Saudades de quem está longe
Capim de saudades
Comprei frutas frescas
Correndo rindo, me levei de criança
E espalhei tudo pelo seu jardim
Penduradas uma a uma em mim
E as suas flores todas que eu vi lá
Abriram se como se eu as deixasse
Num cair de cada pétala, feito plumas
Roçado fino na solidão de espinhos
Dançando no vento em num “polir” do chão
Feito pensamento que desmancha...
De maços vagos me catapulto em anseios lúdicos
Enrolados como fumo de raízes de amor puro
E aquelas cores todas de no seu pomar e as folhas soltas...
Foi-se no tempo tornando-as ocres, terra nova que pousava
E aquelas frutas-eu que eras pra te aguçar
E morder me suculenta em matar sua fome
E foi-se temporada...
E agora da varanda daqueles seus sorrisos
Alegrava se uma saudade feita de um casal na rede
Dessas paixões de boa tarde
Delicado tempo venta porta de trás
Até me invade porta a frente
Capim de saudades
A saudade quando invade o coração e a alma da gente é como se fosse um vento cálido, calmo, forasteiro, vindo de longe e soprando indeciso, sem saber se apaga o fogo ou se mantém acesa a sua chama. Só que o que ela não sabe é que quando a chama não é pequena, quanto mais o vento sopra mais a chama inflama!
SAUDADE
que a saudade ao invés de machucar... seja apenas o motivo de nossos desejos de estarmos juntos...
A TI ESPERAR
Saudade, uma porta para pensar, deflagrar.
Um ponto, determinante, vida e do passado.
É querer deste, retorno, aqui se estacionar.
Cantinho da mente, assim determinado.
*-*
Ponto que se entregar jogar nos teus braços.
Percepção daquele aroma suave do teu perfume
Seca os olhos, para no silêncio, retorno teus abraços
Paixão incontida, grito e quase morte por ciúme.
*-*
Que sem forma e sem explicação falando.
E que sei que a coisa vai alternar.
Nem se fala, em magoas, só pensando.
Assim te conheço, sempre a ti esperar
É comum associar lembranças à saudade, esta é a primeira explicação que damos para as memórias que passam em nossas mentes. Mas, devemos nos atentar. Já percebeu que só lembramos das coisas negativas? Você pode dar cem mil passos por dia e não se lembrar de nenhum, nem saber como chegou em casa, porém, nunca esqueceria um dia em que caiu na rua. As lembranças, na maioria das vezes, nos apresenta um cenário que não queremos repetir, é como ser assaltado, sempre que passar por ali você terá um sentimento ruim. Nunca se deixe enganar por suas memórias, a "saudade" é na verdade, um aviso sobre o que você deve evitar.
Hoje amanheci com saudades. Pasme, eu não sei explicar de que! Talvez seja de algum momento bem especial que vai acontecer.
Mas como eu posso ter saudades de algo que não aconteceu?
Talvez em viva dois mundos: E hoje eu acordei pra viver o mundo fantasioso. E no mundo fantasioso, sou um inconstante constante velejador no mundo do amor.
E tem coisa melhor de que você terminar uma conversa e ficar imaginando os próximos momentos?
Vai ver não acontecera! E é dessa saudade que eu possa estar sentindo...
Há certos momentos que jamais esqueceremos, e a fotografia só faz enriquecer a saudade destes magníficos dias.
Às vezes a gente sente tanta saudade, de tanta coisa, de tanto gesto, de tanto cheiro, de tanto sorriso, de tantos beijos, de tantos abraços... Logo fica difícil ter paz, com tanta coisa dentro de nós que precisa partir para longe da gente.
SAUDADE (2)
Para amenizar a saudade, nos recolhemos no silêncio da nossa alma, para ouvirmos a voz do coração.
Que saudade chinoca amada
de quando eu e tu mateava solítos...
Vendo o espetáculo do por do Sol,
ocultando-se no horizonte,
e trazendo saudades dos nossos filhos...
Hoje acordei com saudades de tu: revirei palavras, baguncei lembranças, revivi momentos, olhei fotografias, cantei...te encontrei em todos cantos.
Plagiamos, uma saudade que dói sem sensatez.
Plagiamos, sem ferir por ser uma dor sem medida.
Plagiamos, as portas fechadas com sete chaves.
Plagiamos, os delírios pendurados ao pescoço.
Plagiar, é morrer de sede ao pé da fonte.
Onde a carcaça seca sem alimento.
Plagiamos, as garras e o uivo de um lobo.
Plagiamos, a água que queima como fogo.
Onde, anda o escorpião com o seu veneno.
Na poeira sem perdão, desta nossa escuridão.
Feita em desatinos camuflados de malvadez.
Plagiamos, a dor, a vida, o amor....
Que não nos pertence.!!
“Meias... Meias verdades, meias vontades, meias saudades. Viver pela metade é ilusão, tire suas meias, ponha o pé no chão.”
