Se Fosse Só Sentir Saudade
Hoje é o seu aniversário, 08 de maio.
E por mais que a vida tenha colocado distância entre nós, meu coração ainda sente que essa data também é minha.
Porque te conhecer foi uma espécie de renascimento pra mim.
E mesmo que agora a gente esteja em margens diferentes do mesmo rio, eu continuo ouvindo o som da sua presença dentro de mim.
Essa semana a gente se falou depois de meses.
Meses de silêncio. De saudade disfarçada.
De tentar seguir em frente com metade do peito.
E quando você apareceu de novo… foi como abrir uma janela num quarto onde eu já tinha me acostumado com a escuridão.
A luz não veio pra machucar.
Veio pra lembrar que, apesar dos cacos, ainda existe algo vivo entre a gente. Algo que o tempo não levou.
Não voltamos ao que éramos — e talvez nem devêssemos.
Mas pela primeira vez, a gente tirou as máscaras.
Deixamos a verdade entrar.
Sem culpa. Sem cobrança. Só a verdade.
Só nós, e esse sentimento que, mesmo machucado, ainda respira.
E eu não posso negar: você foi o amor mais bonito que já me aconteceu.
Mesmo na dor, mesmo nos erros, mesmo nos rompimentos — você foi lar.
Você me cuidou como ninguém.
Me amou nos meus dias pequenos.
E ficou… mesmo quando eu só queria sumir.
Talvez a gente tenha se perdido porque tentou se amar com pressa.
Porque o mundo exigia muito da gente, e a gente não sabia ainda como se proteger.
Talvez o amor tenha sido maior que o nosso preparo.
Mas sabe… se for amor mesmo, ele espera.
Ele não exige presença o tempo todo — ele confia.
Ele vira silêncio que acolhe.
Vira lembrança boa no meio do caos.
E se um dia a vida decidir nos reencontrar, que seja pra gente se amar com mais calma.
Com mais maturidade.
Com mais paz.
Hoje, tudo o que eu quero é te agradecer.
Por ter sido porto quando eu só conhecia tempestades.
Por ter ficado. Por ter me enxergado.
Por ter feito parte da minha vida com tanta verdade.
Desejo que você seja feliz de verdade.
Que encontre um caminho onde a sua alma possa respirar inteira.
Que sinta amor, que receba amor — e que nunca se esqueça do quanto você é especial.
Você é raro. Você é luz.
"Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you."
(Coldplay)
Feliz aniversário, meu amor.
Ainda que eu não esteja mais ao seu lado, meu coração não se esquece de tudo o que fomos.
E se for pra sermos de novo… que seja quando nossos corações estiverem prontos.
Inteiros.
Leves.
E dispostos a cuidar — como o amor merece ser cuidado.
Te amo. E sempre vou.
Com todo o meu coração.
O que já passou...
Quando eu era criança,
Via o mundo como um caleidoscópio,
O sol refletia alegria,
tinha um olhar de esperança.
Com o passar dos anos,
tudo se tornou uma memória borrada,
via apenas os danos,
virei uma alma condenada.
Como queria voltar a ser criança,
que não tinha uma memória criada,
nem uma mente arranhada,
apenas vivia de alegria e graça.
O Encontro no Ônibus
Estava eu, mais uma vez, indo para a casa de minha avó. Para tanto, preciso pegar dois ônibus ou ir a pé até o ponto do segundo. Com muita cautela, vou. Passo atenciosamente de rua em rua, esquivando-me das esquinas como quem evita lembranças indesejadas.
Decido ir a pé. Chego ao segundo ponto um pouco cansado, o corpo denunciando a caminhada, e logo vejo meu ônibus se aproximar. Entro, pago e me assento. Como em qualquer outro dia, encaro a janela como uma tela em branco, onde os cenários passam rápido demais para serem compreendidos. Imagino tudo, porém nada de importância.
Um bairro se passou quando sinto um toque no braço, leve como o roçar de um galho ao vento. Vinha de alguém que se assentava do meu lado direito. Penso que foi apenas um esbarro casual e volto ao meu devaneio, mas novamente sinto. Dessa vez, decido me virar e entender o que estava acontecendo.
Era uma senhora, pequena e franzina, de mãos trêmulas e olhar perdido. Tentava, com delicadeza, chamar minha atenção. Algo havia de diferente em seu olhar — um brilho úmido que parecia conter todo o peso do mundo. O marejar de seus olhos já me inundava, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela segurou minha mão com firmeza, como quem busca âncora na tempestade.
Sem dizer uma palavra, ela apenas suspirou fundo, como se aquele gesto contivesse anos de histórias acumuladas. Seus dedos enrugados e frágeis envolviam minha mão como se segurassem um último pedaço de esperança. Por um instante, o mundo se reduziu àquele toque, e o barulho do ônibus se tornou um murmúrio distante.
Aos poucos, seus lábios se abriram, e num sussurro quase inaudível, ela disse:
— Você se parece com meu filho...
Houve um silêncio denso, como se o universo contivesse o fôlego. Não sabia o que responder, e talvez ela nem esperasse uma resposta. Apenas segurava minha mão, fixando o olhar num ponto indefinido do corredor.
— Ele partiu faz tanto tempo... — murmurou, com a voz quebrada pela saudade.
Um nó se formou na minha garganta. Respirei fundo, sentindo o peso daquele instante. Então, num gesto instintivo, apertei a mão dela com carinho e disse:
— Eu estou aqui... Pode me contar sobre ele, se quiser.
Ela pareceu surpresa, como se aquela simples oferta fosse um presente inesperado. Seus olhos marejados se voltaram para mim, e um sorriso tímido despontou, como um raio de sol por entre nuvens carregadas.
— Ele tinha esse jeito quieto... sempre olhava pela janela, pensativo. Gostava de imaginar histórias. E quando eu estava triste, ele só segurava minha mão, como você está fazendo agora.
Senti meu coração pulsar mais forte. Eu não era apenas eu — naquele instante, eu era um fragmento de memória viva. Ela continuou falando, e a cada palavra seu rosto se iluminava, como se a lembrança trouxesse o calor de um reencontro.
— Ele dizia que as nuvens eram mapas de terras mágicas — disse ela, sorrindo leve.
— Sempre acreditava que, se prestássemos atenção, descobriríamos um caminho que só os sonhadores enxergam.
Sorri também, e sem perceber, comecei a compartilhar minhas próprias memórias de viagens e pensamentos perdidos olhando pela janela. Ela escutava atenta, como quem encontra companhia na dor e na saudade.
Quando o ônibus freou bruscamente, ela soltou minha mão com delicadeza, como se devolvesse à realidade o que fora apenas um breve consolo. Antes de descer, olhou para mim com um sorriso pequeno, mas sincero, carregado de um agradecimento mudo.
— Obrigada... Você me fez lembrar que o amor não morre... Só se transforma em saudade.
Olhei para ela e, com um sorriso sincero, respondi:
— Talvez ele ainda segure sua mão... de algum jeito, através de quem traz um pouco dele no olhar.
Ela desviou o olhar por um momento, tentando conter as lágrimas. Mas quando voltou a me encarar, havia uma serenidade nova ali, como se minhas palavras tivessem encontrado um canto acolhedor dentro dela.
Fiquei observando-a partir, pequena e delicada, desaparecendo na multidão. O ônibus seguiu viagem, mas aquela sensação permaneceu em mim — uma mistura de melancolia e gratidão por ter sido, ainda que por poucos minutos, um porto seguro para alguém que precisava ancorar suas lembranças.
No caminho até a casa de minha avó, pensei sobre a força que existe em simplesmente estar ali para alguém. Às vezes, somos chamados a ser companhia em meio ao tumulto da cidade, como se a vida nos empurrasse para encontros que não esperávamos, mas que, de alguma forma, precisávamos viver.
E ali, entre a dor e o alívio, aprendi que às vezes somos porto, outras vezes somos naufrágio — e, no intervalo entre os dois, a vida nos permite tocar o coração de um desconhecido, deixando nele um pouco de calma, e levando conosco a certeza de que a humanidade sobrevive nos detalhes.
Do Vazio, Transbordo
Do vazio, preencho-me,
como tela que se pinta sozinha,
colorido com as mais belas cores
de uma paleta que nem escolhi.
Sou arte que se faz sem intenção,
um quadro que respira
e dança com os tons
que o acaso me deu.
Do vazio, transbordo,
como rio que se perde
entre margens inconstantes,
a fluidez de um só
corpo que se desenha
com as tintas do improvável,
na liberdade de ser
mais que apenas vazio.
Quando a vida me cobre
com véus de incerteza,
esboço-me em traços largos
e deixo que o tempo
pincele meus contornos.
Não sei se sou obra completa
ou fragmento em constante mudança,
mas aceito o caos
como parte da criação.
Sou o intervalo entre
a matéria e o conceito,
o pulsar do imprevisto
na estrutura que se rompe.
Quando me olho de fora,
percebo que sou mais
do que a soma de escolhas,
sou o reflexo que escapa
entre as fendas da razão.
Há beleza no que escorre
sem forma definida,
no gesto que se faz
pela inquietação do existir.
Sou composição inacabada,
mas inteira naquilo
que jamais cessa de se criar.
E assim,
de um espaço que era nada,
sou cor, sou movimento,
um corpo que não cabe
em linhas retas
nem em molduras fixas.
Sou a contradança
entre o vazio e o transbordar,
a essência que se molda
na ausência de certezas,
como verso que se escreve
no tempo que passa
sem pedir licença.
E se ao final
me perguntarem o que sou,
direi que sou fluido,
transição que se esparrama
entre o ser e o deixar de ser.
Um conceito escorrendo da mente
que, ao tocar o chão,
se torna rio que não desiste
de encontrar o mar.
Porque ser é também desaguar
em possibilidades infinitas,
é não temer a dissolução
e encontrar na própria mudança
a raiz que jamais se fixa.
Sou processo que se faz
enquanto a vida se move,
uma arte sem moldura,
uma verdade sem contorno,
transbordando de mim
no vazio que me acolhe.
E se por acaso
me perguntarem novamente,
não direi mais que sou completo,
nem que estou pronto.
Direi que sou como a água,
que ao abraçar a terra,
transfigura-se em rio,
em mar, em chuva,
mas nunca deixa de ser
essencialmente líquida,
livre para se moldar
e expandir,
pois mesmo quando se evapora,
não deixa de ser presença,
não deixa de ser vida.
Eu queria a oportunidade de dar o meu melhor pra você, quem sabe finalmente colocar em palavras o que penso a anos? Você nem imagina quantas vezes escrevi e apaguei mensagens, assim como essa que estou escrevendo agora, escrevi muitos textos e guardei somente para mim. Eu não sei por onde começar a me expressar e muito menos onde termina essa sentimento, se é que termina. Nunca senti algo tão intenso, seu perfume, olhar, sorriso que faz até minha pressão cair, tudo em você é como um ponto fraco pra mim e enquanto eu tiver a capacidade de escolher, sempre escolherei você. Eu te conheci quando não cogitava encontrar alguém e te perdi quando mais te amava. Como sinto tudo isso sendo que nunca tivemos algo sério? Acredito que meu coração tenha escolhido você.
O tempo é um tirano silencioso.
Não estende a mão, não consola.
Ele leva sem pedir licença,
rouba risos, desfaz promessas,
e castiga com a saudade.
Mas talvez sua crueldade seja arte —
uma forma estranha de ensinar.
Pois só no vazio que ele deixa,
floresce o que somos capazes de ser.
Pequena, a chave para a vida está em perceber a importância de cada momento e não deixar morrer aquilo que te move, que te inspira e te faz ser quem você é !!!
Pois vale sempre ressaltar a importância de valorizar o que é essencial em nossa vida, e não deixar morrer os nossos sonhos, objetivos, e valores que nos dão sentido e motivação. Sunshine e vc faz brotar em mim varias sensações e incentiva a reflexão sobre o que é importante e a agir para que essas coisas não desapareçam.
A vida é uma oportunidade única. E hoje eu sinto vontade de senti-la em minhas veias novamente, pois você esquentou meu coração e me faz sentir que quero aproveitar o tempo que me resta a seu lado.
Não deixe morrer o seu potencial, a sua força, a sua esperança
Sunshine, você é minha luz, meu pedacinho de chão, .... o abraço que meu coração procura, minha tranquerinha viciante!
Pequena a vida pode ser efêmera, mas o amor é eterno.
Gosto tanto de vc, que você não consegue imaginar.
Desculpe se mais uma vez falo isso, mas tenho que falar enquanto ainda há tempo!.
Tranquerinha, você sempre foi presente em minha vida, viva em meus pensamentos e a dona do meu coração.
Te amo, hoje, ontem e sempre ......(para sempre)..........S2
O segundo choro
Chorar como criança ao perder a mãe é o segundo grande choro da vida.
O primeiro é o do nascimento — quando somos separados do ventre.
Agora, é o coração que se rompe, e não importa a idade, voltamos a ser pequenos, pedindo colo ao mundo.
A dor é o outro lado do amor — e só dói tanto porque foi imenso.
Com o tempo, a lágrima vira saudade, e a ausência, lembrança viva.
O amor de mãe nunca parte.
Ele permanece habitando os nossos silêncios.
Eu penso tanto em você… Te quero com uma fome que não se sacia, um desejo que me incendeia por dentro e arde em silêncio. É loucura sentir saudade de um corpo que nunca toquei, mas é teu nome que meus lábios murmuram nas madrugadas quentes, como uma oração proibida. Mesmo sem te conhecer, minha pele já te reconhece, como se teu toque estivesse gravado em mim desde antes do tempo.
Nosso cérebro é sábio e os seus mecanismos de defesa são perfeitos. Para nos proteger ele apaga da memória as nossas dores, tristezas e desilusões e guarda ao alcance da saudade nossas alegrias mais bonitas. Mas existem golpes da vida tão cortantes e profundos que ele não consegue apagar. Inevitavelmente essas dores se transformam em fantasmas e quando o vento das lembranças as sacodem, voltam com muita intensidade para nos assustar. Fingir que nunca existiram não diminue essa dor. Mesmo que nos sangre a alma é necessário juntar toda a nossa coragem e enfrentá-la de frente para que aos poucos vá diminuindo e a cura aconteça.
A gente também sente saudades das coisas que não vivemos, coisas que o tempo roubou da gente enquanto eram apenas sonhos.
“Um sim pra vida toda”
quando você encontra
uma pessoa que permaneceu,
Espero que você não esqueça…
Mesmo depois de tantas coisas, crises, choros… ela continuava erguendo sua cabeça…
quando você não tinha nada a oferecer,
Ela ficou e não te fez esquecer,
Que ela foi um presente de Deus pra você !
não te trata de forma descartável, e decidiu continuar a lutar…
mesmodepois de ter descoberto
seus defeitos, nunca parou de te amar …
Meu amigo,
agradeça por tudo isso!!!!
Tem gente que
leva uma vida inteira
e não acha uma pessoa assim.
Se um dia essa pessoa pedir sua mão,
Não pense 2x em dizer “SIM”,
Pipa amarela
Era uma vez um menino
Que era muito sonhador
Trocaria a sua pipa
Seu brinquedo favorito
Por um cargo de doutor
O menino então cresceu
Teve o sonho realizado
Tornou-se executivo
Profissional respeitado
Mas um dia aquele homem
Sentiu no peito uma dor
Ao abrir sua janela
Viu pairando no horizonte
Seu brinquedo favorito
Era uma pipa amarela
Era uma vez um homem
Que era muito sonhador
Trocaria seu destino
Pelos tempos de menino
Navegando até o céu
Construí meu próprio barco
É um barquinho de papel…
Como ele é bonito!
Basta eu fechar os olhos
Que ele cruza o infinito
E navega até o céu.
Então te entrega o meu beijo
E me traz o teu abraço…
E rema por este rumo
Com tanta intensidade…
O meu barquinho tem nome,
Eu o chamo de SAUDADE.
Lágrimas
Tem hora que vêm em bando
Parecendo enxurrada…
Tem hora que vêm pingando
Fazendo até batucada…
Às vezes vêm devagar
Sem pressa pra terminar…
Outras vezes vêm sozinhas
Estas quase ninguém vê…
Mas todas têm uma causa
E a causa é você!
NINHO VAZIO
Dois bonitos passarinhos
Que voavam por aí
Um dia se encontraram
E logo se apaixonaram
Construíram um belo ninho
Simples, mas aconchegante
Então vieram os filhotinhos
Felizes e esfuziantes
A família aumentou
E a trabalheira também…
Ter comida e segurança
Não é fácil pra ninguém
O casal de passarinhos
Com integral dedicação
Transmitiu aos seus filhinhos
Respeito e educação
E assim, dia após dia,
Numa luta sem parar
Os pequenos filhotinhos
Aprenderam a voar
Mas em uma tarde voaram
E já não voltaram mais…
Foram construir seus ninhos
Seguindo os próprios caminhos
Como um dia, lá atrás,
Também o fizeram seus pais
Então, assim de repente
O ninho aconchegante
Que era tão quente e seguro
Ficou triste, escuro e frio
Tornou-se um ninho vazio
E o casal de passarinhos
Lá na varanda do ninho
Hoje fica a murmurar
Esperando que numa tarde
Os filhotes reapareçam...
E que voltem pra ficar.
Seu doce colo
Sonhei que voltei no tempo
E realizei meu maior desejo…
Deitei-me em teu doce colo
E recebi um beijinho teu…
E apenas sussurrei: “Minha mãe!”
De repente, duas lágrimas de felicidade
Escorreram de meus olhos…
Acordei, voltando ao meu tempo…
Não mais senti o teu doce colo,
Não mais senti o beijinho teu…
E apenas sussurrei: “Minha mãe!”
De repente duas lágrimas de saudade
Escorreram de meus olhos…
SABIÁ-LARANJEIRA
Quão belas são as lembranças
Lá dos tempos de criança...
Sendo um bom homem do campo
Meu pai tinha antigos pios.
E tal como a brincar
Ficávamos a imitar
Dos pássaros, os assobios.
Qual era a nossa emoção
Quando os pássaros nos ouviam!
E, então, retribuíam
Com uma linda canção!
E ontem, ao entardecer,
Sem querer voltei no tempo...
Ouvi um doce assobio
Vindo de uma paineira.
E mal pude acreditar
Lá estava a cantarolar
Um sabiá-laranjeira.
Revivendo meu passado
Eu ouvi, maravilhado,
Seu impecável assobio.
Desta vez fiquei calado
E com os olhos marejados
Eu não dei sequer um pio.
COLCHA DE RETALHOS
Retalhos, numa colcha alinhavados
De acasos, e os momentos de aparos
Bordando o tempo, e seus preparos
De distintos sentimentos passados
Aqueles bons, e aqueles de agrados
Que se encaixam total, sem reparos
Que se faz com que, sejam tão raros
Também, os que nos traz os enfados
Detalhes duma sorte, irregular e doída
De uma sensação, o todo ou metade
Engano ou certo, na quimera garrida
Ah a vida! Vivida! Partes de felicidade
Entrelaçados numa chegada e partida
Todos eles ornamentando a saudade!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 setembro, 2022, 15’17” – Araguari, MG
#Não #há #mais #nada #a #dizer...
Alem de um sonho...
Pintar e escrever...
O que mais pode ser?
Grande mistério é a simplicidade....
Palavras soltas e cores misturadas...
Meu mundo...
Cheio de mistérios ...
Cabem sonhos de todos os tamanhos...
Mas não cabe muita gente...
Tem espaço para a alegria...
Tem espaço para saudade...
Tem espaço para dor...
Tem espaço para felicidade...
Assim vou vivendo...
Um dia de cada vez...
Beleza da vida faço aqui...
Sou de todas as cores...
Sou de todos os tons...
Assim sou eu...
Sandro Paschoal Nogueira
