Se eu Tivesse Asas
Crie suas oportunidades e ganhará asas. Mas, lembre-se que antes de voar, precisará batê-las.
@CRISFRANCOOFICIAL
Os seres humanos possuem duas asas que proporcionam vôos pelos céus da vida.
A primeira é a intelectual e a segunda moral.
Se ambas não estiverem mais ou menos alinhadas em um ciclo contínuo será impossível sair do chão.
Sabe, que tal deitar-mos nestas nuvens?
Deixando o vento, morosamente, caminhar sobre o majestoso lençol de estrelas, assim seguindo ao horizonte. Podemos até mesmo pedir a lua que cante aquela insigne música novamente. Aquela, que nos lembra o gélido dia de inverno, onde as mãos era a primordial chama. Vou aproveitar e escrever mais um ingênuo poema, para colocar dentre seus gastados sapatos ao amanhecer. Dentro, deixarei a pena do mais venusto pássaro da região, porém, não sei se te fará voar como desejas. Mas não te inquiete, já estou conversando com meu anjo, para que empreste, mesmo que um pouco, suas asas para tí.
#ANJO #AZUL
Era um capricho e nada mais...
Vestir-se de flores azuis...
E caminhar pela aurora...
Em paz...
Tudo o que há de melhor e de mais raro...
A realidade é simples...
É isso apenas...
Deixando naturalmente acontecer...
Durante seu querer...
Vestiu-se de azul...
Pois as ruas de azul não poderia pintar...
As pedras mudas, apenas lhe espiavam...
E o céu cinzento de dúvidas nesse dia...
Não chorou...
Sem vultos na rua...
Sem uma boca para ser sua...
Nesse curto intervalo que Deus preparou...
Sua vida, seus sonhos, tem o mesmo ardor...
Constante é sua busca...
Até mesmo quando esbarra no medo...
Um jardim florido, seu espírito...
Aos olhos de muitos...
Só mais um deserto...
Em tudo há um começo...
Um princípio, um fim...
E o anjo sem asa...
Quando a ilusão clama...
Chora...
Do que rompeu e quebrou...
E ele se vai, calmo...
Pelas ruas segue...
Enquanto morre a flor do seu amor...
Vestido de azul...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
#ERRANTE
Vago na rua...
Fria e escura...
Sem nem mesmo o clarão da lua...
O vento açoita minha face...
As estrelas uma a uma se apagam...
E as pedras inertes...
Apenas refletem...
O que restou de mim...
Não dizem nada...
Dentro de mim minha alma em agonia confusa, calada...
Já não sonha...
Teve suas asas cortadas...
Quis meu corpo aquecer sobre o seu...
Unir sua boca a minha...
Por que me negara?
Agora o mesmo já não sou...
Em você me encontrei...
E também me perdi...
O calor que o amor me ascendeu...
A todo meu ser me consome...
E na dor tão longa...
Tornei-me um errante agora...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Bolha de sabão!?
Somos assim tão simples...
Somos sim!, tão simples.
Feitos por um sopro...di-vi-no sonho...
Impulsão e gotículas de emoção!!!!
Brilhamos e coramos sonhos.
Esféricas e transparentes voamos sem asas e sem direção...
E esse vento que suave vem
Conduz-nos pelos caminhos invisíveis
Vaaai bolha de sabão...
Nessa ternura momentânea,
tênue separação entre existir ou não
vaaai bolha de sabão...
Soobe mais e mais...
E estoura enfim...
Póc!
A mocinha da fazenda corria livre e sem perceber encalços pelos caminhos. Seguia por musgos macios, beirando ribanceiras, arriscando-se a cair, mas loucamente prosseguia. Vestia suas asas de borboleta e voava sobre as paisagens, recolhendo a beleza que conseguia captar. Suas tranças eram velas ao mar em aventuras infantis ou seriam asas de um colibri em busca de néctar? Ela não percebia isso ainda, apenas voava em sua imaginação - ao sol cantava, as estrelas do céu apanhava e um colar fazia. Se enfeitava toda, não para aparecer, mas porque já viera ao mundo como poeta e assim seria, toda e qualquer poesia.
Filhos de ícaro
Humanos com asas de cera voando com sua presunção. Tentando a todo custo beijar o sol e sempre acabam por beijar o chão.
#OLHOS
Minha alma procura-me...
Sou do tamanho de que me vejo...
Uma vida que é vivida...
Outra no erguer das asas a sonhar...
Quanto mais compreendo...
Menos me sinto compreendido...
Em tudo que aspiro e sinto...
Permaneço em silêncio apenas a olhar...
Vejo uma infinidade de mistério...
A vida passa...
Passa e não fica...
Nada deixa...
Não irá regressar...
E eu a ela ligado...
Sobre a terra...
Debaixo do céu...
Inquietação profunda...
Faz abrigo em meu peito...
De muitas coisas, desejos...
Encostado às esquinas...
Aos olhos com que sonho olhando...
Dos encantos pensamentos...
Sigo ao vento vivendo...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
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