encontro com
a nossa gente tão querida
perto da BR-470
chegando quase em Ascurra,
Rodeio lá no Nova Brasília
tu levas com toda a ternura,
e por ali fico contigo festiva.
Rodeio lá no Nova Brasília
eu escutei aquela cantiga
que cantava a minha Noninha,
Memória de infância
sempre vale mais que toda a poesia.
Onde eu amarrei
minha alma pegando
até inspiração como
esta emprestada
para fazer a consciência
da América Sul libertada
diante de um rumo
incerto e não sabido.
Desde o dia que você
deixou de acreditar
na sua Nação estamos todos
nadando em céu naufragado,
e ouvindo o eco da nossa voz
em pleno Oceano Atlântico
pedindo que resgatem o Esequibo.
Muitos estão se distraindo,
imobilizando o tempo no exílio
e eu um poemário épico
tenho escrito pela liberdade
de um General e uma tropa
presos por causa
de um brutal autoritarismo.
Não apenas escrevo
frases para redes sociais,
Eu sou poetisa que
escreve poesia contemporânea
para quem sente demais,
e não quer fazer da vida
um tanto fez ou tanto faz.
No meio das madrugadas
como esperasse notícias
eu tenho acordado
desde o dia vinte e quatro
de fevereiro quando
a Rússia invadiu a Ucrânia.
As notícias que espero
nunca mais irão chegar
porque não passam apenas
de um código genético
da memória que levo
nas veias de quem nunca
mais na vida vai voltar.
A sucessão de calúnias,
as mentiras e as chamas
do Porto de Mykolaiv,
falam muito sobre tudo
aquilo que deveria ter
sido detido desde o início.
O Batalhão e o povo
foram levados de Mariupol
para uma área ocupada,
e até agora ninguém mais
sabe de nada qual será
o resultado deste jogo,
e todos assistem no sofá.
Chamam de proteção
aos civis desocupar uma
área pela guerra ofendida,
mas eu chamo pelo nome
que deve ser dado porque
o povo foi é sequestrado.
As cartas que nos Correios
de Mariupol chegavam
elas nunca mais irão chegar
porque ali virou necrotério,
e quem foi sequestrado
provavelmente terá chance
na vida a liberdade voltar.
Muita gente não fingiu
que não viu que a mentira
imperial desde o início
foi criada para invadir,
torturar, roubar e matar,
e o tirano segue sem parar.
Não posso fechar meus
olhos, os meus ouvidos
e minha boca porque
em nome do respeito
da minha inteligência
não posso fingir que nada
disso e muito mais não vi.
Tive o meu eu interpelado
por um alguém que disse
deixe o inimigo forte
enfrentar o inimigo fraco,
prefiro é que esta guerra acabe
e voltem para o seu quadrado.
Não gosto de cultivar ódio
em qualquer circunstância,
quando a História é muito
ruim não há como contar
suavemente e se ninguém
parar aquele ordinário
qualquer um será invadido.
Luhansk, Donetsk, Kherson,
Simferopol, Sevastopol,
Severodonetsk e Irpin,
e tantas outras neste inferno
sem hora para ter fim
sendo muralhas da civilização.
Se o mundo vier a esquecer
escrevi o máximo que pude
para este capítulo não apagar,
e tudo o quê pude apreender
com este ensinamento duro
admito que cresci ao menos
para mais esta História recordar.
Não sou a favor da violência,
eu sou a favor a tapas poéticos
que alcançam direto a consciência.
Se você não viu o míssil que explodiu
o Shopping em Kremenchuk,
a câmera da fábrica e muita gente viu.
Não foi um gesto de boa vontade
abandonar a Ilha da Cobra,
afinal a Ilha não te pertence.
Se o teu entendimento a cada
recuo é encarado como gesto
de boa vontade volte para a sua casa.
Não é da arte da política querer
se impôr por meio da guerra,
e sim buscar sempre convencer.
Você usou mal a arte da política
e o teu tempo será encurtado
e colocado numa situação crítica.
Não é da arte da guerra invadir
outra terra: quem convenceu
o contrário não passa de besta fera.
Nunca será da arte de qualquer
religião não fazer um exame
de consciência e para gente como
você não haverá na vida clemência.
Nunca será de todas estas artes
agir sem estado de ampla consciência,
retire as tropas de uma vez não prolongue a sua vergonha,
e pare de gastar toda a paciência.
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