Se eu Fosse Algum Rei
Li em algum lugar o seguinte: "Antes de se apaixonar, leia a bula!"
Eu não sei vocês, mas se leio a bula não tomo o remédio.
Na verdade o que eu quero não é daqui, não é de nós, não é real. Vive sim em algum lugar, mas num lugar onde tudo é possível, permitido, plausível... Lugar onde a ação tem o nome do chão.
Um chão que vai longe e tem varios caminhos pro coração. Hora bons, hora ruins, uns sensatos e outros totalmente sem noção...
Quem eu quero não vive aqui, nem ali nem acolá, sequer saiu desse terreno frutífero onde o chão te faz querer voar...
Só lá ele existe, é lá que ele reina e te da razão. Na ação do imaginar, no vôo que te faz alçar, no chão da imaginação.
Se algum dia você me amar assim como eu amei não chore como eu chorei pois a vida muda assim como eu também mudei e mesmo porque as únicas pessoas que merecem as suas lágrimas nunca te fariam chorar.
Depois eu te ligo, depois a gente se fala, depois marcamos algum programa legal, depois eu digo o que você realmente significa pra mim. Depois não é amanhã, nem depois de amanhã. Eu não sei quando é, pode ser quando eu quiser, mas pode nunca ser nada, apenas mais uma promessa furada.
Depois eu peço desculpas, depois eu passo na sua casa pra te ver, depois eu te dou os parabéns. Depois, sempre ele se contrapondo as nossas vontades ou me obrigando a ser formal porque ser sincera nem sempre é ser legal. Às vezes perdemos o contato com a linha tênue que separa verdade de grosseria.
Depois eu faço isso, depois eu marco academia, depois eu faço aquela viagem. Já coleciono muitos depois na minha bagagem, mas apertando o que já tem, sobra espaço pra mais algumas convenientes mentirinhas, por exemplo, quando eu disse por despeito que não te amava mais, que te ver era um fardo pra mim.
Eu não sei onde estava com a cabeça pra ter me traído, te negado. Simplesmente me acovardando porque naquele momento eu não tinha mais forças pra lutar por mim, tampouco por você e te peço perdão porque agi impulsivamente, não pensei em mais nada e quando dei por mim, a queda me mostrou que deixar tudo pra depois é só um jeito mais suave de dizer não e dizer isso pra você é abnegar minha própria existência, meu intenso querer; caminhar em círculos acreditando que chegarei longe e não, eu sei que só me machucarei, mas eu penso: depois eu escrevo pra você, depois eu deixo meu orgulho de lado, o medo de me declarar, abandono minha insegurança e tento pra valer, como antes nunca fiz e não, eu não pretendo deixar mais nada pra depois porque não tenho tempo a desperdiçar, nem oportunidades, apenas tentativas que podem dar certo ou não e como eu vou saber o que será bom se nunca me arriscar, se sempre utilizar alguma justificativa pra adiar a vida, o essencial a ela.
Posso perder, posso, mas e se eu ganhar? E se você também sentir o mesmo que eu? Você também teme dar um passo para frente e mais uma vez seu corpo te puxar pra trás? Você também sempre se deixa pra depois? Se nada disso for assim, que seja experiência, que me sobre coragem pra começar de novo sem carregar bagagens desnecessárias na alma, para que meu campo de visão corresponda à realidade e não me prenda a crendices pueris que me foram passadas. Que seja assim e não seja depois.
Há algum tempo (daquele que sobra não do que falta) eu me questiono sobre a coerência existente na célebre frase de Sócrates: SÓ SEI QUE NADA SEI!
Se for coerente é no mínimo contraditória uma afirmação ao quadrado. Já que ele não apenas afirma saber que nada sabe, como também assevera saber que só sabe disso.
Entretanto, a justificativa (ao menos para mim mesmo que foi quem me questionou) talvez esteja em uma outra frase famosa que eu sempre discordei: EM TERRA DE CEGO QUE TEM UM OLHO É REI.
Depende!ONDE MUITO SE VÊ E POUCO SE SENTE DO OLHAR ATÉ EM TERRA DE TRÊS OLHOS POUCAS PESSOAS ENXERGAM BEM.
Faz algum tempo que você bateu aquela porta. Porta esta, que eu abria sempre com um sorriso, mesmo que por algumas vezes meus olhos denotassem tristeza e sentisse uma estranha dor... Mas nunca deixei que soubesse... Seria um aviso? Não sei. Hoje sento e choro diante dessa porta fechada e que aos poucos tornou-se também, sombria. Onde errei? Onde erramos? Sinto-me impotente ao me fazer essas perguntas e no chão permaneço. Estou presa em lembranças. Por vezes ouço vozes. Vejo a maçaneta girando... Ilusão. Alucinação. Mais um pesadelo. Só há uma pessoa que poderá abrir essa porta de novo. Ao pensar nisso, uma lágrima escorre. Decidida, levanto-me e abro-a e num ímpeto rápido a fecho de volta prendendo toda e qualquer lembrança. Aqui fora faz sol e a vida segue
Você realmente tem alguma ideia do quanto é importante para mim? Algum conceito do quanto eu te amo? Cara, você é minha vida, meu pulsar.
Se algum dia eu decidir, de uma vez, me jogar nesse mar negro que é o seu olhar, garoto, eu não volto.
É simples: Eu simplesmente desisto. Cansei de lutar e não chegar a lugar algum, cansei de caminhar e sempre perder o caminho.
Se eu me vingar de você
algum companheiro seu virá atrás de mim
mas mesmo sabendo disto
Não posso lhe perdoar...
Em algum lugar do passado eu sei que você existe, e sei que me ama. Irei te procurar todos os dias até o fim da minha vida e eu prometo que vou te encontrar.
Será quem algum dia irei mudar? Será que algum dia serei diferente? Será que algum dia isto que eu quero ira mesmo acontecer? Ninguém sabe, por que eu nunca escolhi destino para eu seguir!
Descobri que não preciso provar quem sou a ninguém, mas algum tempo, eu bem que quis ser de outro jeito, viver em outro mundo, aflorar o meu lado mais felino, mas percebi que sou muito melhor sendo eu mesma. Se não gostar, paciência.
Busquei em mim, algum sentido pro que eu sentia, só encontrei um coração quebrantado, tentando se libertar. JC
Amor se algum dia eu estiver longe dos teus braços, espere a noite e olhe para a Lua, pois onde eu estiver estarei olhando pra ela, pensando em você
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