Se eu Pudesse Pegar todos seus Problemas
Ah ! Se pudesse eu usar uma agatologia para compreender o sentido profundo da perfeição, ou, então, uma semiologia para meditar o estado vivente do ser humano fundado numa píxide do altar santo.
Viveria numa eterna reminiscência daquele santo e único momento em que o Criador vivificou no espírito naquele microcosmo da carnação.
Ah ! Se pudesse dizer com aquela única Pessoa humana:
"Minh'alma engrandece o Senhor, exulta meu espírito em Deus meu Salvador"
Com certeza, em uma cadência de eterno Amor, Ela agradou a Deus numa divinal e celeste melodia sem fim !
As vezes eu sinto como se eu não pudesse mudar, por conta de outro alguém que me fez acreditar em quem eu não era.
Se eu pudesse contar algo
pra tua alma meu amor...
Eu susurraria: Vai meu amor,
se divirta como nunca,
mas volte,
Vai meu amor, conheça o mundo!
Mas não se apaixone,
Por favor, isso não
Por que um dia,
Eu sonho,
Em cuidar, do teu coração!
Cinco minutos… Apenas cinco minutos…
Se eu pudesse, voltaria no tempo só para sentir mais uma vez o calor do seu abraço, ouvir sua voz dizendo que tudo vai ficar bem, olhar nos seus olhos e ver neles o infinito amor que sempre me guiou.
A emoção de estar contigo
Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo…
O tempo, esse que sempre corre sem pedir licença, agora é meu maior desejo. Apenas um instante a mais, um último sorriso, uma última conversa despretensiosa que eu não sabia que seria a última.
Se eu soubesse que o tempo seria tão breve, teria segurado sua mão por mais tempo, teria dito mais vezes "eu te amo", teria deixado o mundo lá fora só para viver mais um dia ao seu lado.
Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixa falar a voz do coração…
Para quem ainda tem esse presente ao seu lado, não espere, não adie, não deixe para amanhã. Ame hoje, abrace hoje, fale hoje. Porque o que agora parece tão natural, amanhã pode ser saudade.
E para nós, que seguimos carregando esse amor no peito, que Deus nos conforte e nos ensine que mãe nunca se vai… Ela vive em cada lembrança, em cada gesto, em cada estrela que brilha no céu.
Feliz Dia das Mães. 🌹
Autor: Roberto Ikeda
Naquele momento, o poder da leitura tornou-se totalmente evidente e real para mim. Se eu pudesse enxergar as palavras, ninguém poderia controlá-las, nem o que eu entendia delas. Ninguém poderia sequer saber se eu estava simplesmente olhando para elas ou lendo-as, tentando adivinhar o que diziam ou compreendendo-as. Era um assunto inteiramente privado, e inteiramente livre, e, portanto, inteiramente subversivo.
Se eu pudesse ir embora…”
Se eu pudesse ir embora, eu iria.
Não por covardia, não por fraqueza — mas por cansaço.
Eu partiria não da cidade, não das pessoas…
mas da dor que me prende aqui, desse silêncio que grita, dessa ausência que ainda pesa.
Ontem, eu tentei dizer a mim mesmo que o que sinto por ela já não importa.
Que a saudade já não machuca.
Que o meu coração já é nada —
mas bastou fechar os olhos para o sonho me desmentir.
Lá estava ela, com uma aliança no dedo e um nome que não era o meu.
Lá estava eu, gelado, mudo, querendo correr.
E lá estava o meu irmão, meu amigo, meu apoio. Dirigindo o ônibus que me levaria para longe.
Como se até no meu inconsciente eu soubesse:
Se é pra fugir, que seja com alguém que segure o volante enquanto eu tento não desabar.
Eu só queria paz.
Queria que a saudade não doesse tanto.
Queria que os problemas não pesassem tanto.
Queria que meu peito não tivesse que fingir força enquanto se esfarela em silêncio.
Mas, no fim das contas, talvez o que eu mais queira…
não seja ir embora.
Talvez o que eu queira, de verdade,
é voltar a ser alguém inteiro.
O AMOR É TUDO!
Ainda que eu pudesse alcançar as estrelas,
Caminhar sobre as águas,
Eu ainda não teria nada!
Confesso que seria uma grande emoção,
Mas não preencheria meu coração.
Pois alcançar as estrelas é ilusão,
E caminhar sobre as águas é impossível — até então.
Ainda que eu conquistasse o sucesso,
Dinheiro e popularidade,
Não preencheria meu coração.
Nem se eu tivesse todas as coisas do mundo,
Eu não teria tudo.
Mesmo porque, para preencher meu coração,
Só o amor me bastaria!
11/07/2011
Hoje eu estou flutuando, é como se o vento pudesse me mover de um lado para o outro. Como descrever o que estou sentindo em palavras, alguém seria capaz de me compreender sem julgamento, ou seria apenas mais uma história contada e mais uma crítica lançada?
Versos de Mim
Se eu pudesse viver uma vida em um só dia,
eu viveria mil existências em cada amanhecer.
Sou o tudo e o nada.
A plenitude e o vazio.
Não habito o passado,
não espero promessas do porvir —
vivo o agora como quem beija o instante.
Sou tristeza em forma de silêncio,
sou alegria em forma de tempestade.
Sou cada emoção à flor da pele.
Não me basta ser o que sou —
sigo em busca do que ainda posso me tornar.
Sou estiagem quando o mundo exige pausa,
sou tormenta quando o peito transborda.
Minha alma não se acomoda em metades:
não aceito histórias incompletas,
finais morrentes,
sorrisos contidos.
Trabalhar pouco, dançar pouco, amar pouco...
isso não me cabe.
Eu sou intensidade —
e só sei viver em excesso.
Não creio em sucesso sem suor,
nem em fortuna sem caminho.
Conquistas, para mim, têm preço.
E eu pago — com coragem.
Sou extremos.
Sou mistério e revelação.
Criatura e criadora do caos e da calmaria.
Aos meus amigos, dou-me inteira.
A eles dedico o que há de mais puro:
meu amor leal, minha presença fiel,
minha alma em celebração ao afeto.
Desejo sua felicidade como extensão da minha.
E me alegro — de verdade —
por vê-los sorrir.
Quando amo, sou céu e abismo.
Sou milagre e tempestade.
Quem me ama, jamais me esquece:
meu amor não se aprende em livro —
ele se sente com o corpo inteiro.
Sou mar sereno,
mas basta um sopro de dor
e posso me tornar onda que arrasta o mundo.
Sou idealista —
prefiro morrer de pé por aquilo em que creio
do que viver ajoelhada diante do que não faz sentido.
Se me fosse dada a escolha,
seria mártir da minha verdade,
nunca cúmplice da covardia.
Não fui feita para o morno, para o meio,
para o quase.
Sou intensidade em estado bruto:
muito mais ou muito menos,
mas nunca menos do que sou.
E quando fujo de mim,
quando esqueço o que sou,
é a noite — com sua voz de vento —
quem me lembra:
"É no teu esquecimento de si
que mais profundamente te permites existir."
Se eu pudesse voltar pros meus primeiros erros, eu abraçaria aquela versão perdida de mim e diria: vai passar... e você vai se tornar alguém incrível.
Se eu pudesse mandar um recado pra minha terra,
diria com o coração apertado e cheio de lembrança:
Querida Rio Verde das abóboras,
Hoje me peguei lembrando do menino Júlio – o "Julin",
"fi" da dona Gilza, neto da "véia" Tieta.
Nasceu e cresceu onde tudo parecia possível,
mas quase nada se podia para o povo humilde daquele solo —
um velho retrato da botina suja de poder.
“Como, agora, olvidar-me de ti?” —
verso do hino que ainda ecoa no meu lamento.
Saudoso, jamais esquecerei do que vivi.
E é mesmo estranho sentir saudade
de um lugar marcado por dor e violência,
mas mesmo com tudo isso,
eu olho pra você hoje e digo com orgulho:
Que bom te ver melhor, Rio Verde!
Se eu pudesse saber o quanto de mim ainda vive em você... Se seu coração ainda pulsa diferente quando escuta aquela música, se sua pele ainda lembra o toque que só existia entre nós. O amor que tivemos não foi desses que o tempo leva com o vento... foi daqueles que se cravam na alma, que doem mesmo depois de tanto silêncio. Às vezes me pergunto se você também fecha os olhos e se perde nos mesmos instantes que ainda moram em mim. Porque, mesmo longe, mesmo depois, há amores que nunca dizem adeus... apenas se escondem onde ninguém mais vê.
Eu nunca precisei colocar o pé na frente de ninguém e nem denegrir ninguém para que eu pudesse sobressair .
Declaração à minha amada esposa Lúcia.
Se eu pudesse viver minha vida novamente Ela não poderia ser sem você. Faria tudo o que está no poema (linhas de um caderno antigo), mas se fosse sem você não faria sentido. Então eu preferiria não viver novamente.
Às vezes eu penso que se a cor da pele pudesse ser mudada como a cor do cabelo, talvez o racismo não existisse mais nesta sociedade que vive de super valorizar a aparência. Aí eu me dou conta que não bastaria uma tinta para a pele preta se tornar branca se a indústria não tivesse desenvolvido também uma tinta "cor de respeito" para ser aplicada nos corações e nas consciências que habitam corpos de peles brancas racistas.
Definitivamente, é inexistente uma solução artificial para acabar com o racismo. Se faz necessário continuarmos investindo na qualidade da educação e da formação da espécie desde a sua tenra idade. Investir no despertar da empatia, nas almas que habitam corpos brancos e desprovidos da sensibilidade necessária para caracterizar um indivíduo como humano. Além da punição pelo crime de racismo.
É preciso seguir na luta. Se as cores fossem a salvação, não existiria, também, a crueldade da homofobia.
Ninguém prometeu o amanhã, mas hoje, se eu pudesse, te guardaria ao meu lado, como se o tempo fosse apenas um sussurro.
Se o nosso fim na Terra chegasse, eu te abraçaria um pouco mais, como se o toque pudesse eternizar o que as palavras não conseguem dizer.
E, se fosse o último suspiro, eu desejaria morrer num instante onde o teu sorriso brilhasse, porque, se você sorrir, eu vou brilhar.
O teu sorriso é uma porta aberta, um caminho para o paraíso, me levando pelas estrelas, até alcançar as constelações.
Mesmo no fim, ou talvez especialmente nele, seria o teu sorriso a última luz que guiaria meu coração.
"Se eu pudesse criar uma religião, eu o faria.
O silêncio seria o meu Deus, e eu o veneraria.
A voz humana é maldita.
É ela, dona das juras infundadas e promessas vazias.
Palavras de ódio, desgosto, lascívia.
Sempre que falamos, adoramos à mentira.
É a voz, que compursca o som da natureza, que nos permeia e corrompe a calma de toda a criação divina.
Fruto da iniquidade; a voz feminina.
Fonte do meu sofrimento; a ausência da voz, daquela menina.
Acordo, perdido na madrugada, a vela que acendi à minha religião, ainda crepita.
Em meio a lençóis vazios, sem você, aquela cama tornou-se a minha cripta.
Ela ou a noite? Não sei qual a mais fria.
Os sussuros, em meus ouvidos, são a minha sina.
Se eu pudesse tê-la de volta, decerto, eu abdicaria.
Criaria a minha religião, com meus olhares pregaria as boas novas da não voz, e em absoluto silêncio, te adoraria..."
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