Se eu Fosse Algum Rei
Quem sabe eu seja a porta aberta pela qual tanto esperastes?
Quem sabe vinha esperando que entrasses, afim de que juntos construíssemos o que nos está reservado?
Inevitáveis expectativas beijavam meus pés em minha longa jornada, deixando implícito que eu havia me perdido em seus olhos azuis, um convite ao deleite. Eles vinham ao meu encontro de forma súbita, um oceano profundo, cheio de segredos, que pode ser capaz de afogar quem ousa desvendá-los. E como fazer para não nos afogarmos?
Sinto ânsia de vomito ao lembrar aquela triste noite.
Por mais que eu me esforce nada sai da minha mente.
Aquela noite chuvosa tinha cheiro de sangue.
Triste fim!
Tento sorrir para não chorar, mas nada é normal.
Tudo é tão estranho.
Tudo é uma zona de maldição.
Quando peço a sua ajuda em alguma coisa que eu sei fazer, não pense que eu seja folgado, a verdade é que eu só quero você do meu lado, a sua presença me encoraja a fazer o meu melhor...
Sou covarde, eu não tenho coragem, não sou igual aqueles outros que se vêem nas novelas, não tenho um sangue tão frio, já me chamaram de frouxo, sou o que dizem mesmo, não me importo com o que falam, você concorda com eles, acha mesmo que chego a ser frouxo?
Eu sou tão covarde que a minha maior coragem seria me apaixonar de novo por você, seria te esperar nascer se preciso fosse mas eu não tenho coragem de ter outra mulher, de te trair, de desejar outra ou sequer dar a chance de alguém se aproximar, não sei o que me tornei nesse mundo de valores contrários, só sei que hoje sou o mais apaixonado do mundo, apenas um dos últimos covardes.
O seu problema é que você acha que eu sou idiota.Sério você realmente acha que eu acredito nas tuas palavras?Nesse ''Te amo'' que você fala toda vez que tô brava?Nesse ''sou só seu''?Nesse ''tô com saudade''?
Eu não acredito...Você ama qualquer uma que te dê oportunidade.Você é meu sim,e de outras sei lá quantas!Você tá com saudade mas,de mim ou da minha cama?Eis, a questão.Vai tentando me enganar, que eu vou fingindo que tô acreditando e, no final vamos ver quem tá iludindo quem.
Por mais quanto tempo eu vou estar morta por dentro, e fingir estar bem por fora escondendo tudo com um sorriso
Eu só queria um toque de uma flor, ouvir um tilintar das nuvens, sentir o perfume do tempo, suspirar na sombra de uma brisa!
PERDOANDO DEUS.
Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e à toa. Pouco a pouco é que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade. Não era tour de propriétaire, nada daquilo era meu, nem eu queria. Mas parece-me que me sentia satisfeita com o que via.
Tive então um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho mesmo, sem nenhuma prepotência ou glória, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a mãe do que existe. Soube também que se tudo isso "fosse mesmo" o que eu sentia - e não possivelmente um equívoco de sentimento - que Deus sem nenhum orgulho e nenhuma pequenez se deixaria acarinhar, e sem nenhum compromisso comigo. Ser-Lhe-ia aceitável a intimidade com que eu fazia carinho. O sentimento era novo para mim, mas muito certo, e não ocorrera antes apenas porque não tinha podido ser. Sei que se ama ao que é Deus. Com amor grave, amor solene, respeito, medo e reverência. Mas nunca tinham me falado de carinho maternal por Ele. E assim como meu carinho por um filho não o reduz, até o alarga, assim ser mãe do mundo era o meu amor apenas livre.
E foi quando quase pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriçada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaçava-me toda em pânico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteirão encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que não queriam mais ver. Mas a imagem colava-se às pálpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os pés esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos.
Toda trêmula, consegui continuar a viver. Toda perplexa continuei a andar, com a boca infantilizada pela surpresa. Tentei cortar a conexão entre os dois fatos: o que eu sentira minutos antes e o rato. Mas era inútil. Pelo menos a contigüidade ligava-os. Os dois fatos tinham ilogicamente um nexo. Espantava-me que um rato tivesse sido o meu contraponto. E a revolta de súbito me tomou: então não podia eu me entregar desprevenida ao amor? De que estava Deus querendo me lembrar? Não sou pessoa que precise ser lembrada de que dentro de tudo há o sangue. Não só não esqueço o sangue de dentro como eu o admiro e o quero, sou demais o sangue para esquecer o sangue, e para mim a palavra espiritual não tem sentido, e nem a palavra terrena tem sentido. Não era preciso ter jogado na minha cara tão nua um rato. Não naquele instante. Bem poderia ter sido levado em conta o pavor que desde pequena me alucina e persegue, os ratos já riram de mim, no passado do mundo os ratos já me devoraram com pressa e raiva. Então era assim?, eu andando pelo mundo sem pedir nada, sem precisar de nada, amando de puro amor inocente, e Deus a me mostrar o seu rato? A grosseria de Deus me feria e insultava-me. Deus era bruto. Andando com o coração fechado, minha decepção era tão inconsolável como só em criança fui decepcionada. Continuei andando, procurava esquecer. Mas só me ocorria a vingança. Mas que vingança poderia eu contra um Deus Todo-Poderoso, contra um Deus que até com um rato esmagado poderia me esmagar? Minha vulnerabilidade de criatura só. Na minha vontade de vingança nem ao menos eu podia encará-Lo, pois eu não sabia onde é que Ele mais estava, qual seria a coisa onde Ele mais estava e que eu, olhando com raiva essa coisa, eu O visse? no rato? naquela janela? nas pedras do chão? Em mim é que Ele não estava mais. Em mim é que eu não O via mais.
Então a vingança dos fracos me ocorreu: ah, é assim? pois então não guardarei segredo, e vou contar. Sei que é ignóbil ter entrado na intimidade de Alguém, e depois contar os segredos, mas vou contar - não conte, só por carinho não conte, guarde para você mesma as vergonhas Dele - mas vou contar, sim, vou espalhar isso que me aconteceu, dessa vez não vai ficar por isso mesmo, vou contar o que Ele fez, vou estragar a Sua reputação.
... mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil. É porque eu não quis o amor solene, sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a transforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa. É porque sou muito possessiva e então me foi perguntado com alguma ironia se eu também queria o rato para mim. É porque só poderei ser mãe das coisas quando puder pegar um rato na mão. Sei que nunca poderei pegar num rato sem morrer de minha pior morte. Então, pois, que eu use o magnificat que entoa às cegas sobre o que não se sabe nem vê. E que eu use o formalismo que me afasta. Porque o formalismo não tem ferido a minha simplicidade, e sim o meu orgulho, pois é pelo orgulho de ter nascido que me sinto tão íntima do mundo, mas este mundo que eu ainda extraí de mim de um grito mudo. Porque o rato existe tanto quanto eu, e talvez nem eu nem o rato sejamos para ser vistos por nós mesmos, a distância nos iguala. Talvez eu tenha que aceitar antes de mais nada esta minha natureza que quer a morte de um rato. Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente. Talvez eu não possa olhar o rato enquanto não olhar sem lividez esta minha alma que é apenas contida. Talvez eu tenha que chamar de "mundo" esse meu modo de ser um pouco de tudo. Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? Enquanto eu imaginar que "Deus" é bom só porque eu sou ruim, não estarei amando a nada: será apenas o meu modo de me acusar. Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escandalizasse. Porque eu, que de mim só consegui foi me submeter a mim mesma, pois sou tão mais inexorável do que eu, eu estava querendo me compensar de mim mesma com uma terra menos violenta que eu. Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.
Na verdade eu todos os dias acordo,levanto e faço as coisas de acordo com o dia...
Agora se você é aventureiro siga em frente,não negue a sua própria natureza
Então não venha me dizer que esta cansado da vida
Abra os olhos e veja a verdadeira "vida" poder sentir o gosto de alguma comida,olhar em voltar e ver oque esta acontecendo,tocar tudo que quiser!ouvir os sons das folhas se mexendo com o vento...ouvir e sentir tudo ao seu redor...isso é viver
Apreciar a chuva,uma coisa tão simples,porém tão linda
Viver é amar e sentir-se amado,não é necessário ser um namorado ou namorada, se amar faz parte da vida
Arriscar também,um dia você vai olhar para todos e ver que você foi o único mais louco a fazer uma coisa a tal ponto que ninguém mais fez...e foi assim que você foi o que teve mais história
Mesmo que perca,sinta o prazer de ser uns dos poucos a ter lutado
Isso é que eu chamo de vida
As vezes arriscado outras não...e assim vivemos nesse grande e longo caminho chamado vida!"
Eu já disse que ela é mais minha dona
que eu dono dela
Os animais tem a pureza que só a criança
consegue trazer no olhar
e nós fodemos a vida dessa criança
e arrancamos dela
o sorriso
Fazemos festas de formatura
e comemoramos por termos comprado conhecimento teórico
e bebemos sem saber o motivo
Se não choramos
tentamos achar motivos
se não somos felizes
arrumamos músicas que combinem conosco
Nossa vida vai se arrastando
e não tem nada
que pague o amor que os bichos me correspondem
Quando ela me procura
quando ela olha fixamente no meu olho
é como se o mundo parecesse fácil de digerir
e a vida tão leve quanto qualquer movimento que ela faça
Eu que sempre fui o amante
achei a fidelidade em alguém que não sabe dizer duas palavras
Mas, mesmo assim
conversa comigo
e me ouve
como nenhuma pessoa já fez.
Hoje quando eu abri os olhos e olhei janela afora agradeci.
Foi muiito gratificante, pois a presença de Deus eu senti.
em cada detalhe, dentro de minha casa e fora daqui... ''
BOM DIA MEUS BONS AMIGOS!!!
mel - ((*_*))
Eu tenho vontade de gritar, de ser acariciada de morar com alguém no silêncio mais turbulento, nos barulhos mais quetos, e nas histórias mais coloridas possíveis, más só depende de mim. Esperar que façam por mim é desespero de querer ser o núcleo principal de alguém !
E eu viverei a vida que tenho
Para testemunhar em ti.
Por me permitir continuar vivendo
E por aprender com tudo que vivi.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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