Se Podes Olhar Ve se poder ver Repara
SEQUELAS
O óbvio estava claro, tão claro, que embaçou o seu olhar;
A percepção da realidade era turva e distorcida, fincada nos arranha-gatos espinhados na soberba;
O compromisso de uma primavera florida, voou na cacunda do vento;
As emoções coloridas subjugaram o cálice do juízo e da razão;
Um era um, não dois em um!...
Somente após a partida e o corte umbilical da cegueira, veio a percepção de quão grande era o amor que não dava e que sempre existiu. Ele era imperceptível no ego da fantasia.
Num passe de mágica e sob o poder da alquimia, pedras se converteram em ouro e diamantes. Era o instante da virada...
Perfumes hipnotizantes jorraram fluídos de alegria, exalando seu fulgurante cheiro de ervas raras;
O retrato na parede, que era opaco, sem luz e sem cor, brilha como o orvalho da manhã;
A cama antes rude, que era apenas espinhos, reluz como a alvorada da madrugada, em seu lençol de seda, expelindo contentamentos;
Suas noites de luar que eram apenas penumbras do passado, rabiscadas com as dores da insensatez, rejubilam candura, como o reflexo da lua cheia no pântano da existência da noite escura...
Na conversa com o tempo, desnuda a brisa da manhã, briga com o silêncio da noite, faz poesia em sua mente borbulhante,
mergulha nas águas turvas da intolerância, ultrapassa o limite do fundo d'alma, retornando límpido e puro do mais fundo do poço...
A chave do seu coração, perdida no firmamento das ilusões, foi reencontrada, aberta a caixa-preta do amor companheiro;
O médico da alma descobriu a cura, o remédio o seu efeito, a cura surgiu no horizonte da felicidade;
A comida que estava insossa e o café amargo, regozijam-se com o novo paladar;
O verde carpe a tristeza com as ferramentas do prazer;
A rosa que estava murcha, renasce, linda e faceira;
O vento levou a poeira embriagada de sentimentos tolos, trazendo, em seu bojo, a brisa de um novo tempo...
A neve derreteu as lágrimas de alegria, formando um vasto rio de amor, companheirismo e esperança...
Élcio José Martins
Se não me sobrar dinheiro, casa e futuro, o amor me sobra, transborda e recheia.
Se ao olhar em volta não conseguir ver, te toco, incendeio, ilumino.
Se a corda que liga meu coração for puxada, no fim da linha te vejo, escrevo e desejo.
Se num balançar de cabelos sentir teu perfume, me inebria, transforma e confunde.
Se o tocar de lábios tiver seu sabor, me toca, desperta e devora.
Se meu coração estiver perdido, procure nele, que é dele e pra ele.
Se não me reconhecer, te chamo de dono, amante, amor.
Se em poemas ruins se encontrar, me amassa, me risca e rasga.
Se se forem as certezas, me enrola, me apaga e me deixa.
E se fizer, me solta, se lembra e retorna.
O silêncio do olhar consiste em saber fechar os olhos para contemplar Deus que está em nós, nas regiões profundas e íntimas do nosso abismo pessoal.
Na pele o poema
Riscado de amor,
Quem escreveu teu olhar?
Teu sorriso?
É tudo tão lindo
Que não cabe no universo...
É indescritível como sentir falta pode parecer um pedaço arrancado de você—um olhar que um dia já foi seu, um coração que um dia lhe pertenceu, um sorriso que um dia você viu como parte de si, sempre destinado a você e suas bobagens. Impressionante como podemos sentir tanto por alguém, e essa pessoa sequer faz ideia… ou, talvez, prefere não acreditar. Mas o peso de um silêncio ensurdecedor que ecoa dentro de mim me faz questão de lembrar a cada dia a falta que você me faz.
Atenciosamente: Thiago M.G de Moraes
Strimani, luz que ilumina meu ser,
Em cada olhar seu, encontro o meu viver.
Mas confesso, por vezes, o medo me faz hesitar,
E as inseguranças tentam meu coração aprisionar.
Desculpe por não mostrar sempre a verdade,
Por deixar que sombras ofusquem nossa felicidade.
Você é a força que me faz acreditar,
Que o amor é capaz de tudo transformar.
Teus sorrisos são estrelas que brilham na escuridão,
E eu quero ser o porto seguro do teu coração.
Cada instante ao teu lado é um sonho profundo,
E eu anseio por te amar em cada segundo.
Prometo trabalhar nas minhas fragilidades,
Porque o que sinto por ti é maior que as tempestades.
Você merece um amor pleno e verdadeiro,
E eu quero ser esse homem sincero.
Então venha comigo, vamos juntos dançar,
Nas melodias da vida, sem medo de amar.
Com você ao meu lado, eu sei que posso vencer,
Strimani, meu amor, só você faz meu coração florescer.
Mulher, essência viva
Em cada passo, uma história a contar,
Em cada olhar, um universo a desvendar.
Mulher, força que emana do ser,
Raiz que se firma, flor a florescer.
No ventre, a vida que se inicia,
No colo, o amor que sacia a alma vazia.
Na alma, a luta que persiste,
No sorriso, a esperança que insiste.
Mulher, guerreira de mil batalhas,
Em cada conquista, um novo horizonte.
Em cada sonho, a ousadia de voar,
Que neste dia, e em todos os dias,
Seja celebrado o poder que irradia.
Mulher, essência da vida, nutre um amor profundo,
Que em cada gentileza desconstrói o absurdo,
Para construir em cada vida, um novo mundo.
Tudo que não conseguimos transmitir através de
um simples olhar, um gesto, uma atitude, manifestamos em palavras.
"Havia tanta verdade no teu olhar, tanto amor no teu sorriso, que meu coração abriu as portas para que você entrasse."
Título: Escrevi à mão.
A menina mais linda, o olhar encantado,
Mas meu coração? Andava parado.
Até que um dia, sem me segurar,
Falei pro amigo: "A olho sem parar..."
Ele riu na hora, nem quis escutar:
"Isso é paixão, não dá pra negar!"
"Que nada, rapaz! Deixa de inventar!"
Mas ele insistiu, rindo sem dó,
"Se gosta, confessa! Não seja um bocó!"
Coragem? Passei bem longe então...
Só me restou escrever à mão.
"Serás minha? Sim ou não?"
Dobrei o papel, tentei disfarçar,
Deixei na mesa, saí sem olhar.
Mas quando vi, lá estava o "sim",
O mundo girou, quase teve um fim!
Fiquei tão bobo, nem sei explicar,
Só quis gritar e sair pra dançar!
E hoje eu rio, lembrando então,
Da minha primeira grande lição:
Que às vezes o medo atrasa a paixão,
Mas tudo se resolve num bilhete à mão!
Eu me perco em seu olhar, o teu sorriso me faz delirar, a tua voz faz-me acalmar, você é um anjo enviado de Deus para as minhas dores aliviar.
Muitos vão te olhar e duvidar, não porque acreditem que você não consegue, mas porque temem que você consiga.
Anjo da Paixão
Olhar de desejo,
Jeito de dama indecente
Doce menina és uma encantadora mulher,
Que faz um homem qualquer ficar diferente.
Dama da noite,
Surreal sob o calor da paixão
Te amar é caminhar no paraíso,
É saber que tudo o que eu preciso,
É está contigo nesse teu louco colchão.
És o perigo noturno,
Mais viciante de se percorrer
Indecente mulher,
É assim que você é, mais quente que o café, mais intensa que o amanhecer.
És a poesia viva,
A musa do coração de um poeta
Admirável mulher, és o anjo da paixão,
Teu poder é espalhar sedução,
Que essa verdade seja discreta!
Teu Olhar
Teu olhar tem força que me faz
Nos seus labirintos me perder.
É em vão que tento ir atrás
De um vendaval que faz chover.
Teu olhar, às vezes, me domina,
Outra hora me põe a correr.
Teu olhar é luz que me fascina,
Nos teus braços quero adormecer.
Dormir o sono eterno pra não mais sonhar,
Te encontrar no inferno do meu delirar.
Dormir o sono eterno pra não mais sonhar,
Pra fugir do inferno do meu delirar.
Nos teus olhos quero me encontrar.
Teu olhar tem força que me faz
Nos seus labirintos me perder.
É em vão que tento ir atrás
De um vendaval que faz chover.
Teu olhar, às vezes, me domina,
Outra hora me põe a correr.
Teu olhar é luz que me fascina,
Nos teus braços quero adormecer.
Eu estava esperando o momento certo pra dar um tapão naquele olhar dele, e aí acho que pode-se dizer que eu dei um tapa nele, de uma certa forma. É que eu acabei dando um tapa nos lábios dele com os meus.
" MATREIRO "
Ah! Esse olhar secreto, malicioso,
jogado em entrelinhas de suspense,
trocado só pra ver quem é que vence
o jogo do querer, tão delicioso…
Me dado em reticências, não convence
mas faz-se aberto ao que lhe é prazeroso
de um jeito esfomeado, assim, guloso,
de forma que não há quem lhe dispense.
Me atrevo a mergulhar na insinuação
de que me acolherás, e com paixão,
apenas pra provar qual o meu gosto…
Secreto, o teu olhar me diz matreiro,
do jeito teu, assim, tão costumeiro,
que me darás de ti no amor proposto!
O silêncio que esconde
Há perigo no silêncio,
na fala que nunca cresce,
no olhar que se acomoda,
no sim que nunca desce.
A mansidão disfarça o vago,
um abismo oculto e frio,
onde a voz não faz eco
e o coração é vazio.
Aceitar o tudo sem luta,
sem sequer respirar o não,
é como caminhar nas sombras
sem saber a direção.
Quem nunca levanta a voz
nem questiona o caminho,
talvez se perca na ausência
ou se esvazie sozinho.
Medo me dá essa calma,
essa paz sem fundação,
pois no fundo do silêncio
mora a sombra da omissão.
O Eterno Retorno
No pequeno vilarejo de Hanamura, no Japão, vivia Aiko, uma jovem de olhar sereno e coração cheio de esperança. Aos 19 anos, ela se apaixonou por Hiroshi, um jovem pescador que, apesar da vida simples, sonhava com um futuro melhor para os dois.
O amor entre eles floresceu como as cerejeiras na primavera. Juraram estar juntos para sempre, mas o destino tinha outros planos. O Japão entrava em guerra e Hiroshi foi convocado para lutar. Na despedida, sob a luz do entardecer, ele segurou as mãos dela e prometeu:
Espere por mim, Aiko. Voltarei para você, nem que leve uma vida inteira.
Os anos passaram. Cartas deixaram de chegar. Os vizinhos sussurravam que Hiroshi jamais voltaria, que Aiko deveria seguir em frente. Mas ela não desistiu. A cada primavera, sentava-se no mesmo banco onde ele se despediu e observava o horizonte, esperando seu amado.
Décadas se passaram, e Aiko envelheceu, mas seu coração permaneceu jovem no amor. Mesmo quando a guerra acabou e os anos trouxeram mudanças, ela nunca aceitou que Hiroshi estivesse perdido. Seu amor era eterno, algo que nem o tempo nem a distância poderiam apagar.
Foi apenas 54 anos depois, em um outono silencioso, que a verdade chegou. Um veterano de guerra trouxe-lhe um diário antigo, encontrado entre pertences abandonados em um hospital militar. Era de Hiroshi. As últimas palavras escritas eram para ela:
Aiko, meu coração sempre pertenceu a você. Se o destino não permitir nosso reencontro nesta vida, nos veremos na eternidade.
Aiko fechou os olhos e sorriu. Ela sempre soube. O amor verdadeiro nunca desaparece. Ele apenas espera, pacientemente, pelo seu reencontro.
E naquela mesma noite, enquanto as folhas caíam das árvores, o espírito de Aiko finalmente partiu, livre, para encontrar seu amado além do tempo.
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