Se Vi longe e Pq me Apoiei em Ombros de Gigantes
DISTRAÇÃO
Surgia ela andando ligeira e paralelamente a mim. Ao longe a via, distraindo-se intencionalmente para não olhar em meu rosto. Abaixou sua cabeça e apanhou o celular rapidamente da bolsa – que, destacando, combinava perfeitamente com seus brincos. Viu-o e mexeu com seus dedos nele como se estivesse realizando alguma operação, vendo uma ligação, um whatsapp, não sei – aqui cogitamos o que desejarmos. Sabia que nada ali havia, claramente. Foi engraçada e ao mesmo tempo sedutora tal situação. Pois ela sorria ao ver as mensagens, não do celular, logicamente, mas as que nós trocávamos com esses sinais nossos. De um lado eu, observando-a acanhada e encabulada. Do outro lado ela, fazendo-se obra à admiração minha. Lembro-me de poetas românticos cunharem isso de corte, enfim. Aproximamo-nos um do outro, lado a lado ficamos por segundos, preciosíssimos segundos. Neste instante eterno ela levanta a sua cabeça e olha-me com um sorriso discreto. Eu, em ato retribuidor, sorrio do mesmo modo. Cumprimentamo-nos cordialmente com o clássico “Olá” e seguimos nossos caminhos. Não trocamos frases, porém trocamos sentidos. São circunstâncias como estas que acendem e animam a vida. Perceber a maravilhosidade de tudo isso é uma experiência fascinante. Pergunto-me quantas vezes as coisas incidem ao nosso redor sem que atribuamos algum valor? Talvez careçam referências para se conseguir avistar certas coisas. Afinal, o mundo é aquilo que apreendemos e tudo o que estiver fora de nossa compreensão não existe para nós. Nossa, até me distrair depois de tudo isso.
LÁ LONGE
Lá longe, longe perdido nas águas profundas
Do rio que corre, que passa entre as fragas
De seixos escorregadios onde sofro sozinho
No respirar de um simples suspiro de dores
Sede partilhada da tua boca sobre ondas
No desaguar da foz, andam as andorinhas
Nevoeiro de murmuro de uma oração ausente
Feita de argila estéril, seca de morno sangue
Noites tristes de cinzas vermelhas no regresso
De um beijo sobre as asas que se jogam as folhas
Carrego na minha alma os teus passos silenciosos
Vestes negras de adagas afiadas na carne do corpo
Lá longe no rio de águas profundas entre os seixos
Onde tudo se transforma em limos de vida ou morte
Regaço dos abraços na partilha da tua boca da minha
Espelho absurdo de um santo remédio feito em oração
Liberdade onde inverno no santuário do teu doce corpo
Na tua procura dos meus seios do amor transformado
Onde as águas correm sem destino até ao nosso silêncio
Gemidos que navegam sem rumo, perfume das rosas no rio.
Anos longe de ti....
Mas nada é perante a eternidade...
Meu Amor por ti é verdadeiro.
André é o nome desse grande Amor.
A tormenta de existir
As impurezas da alma que me atormenta e que leva para longe o mais impio dos homens. Sem pudor, sem honra,
preso as indiferenças da propria inexistencia,
subtrai-se do rancor profundo apenas lamentações de infrutiferas dores,
que ja fora de vago o pensamento imaturo e curvo ao pensamento alheio, que deixara corromper com poucas palavras, haja vista que na penumbra
da paz nao há mais lugar para a ternura, senao um coração petrificado de sorrisos e de alegrias que nao lhe alcança e que te traz a mais perversa dor.
Mas se o sofrimento cessar entao havera espaço para outra coisa alem de Dores, partir para a escuridao minha alma quiz e quando mais tarde dela nao tiver mais harmonia
restara apenas o pesar de dores escolhidas mas nao suportadas. A insatisfação te faz inquieto e em meio frorestas de pesamentos risonhos, há uma magoa eterna pela nao relização plena.
Por que viver?
Se a existencia miseravel é o pior castigo, que nao sabe-se ao certo o porque de tantas lagrimas e que no raiar da aurora vai estar em prantos e lamurias sem força para escapar dos devaneios tristonhos e torturantes do mar inesgotavel que se colocas-te.
Ó Deus livra-me da dor, e traz aquilo que ainda fora estranha em minha pobre consciencia
que nao sei como instituir e multiplicar em meu coração que chora por
clamores e se fechou no fogo
da desgraça vivida por um infame que nao valha ser longa.
O meu inconciensciente implora por morte, a unica saida de um existencia lamentavel e digna de ser esquecida.
E eu fico aqui,de longe assistindo tua luta diária atrás
de colocar alguém no meu lugar.
Beijando outras bocas,sentindo outros perfumes,
se embriagando em outros corpos na
tentativa frustrada de me esquecer.
O teu orgulho não te deixa ver que
igual a mim não tem.
Que vai te fazer rir de um jeito desastrado.
Que vai bagunçar teu cabelo na
insistência de fazer cafuné antes de dormir.
Você não vai encontrar,melhor desistir.
Ninguém vai te tocar do meu jeito,te abraçar
com meu calor,te fazer sentir
especial como eu fazia.
Estou aqui,aguardando cair sua ficha,e você
perceber que ao contrario do que me disse,
eu sou sim,insubstituível.
Calabouço das memórias
De longe lhe observo calado,
minhas palavras não lhe seguem,
minha dor me persegue,
junto do desbotar da primavera,
carregado pelo inverno demasiarão,
d'este dia perturbado,
vou sem rumo, me deságuo,
nesse riacho magoado,
nessas neblinas, me embaço,
demasiado, terno, brado,
sou ligeiramente os tristonhos sonhos,
de tal perdurar perfume das rosas, por árduo.
Por que um dia longe de ti é como uma eternidade, sendo que um dia com você psssa num milésimo de segundo!?
A memória gosta de brincar de esconde-esconde, de rastejar para longe. Ela tende a se prolongar, para se disfarçar, muitas vezes desnecessariamente. A memória se contradiz, e como ela é pedante, quer as coisas do seu jeito.
Qual é o tamanho do medo?o que falta que de longe escuto o seu coração palpitando forte no peito.Onde esta a esperança/aquela que vc tinha desde criança/tenha fé e perseverança/vc vai ter uma boa familia e um bom repouso como herança/Nao sei o pq tanto sofre/mas tenho certeza que tudo vai mudar/o dia vai nascer/nao desista de acreditar/sonhe,sonhe até o fim,ainda ha maneiras pra voce ser feliz,que Deus te abencöe
Não consigo tirar você da minha cabeça, não sei viver longe de você. Você me deixou alucinado com toda sua beleza. As lágrimas que caem dos meus olhos são eu pensando em você e em nada mais.
Fiquei tanto tempo longe das pessoas, que hoje eu me sinto um completo estranho ao demonstrar ou ver qualquer atitude carinhosa.
Na minha caverna eu sobrevivo com o necessário. Racionalmente necessário.
Muitos me apresentam coisas novas, regalias, bebidas, pratos diferentes.
Tenho medo de aceitar. Tenho medo de ser o que fui antes. O que fui antes da caverna...
Velho Buk falou, em "Notas de um velho safado": "... É por isso que me afasto das pessoas por tanto tempo, e agora que estou encontrando as pessoas, descubro que preciso voltar para a minha caverna..."
Mais uma vez, esse desgraçado, tinha razão.
Eu to cansado. Incrivelmente cansado das coisas. De todas as coisas que me são oferecidas e que já provei. Das coisas que me alimento aqui, também.
Também confesso estar perdido, amigo. Incrivelmente perdido.
Preciso de vinho.
Nordeste
As serras ao longe brilham em meu peito
E o tempo aqui é hora morta
Quando ao meio dia os pássaros adormecem
Debaixo das copas das poucas arvores
E uma carreta envelhecida com um jumento cansado
Que vai Murmurando e maneia a cabeça
De um sol agreste que o vai queimando.
As terras secas em vales profundos
E um povo amável do fim do mundo
Que Suspira e respira a poeira das fabricas
Do gesso absurdo.
Enfim no fim de tudo
Nem uma escultura gesso existe neste pequeno
Paraíso de um Adão e de uma Eva
Para que a memória dos seus antepassados
Deixe de ser escura.
Nem sempre quando estamos longe das pessoas, não significam que as coisas vão mudar dentro de nós, apenas estão guardadas, e de certa forma intactas.
"Eu viajo... Nem sei onde vou. Meus olhos até param. Algo me leva pra longe... Nem sei para onde os olhos e a cabeça vão. O brilho dos nossos olhos salta e essa parte para o mundo. Parece que nossa voz está explodindo. Emoção contida no peito. Uma explosão de sentimentos e sensibilidades. É como uma mágica em que vou flutuando sabendo que vai se formar um mundo maravilhoso para nossos dias. Seu olhar me levanta. Nunca mais quero sair desse encanto. Algumas pessoas são simplesmente, "pequenos paraísos." (...)
As vezes, é melhor ter alguém
que suplique a tua volta,
que te queira perto, mesmo longe.
Alguém que cancele os vôos para longe,
só para pousar no seu coração.
As vezes é melhor ter alguém,
que te dê uma vida inteira e além dela,
que faça de você, o primeiro lugar no pódio,
do primeiro lugar no pódio.
Alguém que pela chuva, vá embora,
porém volte logo depois com o amor que jamais havia sido praticado.
Alguém que te puxe as orelhas e cole-as de volta.
Alguém que tome as tuas dores e arme uma cena de circo.
Alguém que ame você com toda a boniteza e nobreza que jamais um outro alguém amou.
Só aceita-se o ninguém,
quando o alguém lhe magoou e deixou a ferida.
Porem que voltará com sua caixinha de primeiros socorros, atingindo o seu feito, sarando-o.
Do seu alguém para quem necessita não ter ninguém
(Resposta ao ser retweet 'As vezes é melhor não ter ninguém)
19/04/15
Limpe sua alma !
Varra toda a impureza
Retire a poeira da tristeza
Sopre para bem longe todas incertezas ...
Jogue fora todo esse peso e
traga o sossego pra si .
Absorva o que lhe floresça
Ande com gente do bem
Ignore todo o mal
Opte pelo que lhe traga inteireza e
Acolha o que em sua alma seja riqueza
Só assim ...
Conseguirás andar em paz e leveza.
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