Se Nao for para Voar Nao Tire meus Pes do Chao
Estou afogando, estou me queimando, estou sangrando, estou jogado ao chão... Estou sem você e sinto sua falta.
Num dia quente de sol, eu vi nevar no verão e senti a cura da doença que nunca tive. Do chão eu pude ver o mundo como se estivesse na montanha mais alta. Bebi a água da fonte mais pura e me entreguei aos pensamentos soltos,perdendo-me dentro do meu próprio desejo. Todos meus instintos voltam e eu sei que os seus vieram também. Logo vão arder, misturando-se com o medo e a vontade de ver tudo acontecendo outra vez!
Era um lugar tão bonito, tinha um gramado verde cobrindo todo o chão como um carpete novo, caia um sereno leve quase como uma carícia tênue e doce, com visão panorâmica avistava um pé de manga com várias frutas maduras tão maduras e doces que eu pude sentir seu sabor apenas com o olhar, a brisa acariciava os cabelos de forma amigável me lembrando dos afagos de amigos queridos, era o lugar perfeito mesmo para quem não acredita em perfeição, tão sozinho, tão tranquilo e silencioso...
Eis que de súbito o silencio é tomado por vozes e risos graciosos, tão contagiante que até o mais frio dos homens amoleceria, crianças, um monte delas, brotando da grama como sementes que cresciam depressa e parando de crescer com um tamanho aproximado de 4 ou 5 anos, brincando e correndo, faziam pipas com as folhas das arvores ou deitavam na grama e olhavam aquele lugar, sem maldade e sem ambição, sem nenhum plano pra amanhã ou contas a pagar, sem fumaça, sem perigo, sem marginais ou pessoas vazias.
Aquelas crianças me contavam seus milhares de sonhos sobre crescer e serem fantásticos, salvar o mundo, promover a paz mundial, deixar tudo sempre verde e bonito, quando dei por mim; era uma criança também, pequena e franzina como lembro olhos de jabuticaba e jeito ingênuo, sem maldade, sem medos, eu podia ser o que eu quisesse aquele mundo era tudo que eu mais queria.
Enquanto corria com as outras crianças, tentando imaginar um jeito de voar pelos céus, avistei uma garotinha sentada na beira do lago, tão sozinha quanto eu era antes, era magra e frágil, tinha olhos castanho claro, usava um vestido azul claro, tinha os cabelos cacheados e emaranhados com selvageria e graça, a pele clara e rosada como flores de pessegueiro, era uma garota linda e simples, mas exalava tristeza...
Aproximei-me do lago com algo nas mãos, sentei ao lado da garotinha triste e lhe estendi o que trouxe para ela, uma pequena flor azul que peguei perto dali, os olhos dela brilharam de encanto como quem enxerga o sol depois de vários dias de chuva, ela era ainda mais doce de perto, segurei sua mão molhada do sereno que caia olhei graciosamente para aquela garotinha e disse:
- Quer conversar?
Ela apenas sorriu sem jeito, apertou minha mão e disse:
-Sim...
Minhas reflexões de vida...
Vi uma folha seca caindo de uma árvore ao chão. Então ai veio a questão.. Uma folha não cai ao chão por acaso.
Imediatamente uma pessoa me respondeu!
Ela não cai por acaso e sim porque a árvore não precisa mais dela.. Isso me fez pensar..
Mas a verdade e que ela por estar velha e seca se sente um pequeno peso para a árvore e ela msma se joga ao chão :-(
Yasmin Souza
Quer ficar com ressaca boa,fique de corpo e alma regaçado ao chão em oração aí então ei de estar com uma ressaca boa pois passou a madrugada bebendo um sangue precioso se ei de ser do Cordeiro Principe da Paz que salva nos lavando de todos contidos em nós com nó preso ao pescoço e grudado no bucho tornando toda digestão uma gelatina que quebra as pedras do coração e restante por mais demais q seja
Há uma lagrima que cai no meu olhar caiu no chão mais há sempre uma bela amiga que ajuda a levantar e agradeço a minhas amigas que me ajudou a me levanta neste estado da vida temos que esquecer pessoas que machuca o coração e neste estante esqueço pessoas que machucou meu coração!
A Tempestade
Olho para a janela vejo a chuva,
Olho para o chão vejo água.
Meu Deus que grande tempestade!,
Vejo pessoas saírem,
Fugirem da água.
Pois ela é muito forte,
Rega o Sul e o Norte.
A Ponte cai,
Você nela está,
O povo se preocupa,
Seu filho se põe a chorar.
Chuva maldita,
Levou mais uma vida.
Quando você vai parar?
A menina que sonhava,
de boneca brincava.
E contando pedrinhas pelo chão, cresceu.
A mulher que foi menina,
sem ligar o presente ao passado,
da menina se esqueceu.
Escreveu a sua história
bem diferente do enredo
que sua infância viveu.
Quando a mulher encontrou o amor,
sentindo algo faltar,
à infância recorreu.
Mas nela nada achou.
A menina que sonhava,
dentro da mulher, morreu.
Às vezes do nada a vida nos tira quem nos é tudo, nos deixando sem caminho e sem chão. E a lembrança se torna nossa única e eterna companheira. E nos tornamos grandes castelos de carta, que a qualquer momento, se desaba com uma lembrança que resta em nossa memória. E nada nos conforta. Nada diminui nossa dor e nem nossa saudade.
De quem é a culpa quando tudo dá errado?
Quando sonhos são lavados, torcidos e estendidos no chão?
Eu fiz de tudo. E o tudo parece nada. E o nada é em vão.
Á quem devo atribuir o peso da minha dor?
Eu fui, mas já voltei.
E agora não sei mais pra onde ir.
Me sinto solta como folhas de outono.
Livre, volátil. De ninguém. Sem comando.
Isso não é bom.
A liberdade só é aproveitável quando se sabe o que fazer com ela.
E eu não sei.
Passos sem compasso. Eu vou deixando rastros. Um turbilhão de incertezas.
Se der errado, eu mudo a rota. É o que sei.
Qualquer lugar serve quando não sabemos pra onde estamos indo.
Espelho espelho meu, existe alguém mais perdida do que eu?
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