Saúde Natureza
Meus olhos se rendem...
a delicadeza das flores,
ao colorido diverso dos pássaros,
aos tons de verde da mata,
as tonalidades que o céu pinta ao entardecer,
as ondas brancas do mar,
aos formatos das pedras...
Como admiro essas diversidades da beleza...
E ao contemplar a linda e vasta natureza, sinto Deus tão próximo de mim que chego a me arrepiar.
Impetuosidade e sutileza, duas peculiaridades ativas, verdadeiras e distintas, mas ambas oriundas de uma mesma natureza, expressividade da noite, florescer de uma formosura demasiada, um ar de fervor e doçura, a sedução da simplicidade no tom vermelho, calor da sua alma, profundidade sincera no seu coração, menção a um lindo oceano, olhar convincente, penetrante, um amor divino que só vai aumentando, a viveza de um romance, uma bênção e tanto, beldade entusiasmante, de onde a poeticidade vai se propagando.
Eu sou o horror da destruição, do ódio, do rancor, da miséria; tu és a serena brisa de verão, a maré que entra em contato com as praias, o oceano que solta ondas magníficas de felicidade.
O meu Deus é o Deus do cosmos. Ele se resume em duas palavras: Sabedoria e Amor; ele é o tudo e ama infinitamente à tudo; ele dança, ele canta, ele entra em sinfonia com a natureza, com a nossa vida.
Saiu do mar sentindo uma satisfação imensa de ter desvencilhado-se das águas cujas ondas retrocediam.
Uma trama muito
ruim que o fim
desconhecemos,
Vis nos ofendem
daquilo que
não merecemos.
Nos perturbam todo
o dia com o intento
de no futuro nunca
mais sermos:
estamos vivendo
um real pesadelo.
Nós percebemos
a insistência dos
que desejam ceifar
tudo o quê há
de mais precioso
em nosso caminho:
Das nossas próprias
origens alguns até
se esqueceram,
Caíram no plano
de nunca mais não
nos pertencermos,
Não escapam da visão
deles nem as árvores
que são os nossos
insignes signos:
as Araucárias do meu,
do teu e do nosso destino.
O mar não pede permissão nem espera por apresentações. Ele não sofre por não saber exatamente o que deve fazer.
Cada um vê o mundo do seu jeito
Eu vejo da minha maneira
Vejo o Sol a lua e as estrelas
A mata animais e cachoeira
Mas vivo nesse mundo de cimento
O qual não me traz a Paz
Me tira a liberdade
Meu coração pede mais
Sonhar é meu dom maior
Nos sonhos me sinto seguro
Espero um dia viver
Meus sonhos em meu futuro
Sonho vivo, cujo aspecto é majestoso, fragmento de um paraíso muito apaixonante, beleza diferenciada, formas estonteantes, semblante pacífico, olhar charmoso, natureza que causa um justo impacto, sentimento harmonioso, intenso e enigmático.
Os meus pensamentos interessados neste enigma, criam uma fábula na minha mente, onde ela é a grande protagonista com seus cabelos soltos, reluzentes, vívidos como o fogo, há lindas borboletas voando tranquilamente em torno dela.
A sua essência é feita de muito amor, simplicidade, veemência, também da viveza de uma rica obra de arte, de uma flor exuberante de pétalas formosas, dessarte, uma expressividade imponente, bastante sedutora, calorosa integridade.
Através desta singularidade, certos momentos ao seu lado são fantasiosos, inusitados, amorosos, engraçados, simplesmente, valiosos, assim, os sentidos são aguçados, correspondidos, espíritos e corpos entrelaçados por um laço forte e recíproco.
Provavelmente, uma formiga nunca parou para se questionar sobre a Terra ser um grão de areia na imensidão do universo. Ela simplesmente carrega o mundo nas costas e sai andando, sem parar para pensar no quanto ela é pequena.
Quem sabe num adormecer mundo o despertar do amanhã seja sobre um pensamento lúcido das crianças no próximo século brincando todas suas histórias em galhos de um tempo que sempre existiu... Quem sabe!
Amanhã teremos mais árvores?! A chuva deixará o ácido distante para que nosso corpo mergulhe o profundo iluminando o submundo do nosso próprio ser?! a evolução não é retrógrada; não adianta afastar nenhuma resposta. Quero aprender mais com o escorpião; ser mais água incisiva na consciência que, embora possa se perder em vapor também cairá em água outra vez.
Oriunda de um reino distante entre as estrelas, rodeado por belas nebulosas, uma princesa fascinante, a austeridade da realeza sob uma beleza de fato estonteante, lindos cabelos que lhe tocam os ombros, além de uma natureza inspiradora, um impacto constante, inevitável, que gera viveza nos olhares, um avivamento emocionante, indispensável, que supera a superficialidade, provando ser uma bênção poder fazer parte do seu reinado e provavelmente, outra ainda maior para quem reinar ao seu lado, amando-a e recebendo o seu amor em um vínculo pelo Senhor providenciado.
Mergulhador
Mergulhar bem fundo e ver a luz do sol no fundo do oceano me observando. Apenas olho, sem tocar, para que sua luz não se desmanche.
Mergulhar bem fundo e sentir a luz em mim, as águas cobrindo meu corpo, a luz refletindo no meu olhar, o silêncio abraçando o alto-mar.
Mergulhar bem fundo e adormecer, despertar nos meus sonhos e nunca mais precisar voltar para encarar a realidade.
Aqui mora a paz que nunca se acaba.
Aqui mora o amor que envolve todos os corações.
Paz que acalma, amor que transborda, preenchendo tudo por dentro.
As águas são brancas, cristalinas. Não quero acordar para ver a realidade; só quero permanecer aqui, nos meus sonhos de fantasia.
VIAGEM TEMPORAL
São seis e quarenta da manhã, olho para o céu ainda indeciso, não sabe se chove ou faz sol, se vai embrumar de nuvens ou resplandecer. A mata parece escura, maior, imponente, como se fosse o seu todo de muitos anos atrás, hoje é apenas um pedaço que restou.
A neblina cinzenta sombreando a pequena mata me lembra de quando andei de barco a primeira vez, não faz muito tempo, peguei o motor e fui, apenas assisti um vídeo e meio na internet até perceber que o manual de instruções era mais prático.
"Quando se está de barco, o tempo é outro" diziam, "Não é como andar na estrada, demora-se muito mais para chegar onde quer".
Eu não fazia ideia de quanto tempo leva um barco para subir o rio até o sítio do meu amigo, preparei tudo e fui sem pressa. O motor praticamente novo funcionou logo de cara, no momento parecia bom, pois nunca tinha ligado um motor de barco antes.
Comecei a subir o Arinos com paciência e calma, lamentando por ver a barranca lotada de chacrinhas uma do lado da outra, pesqueiros e caminhos para descer o barco, casas e terreiros, cada um havia derrubado o tanto de mata que achava o suficiente para si.
O tempo passou tanto quanto quando se anda pela estrada, passei pelo sítio e nem percebi, até porque eu nunca tinha visto-o do rio, apenas do tablado. Quanto mais subia, menos chacrinhas com pesqueiros se via, a mata agora dos dois lados ficava cada vez mais densa.
Cerca de duas horas de subida depois eu já não via mais pesqueiro nenhum, era como se eu voltasse no tempo cada vez mais que subia o rio, que outrora reto como um aeroporto, agora cheio de curvas como uma serpente em agonia. Em alguns momentos eu tinha a sensação de estar navegando em círculos, mas é claro, o rio só corre para um lado.
A mata agora se impõe, tento me abrigar no centro do rio, que apesar de ter mais de quarenta metros de largura, ainda fica espremido pela floresta. Floresta densa, escura, antiga, aqui parece que nem o fogo lhe alcançou.
Quando olho para uma mata eu penso no passado, em tudo o que pode ter acontecido por ali durante séculos de isolamento e todo o caos das poucas décadas perante o poder dos homens. Estando ali no meio daquelas curvas, o silêncio predador, o cheiro das folhas e da água, o sol que parece quente e fresco ao mesmo tempo, tudo isso parece primitivo.
Enquanto acelerava pelas curvas, o sol tentava me seguir lá no céu. Nunca tinha o visto se mover daquele jeito, girava de um lado para outro sobre as árvores, tentando me alcançar. Como não havia sinais de vida civilizada naquela altura da viagem temporal, decidi retornar e seguir o fluxo das águas do tempo, rumo ao futuro, rumo ao lugar de onde vim, onde conheço, onde nada é tão novo assim.
Constantemente me recordo daquele dia, geralmente quando amanhece escuro e enevoado sobre a pequena mata aos fundos de casa, lá na baixada, onde a neblina demora a ir embora nestas manhãs. A mata perde seu negror noturno, mas prevalece sua escura-essência primitiva, de quando era inteira e não resto, de quando era viva e pulsante, de quando era silenciosa e imponente.
Me entristeço ao ver algo que outrora fora tão grandioso e imoldável desaparecendo, ver apenas o seu fim, sua triste memória. Me alegro de ainda poder me embrenhar e sentir o cheiro do mato, o ar abafado às sombras murmurantes, de ver o que foi, com meus olhos vivos nesta viagem temporal.
Crislambrecht 18/01/2024
Apenas os que afirmam deter poderes absolutos se mostram refratários à crítica, como se a sua própria natureza fosse imune à análise perspicaz.
A tua sensualidade é bastante espontânea, intrigante, tamanha intensidade, a audácia aparenta estar no teu sangue, uma felina nata, atrevida, mulher interessante, que se abriga facilmente na minha mente, causando devaneios como um momento surpreendente, excitante diante de ti, tomando um banho refrescante, vendo a tua pele molhada pela água que escorre pelo teu lindo corpo, passando por cada parte, nos caminhos das tuas curvas, o relevo sublime da tua arte, uma natureza provocante, transbordando de uma emoção ardente, cabelos soltos, sedução reluzente, acontecimento desejo, um impacto frequente fortemente caloroso.
Primazia de uma beleza grandiosa, sedução abundante, emoção notoriamente calorosa, composição exuberante, sutileza e precisão nas suas formas, uma veemência explícita, natureza charmosa, impactante, que faz um forte desejo aflorar com o seu encanto sublime, uma fogosidade constante, mulher singular, paixão exultante, consequentemente, a sua importância não se consegue mensurar, sua estrutura é intrigante, faz imaginá-la como se ela estivesse bem perto em um momento entusiasmante, daqueles que fazem a pele arrepiar, o coração bater mais acelerado, a respiração ficar ofegante, uma grande quantidade de suor derramar, deixando dois corpos banhados, dois semblantes em êxtase, um prazeroso cansaço numa cena profundamente deleitável na mente.
No seu íntimo, existe um espírito selvagem abrigado, muitas vezes, está adormecido, mas desperta em certos momentos com seus instintos aguçados, sua graciosidade mais sedutora, os batimentos do seu coração ficam acelerados, desenvoltura charmosa, a impulsividade de uma paixão ardente na liberdade de suas emoções, de suas vontades persistentes, brilhando como lindas constelações na sua mente, um rio de águas quentes e cristalinas correndo nas sua vêias, esquentando a sua pele, a impetuosidade de uma mulher terna e intensa, fragmento de uma natureza atraente, certamente, complexa.
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