Se Nao for para Voar Nao Tire meus Pes do Chao

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⁠SE NÃO FORES...

O alvor com teu perfume acorda o dia
Doce, dócil, grata e prazerosa riqueza
Sedutora, fascinante e criativa poesia
E me deixa todo tomado de gentileza

És meu amor maior, plena harmonia
Aquele despertar com toda nobreza
Tinha beijos, olhares, tinha, fantasia
Em meus braços toda aquela certeza

No delírio nervoso dos sentimentos
A ti ofereço, e não são só momentos
Muito mais, são balsamos de amores

Flores, pra ornar a nossa sensação
Nos olhares nascerão mais emoção
E serei teu poeta... SE NÃO FORES! ...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10/03/2021, 05’34” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SE A SAUDADE FALASSE...

Talvez, já não mais te lembres, certo dia
Vi tu solidão, recordando ardentemente
Aquela minha sensação tão confidente
Nos momentos outrora de total alegria

No amor. Eu vaidoso, assim, me sentia
Comovido, sincero, simples e inocente
Que por certo do fado o bom presente
No sentimento a emoção, no ter, fazia

Então, silenciosamente num devaneio
Olhei o horizonte de lembrança cheio
Suspirei, comovi, ao notar tudo fugace

Tudo passa, num piscar de olhos, fato!
Deixe tudo andar, não seja um ingrato
- Ah martírio, se essa saudade falasse!...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12/03/2021, 05’49” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

“ESPÈRE SONNET”...

Minha solidão tem seu segredo, nada sério
A não ser para o coração, um seu tormento
Que sente, padece, e ainda vive no mistério
De uma saudade sofrida, e cheia de lamento

Ai desta alma! que acha e vive num cautério
Se vê solitária, a amargurar, a cada momento
O pranto, dum miserável monólogo hésperio
Num silêncio, sem ousar falar de sentimento

Pra superação, embora seja terna e ardente
Ela, segui o seu caminho, assim, indiferente
No murmúrio de amor num despido jardim

Sofre, sofro! Vivo no capricho duma crueza
Da sensação, que da emoção tem a certeza:
Do fim. E eu, que um amor haverá para mim! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/03/2021, 15’44” – Araguari, MG
Arversiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PREITO DE AMOR ...

Pois o meu coração não cansa de amar
Paixões apaixonadas de apaixonar-me
Pois não se atenua o fogo de abrasar-me
A alma que na emoção se vê enrabichar

Deixai o amor na poética me completar
Guiar meu olhar onde eu possa olhar-me
Num reflexo de correlação, e escutar-me
Nas batidas da sensação de então gostar

E, se em razões, se em devaneios, dores
Piedade! Sou apenas um simples amador
Que ama para poder amar, com vontade!

Escutem as vozes de meus mil pesares
Na solidão, no silêncio, e naquela dor
Pois estimado encontro, mais felicidade!...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22/03/2021, 19’50” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠EM CONFISSÃO 2 ...

Aqui me tens, emoção, em confissão
Não trai, não menti, somente amei
Mas nem sempre eu me apaixonei
Ao estar, me entreguei de coração

Não recusei ao afeto a minha paixão
Nem tão pouco a ilusão eu alimentei
Sonhei, vivi a razão, sensação eu dei
Eu te peço, emoção, dá-me o perdão

Perdão aos sentimentos indiferentes
Se os tive, nas tolices são inocentes
E desse mal poder deixar no passado

Pra valer, piedade, dá-me absolvição
Se errei no padrão, abusei na devoção
Perdão, pois no amor sou exagerado! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/03/2021, 14’14” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PERMUTA ...

Se peço a tristura que saudade
não seja de um sentimento ardil
dizes que sou ingênuo e infantil
sem a realidade e sem maldade

De onde vem está barbaridade
se a boa lembrança não é hostil
quando a recordação nos é sutil
sensação leve, e com suavidade

...do amor. Há o tal mal que chora
roga, solidão que suspira e, assim
empapado em agonia, vem a fora

Esse dói, corroí, mas é por apuro
e neste reviver escuro, em mim:
acontece um desejar mais puro!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/04/2021, 14’19” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Ó AMOR ...

Se eu peço a este amor que felicidade
não seja agonia ao sentimento gentil
ages ao coração com uma sensação vil
sabotando o desejo, e cheio de vaidade

Ora, donde vem tanta individualidade
quando quem te ama dizes ser sadio
civil na emoção e, um encanto sutil
feito dum carinho com cumplicidade

O sonho na desventura, então, chora
há suspiros de aflição e dor, e assim,
tal um pecador, ao teu olhar implora

Por juízo e uma cumplice comunhão
Imaculado, desenhado só para mim
Ó amor, pois tu és razão, pois não? ...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10/04/2021, 09’23” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠prosa ...

[...] Se o meu poetar não me agrada
como agrada a sentimental trova
hei de não ter mais nada
oh meu amor de doce alcova...
e, que neste ato de ser feito
que o amor é como o vento
se na poesia perde o jeito
passa-se a rima e o momento
assim, nestes versos tiranos
de vazio sentimento
dias viram horas e horas anos
numa prosa de sofrimento...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11 de abril 2020 – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠INDIGENTE

Tenho um desejo: existe uma felicidade
que eu não conheço e no cobiçar tende
é o amor que no querer então me quer
como eu quero, enfim, que me entende

Nem um olhar, nem uma palavra sequer
peno sem que ele exista, e que detende
a minha vontade de ter. No falto pende!
é vazio que não se tem como preencher

É um amor sem fato: - e eu mesmo ignoro
donde? como eu saber se nem o há nome
das pessoas amadas nenhuma ocorreram

É um dessaber que a imaginação consome
na desilusão. É dor que vive a viver o choro
das tentativas que no pranto emudeceram

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25 de abril, 2021, 05’45” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SOLIDÃO ATROZ

Quando fores dormir, ó saudade tenebrosa
na noite negra insone de uma agonia, e não
tiveres por alcova o ardor e o abraço, senão
o silêncio, uma ausência dum dedo de prosa

Adormeça-te, enxugue tua lágrima medrosa
na vil dor, e me deixe nesta aflitiva lassidão
com o meu pranto e o arfar do meu coração
então, não venhas me consolar aventurosa

O suspiro que tem um confidente em mim
pois, o esbaforir há de adormecer o poeta
da insônia sombria dessas noites sem fim...

Dir-te-ei: de que serve a calma completa?
se os teus estardalhaços, nos faz mais sós!
E ao sentimento, falto, uma solidão atroz...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 de maio de 2021 – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠RECORDAÇÃO (soneto)

Não eras, pra ser, um amor oriundo
Do amor. Foi segundo intransigente
Lia-se-te no sentimento, claramente
O vagar distante, vazio e moribundo

Tinhas nos olhos, algo de profundo
Perturbador. Coisa que pouco sente
Em uma sede da alma tão diferente
Errando, e errante, e pouco fundo...

E nessa tristura, escura, fria, covarde
Na saudade aninaste, tão segregado
Reclinado na penúria dum mendigo

Porém, junto da poesia, ainda arde
Tua recordação. Cantar do passado
Que sinto há de ser teimosa comigo!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21 maio, 2021, 07'53" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠UM OUTRO DIA

Que hei de fazer, ó fado, sem ser amado
quando a solidão chegar com o seu vão?
Já não terei as mãos, a achada inspiração
de um amor, dum sentimento imaculado

Porém, desta poética do afeto banhado
nas trovas duma prosa cheia de sensação
restará saudade, e entre linhas, a paixão
pouca, dum querer no tempo silenciado

E quando lembrares, do que isto era...
E que na recordação não mais sentir
o perfume, a emoção, aquela poesia

Eu lhe lembrarei que fui a primavera
os suspiros do abraço, olhar, o sorrir
e que hoje, na emoção, um outro dia!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/maio/2021, 09’27” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Morrer,
Não é só ausentar da vida
Tornar-se lembrança na despedia.

Morrer,
É ir além (literalmente)
Ser e não ser um alguém.

É também, nascer recorrente
para um espírito do bem
aos Céus, se foi benevolente.
Amém!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03, junho, 2016 - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MEU AMOR NÃO TEM AMARRAS

Meu amor não é só nem solidão nenhuma
É olhar sem sujeição, sem leito de abrigo
Um navegante eterno, talvez um castigo
Não sei, só sei que é leve tal uma pluma

Por isso amador constante, sem um leme
No desejo, são gemidos e delírios d’amor
Vasto na liberdade, e tão cheio de ardor
Da saudade, o que o coração mais teme

Assim vou, assim, por aí me encontrarás
Entre carinhos, os beijos, então me verás
solto, e tão farto de propósitos e garras

Tristezas não trago, trago o afeto pra dar
Deixando sensação, que me dou ao chegar
Pois, sou, e o meu amor não tem amarras

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10, junho, 2021, 18’18” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠QUANDO EU, TRISTURA, EM TI DRAMA PONHO

Quando eu, tristura, em ti drama ponho
Sinto o que não senti nunca, nem desejei
Que houvesse cá, a apertura que nem sei
E, que vou tresvariando em algo medonho

Isto incomodando, e passando, suponho
Me quero risonho, fausto, e então serei
Pronto pra haver poética, e leve estarei
Entre choro e riso, e não me avergonho

Que, um sofrente ante ti, ó tristura, tal
Um moribundo d’alma e emoção muda
De que me valerei se não viver visceral?

Esperando que ti, causar, então acuda
E o amor me acode, em um sentir total
Assim, na sensação, não mais me iluda!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Junho, 2021, 26, 10’27” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ESQUECER-TE NÃO PUDE

Ah, esquecer-te não pude, é que quem diria?
teimosas lembranças evocam a finda paixão
as angústias de uma noite, lágrimas na poesia
relembram na prosa infinda suspirosa sensação

Teu amor! em um tempo a que eu amaria
fez pulsar de amor o meu confiante coração
depois, vieram gestos que eu não conhecia:
- o silêncio, a distância, em um feito vilão...

Dói, mas vivem em um presente passado
pulsando desejos que quer ser apagado
insistindo no dia que me deu aquela flor

Ontem, chorei, sim, e me foi tão cruciante
cada saudade me fazia dum eterno amante
marcante... não pude esquecer desse amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 28/07/2021, 18’19” -

Inserida por LucianoSpagnol

⁠POR QUE

Por que, em vez do silêncio, não me arraste?
Por que foste tu alvo, a emoção enamorada?
Por que sempre, na lembrança, és tu citada
E em cada verso o teu doce cheiro deixaste?

Por que no olhar aquele olhar com desgaste
Do desejo? por que, ó minha singular amada
Poeto, e suspira uma sensação tão desolada
De uma solidão, ó tomento, amargoso traste

Foste, e no perder não sabia o que perdia
Hoje chora no peito está resistente certeza
Que não teve intuição no que o amor dizia

Agora, vazio e poética sóbria, uma tristeza
Imaginado em que parte estás de cada dia
E, tenho a saudade numa nostálgica dureza

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 29/07/2021, 19’06”

Inserida por LucianoSpagnol

⁠[...] Não sou isto ou aquilo! Sou...
Todavia, tento fazer de toda hora
Brandura, esquecendo o outrora
E do dia a dia um agradável voo...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 de agosto de 2020 - Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MEU SONETO

Meu soneto, soneto que não quisera
sequer de amor falar ao meu sentido
secura, que num chão tão ressequido
tolera, e a inspiração num vazio gera

Pudera, o amor é de carregada quimera
que na poética o alguém é pressentido
permitido, e então, do coração ouvido
cantando a satisfação, cada primavera

Meu verbo suspira por tal afeto podido
querido, para poetar um ardor contido
e então, ter o atraente verso no papel

E a prosa, paquera, cada sedutor acaso
à maneira da paixão, e sem ter o prazo
espera, pelo soneto ao sentimento fiel

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10/08/2021, 19’00” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SOU RÉU DE POESIA

Sou réu de poesia! Confesso a minha sina
Porém não me penalizo desse ditado fado
Sublime, o poetar é também feita contina
Jeito tão mais gostoso e tão quão amado

Por certo o que nos redime, nos faz alado
Arte! A quem quer ter a poética inquilina
Eu cedo, e está fortuna, assim, me defina
Se eu portar, por acaso, e for um sorteado

E nesta ação, tão incrível, embora fique
Meu poetizar espalhado em mil pedaços
Eu rogo que a inspiração tenha o clique

Sou réu de poesia, mas também indefeso
Na criação, da geração e dos teus passos
Assim mesmo, da prosa quero ser preso!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22/08/2021, 05’58’ - Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

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