Se eu Fosse Algum Rei
Houve um tempo em que as velhas músicas eram novas, certo? Alguém, em algum momento, teve que dar chance às músicas.
O Espelho da Alteridade
Já se pegou pensando que, em algum lugar do mundo, existem pessoas que, aos seus olhos, parecem habitar um planeta distante? Comportamentos, vestimentas, linguajar... tudo tão alheio à sua realidade.
Mas e se o reflexo se invertesse? E se você fosse o estranho sob o olhar de outrem?
Afinal, o que define a "norma"? Será que não somos todos, em essência, singulares e peculiares? Reflita sobre isso.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
Título: Lamúrias Rastejantes.
Se algum dia, moça, estiveres a ver esse conjunto de letras
E nesses versos você ler, saiba que eu te amei, amei sem querer,
Magoado, amedrontado, perdido em meu próprio ser.
Lhe escrevo para dizer que amei, amei, mas amei sem querer.
Em devaneios me perco, e quando menos percebo é você que vejo.
Oh, como é incompreensível essa sensação,
Eu que já achava estar são,
Em lamúrias rastejo,
Dias de completo amargor, ao qual me entreguei à dor.
Coração fraco, ao qual pensei ter blindado, vejo que uma falha
Você a de encontrado, como conseguiste?
Adentrar sem nem saber por qual caminho percorrer.
Oh, coração fraco, se você se projetasse em ser,
Eu lhe espancaria ao ponto de desaparecer.
Teoria.
A vida é uma bifurcação sem fim,
Cada caminho leva a outro.
Quando chegares a algum destino,
Não pare,
Comece de novo.
Aproveite o caminho,
Não há pressa.
Cada passo te leva a algo nessa peça.
O futuro se alinha ao presente,
Não o espere chegar,
Viva enquanto caminha.
E, quando menos esperar,
Uma nova bifurcação vai formar,
E só você poderá falar
Se continuará ou se contentará.
Em algum momento da sua vida você vai morrer, você só não sabe como ou quando
Mas como tudo que é vivo e perecível você vai morrer, e essa é uma realidade
Que mesmo que você rejeite, é seu...
"Respiro fundo e espero algum vento.
Vejo para onde sopra
essa brisa de vida,
que me abraça e me leva."
Em algum ponto, antes de qualquer linha ser traçada, antes de qualquer verbo ser conjugado, existe a semente. Ela não é uma simples entidade, um grão que se enterra na terra, mas a semente que é tudo e nada, que é o princípio e o fim, e talvez, tudo o que há entre os dois. Ela não nasce de um ponto fixo, mas de uma distância infinita, de um lugar que não pode ser nomeado, um espaço onde o tempo dissolve suas fronteiras. Não há uma origem visível, e quem se atreve a procurá-la, em sua busca incansável, se perde na vastidão do que não pode ser compreendido.
A semente, em sua essência, é um paradoxo. Ela contém o tudo e o nada, o ser e o não ser, como se tivesse sido depositada no mundo para questionar nossa própria compreensão da realidade. Ela não se explica, ela apenas é. E ao ser, ela se torna o princípio de tudo o que existe e do que jamais existirá. O Arvoricionismo não tem pressa de se mostrar porque, em sua origem, ele já está presente em todas as coisas. Ele é semente, ele é árvore, ele é o que cresce nas sombras e o que se desvenda no amanhecer. Ele não precisa ser visto para existir, assim como a semente não precisa ser reconhecida para germinar.
E o mais curioso é que, mesmo invisível, ela se espalha. Não em direção ao futuro, mas ao presente. Ela não aponta para o amanhã, mas para o eterno agora, para o instante em que tudo se confunde no movimento do ser. O Arvoricionismo, assim como a semente, não é algo que possa ser preso em conceitos ou moldado por definições. Ele cresce como o vento que move as folhas, como a noite que se dissolve nas primeiras luzes do dia — sem saber exatamente quando começou ou onde terminará. Ele é, antes de tudo, um convite. Mas para onde? Ou para quê? Talvez o próprio convite seja a resposta: para aquele que ousa ser, sem entender.
Mulheres, lembrem-se de se sentar em algum lugar, de vez em quando, e se perdoar, perdoar e contemplar.
Nem tudo é sua culpa!
08/03/2025 Dia Internacional da Mulher.
Feliz nosso dia!
"Nos momentos mais difíceis da vida, sorria, aguarde e confie, em algum momento a vida vai lhe sorrir de volta".
Por que você não percebeu... ? Que em algum lugar, entre todas as coisas que você deseja salvar, não deveria haver um lugar para você também...? Assim como muitas outras pessoas, o destino o levou a muitos becos sem saída. Mas só porque você tem a chance de mudar isso... Por que você não consegue ver... que você é alguém que também merece ser salvo...?
(Satella)
De algum modo pairava acima da própria miopia e da dos outros. O que lhe dava muita liberdade. Às vezes apenas a liberdade de uma incredulidade tranquila. (...)
“Amor sem seleção” representava uma estabilidade ameaçadora: seria permanente, e na certa resultaria num único modo de julgar, e isso era a estabilidade. A estabilidade, já então, significava para ele um perigo: se os outros errassem no primeiro passo da estabilidade, o erro se tornaria permanente, sem a vontade da estabilidade, que é a de uma correção possível. (...)
Aceitara a incerteza, e lidava com os componentes da incerteza com uma concentração de quem examina através das lentes de um microscópio. (...)
Ele conheceu uma das raras formas de estabilidade: a estabilidade do desejo irrealizável. A estabilidade do ideal inatingível. Pela primeira vez, ele, que era um ser votado à moderação, pela primeira vez sentiu-se atraído pelo imoderado: atração pelo extremo impossível. Numa palavra, pelo impossível. E pela primeira vez teve então amor pela paixão.
E foi como se a miopia passasse e ele visse claramente o mundo. Talvez tenha sido a partir de então que pegou um hábito para o resto da vida: cada vez que a confusão aumentava e ele enxergava pouco, tirava os óculos sob o pretexto de limpá-los e, sem óculos, fitava o interlocutor com uma fixidez reverberada de cego.
Só, por exemplo, olhando para o dia passado é que tinham a impressão de ter – de algum modo e por assim dizer à revelia deles, e por isso sem mérito – a impressão de ter vivido. (...)
Não era uma vida de sonho, pois este jamais os orientara. Mas de irrealidade. Embora houvesse momentos em que de repente, por um motivo ou por outro, eles afundassem na realidade. E então lhes parecia ter tocado num fundo de onde ninguém pode passar. (...)
Essa maneira de caber inteiramente no que existia e de tudo ficar tão nitidamente aquilo mesmo – era intolerável. Mas, quando passava, era como se a esposa tivesse bebido de um futuro possível. Aos poucos o futuro dessa mulher passou a se tornar algo que ela trazia para o presente, alguma coisa meditativa e secreta. (...)
Sonhadores, eles passaram a sofrer sonhadores, era heroico suportar. Calados quanto ao entrevisto por cada um, discordando quanto à hora mais conveniente de jantar, um servindo de sacrifício para o outro, amor é sacrifício.
Dirige mais
Porquê em algum momento isso vai ficar pra trás
O medo e a adrenalina já não me assustam mais
Não quero me gabar, em algum momento dessa estrada eu vou perder a direção
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Se conseguimos no auxilio ao próximo
sentir algum leve contentamento,
algum pequeno bem estar, algum tipo de alegria; quem sabe em tal sentimento o elucidar da essência de Deus que vive em nós e pelo autoconhecimento, trilha muitas vezes
espinhosa que conduz a sabedoria
encontremos o porquê das ciências e de todas as filosofias.
Dê a sua ausência a pessoas que só sabem te ferir e manipular, a dor em algum momento vai deixar de existir e você depois de um tempo vai se olhar e dizer: como pude perder tanto tempo me ausentando de mim.
Para os que Virão: VI
Se algum dia lerem estas palavras, saibam: nossa maior doença não foi a depressão, mas a cegueira que nos impediu de vê-la como tal. Durante séculos, tratamos a dor da alma como fraqueza, o desespero como falta de caráter, o vazio existencial como preguiça. Transformamos sofrimento em vergonha, e a vergonha em silêncio. Enquanto negávamos diagnósticos, construímos um mundo doente: competitivo até a exaustão, individualista até a solidão, rápido até a desconexão.
A depressão não é "falta de Deus" ou "modinha". É o corpo gritando que a vida pesa mais que os ossos podem carregar, nós ignoramos a química cerebral, menosprezamos traumas, romantizamos a resistência. E, assim, permitimos que milhões definhassem em leitos invisíveis, sem remédio ou acolhimento.
Vocês, que herdarão o futuro, não repitam nosso erro. Enxerguem a saúde mental como direito, não luxo, ouçam os suspiros antes que virem colapso. Construam uma sociedade que não precise adoecer para descansar. Lembrem-se: a humanidade só avança quando cuida dos que caem não quando os chuta para frente.
Sejam mais sábios. Sejam mais humanos.
Na atual conjectura estrutural de tolos humana se, existir algum sábio, estes servem apenas pra emocionar com palavras bonitas.
Em todo caso são meramente seres egocentrizados, querem somente glamour.
