Se Podes Olhar Ve se poder ver Repara
FAROLEIRO
Eu faço versos como quem
Num farol, um plantonista,
Vê o céu muito além
E perto de mim uma vista.
Se vestem meus versos de espumas,
Uma nudez quase mostrada,
E os barcos que olho enfumam
Suas velas na alvorada.
Quanto mais claro vejo o amor,
Quanto mais densa a letra escoa.
Amor tem de ser motivo, uma dor.
Quanto mais turvo olha-me o vazio,
Mas me transformo em amor,
Meus poemas são desvarios.
FESTA
O amor quer fazer uma festa
E não vê espaço onde possa
Espalhar mesas e cadeiras
E deixar um espaço para os que dançam.
Seu corpo solto, de um amor criança.
O amor quer brincadeira, quer fuzueira.
Deixar cair de sobre os ombros
Os encargos da dor, do ressentimento.
Pudesse o amor ter calma e só amar.
Batuca os dedos no granito frio
Das encostas do parapeito
Perto da veia que trinca o coração.
Aqui o amor tem morado.
Quando se sente dono, mas tem demorado
Em amar, o exercício dos calejados.
O amor quer a festa, que já comece
O ritmar da dança.
Bate coração faz força na mão.
E começa por uma sonata de Mozart.
Mozart que fica quarto em quarto.
O salão da festa, ganha espaço, avança
Mas o amor não gosta, não queria amar.
E se contrai mais que se esvai
E o coração quer a alegria dele
Já riu sozinho, até o espelho
Já se barbeou ainda cedo.
O amor madrugou fazendo planos
Para no dia seguinte juntar-se
Aos todos amantes,
E ensinar-lhes de entusiasmos
O que está em voga
Fora e dentro, pelos corações.
UM DEUS QUE VIRÁ
Eu pressinto um Deus oculto
Que se vê em todas os pontos mirados.
- Não é o Deus dos vencedores,
O Deus que anda à frente dos exércitos.
Nem o Deus dos caminheiros
Suspenso por uma nuvem densa
Armado de espadas, vidas, amores
Não se investe conta as montanhas
Não tem destaque nos altares.
Entre os paramentos e folheados
Nem no meio dos potentados, engano
Nem nas bênçãos do clero.
É um Deus quase invisível
Que nasce nas minas quentes
Das explorações particualres
Nasce na fome faminta
Nasce da falta de água
E da inversão de vinho em água
Nasce da profunda revolta
Do medo contido nas voltas
Na roda do cargo puxando
Trigo, mandioca, arroz, feijão
Que são dos outros, para eles
Nasce da fé tripudiada.
Ofuscada, mal definida.
É um Deus dos proletários
Atentos, em voz de guerra,
Filhos de outros sofríveis,
Tombados nas guerras civis.
É um Deus dos estudantes
Sem dinheiro para os cadernos
É um Deus dos aprisionados
Em cárceres, em seu poder de vida
Que na quietude cultivam
A linda flor da esperança
É um Deus de homens-libélulas
Com fome, inacabados,
Morando em brechas escuras
Do deserto do nordeste.
É um Deus das expectativas
De padres inconformados
Que não comungam as espadas
Nem incensam os detratores
É um Deus que vem a ser
Feito só de coração
No lastro de terra movediça.
JARDINEIRO
Um homem que em tudo vê flores
Vive num alqueire de jardim
Limitado mundo de suas cercas
Sem saídas.
Há uma entrada que dá para casa
Que ele ignora, fácil o cheiro das Paroaras.
Ágeis espinhos que por ele choram.
Já se acostumaram, jardineiros
Já são amigos pela vida inteira.
Amigos não se larga ao léu
Quando a casa que ocupa, sua mágica
Fica logo ali, encostando pela porta
Pra dormir quietinho,
E pensar sozinho,
Rimas comuns de cantigas velhas
Que sempre o acompanham,
Quando se esquece das rosas
Do mutirão de sauadades
Povoado de sonhos, de insinuações
De que tudo corre para os seus braços.
Abarrotando de cores e bálsamos.
O homem rente ao paraíso
Que, numa provação, antes da terminante chegada
Cultiva outras vidas, dentro de si
Amoldado na areia,
É outra roseira que está pra surgir.
Você migra de uma ilusão para outra ilusão, mas quando você deita só, a unica coisa que você vê é a tua realidade.
FLORES
Uma flor na sua cor possível
Abre a mão e colhe o sol
E aí se vê nascida
E sua cor. É amarela.
E suas pétalas são longas
E seu galho é marrom,
E o seu perfume desejável.
Uma flor de cor impossível
Combina matizes
Lançando umas sobre as outras
E fica o sol a insistir
Amarelo.
E suas pétalas são longas
E seu galho verde jurema
E o seu perfume é perceptível.
Uma flor que se arranca
Para limpar o lugar das outras
Abre-se e o sol a acolhe
E dá-lhe um amor voluntário
E a leva num relicário
Para enfeitar seu plantio
E muitas delas planta.
Quanto tempo levamos para entender o que realmente nosso coração precisa e merece?
Permanecer,ás vezes ,é medo.Medo do desconhecido ,medo do possível novo sentimento,medo de deixar para trás aquele que julgamos ser o melhor, mesmo quando a razão mostra,com a cara lavada, nossos próprios equívocos.Seguir é coragem,é encarar o novo com olhos de possibilidade ,é ter a certeza do merecimento de um amor completo!
Não,não e não.Eu não quero vê-lo mais uma vez com essas suas palavras falsas e mentirosas querendo me amar,querendo me ter no escuro só mais um vez depois sai sem falar nada ai vai conferir se realmente não tem mulher melhor que eu e volta com a maior cara de sínico achando que eu sou a mulher mais besta do mundo.Há coitado eu escondo o meu veneno no armário que é pra quando pessoas como você tentar me usar eu morder com o meu veneno e fazer você correr pra bem longe daqui.Não gosto de pessoas falsas como você por favor mantenha distância eu pareço inofensiva mais eu tenho força o bastante pra lutar com idiotas como você.
Eu posso voltar a ser doce e amável . Desde que você me prometa que não vai me fazer sofrer desta vez .
(...) Quando existe sentimento
A gente vê por dentro
A gente chuta o balde
A gente faz amor
Tudo é tão perfeito, puro e verdadeiro,
Tudo é cem por cento quando existe amor...
Se faltar dinheiro, o amor inteira
Em qualquer momento o amor é professor
Quando existe amor, fidelidade impera
Tudo dá saudade, nada causa dor (...)
O amor 2
O amor não se vê
Mas se contempla
O amor não se entende
Mas se sente
O amor não se compra
Mas se adquire
O amor não se vende
Mas se compartilha
O amor não se faz
Mas se constrói
O amor não se estuda
Mas se pratica
O amor não se cansa
Mas se renova a cada alvorecer.
E nunca se desfaz
Mas sempre é amor.
Eu a amo, mas já não sinto tanto desejo em ficar. Adoro ve-la dormir, mas me sufoca a ídeia da pessoa que se tornar ao acordar.
Eu sei que voce nem me vê e nem sequer lembra que eu existo. Eu sei que isso não é normal e é bem estranho. Eu sei que nao te comove, nem te move pra lugar algum. Eu sei. Eu bem sei. Eu nesse meu tempo que não passou, mas que comparado ao teu, faz tanto tempo, aprendi a te conhecer e cada dia eu te conhecia melhor e era cada vez melhor, só melhor. Porque, pra mim, por mais que as pessoas me mostrassem teus defeitos eu encontrava teus motivos, por mais que as pessoas me mostrassem teu exagero eu enxergava a sua carga sem recompença e que você sempre levava com indiferença o que as pessoas achavam, então, eu aprendi a ser indiferente a teus excessos de amor, de cuidado, de zelo. Muitos ainda afirmam que esse meu achar e que essa minha admiração é passageira e que vai passar assim que você me reconhecer na rua, isso será quando, finalmente, você, de algum modo, entrar, verdadeiramente, na minha vida e eu na sua, mas eu duvido muito. Penso eu, que quando for normal nossos encontros, eu não terei mais essa frenetica empolgaçao, afinal isso é apenas saudades acumulada, mas minha admiração não. Mas minha admiração não.
Um dia eu estava em meio a uma das minhas, frequentes, conversas com Deus e quando dei por mim eu estava falando de você, estava me analizando e por um momento achei tudo isso uma enorme bobagem e imaginei tua face ao ler isso, me veria como alguem desprezivel e bastante tabacuda. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Não, não, não, de fato eu não gostaria de ver tua face ao ler isso. E... em relação a ser uma bobagem, eu também concordo, mas só quando olho tudo de fora porque quando levo em conta todo carinho que sinto acho tudo isso muito eficaz, é, eficaz... já que não encontro outra palavra. E agora pensando, lembro que muitos já me falaram de você e muitos desse considerei mal agradecido, e meio que sem querer, falei o que eu achava mas logo lembrei, eu não tinha que achar nada, pois eu sei, que não te conheço,que eu, apenas, penso que te conheço e ainda sabendo disso eu te admiro tanto assim e sou grata tanto assim ... Não que você tenha feito algo por mim ( apesar de nao ter deixado de fazer, também) mas é que entre tantas as coisas que eu aprendi com você, eu também aprendi a gostar sem ter porque.
Chamas da Eternidade...
Toda vez que você me vê , brota um novo vicio em você.
E Perante a eterna sedução entre culpa e vontade nascem às chamas da eternidade!
Diante desse relacionamento universal ardem as paixões Bastardas enrustidas Nas entre linhas da vida!
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