Coleção pessoal de marconicosta

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⁠Não há nessa vida conturbada,
Um dia sem minha gratidão a Deus,
Pela minha doce e linda amada,
E por todo esforço e sacrifícios seus.

Não há nessa vida turbulenta,
Um dia sem a paz que almejo,
Quando seu carinho me acalenta,
E fazemos nossos planos que tanto desejo.

Não há nessa vida bagunçada,
Um dia em que seu sorriso seja esquecido,
Nem sequer um dia em que seja menos amada,
Nem um dia em que me sinto menos querido.

Mesmo nessa vida corrida,
Há tempo para ser feliz ao seu lado,
Quero que se sinta acolhida,
Pois eu me sinto muito amado!

Mesmo que a correnteza nos afaste,
E fiquemos distantes em algum ponto,
Nem que eu nade com toda a força e me arraste,
Vou voltar sempre ao seu encontro.

Mesmo que o frio nos encontre,
E que desapareça nosso fulgor,
Tenho fé e vejo ao longe,
Deus guiando nosso amor.

Mesmo que longa seja a espera,
Eu vejo futuro, eu vejo razão,
Deus está entre nós e nunca erra,
Ganharei pouco a pouco seu coração

Minha vida não é mais minha...
Meu pedaço mais bonito é você...
Dói-me notar tristeza nos teus olhos vida,
Alegra-me teu sorriso mais bobinho,
Quero ser feliz do teu lado,
Nossos sonhos, nossa menina, nossa casinha, nossos churrascos de domingo, nosso cachorro, nossos 99 gatos, nosso amor livre e puro, livre do mundo, livre dos medos do mundo, somente amor e confiança, pois nossos corações não são mais nossos desde o primeiro olhar, nosso corpo não é mais nosso desde o primeiro beijo...
você é meu amanhecer e é meu dia inteiro, nosso amor é doce e calmo, diferente de nós, pensemos com o amor então!
Nossa vida é tão curta, temos tão pouco tempo juntos, eu me atrasei em te conhecer amor, queria ter te conhecido sem minhas cicatrizes, meus medos e mágoas...
A vida maltrata a gente, ela pisa mesmo na gente...
mas, tem tanta coisa boa não é?
Eu quero seguir em frente contigo, nem na frente nem atrás, lado a lado, passando por dias ruins com amor e carinho e não terminando de chutar o balde...
Eu não sonhava amor...eu tenho sonhos lindos! e não quero estraga-los, esse amor ainda é o mais lindo do mundo, e não há como descreve-lo...cuidemos do nosso amor, que a vida faz o resto...você não esta sozinha. Eu também não estou... Aprendamos á ser dois! E a ser um!

Meu amor por você é frustrante,
É um insulto, aos versos meus,
Como escrever sobre nosso amor?
Se toda poesia parece tão besta...
Tão insuficientemente ridícula...
Como posso fazer versos para ti meu amor?
O universo cabe em versos?
Um mundo cabe em versos?
Uma vida cabe em versos?
Versos são para coisas minúsculas,
Versos são para aquelas coisas que sabemos explicar,
Eu não posso dizer que te amo meu anjo...
Porque há tempos já é mais que amor.
Não posso dizer que te quero...
Porque não é mais um simples querer.
Eu te preciso...Mais do que preciso de respirar...
Como eu queria poder te dizer...
Poder te dizer a verdade...mas toda poesia que lhe faço,
É mentira! Poesia fajuta! Porque não diz o que é verdade?
Porque a verdade não pode ser dita?
Eu queria uma poesia verdadeira...
Queria não ter de usar meias palavras,
Sem enfeites banais, sem a monotonia das poesias...
Mas como? O que eu sinto? Como explicar?
Como escrever? Catalogar? Desenhar? Cuspir? Gritar?
Como entender eu mesmo o que sinto?
Sentimento sem poesia...sentimento sem musica...
Seria ele a própria poesia? Seria ele a própria musica?
Ou seria ele meu tormento? Por não poder expressar minha poesia?
É tão fácil falar de tristeza em poesia...
Tão fácil falar de dor também...
Ate de amor eu sei falar, certo, receio, mas falo...
Agora, esse negocio...essa volúpia monstruosa e inexplicável,
Maior que a cólera de eras e maior do que tudo que já ouvi dizer...
Me perdoa amor...
Mas, disso que eu sinto não sei falar...
Desculpe-me por cada verso fútil,
Perdoe minha poesia inútil...
Perdoe-me meu amor por aborrecer-te, em desapontar-te...
Mas, do que eu sinto... simplesmente não sei falar...
Me sinto um inútil poeta...na minha poesia eu minto...
Minha vida, minha menina....
Me desculpe pelos versos sem sentido, sem beleza...
Mas o que eu sinto não pode ser escrito...
E por mais que quisesse...
E varias línguas conhece-se, e varias poesias lhe fizesse...
Sempre sentirei mais do que na poesia parece...

Meu corpo clama pelo teu.
Durante a noite e o dia,
Não lhe tiro da cabeça,
Me perco em tudo que fazia.
Nem a poesia é a mesma,
Ela queima inflama no meu eu,
Flameja intensamente,
Como meu corpo pelo teu.
Sou teu por inteiro,
Não te deixo esquecer,
Pois a poesia perde a vida,
E eu não existo sem você.
Cada minuto que passo sem ti,
É uma eternidade infundada,
Sem sentido, sem vida!
Quero você e mais nada.
Cada segundo do meu dia,
É teu! Não me sai da mente,
Nenhum instante...
Lindo isso que a gente sente.
Preciso sentir você,
Nem é mais uma vontade,
Eu preciso tê-la comigo,
Um minuto, uma vida, eternidade.
És tudo que tenho, tudo que quero,
Meu mundo gira em torno do teu,
Não sei falar sobre isso,
Este verso se perdeu.
Meu anjo lindo, meu amor,
Que me enlouquece de paixão,
E cada carinho que me faz,
Me embriaga o coração.
Eu sinto tanto por ti,
sem medo, sem engano!
E sem temor nenhum...
Digo e repito, te amo...te amo.
Quanta poesia inútil!
Esse poeta lhe escreveu,
Poderia resumir tudo,
Dizendo que sou teu!

Onde se perdeu o amor?
Esta naquele café inacabado?
Naquela pequena flor?
Esta na poesia que fiz no telhado?

No olhar daquela pequena pessoa?
Esta embaixo na cama?
No sol, no céu ou na garoa?
Escondido embaixo da lama?

Ontem tinha amor? Leve e solto,
Naquele abraço que lhe dei?
Talvez na vontade de dar-lhe outro...
Talvez em tudo que pensei.

Quando a vi ali na chuva,
Havia algum amor ali?
Minha vista é turva,
Juro que não a vi...

Onde está o amor agora?
Tomando seu café até o fim?
Pisando nas flores do canteiro?

Quem fala de amor a essa hora,
É louco, poeta ou algo assim,
Mas, falar de amor assim, alegra o dia inteiro.

Era um lugar tão bonito, tinha um gramado verde cobrindo todo o chão como um carpete novo, caia um sereno leve quase como uma carícia tênue e doce, com visão panorâmica avistava um pé de manga com várias frutas maduras tão maduras e doces que eu pude sentir seu sabor apenas com o olhar, a brisa acariciava os cabelos de forma amigável me lembrando dos afagos de amigos queridos, era o lugar perfeito mesmo para quem não acredita em perfeição, tão sozinho, tão tranquilo e silencioso...
Eis que de súbito o silencio é tomado por vozes e risos graciosos, tão contagiante que até o mais frio dos homens amoleceria, crianças, um monte delas, brotando da grama como sementes que cresciam depressa e parando de crescer com um tamanho aproximado de 4 ou 5 anos, brincando e correndo, faziam pipas com as folhas das arvores ou deitavam na grama e olhavam aquele lugar, sem maldade e sem ambição, sem nenhum plano pra amanhã ou contas a pagar, sem fumaça, sem perigo, sem marginais ou pessoas vazias.
Aquelas crianças me contavam seus milhares de sonhos sobre crescer e serem fantásticos, salvar o mundo, promover a paz mundial, deixar tudo sempre verde e bonito, quando dei por mim; era uma criança também, pequena e franzina como lembro olhos de jabuticaba e jeito ingênuo, sem maldade, sem medos, eu podia ser o que eu quisesse aquele mundo era tudo que eu mais queria.
Enquanto corria com as outras crianças, tentando imaginar um jeito de voar pelos céus, avistei uma garotinha sentada na beira do lago, tão sozinha quanto eu era antes, era magra e frágil, tinha olhos castanho claro, usava um vestido azul claro, tinha os cabelos cacheados e emaranhados com selvageria e graça, a pele clara e rosada como flores de pessegueiro, era uma garota linda e simples, mas exalava tristeza...
Aproximei-me do lago com algo nas mãos, sentei ao lado da garotinha triste e lhe estendi o que trouxe para ela, uma pequena flor azul que peguei perto dali, os olhos dela brilharam de encanto como quem enxerga o sol depois de vários dias de chuva, ela era ainda mais doce de perto, segurei sua mão molhada do sereno que caia olhei graciosamente para aquela garotinha e disse:
- Quer conversar?
Ela apenas sorriu sem jeito, apertou minha mão e disse:
-Sim...