Saudade Volta logo Amiga
Dois de novembro
No silêncio íntimo que invade o Dia de Finados, a saudade se debruça. Ela não tem pressa, é senhora do seu próprio compasso. É o dia em que a ausência brinca de ser presença, quando os que partiram voltam, não em carne, mas em sopro, como se sempre estivessem apenas a um afago de distância.
Os túmulos não mentem. São declarações sem palavras de que o que foi vivido realmente existiu, confessando com a solidez do mármore que a vida é frágil e que o tempo é um rascunho rabiscado à pressa. Cada nome entalhado ascende, não como uma mera inscrição, mas como um feitiço sussurrado entre as frestas do esquecimento.
Nem toda ausência é tratada pelo tempo. O tempo não se compromete com permanências. Passa por nós sem desculpas, sem aviso, sem oferecer alívio. Quando alguém que amamos morre, morre também uma versão nossa. Deixamos de existir daquele jeito. É como ter sua casa assaltada por uma ausência. Por isso, não se deve apressar a dor de ninguém. No luto, não se questiona o amor por quem partiu. No luto, deixamos de nos amar, e voltar ao amor próprio demora. Deixe a pessoa doer.
O luto não passa; somos nós que passamos por ele. É um caminho de fragilidades. Não há como sair de uma dor caminhando. Precisamos engatinhar até voltar a firmar os pés novamente. E demora até que essa dor vire saudade. Demora até que essa saudade vire gratidão. A dor é solitária, e você tem todo o direito ao seu luto, mesmo depois da licença do outro acabar. Cada um tem seu tempo de digestão.
No murmúrio de uma prece, na chama vacilante de uma vela, reside a certeza de que, do outro lado do mistério, alguém sorri — os eternos hóspedes da eternidade. Hoje, flores são depositadas por mãos trêmulas de emoção. Mas não é o frescor das pétalas que importa, e sim o gesto. É flor de ir embora. É uma homenagem ao laço que nem a morte é capaz de desfazer.
Saudade é o que eu sinto por você
Tento te tirar da minha cabeça,
Mas na mesma hora penso em te ver
Antes mesmo que eu enlouqueça
A saudade me faz lembrar de tudo
De momentos bons vividos
Dá aquela certeza de um adeus
No pensamento jamais esquecido
Saudade, a flor plantada na memória
Com as raízes até o coração
É regada quando chora
Por momentos felizes ou não
Tudo que sinto
foi porque um dia aconteceu
Momentos que ainda vivem dentro de mim
No pensamento ainda não morreu
Pouco a pouco meu coração
Vai perdendo a cor, perdendo o amor
Mas não a esperança...
Que saudade de você minha pretinha,
Te acariciava suavimente voce respondia,
sua boca tem um tom que se alastra nos bares da cidade.
Quando desafinada tinha remédio pra garganta
Que dupla eu e voce fazia, parecia até mesmo uma sintonia ,Que saudade! Só de lembrar do seu corpo Violão.
Antes do Sol nascer, antes de existir nós dois; o tempo ruge e a saudade aperta.
As lembranças eternas, atemporais, são imortais. Vive-se o hoje, para lembrar-se dele depois.
Uma pitada de saudade no manjá da minha alma,decepção á gosto,dois dentes de mistério,adicione melancolía,misture bem e deixe descansar na mesa de um bar ou em uma calçada qualquer,retire quando estiver bêbado
Violão,solidão,poesia,saudade,melancolía,fim de tarde e o mar,misture tudo e beba se nada acontecer beba de novo!
O passado pode trazer saudade
tristezas,arrependimentos,alegrias
medos,frustrações,sorrisos,melancolia
sempre intocado por uma inatingível distância,mas ainda bem que o tempo que corrói o físico,não arrasta também nossa lembrança.
Tenho saudade da inocência
e de quando acreditava que tudo
tinha um final feliz
havia esperança nos dias inúteis
e em uma noite era possível resolver todos os problemas
Fortaleza
A minha cidade tem um Q de saudade
Que o meu peito invade e me faz chorar
A minha cidade é coberta de luz
É repleta de sol é lavada no mar
No escuro da noite onde o breu ninguém vence
O feroz cearense tem por deus o farol
Numa estrada dourada sobre águas inconstantes
O jovem navegante traz na corda o troféu
Se aqui não é o céu sei que longe não estou
Pois de tanto amor nunca irei te esquecer
Forte,lábios de mel,de Alencar,Manoel
Letras num papel não podem descrever.
BENS E A SAUDADE
Infelizmente descobrimos um pouco tarde, que devemos viver para deixar saudades, boas lembranças e não bens, já que tudo perece,
menos a alma que é eterna.
Filho ingrato
Hoje estou muito triste
Sinto até uma dor no peito
A saudade que sinto de meu filho
Nada na vida dá jeito
Filho ingrato que tanto amo
Pelo que parece, com meu amor não está satisfeito.
Criei meu filho sozinha
Mas dei-lhe muito amor
Nunca deixar faltar nada
Quando fiquei doente, sofri muita dor
Cresceu lindo, forte, bonito
Depois de crescido causou amargor.
Apareceu alguém em sua vida
Que dizia muito lhe amar
Mas na primeira oportunidade
De sua mãe, ela foi lhe afastar
Hoje ele nem vem me ver
Parece comigo nem se importar.
Todos diziam para mim
Não cansavam de falar
Esse filho pra ti
Foi para sempre te ajudar
Quando mais precisares
Ao teu lado ele vai estar.
Passei por uma cirurgia
Muito carente fiquei
Se não fosse minha família
Estar sempre do meu lado, não sei
Pois por falta desse filho
Muitas vezes eu chorei.
Onde está ele agora
Que sempre ia estar ao meu lado?
Está lá com ela
Esqueceu do seu passado
Nem sequer ele imagina
As lágrimas que tenho derramado.
Para falar a verdade
Ainda tenho esperança
Que um dia, talvez um dia
A imagem da mãe venha a sua lembrança
E que já não seja tarde demais
Pois em Deus eu tenho confiança.
Se por acaso ele se arrepender
E um dia vier me procurar
Ficarei muito contente, feliz
Quando esse dia chegar
E tudo aquilo que passei
Eu nunca mais irei falar.
Aqui encerro esses versos
Agradecendo ao meu Deus
Pois tenho toda a certeza
Que Ele vai atender aos pedidos meus
Trazer meu filho de volta
Com todos os carinhos seus.
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