Saudades de Prima
Agora ja chega de me torturar, vem me ver pra toda essa saudade passar,
Nao sei como viver sem voce,
Nao existe mutivos pra poder te esquecer,
Nao consigo esquecer tudo que passou,
Entao te imploro vem ao meu encontro,
vem me encher de amor!
PsGomes
PARA MANTER VIVA A HISTÓRIA
SAUDADES DO MEU CABOCLO DOS OLHOS AZUIS!
E daqui a pouco será 6 de janeiro! Era no início de janeiro que os moradores de Olivença mantinham a tradição de ir à mata, escolher a árvore que seria derrubada para no dia 06 de janeiro serem dois mastros, arrastados por cordas, pelos índios e moradores (adultos e crianças) do lugar que foi integrado ao município de Ilhéus em 1912 (Aldeia dos índios dos padres) e que é Distrito Rural de Ilhéus.
Já morando no Pontal desde os sete anos de idade, vindo do Acuípe, meu pai em nenhum ano deixou de cumprir o seu dever, participando da “Puxada do mastro de São Sebastião”.
Nas noites dos dias anteriores, ele sempre saía embaixo do “Boi estrela” como chamávamos o bumba meu boi, acompanhado pelos zabumbeiros, os quais tocavam tambor, flauta, pandeiro e zabumba, indo de casa em casa. Era momento de arrecadar alimentos ou outra ajuda para o alimento e bebida a ser consumido na cepa(derrubada da árvore) que era recheada de mosquitos. Ir para a cepa era uma aventura. A hora que a árvore caía era de festejo.
Hoje, me lembro e sinto uma grande honra de lembrar do meu “caboclo dos olhos azuis” e sua fidelidade à essa festa, que infelizmente foi institucionalizada. Era tão natural!
Alteraram o dia, a nossa Olivença é invadida e a festa desrespeitada. Graças aos Machadeiros, a tradição não foi totalmente descaracterizada. VIDA LONGA AOS MACHADEIROS!
E lá vinha ele tocando o sino para anunciar a chegada do mastro. Atrás vinham os valorosos e corajosos homens, enfrentando a areia mole e desatolando o mastro, ao longo da jornada de 3km aproximadamente, que ficavam mais longos, pois tomados pelo cansaço paravam. Aos gritos de incentivo, retomavam a lida e avançavam. E todos cantavam alegremente
“Ajuê Dão, Ajuê Dan Dão, puxa puxa leva leva o mastro de São Sebastião. Ajuê Dão, Ajuê Dan Dão, Ajuê Dan Dão virou e Ajuê Dan Dão virá Ajuê Dão, Ajuê Dan Dão...”
O “Ajuê” tem a pronúncia de “Arruê”
Entre um e outro refrão, Neguinha de Geísa e outras mulheres, tiravam os versos.
Os homens levavam o mastro até a porta da Igreja de N.Sra. da Escada e avançavam com as cordas até o altar. Essa prática deixou de existir quando foi iniciada a institucionalização por causa do desrespeito daqueles que vinham de fora e transformaram a festa religiosa em profana.
Lembro do meu pai, Everaldo Mendonça, indignado com essa alteração da tradição, relembrava o quanto antigamente era diferente, que a Praça era livre e só tinha os caboclos. Acrescentava dizendo que depois vinha muita gente fazer bagunça e fazer paródias desrespeitosas.
Agora, a festa acontece todo segundo domingo do mês de janeiro e este ano, será no dia 14 de janeiro de 2018.
AVANTE MACHADEIROS! Vamos manter vivas nossas tradições
"Não sentir saudades de alguém é ausência de amor? Mas, se amar é uma ilusão, não existe, então não sentir saudades é o natural.
É liberdade. Desapego. Correto?"
'ESSA SAUDADE'
Meu coração bate forte
Querendo te encontrar,
Filha querida filha
A saudade de ti aperta dentro de mim bem lá no cantinho fazendo um ninho
Já não cabe mais por dentro
Então me recolho, sabendo que nada posso e deixo essa saudade escorrer pelos olhos.
O coração esse está em pedaços, chorando de saudade
De ti filhas, amadas minha , como despedida te peço:
Se não for demais ou caro ,
Antes da minha morte,
EU Só quero um abraço.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Dedicado as minhas filhas Naglimaire e Nailiene
'CORAÇÃO QUE CHORA'
Assim distante, eu te amo cada dia mais e mais,
A saudade aperta o coração que chora, sabendo
Que não te esquecerei jamais.
Quando sinto que não tenho mais forças pra continuar, olho uma foto sua para recordar, que mais parece um anjo que um dia me acolheu, me amou , e por um tempo foi meu , até que você se foi,
As lágrimas então pela minha face rolam numa inexplicável insuportável dor...
É quando nesse instante Deus chega me envolve em sua brisa acolhedora
E em seus braços protetores, aconchegantes,
Abraça - me com seu infinito amor !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei federal- 9.610/98
A casa onde hoje habito, é uma imensa saudade, um devastado jardim, onde quando penso em você, sempre brota uma primavera...
Saudade! Um sentimento muito vazio e triste, não sabemos o que dói mais, um ente querido ou amigo, a realidade que todos nós nunca vamos saber, a tristeza e as lembranças pairam em nossas cabeças. Fato!
Meus cacos estão farelos, contrários ao meu questionamento...
Minha saudade dói, meu sossego range os dentes...
O fã da estrela está sem vê-la...
Por ser feito poesia, não me comovo, persisto...
Etcetera pulsa em metade
Armando os céus
Pra tempestade...
Com o passar do tempo a saudade só aumenta na medida em que as recordações da nossa memória vão se diluindo na fecundidade dos dias.
Mande notícias do seu coração Nele há sossego, saudade ou solidão?
Pulsa radiante no ritmo do luzir das estrelas
Ou sofrendo com a dor de uma desilusão?
Mande notícias do seu coração
O meu vai indo muito bem
Ora tranquilo. Ora acelerado
Gostaria, no meu peito, de sentir o batimento do seu também
Mande notícias do seu coração Espero sabê -lo feliz
Se triste me chame correndo
Ser teu abrigo é o que o meu sempre quis
Sinto saudade do minuto passado
Saudade do minuto vivido
Saudade do minuto esperado
Sinto saudade do minuto esquecido
Mas se foi esquecido
Como posso sentir saudade?
Melancolia do ser
Eu queria
ouvir tua voz
matar a saudade
que corrói
minha alma
dor
anestesiada
sem lágrimas
estagnada
no espaço
no tempo
quando
o vento sopra forte
faz brotar
Lembranças
esquecidas
ainda grudada
na minha carne
por uma distração
sinto tua presença
teu cheiro
que me agasalha
aos poucos
voa alto
misturado
na imensidão
deixa apenas
pequeno rastro
um desabafo
do ímpeto
@zeni.poeta
Zeni Maria
"Infância, bons tempos de criança"
Que saudade de ser criança, de girar naquela ciranda, de entrar naquela dança, viver cheio de esperança, sonhos e mais sonhos, que saudade da minha infância. Agora que cresci, a vida me cobra preços muito caros, e eu só tenho centavos, minha dívida é a fortuna de um bilionário, mas é o preço, por ser um adulto salafrário... que saudade daquele peixe no meu aquário, quando tinha 10 anos e vivia em um mundo imaginário, saudade do meu primeiro cachorrinho, que eu queria que fosse eterno, mas a vida levou embora junto a minha juventude e disse: “agora chora, vou levar tudo embora”.
Eu choro, como antes chorava por ralar o joelho, só que agora o motivo das lágrimas são outros, e o peso de cada uma equivale a um colosso, tristeza colossal, pelo simples fato de ter de encarar o mundo real. Que saudade de ser criança, ingênuo, achar tudo legal, que saudade da minha infância.
A saudade foi a melhor herança que recebi dos meus Pais, e até hoje continua intacta, nem o tempo conseguiu desgastá-la. Entretanto, por ser por personalíssima, não poderei transmiti-la.
Meu coração é lugar de claridade, verdade, afeto.
É chão firme onde já se regou muita saudade.
Meu coração é terra fértil, onde se cultiva o bem, onde brota amor, alegrias, sinceridade.
Meu coração aprendeu a valorizar o simples, agregar pessoas, a doar sorrisos, a motivar a Vida.
Meu coração me ensinou, que amor se multiplica, se divide com a mesma intensidade...sem perder a força, sem esconder a verdade.
O amor nos une, nos transforma, nos ensina, nos acolhe.
Por mais amor, inspiro que a vida hoje se renove!
SAUDADE
Palavra triste, mas bela
Só exprime um pensamento
Palavra simples, singela
Mas causa dor, sofrimento.
Tempos ditosos da vida
A infância tão inocente
Afagos da mãe querida
Passam tão rapidamente.
Chegam então a mocidade
Outra fase de ilusões
Que com tal vivacidade
Embriaga os corações.
Nossos felizes momentos
São muito tristes, na verdade
Vão rápidos como o vento
Restando apenas saudade.
SAUDADE
Então saudade é isso?
É esta dor aguda, pungente,
Que fica dia e noite sem cessar,
Machucando impiedosamente,
O coração da gente?
Esta tristeza...
Esta vontade de chorar...
Este amargor...
Este desalento...
Este punhal que fere atrozmente
Quando nosso pensamento
Foi correndo em busca de alguém
Que é todo nosso grande
E nosso doce bem?
É esta dor cruciante
Martirizante
Que dilacera a alma
Que faz a gente perder a alegria, a calma
Que transforma em noite escura
A mais risonha aurora,
Que nós chamamos a todo o instante
A toda hora
De saudade
Não! Não pode ser! Não pode!
Dizem que a saudade é linda
Que é doce, suave, e falam ainda,
Que é boa como um sonho...
Mas se saudade é o que suponho ser
Se é essa dor atroz que entristece
Que tortura, que faz sofrer
Que a nossa alma envelhece
Essa gente
Toda mente
Quando diz que gosta da saudade
E que ela é irmã gêmea da felicidade
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