Se não quer
O ato de pedir ajuda não te faz menor...O dizer: "Eu não consigo" não quer dizer que você é fraco... Quer dizer que você não está preparado naquele momento para conseguir é que você tá disposto a aprender. Pedir ajuda é tão nobre quanto o ajudar...
Não estar conseguindo
Não quer dizer, que não conseguiu.
Tudo tem um Tempo Certo.
Não apresse aquilo que ainda não chegou.
Não Queira Aquilo que Está fora do Seu Alcance.
Sonhe, Lute e viva os seus Planos.
Tudo bem
eu Tenho um propósito
De vencer e Ajudar
quem não quer meu bem.
Eu Tenho Uma Visão
De um Homem Caído, Parece Um pássaro Sem Asas, Com seu sonho comrrompido e Sem nenhuma esperança.
Esperando a Bondade
Ou a Misericórdia de Quem Não liga nem para si Mesmo.
Dias De Luta.
Dias de Glória.
Sem Consciência
Não Existe vitória.
Não adianta incluir em suas orações quem não quer ser abençoado. A fraqueza de espírito é o último estado de decadência do ser humano.
ARSENAL CONTRA O ALCOOLISMO – SÓ NÃO TRATA QUEM NÃO QUER
Por Fernando Vieira Filho (1)
Mães e esposas aflitas muitas vezes me procuram solicitando apoio profissional para seus filhos e maridos alcoólatras, e grande parte vem ao meu consultório desacompanhada do familiar doente. Pergunto o porquê da ausência do marido ou filho em questão. Elas respondem que eles não estão interessados ou não quiseram vir. Então, digo a elas que não posso fazer nada por eles, pois para tratar o alcoolismo é preciso que o próprio doente se comprometa e queira sair do “pântano sedutor” da autopiedade, da autocomiseração. É necessário que ele aceite iniciar uma luta para o resto de sua vida, que se responsabilize 100% por seu próprio destino. O que faço com essas mães e esposas é ensiná-las a lidar com o doente, orientando-as no sentido de estimulá-lo, de forma bem sutil, na decisão de buscar seu próprio tratamento.
Em minha vivência profissional percebo que a maioria dos alcoóis-dependentes não quer deixar o vício, pois estão “viciados” nos ganhos secundários que advêm da doença, como atenção e cuidados de parentes e amigos. Por exemplo, quando uma mãe ou esposa se refere ao filho ou marido alcoólatra dizendo: “Meu filho é muito bonzinho, coitado, sofreu muita decepção na vida”; “Meu filho, ‘tadinho’, não deixo faltar nada para ele, dou comida, lavo as roupas e se for preciso dou até banho. Eu o trato com carinho; “Meu marido bebe todo dia, mas é trabalhador, é bonzinho com a família, o coitado sofreu muito e não sabe falar ‘não’ para os amigos”; e por aí vai, eu afirmo o seguinte: enquanto as mães e esposas e, também, os amigos continuarem a “passar a mão na cabeça” do dependente alcoólico, ele dificilmente tomará a decisão de sair desta “zona de conforto. ” É sempre bom lembrar que o amor tem que ser exigente.
Infelizmente, até hoje, é expressivo o número de pessoas que desconhecem a existência de medicamentos seguros e eficientes e, bem antigos, que são de grande valor no tratamento do alcoolismo. Então, vamos falar de dois deles:
O clordiazepóxido, que no Brasil é conhecido como Psicosedin, foi o primeiro benzodiazepínico (ansiolítico) sintetizado no mundo, em 1957, e, três anos depois, começou a ser comercializado nos Estados Unidos e Europa com o nome comercial Librium. Com o tempo se revelou uma medicação de primeira linha para interromper o uso da bebida alcoólica. No caso do alcoólatra, sabemos que não se deve interromper, de supetão, o uso contínuo de álcool, assim o Psicosedin (clordiazepóxido) é uma ótima escolha para a substituição do álcool. A interrupção do álcool sem nenhum suporte de medicamento psicotrópico pode trazer mais problemas do que a continuidade do vício, por causa da síndrome de abstinência. Esta medicação – o Psicosedin - deve ser mantida pelo tempo que for necessário até que se constate o término do período de abstinência alcoólica. A síndrome de abstinência constitui-se no conjunto de sinais e sintomas observado nas pessoas que interrompem o uso de álcool, de uma só vez, após longo e intenso uso. As formas mais leves de síndrome de abstinência se apresentam com tremores, aumento da sudorese, aceleração do pulso, insônia, náuseas e vômitos, ansiedade depois de 6 a 48 horas desde a última bebida, e, na forma mais violenta, o Delirium Tremens.
Em 1920 foi descoberto, o dissulfiram que é comercializado com o nome de Antietanol (Brasil), Antabuse (USA) e Antabus (Europa). É outro medicamento para ser usado no tratamento do alcoolismo, que atua de forma a provocar desagradáveis efeitos colaterais quando na presença de álcool. O dissulfiram, uma substância sem atividade psicotrópica inibe uma das enzimas de metabolização do álcool, provocando acúmulo desse metabólito no organismo e consequentemente forte mal estar mesmo para doses pequenas de álcool. O dissulfiram deve ser usado junto a um apoio psicoterapêutico.
Temos outros medicamentos mais modernos como a naltrexone, conhecida como Revia, e o acamprosato (evita a recaída alcoólica), conhecido como Campral, que podem ser associados aos mais antigos.
Enfim, existe um verdadeiro “arsenal” medicamentoso para ajudar o álcool-dependente na “guerra” que irá empreender contra o vício-doença. O doente vai precisar do apoio da família, do médico psiquiatra (totalmente necessário) e do psicoterapeuta. E a religiosidade deve ser estimulada por amigos e familiares, pois é de grande valia no fortalecimento da fé, bem como é importante frequentar as reuniões dos Alcoólicos Anônimos (A.A. – www. alcoolicosanonimos.org.br)
No meu trabalho psicoterapêutico, depois do comprometimento do doente alcoólico com o seu tratamento, inicio com uma investigação das possíveis causas emocionais, muitas inconscientes, que o levaram a buscar na bebida uma forma de se autopunir. A autopunição - de forma absolutamente inconsciente - é uma consequência do remorso que advém da culpa. Mas o que o levou a sentir culpa? A mágoa (ódio) por si mesmo ou por alguém? Por ter, tempos atrás, julgado, criticado, humilhado algum parente, amigo, um pai ou mãe alcoólatra?
Aos poucos, o doente começa a entender e a se conscientizar das causas que o levaram a se submeter à droga. A partir daí a pessoa adquire o controle sobre si mesma e, então, a oriento na utilização das “ferramentas” e técnicas necessárias para o início de sua luta, que é manter a doença sob seu controle para o resto de sua existência. Como diz o psicólogo Cel. Edson Ferrarini, que trabalha gratuitamente há mais de trinta anos na prevenção, orientação e recuperação de dependentes do álcool, tabagismo e das drogas, na cidade de São Paulo, o vício é um “leão” dentro da pessoa, e, até hoje, não foi descoberta uma forma de matar esse “leão”, portanto, a recuperação consiste em manter o “leão” adormecido por toda a vida. Para entrar em contato com o Centro de Recuperação, acesse http://coroneledsonferrarini.net.br/, ou ligue: (11) 5058-0726.
E, finalizando, é bom que se diga que para qualquer tipo de dependência química - e não só o alcoolismo - é fundamental que o dependente queira se tratar, com verdadeiro comprometimento, persistência e disciplina.
(1) Fernando Vieira Filho - Psicoterapeuta/clínico, palestrante e escritor. Autor do livro CURE SUAS MÁGOAS E SEJA FELIZ! – 2ª Ed. - Barany Editora - 2012. E coautor do livro DIETA DOS SÍMBOLOS – 6ª Ed. - Melhoramentos - 2004.
É autor dos E-Books:
PSICOFÁRMACOS - Uso e aplicações de forma simples e eficaz.
PSICOPATOLOGIA - Apresentada de forma simples e objetiva - Incluindo psicopatologias infantis. SISTEMA DE TERAPIA FLORAL do Doutor Edward Bach (Portuguese Edition) – Amazon – 2013. E-book.
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