Se Fiz Ta Feito
Cada um leva dentro um poeta adormecido. Feito o vento que desarruma as folhas secas, vamos soprar para que ele possa ser redemoinho...
Nas curvas da noite
Na geografia de teu corpo, aprofundo-me!
Feito cientista, estudo tua anatomia.
Sinto-me um calouro com um mapa às mãos.
Descubro curvas
- por onde ando -
segredos impressos,
versos poéticos
poemas inteiros.
Quanto mais arrisco-me
tanto mais confundo-me!
Desbravo a ti,
feito um bandeirante
desbrava a terra nova.
Monto campana em teus olhos
- que de tão brilhantes -
reflete todo o meu pecado.
Embriago-me em teus lábios
padeço em teu riso,
sorriso doce feito a lua de dezembro.
E tu, andas por ai...
A esquivar-se de mim,
a negar-se um estudo mais aprofundado.
Trabalho científico, coisa séria,
com os riscos e tudo o mais.
Nas planícies de teu território,
tens domínio pleno sobre mim.
Permitas uma observação in loco,
és um meu estudo de caso.
Conforma-se em meu corpo!
Embarco na tua viagem
navego por tua ternura
e aporto em tua ilha.
Já não podes fugir,
estou em todos os teus sonhos.
Delírio: Deliro por ti, deliras tu também, por mim.
Adeus às armas!
Mastro firme fincado à terra
bandeira içada aos quatro ventos
corpo cansado da intensa batalha
suor banhando a testa.
A guerra chega ao fim, a noite padece
Nasce o sol, surge o dia.
Não há nada que você possa fazer que não possa ser feito
Não há nada que você possa cantar que não possa ser cantado
Nada que você possa dizer, mas você pode aprender a jogar
Ninguém que você possa salvar que não possa ser salvo
Nada que você possa fazer, mas pode aprender a ser você a tempo
É facil
Tudo que você precisa é o amor.
Aquele que é feito escravo por uma força maior do que a sua, ama a liberdade e é capaz de morrer por ela, nunca chegou a ser escravo.
Amor à primeira vista é alma trocando
de corpo feito pássaro de ninho, é sede
repentina, sede da água do outro...
Quem busca na liberdade outra coisa que não ela própria, foi feito para servir. A Liberdade tem um fim em si mesma.
Não tenho encontrado as palavras certas. Assim como também não tenho feito as escolhas certas nos últimos meses. E nesse fim de maio, nada está certo. Por algum tempo desisti de escrever, por outro tempo desisti de escolher. Mas sentimentos inexprimíveis continuaram subsistindo e o tempo continuou passando, por mais que eu tenha optado por ficar parada. É, a dor não espera eu achar a descrição perfeita pra ela, talvez por não fazer questão nenhuma de ser perfeita também. E a vida não abrange meus lutos, talvez por não abranger mesmo descanso nenhum até que a morte seja minha. E nesse fim de tudo, nada está claro. Por algum tempo eu quis ter as palavras certas, mas hoje eu só quero qualquer coisa, que não seja essa necessidade perturbante de escrever sobre tristezas que eu não traduzo.
Minha dor é perceber
Que apesar de termos feito
Tudo, tudo, tudo, tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como nossos pais.
E,
me pego sorrindo
feito bobo
ao lembrar que tenho você
ao meu lado...
O que posso fazer, se não consigo disfarçar sinais sobre a sua chegança que sorri encanto? E, que mais linda chegança.
Deixar ir não é desistir. É confiar que Deus vai fazer o que tiver de ser feito. Lembre-se do que você sabe que é verdade. Deus a ama mais que você. (...) Às vezes Deus tem que destruir para salvar. Ele tem que ferir para curar.
Minha alma, pura, delicada, sonhadora, ingénua feito criança. Eu, forte, sensível, apaixonada, amiga, determinada e simples. Corpo e alma em um só ser…
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